sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Vídeo mostra corintiano lançando morteiro no estádio em Oruro


Um dia depois da triste morte do torcedor Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, o programa esportivo Zona Deportiva, de Oruro, divulgou um vídeo que pode indicar o momento em que o morteiro que atingiu o jovem boliviano foi lançado: um torcedor do Corinthians acende o sinalizador na posição horizontal, dirigido à torcida do San Jose, onde estava Kevin. Em seguida, aumentando a impressão de que aquele foi o artefato que causou a tragédia, o torcedor se dirige à saída da arquibandada.

Doze torcedores do Corinthians estão detidos em Oruro, e podem responder por homicídio. Foram encontrados nas mochilas de alguns deles outros sinalizadores do mesmo modelo que matou o torcedor do San Jose, que não são comercializados na Bolívia. Nesta quinta-feira, a direção do Corinthians se manifestou sobre o caso, alegando que houve uma 'fatalidade', responsabilizando a polícia local por ter permitido a entrada de torcedores com morteiros e rechaçando o risco de punição ao Corinthians, embora o novo Código de Disciplina da Conmebol preveja até mesmo a exclusão de uma equipe da Libertadores em caso de má conduta de seus torcedores. Logo depois, à noite, a Conmebol anunciou uma punição preliminar para o time paulista, que terá de jogar com portões fechados suas partidas como mandante na Libertadores. Além disso, torcedores corintianos não poderão comprar ingressos para os jogos fora de casa. A decisão definitiva sobre o caso deve sair em até 60 dias.

Na contramão dos dirigentes do clube, o lateral-esquerdo Fábio Santos deu uma declaração corajosa no retorno da delegação a São Paulo: 'Se for pra tirar o Corinthians da Libertadores e soubermos que ninguém mais vai sofrer com isso, que não haverá mais mortes, sou a favor que isso aconteça', disse ele.

G1

ACREDITE SE QUISER....


Acredite se quiser: Em 2011, um dentista de Taiwan extraiu o dente de um homem com uma semente de goiaba crescendo dentro da cavidade formada pela cárie. O homem tinha uma higiene bucal ruim e uma cárie bem desenvolvida o bastante para caber a semente. Acredita-se que em aproximadamente 10 dias a semente cresceu formando um broto.

http://diariodebiologia.com/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Paciente de UTI em Curitiba escreveu bilhete pedindo socorro à família


Mulher ouviu que diretora ameaçou desligar o respirador

CURITIBA - Uma paciente que ficou internada na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, em dezembro de 2012, implorou aos familiares para sair do local. A família confirmou que a mulher internada escreveu um bilhete com o pedido.

— Eu preciso sair daqui, pois tentaram hoje me matar desligando os aparelhos - diz um trecho. A paciente contou ao G1 que, quando ainda estava entubada, escutou alguém mandando desligar o aparelho.

— Era 8h da manhã, a médica Vírginia Soares de Souza disse que queria ver se eu aguentava até as 16h. Mas, assim que ela deu as costas, a enfermeira colocou o respirador e disse que não deixaria que fizessem isso comigo — contou.

Trechos de gravações do depoimento prestado pela médica Virgínia Soares Souza, indiciada por homicídio qualificado contra pacientes da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foram obtidos com exclusividade pela RPC TV, afiliada da TV Globo no Paraná.

Nas transcrições, ela afirma que foi mal interpretada por falas como “Quero desentulhar a UTI que está me dando coceira”. A frase teria sido dita pela médica, mas a origem da gravação não foi informada pela polícia.

Virgínia é acusada de praticar eutanásia em pacientes internados em estado grave desde 2006, quando ela começou a chefiar o departamento. Segundo a investigação, Virgínia, presa na terça-feira, "antecipava óbitos" , principalmente de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Testemunhas dizem que ela pouparia quem estava na UTI bancado por planos particulares.

A polícia recolheu prontuários relacionados às mortes nos últimos seis anos para saber se os óbitos naquela UTI podem ter sido provocados pela médica. O telejornal da RPC, filiada à TV Globo, exibiu nesta quarta-feira entrevista com um enfermeiro que trabalhou no hospital de 2004 a 2006. Ele afirmou ter visto a médica desligando um aparelho e provocando a morte de um dos pacientes.

— O paciente da UTI tem dois pontos críticos, que são a ventilação mecânica e as medicações que servem para manter a pessoa viva. Ela interrompia um dos dois, ou os dois —, afirmou o enfermeiro, que preferiu não ser identificado.

Delegado não descarta ‘quadrilha da morte’

O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Michelotto, afirma que há indícios de materialidade e de autoria suficientes para que fosse instalado o inquérito policial e pedida a prisão cautelar da médica. Virgínia foi presa durante expediente no hospital.

— Nossa investigação tem cerca de um ano, mas esses fatos podem ter ocorrido há mais tempo. Estamos trabalhando para a coleta de provas —, afirmou.

Michelotto não descarta que haveria uma “quadrilha da morte” no hospital, com o envolvimento de outros funcionários nos supostos crimes.

— Se havia isso (a provocação das mortes), ela não fazia sozinha. Mas não podemos pré-julgar —, disse ele, que vai investigar as mortes naquela UTI nos últimos seis anos, período em que Virgínia chefiava o departamento.

A delegada Paula Brisola explicou que a prisão da médica foi estabelecida pela Justiça para garantir a instrução do processo e a segurança da população.

— O inquérito corre sob sigilo judicial e não podemos dar todas as informações sobre a investigação desses casos, que qualificamos como homicídios —, disse a delegada em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira. Segundo ela, outras testemunhas reforçaram a acusação do enfermeiro, de que a médica desligava os aparelhos para provocar a morte dos pacientes.

O advogado da médica, Elias Mattar Assad, afirma que vai solicitar à Justiça liberdade para sua cliente. Segundo ele, houve precipitação na prisão.

— Normalmente o procedimento é primeiro investigar, depois ouvir as pessoas e só então, se for o caso, pedir a prisão. Aqui primeiro prenderam para depois investigar —, disse.

Desde terça-feira, quando a médica foi presa, várias pessoas procuraram a delegacia para denunciar “atitudes suspeitas” de Virgínia. Na ação policial, dentro do hospital, foram apreendidos prontuários médicos e outros documentos relativos a internações e mortes de pacientes.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) informou que investigará a conduta da médica. O Hospital Evangélico abriu uma sindicância para apurar o caso.

Suspeita chefia UTI há seis anos

A médica atua no hospital desde 1988 e é chefe da UTI desde 2006. De acordo com o Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), ela é suspeita da prática de eutanásia, que é a indução à morte com consentimento do paciente, além de maus-tratos aos internados. O caso corre em segredo de justiça. A médica está detida no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Uma ex-enfermeira, que também não quis se identificar, ouvida pelo G1, disse que a médica foi suspensa por um mês em 2011 por maltratar uma funcionária.

— Eu trabalhei no hospital em 2005 e presenciei muitas cenas de maus-tratos contra funcionários. Tanto que não tinha quem não soubesse da frieza e grosseria dela. Essa suspensão eu soube por um colega. Eu não gostava de trabalhar com ela, como a maior parte dos outros. Eu nunca presenciei, mas o que 'rolava' nos corredores é que ela fazia isso com os pacientes também.

O Globo

Estudo diz que cães se reconhecem mesmo com diferença entre raças


Rottweiler é capaz de perceber que poodle é da mesma espécie que ele.
Capacidade ajuda na preservação da espécie, segundo autores.


Apesar de uma grande diversidade entre as diferentes raças, os cães são capazes de distinguir visualmente os indivíduos de sua espécie dos humanos e de outros animais, segundo um estudo francês publicado na revista especializada "Animal Cognition".Existem mais de 400 raças puras de cachorros, com aspectos muito diferentes.

Dominique Autier-Dérian, do Laboratório de Etologia Experimental e Comparada da Universidade de Paris 13 e da Escola Nacional de Veterinária de Lyon, ambas na França, investigou se esta grande diversidade morfológica representava um desafio cognitivo para os cães ao tentar identificar sua espécie.
Mais de 144 pares de imagens foram exibidas em duas telas de computador para nove cães treinados, que tiveram que escolher entre duas imagens. De um lado, foram mostrados rostos de cães de diferentes raças e cruzamentos, do outro lado 40 espécies diferentes, entre animais selvagens e domésticos e seres humanos.
Todos os cães foram capazes de reunir todas as imagens de cães na mesma categoria, apesar da variedade de raças.
"O fato de que os cães são capazes de reconhecer sua própria espécie visualmente, e que eles têm grandes poderes de discriminação olfativa, garante que o comportamento social e de acasalamento entre diferentes raças seja sempre potencialmente possível", dizem os autores do estudo.
"Embora os seres humanos tenham diferenciado a espécie Canis familiaris por seus limites morfológicos, sua entidade biológica tem sido preservada", concluem.

Fonte:Portal G1

Bebês entendem gramática de idiomas distintos, diz estudo


Um estudo realizado por linguistas do Canadá e da França indica que os bebês de sete meses já conseguem perceber a diferença entre estruturas gramaticais de idiomas distintos ao crescerem em famílias bilíngues.

De acordo com a pesquisa, os bebês, ao prestarem atenção na duração e no tom das palavras, percebem a estrutura de uma frase, incluindo verbo e objeto, em idiomas distintos.

Para tanto, eles usam palavras auxiliares como preposições e artigos, de pouco ou nenhum significado "como uma âncora para segmentar o discurso em trechos sinteticamente relevantes, dos quais a ordem básica de palavras de uma língua pode ser deduzida", diz o estudo.

No teste foi estudada a compreensão que os bebês têm de línguas com estrutura verbo-objeto (como o inglês e línguas latinas) e línguas com estrutura objeto-verbo (como o japonês).

Preposições e artigosAs cientistas Judit Gervain, da Universidade Paris Descartes, da França, e Janet Werker, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, aplicaram testes em 24 bebês de sete meses "bilíngues", expostos a duas línguas em casa, e 47 "monoglotas", expostos a apenas uma língua.

As crianças ouviram várias frases e tiveram o comportamento monitorado, para verificar se elas tinham algum tipo de compreensão do que ouviam.

O estudo, divulgado pela publicação científica Nature Communications, diz que os bebês monoglotas conseguem identificar a estrutura verbo-objeto ao identificar palavras auxiliares como preposições e artigos.

Crianças bilíngues foram submetidas a testes similares. O exame mostrou que há diferenças na forma como elas identificam os sons, mas os resultados finais foram parecidos. O estudo concluiu que elas conseguem identificar igualmente a estrutura das frases.

"Apreender a gramática em um ambiente bilíngue onde duas línguas tem a ordem das palavras de forma diferente, como o inglês e o japonês, é uma tarefa ainda mais desafiadora", diz o artigo. "Os mecanismos que crianças bilíngues usam para resolver esse problema ainda é desconhecido."

"Como a maioria da população mundial está exposta a várias línguas desde o nascimento, um melhor entendimento de seu desenvolvimento cognitivo pode ter impacto considerável nas políticas sociais e educativas no mundo", diz o artigo.

BBC Brasil

Médicos são condenados por tráfico de órgãos


A Justiça mineira condenou quatro médicos do sul do Estado por tráfico ilegal de órgãos e tecidos humanos. O juiz...

A Justiça mineira condenou quatro médicos do sul do Estado por tráfico ilegal de órgãos e tecidos humanos. O juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, afirmou que os acusados cometeram ao menos um homicídio para a retirada de rins, fígado e córneas e constatou que houve outras mortes suspeitas relacionadas ao grupo.

A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) partiu de investigações que deram origem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Tráfico de Órgãos que tramitou na Câmara dos Deputados em 2004. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), Alexandre Crispino Zincone foi condenado a 11 anos e seis meses de prisão, enquanto Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, João Alberto Goes Brandão e Celso Roberto Frasson Scafi foram condenados a oito anos de prisão cada, todos em regime fechado. Eles poderão recorrer da sentença, mas o magistrado determinou a apreensão dos passaportes dos acusados, o descredenciamento deles do Sistema Único de Saúde (SUS) e proibiu os réus de deixarem a comarca sem autorização.

O MPE denunciou outras duas pessoas, mas o juiz declarou a extinção da punibilidade dos acusados porque já completaram 70 anos, idade em que a prescrição ocorre na metade do tempo. Mas o magistrado determinou que o caso seja encaminhado aos conselhos Regional e Federal de Medicina para apuração administrativa que pode resultar até na cassação dos registros.

Segundo o processo, os acusados trabalhavam em uma central clandestina chamada MG-Sul Transplantes, que operaria uma lista própria de receptores de órgãos e tecidos. De acordo com a denúncia, em abril de 2001, um dos médicos "praticou homicídio doloso" contra um paciente do SUS, outros dois retiraram os órgãos e um quarto vendeu o material, com intermediação de um quinto acusado. Os suspeitos ainda teriam cobrado por transplantes custeados pelo SUS.

Auditoria

No processo, o juiz Narciso de Castro relatou ainda que auditorias feitas em instituições de Saúde da cidade revelaram outras irregularidades, inclusive suspeitas de outras mortes que podem ter sido provocadas para a retirada de tecidos e órgãos. Segundo o magistrado, as mortes eram de pacientes "jovens, pobres, aptos a se candidatarem a doadores" e que ficavam dias sem tratamento ou com tratamento errado e eram mantidos sedados "para que os familiares, também na maior parte dos casos semianalfabetos, não desconfiassem de nada".

O juiz salientou o caso de um paciente que foi atendido inicialmente em "bom estado neurológico e consciente", mas que, depois de ficar sem assistência ou monitoração por vários dias em uma enfermaria - quando deveria ter sido levado para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) -, teve a morte confirmada. O mesmo médico que atendeu e que "não assistiu adequadamente o paciente" foi o que declarou sua morte encefálica, procedimento vedado pela lei.

A reportagem tentou falar com os acusados, mas eles não foram encontrados. Nos escritórios dos advogados Roberto Maya Castellari e Frederico Gomes de Almeida Horta, que representaram os médicos no processo, ninguém atendeu na tarde desta quarta. O telefone que consta como sendo da MG-Sul Transplantes não existe.

Estadão

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fornecedor do JBS nega culpa em escândalo


Empresa alemã Schypke, fornecedora do JBS na Europa, afirma ter comprado de outras empresas a carne de cavalo fornecida à suíça Nestlé

GENEBRA - O escândalo envolvendo a venda de carne de cavalo pela empresa brasileira JBS à Nestlé vira um "jogo de empurra". A fornecedora alemã do JBS, apontada como culpada pela fraude, rejeita a responsabilidade, garantindo que jamais forneceu ou comprou carne de cavalo. Na segunda-feira, 18, a multinacional suíça foi obrigada retirar de circulação produtos de seis países europeus.

Há dois dias, a polêmica envolvendo a fraude no comércio de carnes na Europa chegou até a Nestlé, a maior empresa de alimentos do mundo. A companhia disse que havia comprado carne adulterada do JBS. No lugar de carne bovina, o que estava em seus pratos era carne de cavalo. A companhia brasileira e a Nestlé alegaram que a culpa era do fornecedor alemão – a H.J. Schypke, que havia vendido o produto ao JBS.

Hoje, foi a vez de os alemães rejeitarem qualquer responsabilidade, insistindo que compram seus produtos de "fornecedores certificados". A Schypke admitiu que não era ela quem produzia a carne. Mas garante que jamais comprou carne de cavalo dos abatedouros da região.

A empresa, que se recusou a falar com o Estado, foi alvo de um mandado de busca pela Justiça alemã na segunda-feira. A procuradora Frauke Wilken indicou que havia "suspeita de fraude" nas atividades. Em comunicado, a Schypke insiste que jamais comprou carne de cavalo.

Na Alemanha, a crise ganha contornos políticos e policiais, incluindo até mesmo apelos para o envolvimento da Interpol nas investigações. O governo vem ampliando os testes e controles, fazendo exames até em cantinas de escolas. Segundo o resultado de uma primeira investigação, realizada ontem, 24 de 360 amostras de carnes avaliadas eram, na realidade, de cavalo, e não de vaca.

Um dos obstáculos nas investigações seria a falta de capacidade nos laboratórios para examinar todas as amostras. A ministra Ilse Aigner apelou ontem a que todos os atores na cadeia de produção "assumam suas responsabilidades".

Drible

No caso da empresa brasileira, um dos motivos da compra de um fornecedor alemão seria para fugir dos impostos de importação na Europa e conseguir fornecer à Nestlé produtos com um preço mais baixo.

Na segunda-feira, a Nestlé anunciou que estava retirando seus produtos das prateleiras da Espanha, Itália e França. Produtos como ravióli e tortellini, vendidos como de carne bovina, continham, na realidade, carne de cavalo. Após a divulgação do caso, a empresa se viu obrigada a suspender a distribuição de lasanha de carne para Portugal, Luxemburgo e Bélgica.

Em todos esses casos, o fornecedor da multinacional suíça era a JBS Toledo, empresa resultado da compra da belga Toledo em 2010 pelo grupo brasileira. "Suspendemos o fornecimento de todos nossos produtos fabricados que usam carne fornecida pela H.J. Shypke, subcontratada da JBS Toledo", informou a Nestlé.

Segundo o escritório da empresa brasileira JBS na Bélgica, boa parte do fornecimento de carne para a Nestlé vem mesmo de importações que chegam do Brasil. Mas fontes confirmaram ao Estado que, para driblar barreiras comerciais implementadas pelos europeus contra a carne nacional, o JBS passou a comprar de fornecedores europeus.

Assim, não paga os impostos de importação, que podem chegar a 20%, e ganha competitividade no território europeu. Em Bruxelas, a Comissão Europeia insiste que as tarifas comerciais servem justamente para garantir o controle de qualidade. Mas a Comissão admite que o caso revela a necessidade de que companhias aumentem seus testes de controle.

Estadão

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

19 de fevereiro – Dia do Esporte


A Memorial apoia e incentiva o esporte, colaborando com a qualidade de vida da população desde sua inauguração e deseja muitas conquistas aos esportistas que fazem parte de sua equipe.

Parabéns à todos que fazem do esporte sua vida!



MEMORIAL
Santos - Brasil

"É preciso denunciar e não ter medo", recomenda ministra sobre tráfico de pessoas


Brasília – O governo do Brasil vai intensificar a campanha de combate ao tráfico de pessoas, ampliando o serviço de atendimento às denúncias sobre esse mercado. Para obter resultados, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, faz um apelo, em entrevista à Agência Brasil: “A primeira coisa a fazer é denunciar e não ter medo. Ser traficada, ser violentada, não é vergonha para ninguém. Podem ter certeza, o governo brasileiro está do lado das mulheres e vítimas. O governo não aceita mais conviver com o tráfico”.

A ministra lembrou que o tráfico envolve não só mulheres, mas crianças e homossexuais. “Denunciar vale para todos. A pessoa não pode ser discriminada nem excluída por causa de sua escolha sexual. Falo isso de alma e coração. O governo não aceita conviver com a homofobia nem com a lesbofobia. Somos todos brasileiros. É uma diretriz de governo, uma posição e uma convicção”, ressaltou. A seguir, os principais trechos da entrevista da ministra:

Agência Brasil – O aumento das discussões sobre o tráfico de mulheres é provocado pela elevação de casos nos últimos meses?
Eleonora Menicucci – Não. Isso não significa que aumentou, mas, sim, que o assunto saiu do esconderijo e só sai de baixo do tapete quando há um governo determinado a resolver a questão. A presidenta Dilma Rousseff é obcecada pelo tema do enfrentamento à violência e ao tráfico de pessoas e por isso há uma política de governo neste sentido. No que se refere ao tráfico de pessoas, historicamente as crianças e as mulheres são as principais vítimas.

Agência Brasil – Há uma razão para que mulheres e crianças sejam as principais vítimas do tráfico de pessoas?
Eleonora Menicucci – As crianças, porque indefesas, e as mulheres porque ainda predomina o sistema do patriarcado, no qual elas são traficadas para fins de negócios e de mercado. As mulheres são objeto de negócios, no caso, do [mercado de] sexo. O que não tem relação alguma com prostituição, é preciso fazer essa distinção.

Agência Brasil – Qual a diferença entre tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e prostituição?
Eleonora Menicucci – A mulher quando é traficada, o objetivo é que outros ganhem dinheiro [à custa dela]. Isso é crime. A prostituição, a pessoa faz programas sexuais para viver – ou não, mas de alguma maneira é [uma iniciativa] espontânea.

Agência Brasil – Há mais de um ano participando da campanha de combate ao tráfico de pessoas, o que a senhora recomenda para as famílias das vítimas e até mesmo para quem foi aliciado?
Eleonora Menicucci – Antes de tudo, a primeira coisa é denunciar e não ter medo. Ser traficada, ser violentada não é vergonha para ninguém. Podem ter certeza, o governo brasileiro está do lado das mulheres e vítimas. O governo não aceita mais conviver com o tráfico. Quem fazia isso [traficar pessoas] era a escravidão. Estamos empenhados em acabar com os resquícios da escravidão.

Agência Brasil – Homossexuais e transexuais também são vítimas das redes de tráfico de pessoas. O governo observa isso?
Eleonora Menicucci – Denunciar vale para todos. A pessoa não pode ser discriminada nem excluída por causa de sua escolha sexual. Falo isso de alma e coração. O governo não aceita conviver com a homofobia nem com a lesbofobia. Somos todos brasileiros. É uma diretriz de governo, uma posição e uma convicção.

Agência Brasil – O governo concentrou-se no combate às redes de tráfico de pessoas em Portugal, na Espanha e na Itália. Há pretensões de ampliar a campanha para outros países?
Eleonora Menicucci – Sim. Queremos ampliar ainda este ano.Vários acertos estão sendo feitos. Mas é um processo. Esses países [Portugal, Espanha e Itália] foram escolhidos devido à facilidade de tráfico existente nessas regiões. Além disso, a crise econômica [internacional] acabou aumentando a ação dos traficantes e o idioma [próximo ao português falado no Brasil] também ajuda. Mas há também casos [em investigação] em El Salvador, na França, em Luxemburgo e na Suíça.

Agência Brasil – Para a senhora, a atuação da CPI do Tráfico de Pessoas vai colaborar com a campanha nacional?
Eleonora Menicucci – Acho extraordinário [o trabalho] da CPI. É uma proposta que vem somar ao enfrentamento ao tráfico de pessoas. Sem dúvida, agrega e sensibiliza a atuação do Congresso.

Agência Brasil – O tráfico existe de uma forma geral, então?
Eleonora Menicucci – O tráfico existe dentro do próprio país. No Sul, no Sudeste, no Centro-Oeste, no Nordeste e no Norte. Outro dia desbarataram uma casa em São Paulo e foram encontradas meninas de 12 anos.

Agência Brasil – O traficante tem um perfil?
Eleonora Menicucci – Os envolvidos com o tráfico são pessoas do círculo de conhecimento da vítima, que vigiam a rotina dela. Em geral, os traficantes fiscalizam e acompanham a rotina da vítima, depois partem para o assédio. Em Salamanca [Espanha], por exemplo, eles observavam a rotina das mulheres na academia de ginástica. Mas também é bastante frequente fazer isso em bares.

Agência Brasil – A estratégia de assédio é, em geral, a mesma?
Eleonora Menicucci – As mulheres são seduzidas com a promessa de uma vida melhor, de trabalho com carteira assinada e de forma mais digna. [Em geral], são mulheres pobres, mas há também casos de classe média. Todas têm sonhos de melhorar de vida. Não quer dizer que só as mulheres pobres são vulneráveis. São mulheres bonitas, jovens e promissoras.

Agência Brasil – Quando desembarcam no país prometido, a realidade é totalmente diferente da informada nos primeiros contatos…
Eleonora Menicucci – As mulheres ganham as passagens e as promessas são as mais variadas. Quando chegam [ao país prometido], os documentos são retirados e são informadas que têm dívidas. Houve uma jovem que a dívida dela era de mais de 5 mil euros [mais de R$15 mil]. [Essas mulheres] são confinadas em condições desumanas e sem alimentação. As quadrilhas as mantêm em lugares do tipo boate e não saem para nada. [Também] são obrigadas a ter relação [sexual] o tempo todo.

promenino

Cientistas brasileiros exumam restos de D. Pedro I


Foi a primeira vez que o corpo do imperador do Brasil passou por análise

Cientistas brasileiros exumaram pela primeira vez os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. A exumação fez parte do trabalho de mestrado da arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu nesta segunda-feira (18) sua dissertação no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Valdirene, os exames foram realizados em 2012 – entre fevereiro e setembro. Ela afirma que obteve em 2010 autorização de descendentes da família real brasileira para exumar os restos mortais. No entanto, negociações para que isto ocorresse iniciaram anos antes. “De forma oficial, esse trabalho começou a acontecer em 2010, mas ele se iniciou mesmo há oito anos”, explicou Valdirene.

Os exames foram realizados no Hospital das Clínicas de São Paulo e contaram com a ajuda de especialistas da Faculdade de Medicina da USP.

Jornale

Prefeitura dá início ao processo de internação compulsória de usuários de crack


.Cracolândia da Maré, uma das maiores do estado, é ocupada pela Polícia

Rio - Uma megaoperação para acolher usuários de crack, realizada na madrugada desta terça-feira no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, inaugurou uma nova fase no combate ao uso da droga no Rio: a adoção da internação compulsória de adultos. A medida, que divide opiniões no que diz respeito à sua constitucionalidade, será anunciada durante uma entrevista no Centro de Operações da prefeitura.

O Globo
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