sábado, 21 de abril de 2012

Maior parte das ocorrências atendidas pela Polícia Militar em São Paulo é para resolver briga entre marido e mulher


R7 teve acesso ao ranking de chamados da corporação, que recebe 43 mil ligações por dia

Um dos quesitos para trabalhar como atendente na central de atendimento da Polícia Militar em São Paulo é ter bom preparo psicológico para conseguir suportar os gritos, choros e histórias tristes sem se abalar. Mas há algum tempo este preparo esta sendo “canalizado” quase que totalmente para atendimentos sociais. Do total de chamados para o 190 que viram ocorrências policiais de fato, as brigas – principalmente envolvendo marido e mulher - são as que lideram as ligações no telefone.

Em março, o R7 conversou com o ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), tenente coronel Paulo Telhada, que já tinha falado sobre essa mudança no perfil de atendimento da corporação. Agora, a reportagem teve acesso ao ranking da PM. Em 2011, os desentendimentos registraram 275 mil ocorrências com envio de viatura, de acordo com o porta-voz do comando de policiamento da PM, capitão Cleodato Moisés do Nascimento. [Veja abaixo o ranking das chamadas]

— Os números de ligações para este tipo de chamada mais que dobram [podem passar das 500 mil]. São desentendimentos entre familiares, vizinhos, no trânsito. Mas o que lidera o grupo são as brigas entre marido e mulher. Às vezes, se a polícia não for até o local, podem acabar até em morte. Pode não ser nada grave, mas preocupa.

Para esse tipo de atendimento, Nascimento afirma que não só o atendente telefônico, mas também o policial que vai até à ocorrência se torna uma espécie de “mediador”, para facilitar um desfecho pacífico da situação. Segundo ele, 50% das chamadas “desinteligências” são resolvidas no próprio local da discussão, a outra metade acaba na delegacia.

— Claro que se há alguma agressão visível, as pessoas são levadas para o DP. Grande parte das discussões entre casais são por causa de homens que bebem e chegam tarde em casa. Mas já chegou caso de um marido pegar a mulher na cama com outro, e ela expulsar o homem de casa e não o amante [risos]. Na hora do atendimento tem todo um trabalho, mas depois vira comédia [interna da corporação].

Nascimento conta que para trabalhar no atendimento do 190, o policial militar precisa ter experiência de dois anos nas ruas e passar por testes psicológicos. Atualmente, o serviço recebe, em média, 43 mil ligações por dia. Nos fins de semana, esse número pode aumentar, segundo o capitão. No domingo 8 de abril, por exemplo, a corporação registrou 60 mil chamados. O capitão justifica esse aumento dizendo que dias de e sol e calor sempre “aumentam as encrencas”.

Em segundo lugar no ranking estão as chamadas para abordagem de pessoas suspeitas. No terceiro lugar está a perturbação de sossego, o famoso barulho que incomoda.

— Uma das maiores dificuldades da polícia nestes casos é que a vítima não quer aparecer. Seria muito melhor a vítima aparecer reclamando do barulho. Grande parte dos casos é de reclamações de barulhos em casas e apartamentos [Veja na arte abaixo quem mais reclama de barulho]. A média é de 350 ligações deste tipo por dia, mas pode subir nos fins de semana.

De acordo com Nascimento, só depois desses três tipos de ocorrências é que vem os chamados para furtos, roubos e outros. Nesse último item entram os homicídios, por exemplo.

Polícia é único canal
Segundo a PM, das cerca de 43 mil chamadas diárias, 65% são de pedidos de informações, 15% são trotes e 20% tornam-se efetivamente ocorrência policial (e abrangem o ranking citado acima). Para o especialista em segurança pública José Vicente da Silva, o fato de a Polícia Militar ser o único canal que funciona 24 horas e em que a pessoa é atendida, pode explicar essa mudança no perfil dos chamados.

— São Paulo é um dos poucos Estados do Brasil em que isso acontece. Além disso, o governo precisa orientar a população de que existem telefones específicos para cada caso. Se for um caso com animais, é outro telefone de serviço; acidente de trânsito tem os bombeiros. É preciso orientar também as pessoas procurarem delegacias.

Segundo o consultor, uma das formas de diminuir esse excedente de chamadas equivocadas para a polícia e melhorar o atendimento à população é adotar um sistema semelhante ao que funciona nos Estados Unidos. Lá, existe um sistema integrado entre bombeiros, polícia, assistência social.

— Lá, as ligações caem em um call center e, se a pessoa fala que aconteceu um acidente, por exemplo, imediatamente é transferida para a área específica. Se for um morador de rua passando mal, irá um atendimento social da prefeitura. Aqui, o ideal é procurar informações antes de ligar para o 190.

Já o professor em Segurança Pública da Fesp-SP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo) discorda de que a função da Polícia Militar de São Paulo esteja sendo deturpada e afirma que o policial funciona como um especialista em combate aos conflitos sociais. Segundo ele, quando o governo é ausente em determinadas questões, é a polícia quem assume este papel.

— A primeira impressão que se tem é que polícia só tem função de combate à criminalidade, mas não é só isso. Eles têm a função de combater os conflitos sociais. Ajudar em uma briga de rua ou uma mulher gestante que passa mal é parte da função policial.

R7

Pensar sobre a morte pode ser saudável


O pensamento natural sobre a morte pode ajudar a priorizar valores e os objetivos pessoais

Pensar sobre a morte pode fazer bem à saúde. Uma análise de estudos publicada na versão online da edição de maio do periódico Personality and Social Psychology Review demonstra que, em vez de ter um efeito destrutivo e perigoso, a consciência sobre a mortalidade pode, na verdade, melhorar a saúde física e ajudar a pessoa a priorizar seus valores e objetivos.

Estudos anteriores haviam sugerido que pensar sobre a morte poderia alimentar comportamentos prejudiciais, como preconceito, ganância e violência. Essas pesquisas relacionavam ainda a teoria de gestão do terror, segundo a qual defendemos determinadas crenças culturais para conseguirmos lidar com nossos sentimentos sobre a mortalidade. "Alguns estudos sugeriam que a consciência da morte é simplesmente uma força sombria de destruição social. Existe pouca compreensão de como a consciência sobre a morte, sutil e diária, pode ser capaz de motivar atitudes e comportamentos que minimizem os danos e promovam o bem estar", diz Kenneth Vail, da Universidade de Missouri e coordenador do estudo.

Durante o atual levantamento de dados, Vail descobriu inúmeros exemplos de experimentos que sugeriam um lado positivo no fato de lembrarmos naturalmente da morte. Um estudo conduzido por Matthew Gailliot e publicado no Personality and Social Psychology Bulletin em 2008, por exemplo, indicava que só o fato de estar fisicamente perto de um cemitério afetava o quanto uma pessoa se sentia motivada a ajudar outra. "Esse tipo de comportamento teria sido motivado pela consciência da morte", diz Vail.

Uma pesquisa de 2011, coordenada por D.P. Cooper, descobriu ainda que a lembrança da morte aumenta o cuidado com a saúde. No estudo, o cientista descobriu que as mulheres se sentiam mais inclinadas a fazer o autoexame de mama, quando deparadas com a consciência da morte. Outros estudos apontam para um aumento geral nos cuidados com a saúde, como maior uso de protetor solar, redução no fumo e aumento na atividade física.

Veja

Matamos índios e negros. Prostituimos meninas, por Cristovam Buarque


Nesta semana, o Brasil comemorou o Dia do Índio. Para a maioria da população, este é um dia de folclore. Mas, na verdade, é um momento de reflexão sobre o holocausto que cometemos contra as nações indígenas. A história do Brasil é, em parte, a história de um longo holocausto que ainda não terminou.

De 4 a 6 milhões de indígenas que habitavam o Brasil e viviam em harmonia com a natureza, hoje apenas 817 mil sobrevivem (Censo de 2010). Eles foram sendo mortos pelo excesso de trabalho, pela fome e mesmo pela caça que os tratava como animais. E hoje a maior parte vive na mais absoluta miséria, sem terras e sem uma política pública eficiente por parte dos governos.

Pode ter sido um holocausto mais lento, não menos doloroso e imoral do que a brutalidade cometida pelos nazistas contra o povo judeu, ao considerarmos toda a dimensão da tragédia indígena.

E no nosso caso, o holocausto continua sendo feito por represas, estradas e garimpos, que matam índios, provocando alcoolismo e suicídio, e destruição de seus habitats e etnias.

Mas esse não foi nosso único holocausto. Ao longo de 300 anos, desde quando chegaram aqui os primeiros escravos africanos, até 1888, quando foi proclamada a Abolição da Escravatura, pelo menos quatro milhões de seres humanos foram arrancados da África e trazidos para o Brasil, onde foram sacrificados no trabalho forçado, tratados como mercadoria, sem direito aos filhos, tratados como mobiliários ou ferramentas.

Considerando também aqueles que aqui nasceram e continuaram escravos, podemos estimar em dezenas de milhões os negros tratados como animais na vida, vítimas de um maldito holocausto brasileiro.

Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF

Blog de Ricardo Noblat

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Bebê de 3 meses é jogado por cima do muro pela mãe em Araraquara, SP


Mulher invadiu casa do ex-marido e pegou a criança, diz Conselho Tutelar.
Menino sofreu escoriações pelo corpo e ficou em observação na UPA.


Um bebê de três meses foi arremessado por cima do muro de uma casa pela mãe dele, na madrugada desta sexta-feira (20), no Parque São Paulo, em Araraquara (SP). De acordo com informações do Conselho Tutelar, a mãe, de 22 anos, estava desaparecida há três dias e invadiu a casa do ex-marido, de 55 anos, para pegar a criança.

Segundo o conselheiro Manuel Nunes, que acompanha o caso, o pai da criança afirmou que a mãe, que é usuária de drogas, pulou o muro e entrou na casa com um caibro na mão, ameaçando destruir a residência. “Ela danificou portas e vidros e pegou a criança”, afirma o conselheiro. Ao fugir, ela encontrou o portão da casa fechado e jogou o bebê, antes de tentar pular novamente o muro.

A criança caiu em um monte de areia e foi resgatada pelo pai, que acionou a Polícia Militar. O menino sofreu escoriações pelo corpo e foi encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Xavier, onde permaneceu em observação. O bebê recebeu alta no início da tarde e sua guarda está sob responsabilidade de uma irmã dele, de 30 anos, segundo o Conselho Tutelar.

A mãe da criança também foi levada a UPA e permaneceu sedada até esta manhã e deve ser encaminhada ao Hospital Psiquiátrico Cairbar Shuttel, de Araraquara. Ela é usuária de crack e toma medicamentos controlados.

G1

Adolescentes mulheres bebem mais que os homens, diz estudo


Unesp traz pesquisa sobre o uso de álcool por estudantes do ensino fundamental e médio. Amigos e classe social influenciam na bebida

As meninas exageram mais na hora de beber que os meninos. A afirmação é de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), que observou o uso de álcool pelos estudantes do ensino médio e fundamental das escolas públicas e privadas de Botucatu, no interior de São Paulo. Os 1507 estudantes entrevistados eram menores de 18 anos, e foram questionados sobre o consumo de álcool, drogas, comportamento violento e hábito de beber entre familiares e amigos.

De acordo com os dados, 38,8% dos estudantes do ensino fundamental (6 a 9 série), e 73,5% do ensino médio afirmaram ter bebido pelo menos uma vez na vida. O uso de álcool no último ano foi relatado por 8,5% dos estudantes do fundamental e 40,7% do ensino médio. O estudo é o trabalho de dissertação da assistente social Priscila Lopes Corrêa, aluna do núcleo de Saúde Coletiva da Unesp. A pesquisadora diz que o crescimento percentual ocorre devido a idade dos estudantes, mais velhos no ensino fundamental.

Para a pesquisadora, o dado que mais chamou atenção está relacionado às mulheres. As estudantes estão mais propensas a “beber com embriaguez”, termo que define o consumo igual ou superior a cinco doses para homens, e quatro doses ou mais para as mulheres. O fato, somado à pouca maturidade dos adolescentes, pode favorecer o comportamentos de risco, como a prática do sexo sem proteção.

— Os principais fatores que influenciaram eram os amigos, a classe social, normalmente com melhor poder aquisitivo, e o jovens sem qualquer tipo de religião — diz a autora do texto.

Para a mestranda, o estudo demonstra a utilização e o contato de menores de idade com álcool, mesmo que isso seja proibido pela legislação brasileira.

— Falta fiscalização nos estabelecimentos que vendem bebidas, estabelecer uma política clara sobre o uso do álcool para pessoas jovens, e programas para prevenir o uso com promoção de práticas de lazer mais saudáveis — esclarece.

O Globo

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Monique Evans vai contar detalhes dos estupros que sofreu


A ex-modelo assinou contrato para escrever sua biografia

Monique Evans vai contar detalhes dos estupros que sofreu. A ex-modelo assinou contrato para escrever sua biografia, que deve trazer à tona muitas histórias polêmicas.

Monique disse ao colunista Léo Dias, do jornal carioca "O Dia", que vai falar de tudo, incluindo as três décadas como modelo, a época em que ficou viúva muito jovem e os estupros que diz ter sofrido.

"Terão várias surpresas nesse livro e talvez eu tenha que omitir o nome de algumas pessoas famosas. Eu vivi cercada de coisas que eu não vou poder contar o nome do santo", disse Monique, que terá de 6 a 8 meses para escrever a autobiografia

Gazeta Online

Bebê de seis pernas passa por cirurgia no Paquistão


Médicos conseguiram retirar os membros excedentes com sucesso no hospital

O bebê que nasceu com seis pernas em Sindh, no Paquistão, foi operado com sucesso nesta quinta-feira (19).

A cirurgia para a retirada das pernas excedentes foi feita no Instituto Paquistanês de Saúde Infantil, em Karachi.

A primeira imagem que surgiu de seu caso, feita em uma UTI, chamou atenção em vários países do mundo.

Autoridades do hospital já haviam explicado que as seis pernas são resultado de uma rara condição genética.

R7

Ação pede pena maior para maus-tratos a animais


Casos recentes de agressões a animais domésticos têm provocado grande repercussão na mídia e nas redes sociais. A indignação com episódios como o espancamento de um cão da raça yorkshire em Goiânia em dezembro e a morte de 37 gatos e cachorros em São Paulo em janeiro fez crescer o número de denúncias na polícia e levantou a discussão sobre o endurecimento da pena para quem comete este tipo de crime.

As queixas de maus-tratos a animais recebidas pela Polícia Civil da capital dobraram. Enquanto 2011 teve uma média de 29 casos por mês, neste ano, até a metade de abril, foram registradas 61 reclamações mensais.

Na internet, a mobilização para pedir a manutenção ou aumento da pena para quem maltrata animais reuniu, em dois meses, 41.530 pessoas, que assinaram uma petição eletrônica.

Com a discussão sobre a lei, o Jornal da Tarde inicia uma série de reportagens sobre maus-tratos a animais domésticos, focando especialmente em cães e gatos, os mais comuns nos lares dos paulistanos. Os textos serão publicados em dias alternados. Diariamente, porém, o site do jornal abrirá espaço para debates e participação dos leitores, que poderão contar suas histórias de adoção.

Mudança da Lei
O Movimento Crueldade Nunca Mais, responsável pela petição, deve apresentar hoje no Senado uma proposta de modificação na Lei de Crimes Ambientais, de 1998. O grupo pleiteia que a pena para quem maltrata animais seja ampliada de três meses a um ano de prisão, como é hoje, para de dois a quatro anos.

O texto, segundo a promotora VâniaTuglio, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), visa impedir que os maus-tratos deixem de ser classificados como crimes com a reforma do Código Penal, cujo anteprojeto será apresentado no dia 25 de maio por uma comissão de especialistas. “Chegou a nós a informação de que praticamente a lei viraria infração administrativa. Isso é muitíssimo preocupante”, diz ela.

Vânia é a responsável pela redação do texto, ao lado do promotor Carlos Henrique Prestes Camargo. “A ideia é aumentar a pena para a pessoa ter medo de algo. Hoje ninguém tem medo: normalmente paga uma cesta básica e pronto”, diz Prestes. Por ser considerado um crime de menor potencial ofensivo, o mau-trato quase não dá cadeia, diz ele: se converte em multa ou prestação de serviços.

Segundo a advogada Vanice Teixeira Orlandi, presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), mais importante que mudar a punição a quem maltrata animais é reduzir a morosidade de Justiça. “Se não mexermos nisso, nada vai mudar”, opina Vanice.

Segundo ela, a Uipa participou da redação da Lei de Crimes Ambientais, sugerindo a inclusão do artigo sobre maus-tratos a animais. Com isso, o que era considerado contravenção penal virou crime. “Na prática foi só uma mudança de nome”, lamenta.

O procurador regional Luiz Carlos Gonçalves, relator da comissão de reforma do Código Penal, afirma que não verificou a tendência de tirar dos maus-tratos o status de crime. “Não vejo essa possibilidade. Acho que se algo mudar, será para aumentar a pena.”

GATA FOI ATINGIDA POR ÁGUA QUENTE

Quando ainda era filhote, há dois anos, a gatinha Alice entrou na casa de uma família à procura de abrigo ou comida. O dono do imóvel não gostou da presença do animal e tentou espantá-lo com uma panela de água quente. As queimaduras atingiram todas as costas da gata.
Alguém encontrou Alice na rua e a levou para uma clínica veterinária, onde passou por cirurgia. Depois, sua foto apareceu na página da ONG Adote um Gatinho. E foi por meio do site que ela ganhou um lar: Alice foi adotada pela assistente de logística Carolina Tizano de 34 anos.
“Foi uma maldade o que fizeram com ela. A história da Alice me comoveu e, como estava procurando uma fêmea para fazer companhia para a gatinha que eu já tinha, resolvi adotá-la”, diz Carolina. O autor da agressão não chegou a ser identificado.
“Dá dó. Até hoje ela tem uma cicatriz que pega quase as costas inteira. Tiveram que retirar um pedaço da pele, que estava queimada, e costurar as costas”, lembra a assistente de logística.
Mas a cicatriz é, aparentemente, a única lembrança do incidente. “Somos muito apegadas. Tenho a impressão de que ela sabe que se não a tivesse tirado da rua, ela teria morrido. Ela reconhece isso.”
Hoje, Carolina tem outras três gatas e está cuidando, temporariamente, de outros três animais. “Descobri que amo os animais muito mais que o ser humano. Bicho não mata ninguém à toa, não faz maldades. Eles são puros.”

Estadão

Artigo do leitor: Dia 19 de abril, dia do Índio


''O Índio na época das caravelas e nos dias de hoje!''

Eu tenho lido sobre índios. A carta de Pero Vaz de Caminha narra que aqui os encontraram lindos e saudáveis. Em número significante e expressivo de nativos. Andavam livres, nus, bem nutridos e passeavam em paz e confortáveis pelo seu lindo quintal de oito milhões e meio de quilômetros quadrados. Mas agora, muitos vivem à beira de estradas, sem água encanada, sem esgoto, sem terra para plantar, sem escola para as suas crianças, em quintais particulares, de favor, e levados como indigentes de um lado para outro, porque a Funai encontra dificuldade para negociar com os municípios, um lugar de seu. Situação trágica e irônica: moram, embaixo de lonas, à mercê das intempéries, porém vestidos como civilizados a espera de uma solução que não chega.

Um índio Guarani assim se expressou a um repórter: o índio que andava pelado agora usa roupa, mas verdadeiramente estamos pelados, sem nossa terra para plantar e também não podemos praticar nossa cultura e tradição. Quanta contradição! Porque eles passaram a serem tutelados pela União. Hoje reduzidos a 0,4%. Seus descendentes amotinam-se para lutar e não serem desalojados covardemente dos seus territórios que sempre lhes pertenceram.

Índios Pataxós, recentemente, na Bahia lutam furiosamente e com razão. Mais e mais ficam sem florestas para caçar e recolher remédios. Estão doentes e sem médicos. Como está para acontecer em Belo Monte o índio ficará sem seu habitat. E o meio ambiente e toda uma biodiversidade eliminada, visando apenas dividendos e lucro para pequenos grupos em nome de uma economia sustentável, que é, na verdade, criminosa.

A natureza e o índio pisoteados e abandonados, porque não têm voz, não têm poder de mercado. Eles são povos do nosso continente. Porém não estão incluídos na nossa Constituição como cidadãos com direito ao voto, possuem uma legislação própria que não os protege em nada. Apareceu uma doutrina civilizatória que garante que o índio está inserido nela, mas a verdade, com essa doutrina o índio nem é índio e, nem civilizado.

O descaso está tendo solução, mas a solução está sendo cada vez mais difícil para esses povos. Vamos enaltecer homens como Marechal Rondon e os irmãos Villas Bôas que dedicaram suas vidas na defesa do índio e de sua cultura. Recomendo o filme XINGU – odisséia que conta todo o trabalho que fizeram em prol do Índio.

Em época de carnaval, o índio nossos irmãozinhos, enfeitam blocos e nas comemorações do Dia do Índio, aparecem muito dignos, bonitos, encantando autoridades e povo. Que Tupã os proteja!Nos dias de hoje, vemos o índio lado a lado com a floresta Amazônica e espécies de animais em extinção e já começa a ser tratado como pretérito tal o descaso que vem sofrendo por séculos no bojo de nossa civilização.

Ligia Skrebsky – Professora de Letras

Regional Águas da Serra

Mãe atropela e mata filha de 4 anos que brincava de se esconder


Ela não viu que a menina estava atrás do carro e a arrastou presa às ferragens

A menina Olívia Hicks, de 4 anos, morreu quando sua própria mãe, a britânica Kelly Quigley-Hicks deu ré com seu Ford Focus e passou por cima da menina, que ficou presa debaixo do carro e foi arrastada por cerca de 3 metros. A mãe disse ao jornal inglês Daily Mail que havia acabado de deixá-la na casa da avó e não viu quando a garota se escondeu atrás do carro para brincar de esconde-esconde.

Os bombeiros ainda conseguiram soltar Olívia das ferragens carro e a levaram para o hospital de helicóptero, mas a menina morreu 5 dias depois.

A mãe se disse muito abalada para mandou para comparecer a uma audiência realizada ontem, mas escreveu uma nota dizendo que sempre lembrará da filha como uma criança simpática e faladeira, que deixará memórias incríveis e saudades todos os dias.

No Brasil, um caso que ficou famoso foi o da atriz Christiane Torloni, a Thereza Cristina da novela Fina Estampa. Em 1991, a caminhonete que ela manobrava na garagem de casa se desgovernou e caiu de uma altura de quatro metros e meio, matando um de seus filhos gêmeos, na época com 12 anos de idade.

Crescer



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sentimentos positivos podem reduzir risco de doenças cardiovasculares


Pesquisa mostrou que, mais do que a ausência de emoções negativas, otimismo e felicidade contribuem para uma melhor saúde

Pensamentos positivos reduzem o risco de doenças cardiovasculares, segundo concluíram pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Esse resultado faz parte da primeira grande revisão sobre o assunto, já que várias outras pesquisas apontaram somente para a influência de sentimentos negativos, como depressão, ansiedade e raiva, sobre a saúde. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Psychological Bulletin.

De acordo com Julia Boehm, uma das autoras do estudo, é importante lembrar que a ausência de sentimentos negativos não é a mesma coisa que a presença de emoções positivas. “Descobrimos que fatores como otimismo, satisfação com a vida e felicidade estão associados a um menor risco de doenças cardiovasculares, e isso independe da idade, nível socioeconômico, peso corporal e hábitos, como o tabagismo, de uma pessoa”, diz a pesquisadora.

Meta-análise — Nesse estudo, foram revisados mais de 200 pesquisas sobre comportamento e incidência de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores observaram que emoções positivas, mas especialmente o otimismo, proporcionam uma proteção contra doenças cardiovasculares, além de serem capazes de retardar o progresso de um problema com esse caso ele venha a ocorrer. “Os indivíduos mais otimistas tiveram um risco aproximadamente 50% menor de sofrer um evento cardiovascular do que as pessoas menos otimistas”, afirma Boehm.

Além dos relatos das pessoas sobre sentimentos positivos, essa pesquisa também observou que incidência de problemas cardiovasculares diminuiu com hábitos relacionados ao sentimento de bem-estar, como prática de atividades físicas, dieta equilibrada e sono adequado.

Para Laura Kuzbansky, uma das autoras do estudo, essas descobertas sugerem que, mais do que atenuar os sentimentos negativos, as abordagens de melhora de saúde cardiovascular devem também reforçar os sentimentos positivos de um indivíduo. Segundo o estudo, níveis mais elevados de satisfação, felicidade e otimismo podem ter fortes implicações nas estratégias de prevenção tratamento para esse tipo de problema.

Veja

País tem 2 milhões de jovens de 15 a 17 anos fora do ensino médio


Uma das hipóteses é que estudantes estejam matriculados na EJA

Dois milhões de estudantes de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio, de acordo com o resumo técnico do Censo Escolar 2011, divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

Segundo o relatório, o ensino médio registra atualmente 8,4 milhões de matrículas. Entretanto, o Brasil tem 10,4 milhões de jovens nesta faixa etária.

Uma das hipóteses apontadas pelo documento é que parte desses adolescentes esteja matriculada na EJA (Educação de Jovens e Adultos), que concentra 1.322.422 estudantes no ensino médio pela modalidade.

O Censo Escolar também mostra que os alunos que frequentam os anos iniciais do ensino fundamental da EJA têm idade muito superior aos que estão nos anos finais e o ensino médio dessa modalidade.

Ainda assim, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2009, o Brasil tem uma população de 57,7 milhões de pessoas com mais de 18 anos que não estão na escola e não têm o ensino fundamental completo. Esse contingente deveria ser considerado uma parcela da população a ser atendida pela EJA.

Outra hipótese é que os estudantes estejam retidos nas séries finais do ensino fundamental, já que 1.154.492 de alunos estão no fundamental estão acima da faixa etária atendida por essa etapa de ensino.

Nota-se, pelo fluxo escolar, que parte os estudantes que concluem o ensino fundamental não estão migrando para o ensino médio na idade adequada.

Matrículas

Ao todo, o Brasil tem 194.932 estabelecimentos de educação básica, nos quais estão matriculados 50.972.619 alunos, sendo 43.053.942 (84,5%) em escolas públicas e 7.918.677 (15,5%) em escolas da rede privada.

As redes municipais são responsáveis por quase metade das matrículas (45,7%), o equivalente a 23.312.980 alunos, seguida pela rede estadual, que atende a 38,2% do total, 19.483.910 alunos. Já a rede federal, com 257.052 matrículas, participa com 0,5% do total.

R7

Eric Justin Toth é o novo inimigo público n.º 1 dos EUA


Quase um ano depois da morte do líder da Al-Qaeda, Ussama Ben Laden, que durante uma década liderou a lista dos mais procurados do FBI, os EUA têm um novo inimigo público número um.
Eric Justin Toth, um norte-americano de 30 anos, é suspeito de posse e produção de pornografia infantil.
O antigo professor de uma escola privada de Washington está em fuga há quatro anos, desde que foi encontrado material pornográfico numa máquina fotográfica que ele usou.
O FBI oferece uma recompensa de cem mil dólares por informação que possa levar à sua captura.
Segundo as autoridades, Toth (que também usa o nome David Bussone) já terá passado pelo Ilinóis, Indiana, Wisconsin e Minnesota.
Em 2009, terá vivido no Arizona.

"Sempre contámos com o apoio do público para ajudar a capturar fugitivos e a resolver casos", disse Mike Kortan, diretor adjunto do gabinete de Relações Públicas do FBI.

"A inclusão de Toth na lista dos dez mais procurados ilustra quão importante é retirar este indivíduo das ruas", acrescentou.
Descrito como um perito em computadores, Toth tem a capacidade para se integrar em diferentes contextos sociais, segundo o FBI.
O alerta indica que o antigo professor deve ser considerado perigoso e poderá ter tendências suicidas.

FONTE

Globo

População autodeclarada indígena cresceu 178% em três décadas, diz IBGE


O número de pessoas que se autodeclaram indígenas praticamente triplicou nos últimos trinta anos, passando de 294.131, em 1991, para 817.963, em 2010. Os dados constam de uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE com base nos Censos de 1991, 2000 e 2010.

Atualmente, segundo o órgão, os indígenas representam 0,4% da população brasileira.

Em comparação ao Censo de 2000, a população indígena cresceu 11,4% (ou 84 mil pessoas), de 734.127 para 817.963, número bem menos expressivo do que no período 1991/2000, que registrou um aumento de 150% (ou 440 mil pessoas), de 294.131 para 734.127.

De acordo com o IBGE, ainda que os povos indígenas tenham experimentado crescimento acelerado em função de altas taxas de fecundidade, os dados do Censo de 2000 superaram as expectativas, com um ritmo de crescimento anual de 10,8% no período 1991/2000.

Tal fato refletiria o aumento do número de pessoas que, em 1991, se identificaram em outras categorias de "cor" ou "raça" e que, em 2000, passaram a se identificar como indígenas.

O IBGE credita esse fenômeno ao processo de "etnogênese" ou "reetinização", quando "os povos indígenas reassumem e recriam suas tradições, após terem sido forçados a escondê-las e a negar suas identidades tribais como estratégias de sobrevivência".

Já os resultados do Censo 2010 revelaram, na comparação com 2000, um ritmo de crescimento anual de 1,1%.

Área Urbana x Área Rural

O Censo de 2010 também revelou que a maior parte dos indígenas (502.783 ou 61,5% da população total) reside atualmente em áreas rurais, enquanto que 315.180 moram em áreas urbanas (ou 38,5%).

Segundo o IBGE, há cada vez menos pessoas se autodeclarando indígenas nas cidades. Em 1991, esse contingente somava 71.026 pessoas, passou para 383.298 em 2000 e caiu para 315.180 em 2010.

A redução de 68 mil pessoas, a maior parte proveniente na região Sudeste, deve-se, segundo o IBGE, ao fato de que muitas pessoas deixaram de se classificar como indígenas nas cidades por não ter afinidade com seu povo de origem.

Por outro lado, no campo, o número de indígenas totalizava 223.105 em 1991, subiu para 350.829, em 2000, e chegou a 502.783 em 2010.

Entre as grandes regiões do país, a região Norte se manteve na liderança nos Censos de 1991 (42,2%), 2000 (29,1%) e 2010 (37,4%). A região também se destacou na área rural, com 50,5%, 47,6% e 48,6%, respectivamente.

Já no segmento urbano, o Sudeste concentrava 35,4% da população indígena em 1991 e 36,7% em 2000, mas o Nordeste passou a ter maior contingente de indígenas em cidades em 2010, com 33,7%.

Amazonas na dianteira

Em números absolutos, o Amazonas concentra a maior população indígena do país (168,7 mil pessoas, ou 20,6% do total), enquanto a menor está no Rio Grande do Norte (2,5 mil ou 0,3% do total).

Apenas seis estados registraram, em 2010, mais de 1% de população autodeclarada indígena (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima).

Por outro lado, 13 unidades da Federação apresentaram taxas de população indígena abaixo da média nacional (0,4%).

O Amazonas também lidera o ranking de municípios com maior população indígena. Dos dez primeiros, seis estão localizados no estado. O primeiro lugar ficou com São Gabriel da Cachoeira, com 29.017 indígenas, segundo o Censo de 2010.

No tocante à população relativa, ou seja, a proporção da população indígena na população total por municípios, quem encabeça a lista dos municípios é Uiramutã, em Roraima, onde 88,1% do total de habitantes se consideraram indígenas em 2010.

Expansão

A população indígena não só aumentou, como também se expandiu nas últimas três décadas. Segundo o Censo de 1991, em 34,5% dos municípios brasileiros, residia pelo menos um indígena autodeclarado.

No Censo de 2000, essa taxa cresceu para 63,5% e, de acordo com o Censo de 2010, chegou a 80,5% dos municípios brasileiros.

População indígena no Brasil

1991

Urbana: 71.026

Rural: 223.105

Total: 294.131

2001

Urbana: 383.298

Rural: 350.829

Total: 734.127

2010

Urbana: 315.180

Rural: 502.783

Total: 817.963

Fonte: IBGE

BBC Brasil

terça-feira, 17 de abril de 2012

Tratamentos para a síndrome de Munchausen


Os médicos têm que fazer muitas investigações para descobrir que um paciente sofre de síndrome de Munchausen
Os dois tipos de síndrome de Munchausen são difíceis de serem tratados porque as pessoas que têm esses distúrbios não estão dispostas a admitir que têm um problema. Os médicos têm que investigar o histórico do paciente e realizar exames para confirmar se o problema é psicológico e não físico.
O tratamento da síndrome de Munchausen geralmente envolve aconselhamento psiquiátrico para modificar as idéias e os comportamentos que estão causando o distúrbio. Algumas vezes remédios podem ajudar a diminuir a depressão (em inglês) ou a ansiedade, se elas forem as causas.

Quando o caso é de síndrome de Munchausen por procuração, é importante afastar a criança do responsável antes que qualquer outro dano seja causado. A criança pode precisar de tratamento em razão das complicações físicas por ter se submetido a exames e procedimentos desnecessários e também pelas cicatrizes psicológicas do abuso.

Casos famosos
•William McIlhoy conseguiu entrar para o Livro Guinness dos Recordes, mas ele não tinha muitos fãs no Serviço Hospitalar Nacional da Grã-Bretanha. Depois de 400 operações em 100 hospitais diferentes, McIlhoy acumulou uma dívida de US$ 4 milhões em contas médicas. A famosa vítima da síndrome de Munchausen morreu em um asilo em 1983.
•Todos os nove filhos de Marybeth Tinning morreram entre 1972 e 1985, muitos deles sob circunstâncias misteriosas. A cada vez, ela fazia fielmente o papel de uma mãe atormentada e se aproveitava da compaixão dos outros. Quando ela finalmente foi presa, em 1986, admitiu ter sufocado suas crianças com um travesseiro. Como muitas vezes acontece com os cônjuges dos pais com síndrome de Munchausen por procuração, o marido dela não interveio, apesar de suas suspeitas. Quando foi entrevistado, ele disse que "você tem de confiar em sua esposa. Ela tem as coisas dela para fazer e, enquanto ela as faz, você não faz perguntas" [fonte: Crime Library]. Marybeth Tinning foi condenada por assassinato em 1987 e sentenciada a 20 anos na prisão.
•Quando cinco das seis crianças de Waneta Hoyt morreram entre 1965 e 1971, os médicos suspeitaram de síndrome da morte súbita infantil -SMSI (em inglês). O caso apareceu em importantes revistas médicas. Quando o promotor William Fitzpatrick, de Nova York, leu sobre o caso, porém, teve algumas suspeitas. Sua investigação resultou na prisão de Hoyt, em 1994. Quando ela foi interrogada, sucumbiu e admitiu ter matado suas crianças em uma tentativa de fazê-las ficarem quietas. Hoyt foi condenada à prisão perpétua.

comotudofunciona

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Direito dos Idosos


Tome conhecimento, de um direito do idoso que todos devemos conhecer e divulgar pois, nem os hospitais,
nem os planos de saúde divulgam.


De acordo com o Art. 16, Capítulo IV, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso):

"Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde
proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo critério médico."

Gente, nestas "condições adequadas" está incluído: o pernoite e as três refeições. Independe do plano de saúde
contratado pois está na lei. Recebi orientação de uma advogada que entende do assunto. Dois idosos conhecidos
conseguiram o benefício apenas falando com o hospital e o plano de saúde. Eles cederam logo porque sabem
que é um direito, apenas não avisam...
Sabe como é... Temos que correr atrás!

Todos nós temos ou teremos alguém nesta situação, portanto, vamos divulgar!

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