quarta-feira, 2 de julho de 2014

Plantão na Fan Fest de Brasília recebe denúncias de violações de direitos


O Comitê de Proteção da Criança e do Adolescente para Grandes Eventos no Distrito Federal registrou 24 ocorrências do início da Copa até 23 de junho. Instalado no espaço da Fan Fest, o Comitê atende casos de violações dos direitos das crianças e dos adolescentes e conta com uma equipe multidisciplinar para dar encaminhamento às ocorrências.

Entre os casos atendidos, estão quatro de trabalho infantil, um de discriminação racial contra um adolescente e uma denúncia de exploração sexual, envolvendo uma criança de 12 anos e um estrangeiro. Outras ocorrências dão conta do uso de álcool e outras drogas e crianças desacompanhadas. No mesmo período, o serviço de denúncias por telefone do Distrito Federal recebeu 147 casos, sendo o mais recorrente o de negligência, mas há denúncias também de exploração sexual e trabalho infantil.

promenino

Pai morre após participar de brincadeira de internet onde pessoas batem umas nas outras


Um jovem pai morreu depois de participar de uma nova mania de internet. A brincadeira consiste em um grupo de amigos baterem uns nos outros.

Tommy Main, de 23 anos, estava em uma festa em sua casa quando decidiu brincar com outras pessoas. Ele vivia em Londres, na Inglaterra.

Os participantes deveriam se revezar e bater uns nos outros até que um desista. Este é forçado a pagar uma “prenda”, a qual, normalmente, é beber alguma bebida alcoólica.

Tommy foi levado às pressas para um hospital depois de desmaiar. Ele foi declarado morto pouco tempo depois.

Os irmãos da vítima se juntaram para homenageá-lo pela internet. Uma página memorial no Facebook foi criada para que pessoas publicassem suas frases e despedidas a Tommy.

A polícia prendeu um dos envolvidos sob suspeita de assassinato. Ele foi liberado após pagamento de fiança.

Os detetives seguem investigando o ocorrido.

A brincadeira tem gerado polêmica na internet. Ela tem crescido entre os internautas, onde uns devem socar os estômagos dos outros podendo gerar lesões graves.

Gadoo

Arma achada na casa de acusados na morte de zelador em SP foi usada em assassinato no Rio


Empresário José Jair Farias, morto em 2005, foi casado com Ieda Martins, atual mulher do publicitário que confessou ter esquartejado o funcionário Jezi Lopes de Souza

SÃO PAULO - A Polícia Civil de São Paulo concluiu que a arma e o silenciador encontrados na casa do casal Eduardo Martins e Ieda Cristina Martins, suspeitos pelo assassinato do zelador Jezi Lopes de Souza, na Zona Norte da capital, foram usados na morte do empresário José Jair Farias, em 2005, no Rio de Janeiro. O crime não havia sido esclarecido.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Secretaria da Segurança Pública. A Polícia Civil do Rio de Janeiro será comunicada sobre a conclusão da investigação. Os peritos analisaram uma das balas que mataram o empresário e concluíram que ela saiu da arma do publicitário.

Em 2005, o empresário era ex-marido de Ieda. A advogada está presa temporariamente, suspeita de assassinar José Farias. Segundo a polícia, a arma que matou o ex-marido de Ieda é uma pistola 380 da marca Taurus, modelo 58s. Farias foi morto com dois tiros, na Zona Oeste do Rio, dentro do seu carro.

Eduardo Martins está preso preventivamente por suspeita de matar, esquartejar e tentar queimar o corpo do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, no fim de maio.

Ieda teve a ordem de prisão temporária de 30 dias expedida pela Justiça do Rio de Janeiro, no começo de junho. Ela nega a participação nos dois crimes.

DISPUTAS E QUEIXAS

Em 2001, segundo a polícia do Rio de Janeiro, Ieda e Eduardo foram morar juntos. Neste época, ela já estava separada do empresário. No entanto, ainda disputava a guarda do filho, agora com 19 anos, e o destino dos bens.

No ano seguinte, o ex-marido chegou a registrar uma ocorrência contra Eduardo por ameaça. Na delegacia, ele disse ter ido resolver um problema com Ieda quando foi interpelado por ele. No dia 9 de dezembro de 2005, Ieda prestou queixa contra José Jair. Ela alegou que, nas vésperas de se mudar para São Paulo, o ex-marido buscou o filho deles na escola, sem seu conhecimento.

Onze dias depois, o corpo de José Jair foi encontrado com dois tiros, dentro do seu Corsa prata, na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. Um projétil e um estojo de uma pistola 380 foram apreendidos no local.

O Globo

domingo, 29 de junho de 2014

Resposta

António Jesus Batalha29 de junho de 2014 12:34
Ao passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens
é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita.
Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, claro que irei retribuir seguido
também o seu blog. Minhas saudações.
António Batalha.

Agradecemos muito e com certeza visitaremos seu blog e amigos virtuais com prazer

Boto não é isca


Das centenas de mamíferos que povoam a Amazônia, um animal quase sempre vem à mente de todo brasileiro quando falamos de nossa maior floresta. A beleza, inteligência e graciosidade, aliadas ao folclore que o rodeia, transformam o boto vermelho (ou cor-de-rosa para outros) em um ícone da cultura e biodiversidade brasileiras.

Esse cetáceo endêmico da bacia amazônica, apesar de protegido pela lei brasileira desde 1987, está sendo morto de modo extremamente cruel. Sua carne está sendo utilizada para pescar um tipo de bagre conhecido como piracatinga (Calophysus macropterus).

Esse peixe, praticamente um urubu aquático porque come restos de animais mortos, não tem muito valor, digamos, gastronômico para a população da Amazônia, que já conhece sua fama. Mas está sendo vendido filetado e congelado para outras regiões do país sob outras denominações: douradinha, pintadinha, piratinga, pirosca, pati, pati-bastardo, piraquara, piraguaruga.

Fora do Brasil, ele é exportado principalmente para a Colômbia, onde enganosamente é vendido como capaz ou capacete, um peixe apreciado pelos colombianos, mas que está se tornando escasso devido à sobrepesca.

Uma morte cruel
Desde que a pesca da piracatinga ganhou valor comercial, há pouco mais de dez anos, estima-se que a população de botos vem se reduzindo a uma taxa de 10% ao ano. Apesar de não constar na lista oficial de animais ameaçados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), não é difícil imaginar o risco que ele corre. O boto vive até 30 anos, começa a se reproduzir por volta dos cinco, e tem apenas um único filhote a cada dois a quatro anos.

A caça ao boto é extremamente cruel. Os animais são presos nas redes e arpoados até a morte. Outro método é ferir o animal com o arpão e amarrá-lo pela cauda a um tronco de árvore, até que o pescador precise utilizá-lo como isca. Nestes casos, os botos podem demorar vários dias para morrer, lutando para se libertar, com fome e extremo sofrimento.

Posteriormente, a carne em decomposição é colocada em caixas de madeira chamadas de curral, atraindo uma grande quantidade de piracatinga. O peixe então é capturado nessas caixas e retirado à mão pelos pescadores.

Moratória não é a única solução
Em uma tentativa de conter a morte dos botos, o Ministério da Pesca e o Ministério de Meio Ambiente brasileiros estabeleceram no dia 22 de maio uma moratória para a pesca do piracatinga. Essa moratória se iniciará em janeiro e terá uma duração de cinco anos.

Apesar de ser uma medida que pode ajudar a combater a matança cruel dos botos, é difícil acreditar que, sozinha, ela consiga resolver o problema complexo, que atravessa fronteiras.

Afinal, matar boto já é ilegal no Brasil há 27 anos, e nem por isso esse cetáceo esta a salvo.

Precisamos de uma solução definitiva e efetiva para salvar o boto. É preciso fiscalizar frigoríficos e fronteiras para garantir que o piracatinga deixe de ser exportado irregularmente para a Colômbia ou outros países da América Latina. É preciso reforçar a polícia ambiental e punir os responsáveis pela morte do boto. É necessário trabalhar com as comunidades ribeirinhas a ajudá-las a entender a importância deste mamífero, o risco que ele está correndo e que o boto, vivo, pode ser um aliado a seu desenvolvimento.


Proteção Animal Mundial
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