sábado, 12 de junho de 2010

Sapato sujo de lama é encontrado na casa de ex de advogada, diz polícia



Maxilar de Mércia Nakashima estava quebrado, diz investigador do caso

O delegado Antônio de Olim, que investiga a morte da advogada Mércia Nakashima, que estava desaparecida desde 23 de maio, confirmou na manhã deste sábado (12) que, entre os objetos apreendidos na casa do principal suspeito do crime, o ex-namorado dela Mizael Bispo de Souza, está um par de sapato sujo de lama. O delegado informou também que o maxilar da vítima estava quebrado.
A polícia aguarda o resultado da perícia do carro da advogada, também encontrado na represa, e a autopsia do corpo. As investigações do caso continuarão sendo tocadas pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa ). O corpo da advogada Mércia foi encontrado por volta das 9h30 da sexta-feira (11) em represa de Nazaré Paulista, a 53 km de São Paulo.
O velório aconteceu na madrugada deste sábado (12) no Memorial Guarulhos, na Grande São Paulo. O sepultamento também ocorre neste sábado no cemitério São João Batista, no centro de Guarulhos.


R7

EFEITOS DO CRACK NO ORGANISMO





Forma menos pura da cocaína, o crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo.
Pela forma de uso, o crack é mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependência desde a primeira pedra.
A droga é de fácil acesso, sem cheiro, de efeito imediato e aprisiona pacientes e seus familiares. O baixo custo da pedra – em torno de R$ 10– revela-se ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer crimes.
O que é - pedra de crack é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio ou amônia. Sua forma sólida permite que seja fumada.
Como é o uso - o usuário queima a pedra de crack em cachimbo e aspira a fumaça. O crack também é misturado a cigarros de maconha, chamados de piticos.
O efeito - O crack chega ao cérebro em oito a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito.
A dependência - A fumaça do crack atinge rapidamente o pulmão, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a forma de uso, não a composição, que torna a pedra mais potente.

AUTOR: zerohora.clicrbs.com.br - especial


Toxina

Unicef promove debate com adolescentes sobre doenças sexualmente transmissíveis


A Unicef promove, de sábado (12/06) até terça-feira (15/06), um encontro entre jovens de diferentes países, de 15 a 24 anos, para discutir a prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), como a Aids, atitudes sexuais seguras e o preconceito relativo ao HIV. Este será o primeiro Encontro Laço Sul-Sul e contará com a participação do embaixador da Unicef no Brasil, o ator Lázaro Ramos.
O evento tem o objetivo de desenvolver uma proposta de ação relacionada ao tema para cada país participante e, ainda, estabelecer uma rede de comunicação entre os adolescentes. Para a coordenadora do Programa de Sobrevivência e Desenvolvimento Infantil e HIV/Aids do Unicef Brasil, Cristina Albuquerque, os jovens devem ser encorajados a expressar suas ideias e opiniões. "O diálogo aberto é uma ferramenta fundamental para promoção de práticas sexuais seguras e de prevenção ao HIV/Aids", explica.
Além disso, durante o encontro, os participantes vão construir um documento com recomendações sobre o tema, que será apresentado na Mostra Saúde e Prevenção na Escola, nos dias 13, 14 e 15/06, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães.

Rede
O Laço Sul-Sul é uma rede de cooperação para o enfrentamento do HIV/Aids desenvolvida pelos países que participarão do encontro, são eles: Brasil, Bolívia, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Nicarágua, Paraguai, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
A rede foi lançada pelo Brasil em 2004, com o objetivo de promover o acesso universal a prevenção, tratamento e cuidados na área de doenças sexualmente transmissíveis, mobilizar a sociedade e criar um ambiente de apoio que possa diminuir o estigma associado à questão e aumentar a eficácia das ações implementadas nos países participantes.

Serviço
Data: 12/06 (sábado)
Horário: 08h30 às 23h
Local: Centro de Convenções Israel Pinheiro, QI 29 do Lago Sul

Data: 13/06 (domingo)
Horário: 08h30 às 21h
Local: Centro de Convenções Israel Pinheiro, QI 29 do Lago Sul

Data: 14/06 (segunda-feira)
Horário: 08h30 às 22h30
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães

Data: 15/06 (terça-feira)
Horário: 08h30 às 23h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães


Pai tem reencontro emocionado com filha que sofreu maus-tratos



Ele pretende embarcar de volta à Paraíba ainda nesta sexta-feira (11).
Menina estava num abrigo após a prisão do padrasto.


Dois dias depois de vizinhas terem encontrado uma menina de 4 anos com sinais de espancamento em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, o pai da criança conseguiu reencontrá-la. Rogerio Rodrigues, que mora em Alhandra, na Paraíba, chegou ao abrigo com uma equipe do conselho tutelar. No reencontro, abraços, beijos, sorrisos e muitas lágrimas.
O padrasto da menina, Marcos Estevão Benevides, foi preso em flagrante, acusado de tortura. A mãe da criança, Ana Paula Pereira, foi autuada pelo mesmo crime e vai responder em liberdade. Ela trouxe a menina para viver no Rio há seis meses, sem a autorização do pai, que já havia a denunciado por maus-tratos.
"Me fizeram uma doação, eu consegui vir e cheguei com a cara e com a coragem. Sabia que ia conseguir. Estou com coração tranqüilo, aliviado", contou ele, que pretende embarcar com a filha de volta pra casa ainda nesta sexta-feira (11).


G1

Polícia faz apreensões na casa do ex-namorado de advogada assassinada em SP

SÃO PAULO - A Polícia Civil faz buscas na casa do ex-PM e advogado Mizael Bispo de Souza, ex-namorado da advogada Mércia Nakashima, considerado o principal suspeito da morte dela. Na noite desta sexta-feira, policiais apreenderam na casa de Mizael uma camisa rasgada e um sapato sujo de terra.
O ex-PM negou envolvimento no caso em depoimento à polícia. À polícia, Mizael disse que os dois terminaram o relacionamento no ano passado, mas continuavam saindo.
Ele disse que saiu com Mércia numa sexta-feira e no sábado e juntos foram a um cinema em Guarulhos. No domingo, dia 23 de maio, em que Mércia sumiu, após almoçar com a família, Mizael afirmou que ele não conseguiu ver a advogada. Na hora do desaparecimento, o ex-namorado de Mércia disse que estava com uma garota de programa, mas não soube identificá-la. A garota ainda não foi localizada.
A família da advogada disse que Mizael era possessivo e, com o fim do relacionamento, começou a fazer tocaia na casa de Mércia. Na casa dele, onde policiais cumpriram mandado de busca, foram encontradas duas armas, registradas em nome dele.
O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marco Antônio Desgualdo, disse que a polícia investiga a possibilidade de que mais de um criminoso tenha participado da morte da advogada. O caso não está mais sendo tratado como desaparecimento, mas sim como homicídio. O corpo da advogada foi localizado nesta sexta-feira na represa de Nazaré Paulista, a 53 quilômetros de São Paulo. O carro dela, um Honda Fit, havia sido localizado na quinta-feira.


Nesta sexta-feira, a Ordem dos Adovgados do Brasil secção São Paulo (OAB-SP) disse que uma comissão especial irá acompanhar as investigações sobre a morte de Mércia.
Segundo o diretor do DHPP, a possibilidade de que mais de uma pessoa tenha participado do crime está sendo considerada porque o local onde o corpo foi achado é ermo.
- Quem veio aqui conhecia a região. E depois de se desfazer do veículo da advogada, seria improvável que voltasse caminhando. O local é ermo e de acesso difícil - disse o diretor do DHPP.
O corpo da advogada aparentemente não apresentava marcas de violência, mas será analisado por peritos do Instituto Médico Legal (IML) em São Paulo. O corpo passará por uma tomografia para detectar fraturas. De acordo com a polícia, o corpo de Mércia já estava em adiantado estado de decomposição.
Para a polícia, ela estava desacordada dentro do veículo quando ele foi jogado na represa. O carro será periciado para tentar encontrar vestígios de quem estava com ela, como impressões digitais e pelos.


O irmão dela reconheceu o corpo. As roupas eram as mesmas usadas por Mércia no dia de seu desaparecimento. Dentro do carro, que estava submerso a uma profundidade de aproximadamente 6 metros, foi encontrado o celular da advogada, uma blusa e CDs. A janela do lado do motorista estava com o vidro aberto, o teto e a placa amassados. A polícia acredita que o carro tenha sido jogado de marcha-a-ré.
- Esperávamos ter ela do nosso lado de novo, mas isso não foi possível. Espero que a Justiça cumpra o seu papel e que a polícia encontre os culpados. Da Justiça de Deus ninguém vai escapar - disse Márcio Nakashima, irmão de Mércia.

Outra jovem é encontrada morta
Também nesta sexta-feira, outro caso de desaparecimento em Guarulhos, na Grande São Paulo, teve um desfecho trágico. O corpo de Marcela da Silva Xavier, 15 anos, que estava desaparecida desde a última quarta-feira foi encontrado. Ela saiu de casa e disse à família que ia à casa do namorado. O rapaz, maior de idade, afirmou que acompanhou a garota até a porta de casa na volta.
Nesta sexta, uma pessoa viu um corpo sendo queimado na estrada que liga Guarulhos a Nazaré Paulista. A família de Marcela foi chamada e através de um piercing que a garota usava, acabou reconhecendo o corpo. O namorado foi detido para prestar esclarecimentos.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Testemunhas de acusação contra procuradora já foram ouvidas


Rio - Seis testemunhas de acusação no processo contra a procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes, acusada de torturar a menina de que pretendia adotar, foram ouvidas no início da tarde desta sexta-feira, na sala de audiências da 32ª Vara Criminal da capital, no Centro do Rio. Já são mais de sete horas de depoimento. A procuradora estava no prédio do Tribunal de Justiça, mas Vera Lúcia não acompanhou os depoimentos a pedido das testemunhas.
Entre as testemunhas ouvidas, estão as quatro ex-empregadas da procuradora aposentada, além de uma psicóloga. A Justiça agora irá ouvir as quatro testemunhas de defesa. A procuradora será a última a ser ouvida. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça afirmou que a decisão sairá apenas em uma nova sessão com data ainda não marcada. As partes, defesa e acusação, terão cinco dias corridos para que apresentem as alegações finais.
Com O DIA noticiou com exclusividade, a procuradora aposentada é acusada de torturar a menina T.S.E.S., de dois anos de idade, que estava sob sua guarda provisória.
O objetivo, de acordo com o pedido deferido pelo juiz Mario Henrique Mazza, é preservar as testemunhas, para que tenham tranqüilidade e segurança para prestar suas declarações, pois chegou ao conhecimento do Ministério Público que algumas delas estão se sentindo pressionadas e expostas pelo assédio da imprensa.
Assim, somente participam da audiência o Juiz, o Ministério Público, a ré e seus advogados de defesa, além dos serventuários que trabalharão durante o ato. A audiência será realizada às 11 horas desta sexta-feira, dia 11, na sala de audiências da 32ª Vara Criminal da capital.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na última terça-feira habeas corpus à procuradora Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes. A decisão do ministro Napoleão Nunes Maia é liminar. Assim, a Quinta Turma do STJ ainda terá de analisar o mérito do pedido de liberdade da procuradora. Isso acontecerá depois que o Ministério Público Federal opinar sobre o pedido.
O ministro do STJ esclareceu em seu decreto que a prisão de Vera Lúcia está bem fundamentada e que existem indícios dos crimes dos quais ela é acusada.
O juiz Napoleão Maia Nunes disse que há necessidade de manter a procuradora aposentada na cadeia para assegurar a ordem pública e evitar o risco de fuga.
Na última segunda-feira, em mais uma tentativa de livrar da cadeia a procuradora de Justiça aposenta, sua defesa entrou com novo pedido de liberdade no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Presa desde o dia 13 de maio em Bangu 7, a procuradora foi denunciada pelo Ministério Público por torturar T., então com 2 anos, durante os 27 dias em que a menina esteve sob sua guarda provisória.
Com a decisão desta terça-feira, Vera Lúcia terá que aguardar pelo julgamento do mérito, previsto para agosto. Foi o quarto recurso impetrado pelo advogado Jair Leite para tentar tirar a procuradora da prisão. No domingo, T., que voltou para o abrigo em que vive desde os seis meses de vida, completou três anos.
Um casal, que já visitava a menina desde dezembro e entrou com o pedido da guarda provisória na Justiça dez dias antes de Vera Lúcia, esteve no abrigo durante a festa de aniversário de T. e quer adotá-la.
A menina passará por acompanhamento psicológico e só será encaminhada para o novo lar depois que os especialistas concluírem que ela tem condições de conviver com uma nova família. Enquanto isso, o casal e funcionários do abrigo estão proibidos judicialmente de falar sobre o caso. Todo o tratamento de T. é pago pela procuradora, conforme determinou a Justiça.
Dia 10, a desembargadora Gizelda Leitão rejeitou o pedido de liminar de liberdade provisória da procuradora. Oito dias depois, por dois votos a um, desembargadores da 4ª Câmara Criminal negaram, em julgamento do mérito, o habeas corpus. Há uma semana, a Justiça rejeitou o pedido de prisão domiciliar de Vera Lúcia.

Depois de dois abandonos, a esperança de ter um lar
Apesar de ter apenas 2 anos, a vida de T. nunca foi fácil. Abandonada duas vezes pela mãe biológica, a menina morou em abrigos quase todo o seu tempo de vida e há dois meses passou a receber as visitas da procuradora, depois de autorização da Justiça. Carinhosa, T. rapidamente se afeiçoou a Vera Lúcia, a quem já chamava de mãe. O novo lar confortável e a nova mãe pareciam ser perfeitos.
Para conseguir a guarda provisória de menina, a procuradora passou por um rigoroso e longo processo. Durante um ano, ela participou de reuniões mensais com membros do Conselho Tutelar e profissionais da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, passou por avaliação psicológica e por uma pesquisa social até, finalmente, obter a habilitação para adoção, quando o juiz autoriza o candidato a ter visitas com a criança.
“Ela passou por todas as etapas e foi considerada apta. O que aconteceu foi um choque para todos. O processo de adoção tem que ser por amor e não por ver a criança como uma mercadoria que você pega da prateleira para experimentar. Mais de 90% dos casos são bem sucedidos. O pior desse caso é que tinha um casal também habilitado e muito interessado pela menina”, disse a magistrada Ivone Ferreira Caetano. Há na vara 800 pessoas inscritas para adotar uma criança.

Corpo de advogada chega ao IML de São Paulo


Mércia Nakashima estava desaparecida desde o dia 23 de maio; corpo foi achado em represa

O corpo da advogada Mércia Nakashima, morta aos 28 anos, estava no IML (Instituto Médico-Legal) central no final da tarde desta sexta-feira (11). Segundo uma funcionária do local que preferiu não se identificar, o corpo chegou por volta das 15h. A mulher não soube dizer se já haviam sido realizados os exames necessários.
O corpo da advogada Mércia Nakashima foi encontrado na manhã desta sexta-feira na represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. A polícia chegou até o local após uma denúncia feita à família de Mércia. O corpo da advogada estava com a mesma roupa em que ela foi vista pela última vez em imagens do circuito interno de um elevador.
A família também disse ter identificado o corpo de Mércia pelo formato dos dedos. Muito emocionado, o irmão dela, Márcio Nakashima, disse que agora a família só quer que seja feita justiça.
– Eu já até andei criticando, reclamando da polícia. Vou aguardar, estou muito nervoso para ficar falando. Mas eu espero que... Esse é um país das injustiças. Infelizmente, a polícia prende, a Justiça solta. Espero que eles sejam os mais ágeis agora, que coloquem os culpados na cadeia e que as pessoas paguem pelo que fizeram. A Mércia é uma pessoa linda, não só fisicamente, é uma pessoa linda. Não merecia.
Também na tarde desta sexta, o advogado de Mizael Bispo de Souza, Samir Haddad Junior, disse à reportagem do R7 que seu cliente recebeu a notícia da morte de sua ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima com muita tristeza.
- Ele chorou ao receber a notícia.
Souza, advogado e ex-policial militar, é o principal suspeito pela morte de Mércia, que estava desaparecida desde o dia 23 de maio.
Haddad Junior contou ao R7 que seu cliente viu a notícia pela televisão, mas só acreditou no que havia ocorrido quando o advogado deu a notícia por telefone. Mizael estava fora de São Paulo, mas com a localização do carro na tarde desta quinta-feira (10), o advogado orientou que ele retornasse à capital paulista.
- Mizael quer contribuir com o trabalho da polícia, mas ele não quer mais falar com a imprensa. Agora, dependemos do resultado do laudo. Precisamos deixar os peritos trabalhar. A polícia vai chegar à conclusão de que meu cliente não é o culpado. Apesar de ele estar à disposição da polícia, ele só será chamado quando tiver provas ou indícios muito fortes de que ele é o culpado.




R7

Pedófilos são condenados por matar mulher que ameaçou denunciar abusos


Dois britânicos foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato de uma mulher que ameaçava denunciá-los pelo abuso sexual de um menino.

A promotoria convenceu o júri na Alta Corte de Glasgow, na Escócia, que Charles O'Neill, de 47 anos, e William Lauchlan, de 33, estrangularam Allison McGarrigle, de 39 anos, enquanto ela dormia, e jogaram seu corpo no mar.O juiz Lord Pentland descreveu o casal como "pedófilos diabólicos, determinados e manipuladores da pior espécie".
Eles já haviam sido condenados a dez anos de prisão no mês passado pela mesma corte pelo abuso sexual de dois meninos, de seis e 14 anos.O corpo de Allison McGarrigle nunca foi encontrado.
Ela conheceu os réus em 1994, após separar-se de seu marido e mudar para uma cidade na ilha escocesa de Bute, onde O'Neill e Lauchlan se ofereciam para tomar conta de crianças de mães alcoólatras, que permitiam acesso aos filhos.
Eles molestaram o filho de McGarrigle por três anos. No dia seguinte à uma discussão em que ela ameaçou denunciá-los à polícia, ela desapareceu.
O júri ouviu da promotoria que os acusados a mataram em sua cama, esconderam seu corpo sob pedras em uma praia e, posteriormente, atiraram-na ao mar.

Abusos sistemáticos
Em 1998, O'Neill e Luchlan foram condenados a penas de oito e seis anos respectivamente por 31 acusações de abusos sexuais contra crianças.Eles tinham atraído cinco meninos com idades entre nove e 15 anos para uma casa, onde eles foram drogados e alcoolizados antes de serem molestados pelo casal.Os dois foram soltos em 2002 e seguiram cometendo abusos sexuais contra vários outros adolescentes, antes de serem presos novamente em 2004.
Quando saíram da prisão, em 2007, eles se mudaram para Blackpool, na Inglaterra. A polícia local ficou tão preocupada com o risco que eles representavam que colocou ambos sob vigilância constante, além de obter autorização para instalar equipamentos de vigilância na van do casal.

Mãe de aluguel
Um telefonema interceptado pela polícia revelou que O'Neill e Lauchlan entraram em contato com a mãe de um menino de seis anos, que tinham recebido 2 mil mensagens de texto dos acusados durante seis semanas. O menino chegou a ganhar um telefone celular de presente do casal.
A polícia escocesa assumiu o caso quando os dois viajaram com a mãe e o menino para um hotel, em 2008.
Policiais encontraram uma cueca de criança na mesa de cabeceira do quarto, além de anotações narrando abusos sexuais.
Após os dois serem presos, a polícia descobriu que eles pretendiam levar a mãe e o menino para a Espanha com a promessa de arrumar trabalho. Eles também teriam convencido a mulher a virar mãe de aluguel para dar um filho para eles.
Em 2010, os promotores decidiram acusar O'Neill e Lauchlan novamente pela morte de McGarrigle.
Até hoje, os investigadores não sabem se conseguiram encontrar todas as vítimas do casal.


Menino de 10 anos com metralhadora vigiava cativeiro em Jundiaí, SP


SÃO PAULO - Um cativeiro no Morro São Camilo, em Jundiaí, a 65 quilômetros de São Paulo, estava sendo vigiado por uma criança de 10 anos armada com uma metralhadora. A vítima, que ficou dois dias sob o poder de bandidos, fugiu durante o tiroteio entre a polícia e sequestradores e contou aos policiais que o menino fazia a guarda da casa, uma construção inacabada em uma das regiões mais perigosas do interior do estado.
A vítima, um caseiro de uma chácara na cidade de Várzea Paulista, havia sido sequestrada porque se envolveu em uma briga e estava jurado de morte. Durante o tempo em que esteve no cativeiro, apanhou, foi humilhado e arrastado no asfalto. Passou por um julgamento do tribunal do crime e foi condenado à morte. O caseiro ficou com as mãos amarradas com fita adesiva durante dois dias, em uma sala com apenas uma cadeira e um colchão.
Ele conseguiu escapar antes da sentença ser cumprida, quando percebeu a fuga dos bandidos assustados com a aproximação policial. A vítima poderá ajudar a polícia na investigação de uma série de assassinatos na região. A polícia investiga se os sequestradores tiveram participação em assassinatos há três dias. Três corpos foram encontrados em Itatiba e cinco em Jarinu, cidades vizinhas a Jundiaí. As vitimas que tinham tiros na cabeça, estavam amarradas e amordaçadas com fita adesiva.


Tamanduá-bandeira é amarrado e arrastado por carro



Animal foi encontrado em São José do Rio Preto.
Tamanduá está internado em estado grave.

Um tamanduá-bandeira foi amarrado ao para-choque de um carro e arrastado por vários metros em São José do Rio Preto, a 438 km São Paulo. Os responsáveis pela ação estão foragidos.
O animal está internado em estado grave em um hospital veterinário da região. Ele foi encontrado pelos bombeiros muito ferido e vai precisar passar por várias cirurgias para se recuperar.
A espécie está ameaçada de desaparecer das florestas brasileiras.


G1

Após morte de bisneta, Mandela anuncia ausência em abertura da Copa


O ex-presidente sul-africano e Nobel da Paz Nelson Mandela anunciou que não participará da cerimônia de abertura da Copa do Mundo nesta sexta-feira, depois da morte de sua bisneta de 13 anos em um acidente de carro, na noite anterior.

Zenani Mandela, que fez 13 anos na quarta-feira, dia 9, morreu depois que o carro em que ela estava capotou em uma estrada perto do centro de Johanesburgo.
O incidente ocorreu após o concerto de abertura da Copa do Mundo, na quinta-feira, no Orlando Stadium, no bairro do Soweto.
Um porta-voz da polícia disse que a adolescente viajava de carro junto com a ex-mulher de Mandela, Winnie, que teria sido levada para um hospital. A Fundação Mandela, no entanto, informou à BBC que Winnie não estava no veículo.
Segundo as declarações do porta-voz, o motorista do carro foi detido e a polícia abriu uma investigação de homicídio culposo para apurar o caso.
Em comunicado, a Fundação Mandela disse que o acidente, envolvendo apenas um carro, não deixou mais feridos e que a família pediu "privacidade durante o luto por essa tragédia".

Geração pós-apartheid
Zenani era uma das nove bisnetas de Mandela e muitas vezes aparecia ao lado do bisavó em cerimônias. A adolescente havia completado 13 anos na última quarta-feira, 9 de junho.
O ex-presidente sul-africano, que faz 92 anos em julho, era aguardado na abertura oficial da Copa do Mundo nesta sexta-feira em Johanesburgo.
Na quinta-feira, o show da abertura oficial da Copa do Mundo reuniu mais de 30 mil pessoas no Orlando Stadium, no bairro de Soweto.
O longa lista de artistas incluiu a cantora colombiana Shakira, voz oficial da Copa, a banda Black Eyed Peas e a cantora Alicia Keys, e as estrelas africanas Amadou & Mariam, Angélique Kidjo, Hugh Masekela, Tinariwen, Vieux Farka Touré e Vusi Mahlasela, entre outros.
A África do Sul espera 350 mil visitantes para assistir ao maior espetáculo mundial do futebol, que se realiza pela primeira vez na África. O pontapé inicial será dado quando os anfitriões, também conhecidos como Bafana Bafana, entrarem em campo nesta sexta-feira para enfrentar o México, pelo primeiro jogo do grupo A da primeira fase.

Tragédias pessoais
Mandela se casou três vezes, teve seis filhos, 20 netos e nove bisnetos.
Sua vida é marcada não apenas pela luta e vitória contra o regime do apartheid, que terminou em 1994, como também por tragédias pessoais.
O primeiro filho de Mandela, Madiba Thembekile, nascido em 1946 e fruto do primeiro casamento do então ativista, também morreu em um acidente de carro em 1969, enquanto Mandela estava preso. Ele passou 27 anos na prisão.
O segundo filho, Makgatho Mandela, morreu vítima da Aids em 2005.


Câmeras filmam homem de 63 anos abusando de criança na Bahia



Menina de 4 anos é beijada na boca várias vezes. Autor está preso e alega “brincadeira

Um homem de 63 anos foi flagrado por câmeras de segurança durante um ato de abuso sexual praticado contra uma criança de 4 anos em Itabuna (BA), a 426 km de Salvador. O sistema de uma loja de conveniência filmou o homem beijando a menina na boca várias vezes e dando dinheiro a ela.
À polícia, o homem disse que tudo não passou de uma “brincadeira”. Mas ele acabou preso, depois da denúncia feita pela família da criança, e será autuado por estupro, de acordo com o delegado que investiga o caso.


R7

'Meus filhos chamam o pai de avô', diz mulher mantida em cárcere no MA


Ela disse que não saía de casa por medo de acontecer algo com os filhos.
Laudo mostra que pescador estuprou 'filha-neta', diz polícia.

"Meus filhos chamam o pai de avô". É desta maneira que a jovem de 28 anos, mantida em cárcere privado desde os 12 anos no povoado de Extremo, em Pinheiro (MA), descreveu a relação de seus filhos com o pescador de 54 anos. Ele foi preso, nesta terça-feira (8), por suspeita de ter engravidado a filha sete vezes e estuprado uma de suas "filhas-netas", de 5 anos e 8 meses, de acordo com laudo médico divulgado nesta quinta-feira (9).
"Eu o chamo de pai", disse a jovem ao se referir ao pescador, com quem manteve uma relação de marido e mulher desde a adolescência. "Estou preocupada com meus filhos, quero o bem deles", disse ela.
A jovem, ainda abalada com a prisão do pescador, tenta entender o que está acontecendo com sua vida. "Eu não saía de casa com medo do que poderia acontecer com meus filhos. Não sabia o que ele poderia fazer com elas", disse a mãe das sete crianças. As crianças estão vivendo com ela em um alojamento improvisado no Conselho Tutelar de Pinheiro desde que foram retiradas da casa em que moravam.
Segundo Marilza Moreira, assistente social do Ministério Público de Pinheiro, a família está recebendo acompanhamento psicológico desde que chegaram de Extremo. "Será uma tarefa difícil preparar as crianças e a própria mãe ao convívio em sociedade, já que viviam isolados. As crianças nunca saíram do quintal de casa, nunca foram a uma sala de aula, não conviviam com outras crianças e sequer passaram por algum hospital. Até mesmo a mãe terá dificuldades. Ela é analfabeta e não tem outras referências de vida além das que tinha no cárcere privado."
As crianças estão sendo submetidas a vários exames médicos e odontológicos.
Para José Ribamar Brito, conselheiro tutelar que participou da operação de retirada das crianças e da mãe de Extremo, o futuro da família ainda é incerto. "Ela vai precisar de muita ajuda, principalmente psicológica, social, mas também de meios para sobreviver, como trabalho e alimentação e medicamentos para passar a ter uma vida saudável com os filhos."
Marilza disse que a prioridade da promotoria da Infância e da Juventude é prestar o máximo de apoio para a família neste momento de transição. "A questão da guarda das crianças ainda não está em debate. Acho que seria pior para as crianças que elas se afastassem da mãe. Elas já estão tendo dificuldades para entender o que está acontecendo agora, se foram separadas da mãe, perderão toda a referência familiar que ainda têm."
O pescador está detido na carceragem da Delegacia de Pinheiro, em cela separada dos demais, onde deve permanecer até a conclusão do inquérito. Ele será indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável, abandono material, abandono intelectual, maus-tratos e cárcere privado.
Estupro
O laudo pericial realizado nas duas "filhas-netas" do pescador confirmou que a criança de 5 anos e 8 meses teve rompimento parcial do hímen, laceração da mucosa genital e apresenta discreto sangramento. Outra "filha-neta" examinada, de 8 anos, teria dito à polícia que sofreu abuso sexual, mas o laudo não revelou lesões no corpo dela. Em depoimento à polícia, o pescador nega o crime.
A delegada Adriana Meireles, responsável pelo inquérito policial, disse ao G1 que os exames foram feitos pelos médicos Gerson Marques e Ruth Costa, que trabalham no Hospital Municipal Materno-Infantil de Pinheiro e que foram nomeados para atuar no caso. "A cidade não tem médico legista e por isso eles foram acionados para fazer os exames."
O laudo indica que a "filha-neta" de 8 anos permanece virgem, não sofreu violência sexual e nem conjunção carnal. O exame na "filha-neta" de 5 anos e 8 meses revela que a menina sofreu violência sexual. "Houve introdução de algo na genitália dela, mas não é possível determinar se foi por meio de um instrumento, objeto ou até mesmo os dedos. A lesão não permite que os médicos afirmem o que provocou o machucado", disse a delegada.
Adriana afirmou ainda que a criança de 5 anos e 8 meses não fala e é muito arredia. "Ela praticamente chora quando alguém se aproxima dela. Os médicos nos relataram que ela se mostrou bastante fechada e assustada quando se preparavam para o exame. A menina de 8 anos relatou que o pescador a aliciava, mas nenhuma lesão foi encontrada em seu corpo


G1

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Polícia prende mulher suspeita de pedofilia no Paraná


SÃO PAULO - Policiais de Campo Mourão, no Paraná, prenderam em flagrante Sharlene Cristiane Correia Freitas, 24 anos, suspeita de pedofilia. Ela foi surpreendida por policiais na companhia de uma adolescente, de 14 anos, no Horto Florestal, um bosque da cidade. Segundo a polícia, no local havia um colchão e roupas onde a mulher passaria a noite com a adolescente.
De acordo com as investigações, há dois anos Sharlene começou a frequentar a casa da família da adolescente, dando presentes a ela. Os familiares da jovem descobriram que Sharlene queria manter um relacionamento homossexual com a jovem. A situação se agravou quando a adolescente fugiu de casa e, meses depois retornou, dizendo que tinha um caso com Sharlene.
A família disse à polícia que a adolescente fugia de casa constantemente e as fugas duravam em media três meses. O Conselho Tutelar foi avisado. O delegado José Aparecido Jacovós orientou a família que caso Sharlene voltasse e tentasse abordar a adolescente, a polícia deveria ser acionada.
Na tarde de quarta-feira, os policiais foram avisados que a mulher estava na casa da adolescente tentando convencê-la a acompanhá-la. Quando chegaram ao local as duas já tinham desaparecido. Através de informações, elas foram localizadas no bosque. Segundo a polícia elas iam esperar a noite chegar para fugir novamente.
Sharlene foi autuada em flagrante por estupro, cárcere privado e por receptação. Com ela a polícia encontrou uma carteira que tinha sido furtada dias antes no centro de Campo Mourão. Após prestar depoimento foi encaminhada para Setor de Carceragem Temporária no município de Farol. A adolescente foi entregue para a família.

Globo

Trabalho infantil ainda atinge 270 mil crianças e adolescentes em Pernambuco



Recife abriga um jovem trabalhador que sonha em ser bombeiro. O menino de 12 anos, residente no Córrego da Areia, no bairro da Macaxeira, Zona Norte da capital pernambucana, é o “cara do milho” há quase três anos. Ajudante número 1 da avó, vendedora de tapiocas e quitutes regionais nas ruas do bairro dos Aflitos, o garoto tem um rotina de responsabilidades diárias. Quando a escola não está em greve, o trabalho começa ao meio-dia. Até as 19h30, hora do fim do "expediente", a brasa que cozinha o milho não pode ficar sem assistência, o lixo não deve acumular e o cliente apressado e mal educado tem que ser atendido prontamente, com delicadeza. O menino não percebe que trabalha, nem que fica tantas horas em pé. A sobrecarga de serviços acaba sendo ‘sutil’. Ele nasce dentro dessa rotina que já faz parte da cultura da família, e a sociedade não reprova a “ajuda” que o garoto oferece à avó trabalhadora.
No entanto, de acordo com estudo publicado pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco, esse jovem faz parte, sim, do total de 270 mil crianças e adolescentes do Estado que são explorados no trabalho. “É bastante alta a intensidade desse tipo de ocorrência. Meninos e meninas que trabalham no comércio ambulante informal são vítimas, precocemente, de exploração. Esse tipo de situação, mesmo banalizada, é muito grave e está no mesmo patamar do trabalho do aviãozinho, aquele garoto que realiza o comércio ilícito de drogas e o transporte de armas”, afirma Paulo Lago, do Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), entidade fortemente envolvida na construção de um Plano Estadual de Combate ao Trabalho Infantil, proposta presente no Pacto da Vida, mas que tem previsão de aprovação apenas em 2011.
O Cendhec, juntamente com o Ministério Público do Trabalho do Estado, através da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), encabeça a movimentação, em Pernambuco, das atividades de esclarecimentos à população, promovidas em função do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, lembrado neste sábado (12) e comemorado desde 2002 pela Organização Internacional do Trabalho.

As atividades que duraram toda uma semana envolveram panfletagens, palestras, apresentações culturais e um jogo de futebol entre crianças e artistas nesta quarta (9), no Quartel do Derby, Zona Central da capital. As ações, neste ano de Copa do Mundo, acompanham o título do mote da campanha: “Cartão Vermelho ao trabalho Infantil”, promovida pelo craque da seleção Robinho.
Esses esclarecimentos mais corpo a corpo junto à população realmente precisa ser feito, principalmente nos estados nordestinos que aceitam com certa naturalidade o trabalho infantil de embaladores em supermercados, de gazeteiros juvenis nas ruas, de crianças que trabalham em feiras livres e meninas que se escravizam em´casas de família´. É que, do total de 4,4 milhões de crianças e adolescentes brasileiros de 5 a 17 anos que trabalham no País, quase 2 milhões estão no Nordeste, segundo o dado mais recente de 2008 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números assustam, ainda são altos, mas o panorama estatístico em Pernambuco, que ainda possui a maior concentração de trabalho infantil vinculado às atividades de agricultura familiar na zona rural, acompanha a queda percentual de crianças e adolescentes que trabalham no Brasil.
De acordo com o coordenador de projetos do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil, da Organização Internacional do Trabalho da ONU (Ipec-OIT), Renato Mendes, em entrevista por telefone ao JC Online, “hoje podemos dizer que apenas 0,9% das crianças menores de dez anos de idade trabalham. O Brasil praticamente extinguiu a exploração nessa faixa de idade. No entanto a situação ainda não é confortável no País".
"Mesmo com o avanço da queda nos casos em cerca de 50% nos últimos 18 anos, o ritmo de diminuição de práticas de exploração de mão de obra infantil no Brasil de 2003 a 2008 não acompanhou o ritmo acelerado de queda de 1992 a 2003. O País chegou ao núcleo mais duro; agora é mais difícil a ação”.
O extrato mais duro a qual se refere o representante máximo do tema na OIT Brasil é a exploração invisível, de difícil combate, que é aquela onde as crianças que possuem de dez a quinze anos de idade são forçadas, por necessidade ou imposição, a trabalhar no tráfico de drogas, na exploração sexual, na agricultura familiar e no trabalho doméstico.
Mas os números positivos do Brasil, elogiados e incluídos no relatório fruto de discussões da 2ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, realizada em maio, na Holanda, agora servirão de referência para ratificação de medidas sugeridas para 2016em um encontro que vai ser realizado nesta sexta (11), na Suíça.
Entre as inúmeras citações positivas sobre a ação do Brasil no combate à exploração do trabalho infantil, há destaque para a ratificação de protocolos da OIT; o pedido de ajuda e orientação requerido pelo Governo a essa entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU); a mobilização nacional da sociedade e da mídia para atacar e discutir o tema; o trabalho de conscientização de agricultores familiares realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); os programas sociais de assistência social do Governo Federal; a implantação de ações específicas de combate à exploração, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), agora focado em atividades de arte-educação e cidadania; e o próprio desenvolvimento econômico do país, que propiciou uma maior redistribuição de renda para as camadas sociais mais vulneráveis.

JCOnline

Como denunciar a exploração no trabalho de crianças e adolescentes

- Na dúvida, ligue para o Disque 100 (serviço gratuito e nacional):
Criado pela Secretaria de Direitos Humanos para receber denúncias de exploração sexual contra crianças e adolescentes, o Disque 100 acaba recebendo também denúncias de outros tipos de violência e até de crianças desaparecidas. As denúncias são encaminhadas aos órgãos competentes em até 24 horas. O serviço funciona todos os dias, das 8h às 22h.

- Denúncia via Ministério Público do Trabalho de Pernambuco:
(81) 2101.3200 ou codin@prt6.gov.br
Criado pelo MPTPE, órgão vinculado à Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região, o serviço recebe denúncias de exploração sexual e de tráfico de crianças e adolescentes.

Pessoa com obesidade mórbida poderá ter assento reservado em transporte coletivo


As pessoas com obesidade mórbida poderão passar a ter direito a assento reservado nos sistemas de transporte público coletivo rodoviário, ferroviário, aéreo ou hidroviário. A determinação está prevista em proposta aprovada nesta quinta-feira (10) pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e que será ainda analisada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), em decisão terminativa, antes de ser enviada para votação na Câmara.
A obesidade mórbida ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa coporal (IMC). De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, um aumento de 20% ou mais acima de seu peso corporal ideal significa que o excesso de peso tornou-se um risco à saúde.
A legislação brasileira já prevê reserva de assentos especiais nos sistemas de transporte público para as pessoas portadoras de deficiência ou acompanhadas por crianças de colo, idosos a partir dos 60 anos, gestantes e lactantes. O projeto de lei (PLS 578/09) de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) acrescenta os obesos mórbidos àLei 10.048/00, que trata do assunto.
Segundo Serys, a obesidade mórbida é um dos mais sérios problemas da atualidade, principalmente porque impõe limitações às pessoas que com ela convivem. "Entre tantas restrições, chama a atenção a dificuldade causada pela inadequação dos assentos nos veículos de transporte às características físicas das pessoas obesas, despreparo que, não raras vezes, enseja situações de sofrimento e constrangimento que caracterizam inaceitável discriminação", explica Serys, na justificação ao projeto.
A proposta ainda faculta às pessoas com obesidade mórbida cuja condição física as impeça de ocupar confortavelmente um único assento o direito a dois assentos lado a lado, podendo o operador cobrar acréscimo de 25% sobre o valor do bilhete de passagem regular.
A relatora da matéria, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), acrescentou ao texto final emenda para determinar que a obrigatoriedade da oferta de assentos aos obesos mórbidos é limitada a dois passageiros por veículos. A emenda também prevê que o passageiro, ao comprar o bilhete, deverá informar à empresa operadora sobre sua condição de portador de obesidade mórbida, "de forma que a empresa possa providenciar o manejo dos assentos previamente à efetiva ocupação do veículo", explicou.

O relator da matéria foi o senador Jayme Campos (DEM-MT).
Valéria Castanho / Agência Senado

Polícia Federal rebate denúncias de maus-tratos a índios na Bahia


O coordenador-geral de Defesa Institucional da Polícia Federal, delegado Marcos Aurélio Pereira de Moura, disse que são distorcidos os fatos relatados na denúncia de abuso por parte de agentes da Polícia Federal contra índios da etnia Tupinambá, no sul da Bahia. A denuncia foi enviada ontem (9) à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela ONG Justiça Global.
“Os fatos estão distorcidos. A situação no sul da Bahia é muito mais complexa. Um estudo antropológico concluiu que há muitos anos havia a presença de índios da etnia Tupinambá na área. No entanto, há fazendeiros com títulos de terras também muito antigos”, disse o delegado. Ele afirmou que a Polícia Federal vem agindo em cumprimento de ordens judiciais. “Os índios alegam que estão agindo em retomada, mas estão fazendo invasões de forma muito violenta. Nós, da Polícia Federal, estamos no meio disso tudo.”.
A denúncia está contida em dois informes. Um deles trata da prisão, considerada ilegal pelas organizações, da líder indígena Glicéria de Jesus da Silva, conhecida como Glicéria Tupinambá, integrante da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI), órgão consultivo do governo vinculado ao Ministério da Justiça.
Outra parte de denúncia se refere a torturas que teriam sido sofridas por cinco indígenas Tupinambá em junho de 2009. O informe também cita outra prisão considerada ilegal: a de Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido como cacique Babau, irmão de Glicéria, em 10 de março deste ano.
Segundo o delegado, dois procedimentos já foram realizados pela Polícia Federal para identificar se os agentes cometeram abusos contra os indígenas nas operações de reintegração de posse. Foram instaurados uma sindicância interna e um inquérito policial que, de acordo com ele, concluíram que os agentes federais agiram de forma correta. “Esse inquérito foi acompanhado pela Procuradoria da República em Ilhéus.”.
“Houve uso da força, mas não houve abuso no uso da força”, ressaltou o delegado. Segundo ele, as marcas encontradas em índios, durante exame de corpo de delito feito após uma das operações, foram provocadas por armamento não letal, conhecido como taser, que emite choques elétricos .”Houve danos físicos aos índios e houve também danos físicos aos policiais, as não houve abuso.”
De acordo com Moura, caso a Polícia Federal seja convocada a prestar esclarecimentos sobre as denúncias apresentará essas investigações como resposta à ONU. “Tudo que estou falando aqui fará parte de um documento a ser encaminhado. O que a Polícia Federal tem feito até agora é cumprir as decisões do Poder Judiciário.”

Correio Braziliense

Pastor evangélico é preso acusado de pedofilia, em Manguinhos


A Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), com apoio de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), prenderam um pastor acusado de pedofilia na Favela do Mandela, no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do RIo, na manhã desta quarta-feira. Segundo a polícia, o pastor Edson Alves da Costa Filho, da Igreja Assembleia de Deus Amada do Pai, foi capturado em sua casa e não reagiu à prisão.
O pastor vai responder pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo o delegado Marcos Cipriano, titular da DPCA, há dois inquéritos contra o pastor. Duas famílias registraram ocorrências contra o pastor, relatando que ele havia abusado sexualmente de duas meninas, uma de cada família. Uma das meninas passou por exames psicológicos e de corpo de delito.
Com o pastor, foram encontradas peças íntimas de crianças, pequena quantidade de cocaína e camisinhas. Em seu computador, foram encontradas duas fotos de crianças nuas.


Programa permite que estudantes façam provas em casa


Software é à prova de 'cola', segundo empresa desenvolvedora da solução. Universidade britânica faz teste; instituições dos EUA já usam o sistema.

Estudantes britânicos poderão em breve ter a oportunidade de fazer provas da faculdade em seus próprios quartos, em qualquer momento do dia – e sem poder colar.
A empresa norte-americana Software Secure desenvolveu um programa projetado para assegurar que os estudantes sejam honestos enquanto fazem a prova, vigiando e restringindo o acesso a qualquer material suspeito.
O programa primeiramente trava o uso de todos os arquivos e acesso à internet, exceto os especificados para que o exame seja feito.
Na sequência, o software pede um reconhecimento de impressão digital para certificar que o candidato é a pessoa correta e usa gravação de áudio e vídeo para assegurar que o estudante está em condições de fazer prova durante todo o período.
A empresa diz em seu site que “traz a sala de prova para a era do computador, tornando o exame menos estressante para os estudantes, faculdades e administradores”.
Pelo menos uma faculdade na Grã-Bretanha, a University of Wales Institute, está experimentando o sistema e outras podem seguir o caminho. Nos Estados Unidos , diversas universidades já usam o sistema. A associação nacional dos estudantes britânicos recebeu com certa cautela a nova ideia.
“Seria uma solução para problemas enfrentados por pessoas com dificuldades de chegar ao campus da universidade para exames”, disse um porta-voz. “Contudo, o recurso não pode ser usado como desculpa para reduzir custos ao diminuir o contato dos estudantes com o ambiente universitário”, completou.
A empresa diz que o programa foi projetado para estudantes com empregos em tempo integral, ou para aqueles com filhos e que não têm flexibilidade para encontrar um supervisor.


Mulher mantida em cárcere privado tem sete filhos com o próprio pai


Segundo a polícia, ele teria tentado estuprar uma das crianças nesta terça

Um agricultor de 54 anos, acusado de abusar sexualmente de sua filha ao longo de 17 anos, foi preso na terça-feira em Pinheiro, a 340 km de São Luís (MA). José Agostinho Bispo Pereira, 54 anos, teria sete filhos com a mulher, hoje com 29 anos.
Pereira é suspeito de manter a filha reclusa desde que a mãe dela abandonou a família, quando a menina tinha 12 anos. O preso vivia com a filha e seus filhos-netos em uma ilha chamada Experimento, onde só é possível chegar de barco.
A polícia chegou até a ilha em três barcos e encontrou seis dos sete filhos-netos, com idades entre os 2 e os 12 anos. A filha menor, de 2 meses, tinha sido dada em adoção para outra família.
De acordo com a polícia, há indícios de que a maior das filhas-netas, de 7 anos, também sofreu abusos de seu pai-avô e há suspeita que outra menina, de 5 anos, também tenha sido estuprada por Pereira. As seis crianças nunca saíram da ilha, não sabem ler nem escrever e viviam em condições de abandono. Um deles, de 8 anos, é surdo-mudo, provavelmente por problemas de consanguinidade.
O preso alegou não saber que incesto é crime. O caso, similar ao do austríaco Joseph Fritzl - que abusava da filha Elisabeth e a manteve presa por 24 anos -, foi denunciado por um anônimo.
Aparentemente, vários habitantes de Pinheiro sabiam do que acontecia na casa de Pereira, mas foi em 21 de maio, quando o Ministério Público, o Conselho Tutelar e a polícia do município organizaram uma manifestação contra os abusos infantis, que ele foi denunciado.
Segundo o delegado Jair Lima de Paiva Júnior, superintendente da Polícia Civil do Interior do Maranhão, nenhuma dos sete filhos do pescador com a filha foi registrado em cartório ou tem documento de identidade. "Por isso fica difícil saber a idade exata de cada uma delas. Pelo levantamento inicial, todas nasceram na própria casa, nunca viram um hospital de perto e sequer frequentaram escola."
Júnior disse ainda que a mãe das crianças não ler e escrever. "Segundo depoimento dela, o pai começou a praticar sexo com ela quando tinha cerca de 16 anos". Como vivia em cárcere privado, a mãe das crianças nunca trabalhou. "Ela vivia para cuidar dos filhos e não saía da casa. Agora, as crianças estão sob cuidados do Conselho Tutelar de Pinheiro, que está providenciando atendimento médico para todas elas", afirmou o delegado.
No momento da prisão do pescador, as crianças ainda não tinham se alimentado. "Algumas delas aparentam sinais de desnutrição e uma delas é portadora de deficiência auditiva. O afastamento delas da sociedade era tão grande que elas correram com medo quando os policiais chegaram de carro."
A polícia suspeita que a mulher não tenha sido a única filha estuprada e procura a sua irmã, que também teria ficado grávida de Pereira, mas que fugiu com seu filho da ilha. Acompanhados da mãe, os filhos-netos foram enviados a um albergue para receberem assistência social e psicológica.
Segundo a chefe da Delegacia da Mulher de Pinheiro, Adriana Meireles, o agricultor será acusado de estupro, abandono material (pelas condições em que as crianças viviam), abandono intelectual (porque nunca receberam educação) e reclusão.


Jornale

Pai diz que já havia denunciado mãe de menina de 4 anos por maus-tratos



Ele mora na Paraíba e ainda não tem dinheiro para vir ao Rio.
Mãe indiciada por tortura deve prestar depoimento nesta quinta-feira (10).

Quando soube que a filha de 4 anos havia sido espancada pelo padrasto em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, o pai da menina, Rogério Rodrigues, foi ao fórum de Alhandra - que fica a pouco mais de 40 quilômetros de João Pessoa - na Paraíba, onde mora, e obteve a guarda provisória da menina. Ele deve embarcar ainda nesta quinta-feira (10) para o Rio.
A menina foi encontrada trancada dentro de uma casa em São Pedro da Aldeia, ajoelhada de frente para a parede, com sinais de espancamento. Fotos revelam marcas vermelhas nas costas e nas pernas.
O acusado é o padrasto Marcos Benevides, que foi preso e deve responder por crime de tortura. Ele está na carceragem da Polinter de Araruama, na Região dos Lagos.
A polícia indiciou a mãe da menina, Ana Paula Pereira da Silva, por tortura, mas como não houve flagrante, ela responde em liberdade. Ela deve prestar depoimento ainda nesta quinta-feira (10).
Rodrigues disse que não vê a filha há seis meses. No fim do ano passado ele denunciou a mãe da menina ao conselho tutelar da cidade onde mora. “Denunciei por maus-tratos à criança. Ela não cuidava bem da criança. Não concordei com ida da minha filha para o Rio”, disse Rodrigues.
Um mandado de busca e apreensão já havia sido solicitado, quando a mãe viajou para o Rio com a criança, em dezembro, sem a autorização do pai. Com a suspeita de espancamento, o processo foi acelerado. Com isso, Rodrigues obteve a guarda provisória na quarta-feira (9).
Ele afirma que não tem dinheiro para fazer a viagem ao Rio de Janeiro.
“Agora vou tentar achar uma passagem para viajar. Vou procurar o fórum da cidade, para ser encaminhado à delegacia e depois ao conselho tutelar para pegar minha filha e voltar para casa”, disse o pai.


G1

Acesso à água pode ser passaporte para inclusão escolar de meninas

"O acesso à água potável e saneamento é um fator fundamental na capacitação das meninas através da educação".A afirmação foi feita nesta segunda-feira pela especialista independente das Nações Unidas sobre o tema, Catarina de Albuquerque, em sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra.
Segundo especialista da ONU, esse é um fator fundamental na capacitação de meninas através da educação.Ela disse que a falta de acesso à água e saneamento em casa impede as meninas de irem à escola, leva a muitos dias de aula perdidos e eventualmente as obriga a abandonarem o ensino.
A relatora da ONU falou ainda sobre a importância da educação sobre esses direitos, incluindo a higiene, para a capacitação de meninas e mulheres.Ela afirmou também que a falta de acesso à àgua potável e saneamento tem forte impacto na saúde e gera muitas doenças que poderiam ser evitadas.
"Em escolas em que as condições sanitárias são deficientes as meninas, especialmente a partir do momento em que começam a ficar menstruadas, deixam de ir à escola pois tem vergonha, porque não querem partilhar os mesmos banheiros com rapazes, particularmente em época do mês em que se sentem mais vulneráveis. Portanto a existência de banheiros em condições e separados aumenta em 11% a participação escolar das meninas", afirmou Catarina.

Carlos Araújo


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vício não tem cura


Para não recair, a força de vontade e o apoio das famílias são essenciais

Seja para o crack ou qualquer outra droga, não existem tratamentos ou remédios que curem um viciado, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Médicos até podem receitar antidepressivos ou ansiolíticos, mas são as sessões de fortalecimento espiritual as principais ferramentas para que o usuário reprograme o cérebro e consiga superar a compulsão pela droga. O método de 12 passos, adotado por todas as clínicas de Caxias, foi criado em 1935, nos Estados Unidos, para o tratamento de alcoolismo e acabou estendido a outros tipos de dependências. Na luta contra o vício, o usuário assume o compromisso consigo mesmo de “só por hoje nunca mais” usar drogas.
Os usuários que superam a fissura pela pedra são aqueles que conseguem dar o primeiro passo: percebem que estão muito doentes e têm de se tratar. Quanto mais cedo uma pessoa inicia o tratamento, melhor. É mais fácil recuperar um viciado há três meses que há três anos. Para não recair, a força de vontade e o apoio famílias são essenciais quando o usuário volta para casa.

SÉRIE DO JORNAL PIONEIRO PUBLICADA EM ABRIL DE 2009


Zero Hora

Altura influencia risco de problemas cardíacos, mostra estudo


Peso, pressão sanguínea e tabagismo continuam a ser os fatores mais importantes

Pessoas mais baixas têm 50% mais chance de sofrer de problemas cardíacos ou de morrer de uma doença do coração do que pessoas mais altas, diz um novo estudo, embora peso, pressão sanguínea e tabagismo continuem a ser os fatores mais importantes.
Estudos anteriores haviam sugerido uma ligação entre estatura e problemas cardíacos como angina, ataques cardíacos e angioplastias. Esta é a primeira grande revisão desses estudos, incluindo pesquisas de várias partes do mundo.
Pesquisadores da Finlândia analisaram 52 artigos científicos que reuniam dados sobre altura e problemas cardíacos em mais de 3 milhões de pessoas, homens e mulheres.
Os especialistas não consideraram a medida objetiva dos pacientes, mas sua relação com a estatura média particular de cada país. E descobriram que as pessoas mais baixas têm mais risco de sofrer de problemas do coração. Em média, as pessoas baixas tinham menos de 161 centímetros, e as altas, pelo menos 174.
O estudo foi publicado online pelo European Heart Journal.
"Não queremos pôr medo nas pessoas baixas, mas elas talvez devam prestar mais atenção em seus estilos de vida", disse o professor de epidemiologia genética da Universidade de Copenhague, Borge Nordestgaard, que não tomou parte no estudo.
Não existe uma explicação para a relação entre estatura e risco de problemas cardíacos, mas pesquisadores sugerem algumas hipóteses - por exemplo, que muitas pessoas crescem menos do que poderiam porque são pobres, o que significa desnutridas e vulneráveis.
Também poderia haver uma ligação com hormônios, ou com o fato de as artérias das pessoas menores também serem menores e, por isso, entupirem-se com mais facilidade.


Estadão

Menina de 4 anos é encontrada com marcas de espancamento



Caso foi em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.
Padrasto da criança foi preso e vai responder por tortura
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Uma menina de 4 anos foi encontrada trancada em casa com sinais de espancamento em várias partes do corpo. Foram duas vizinhas que acharam a criança em um quarto escuro no Bairro de São João, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.
Fotos revelam marcas vermelhas nas costas, na parte detrás das pernas e em um dos braços dela, que foi encontrada ajoelhada de frente para a parede.
“Ela estava com as costas muito machucadas mesmo. Teve gente que passou mal. Uma pessoa saiu daqui chorando. Estava terrível”, disse uma vizinha.
De acordo com os moradores, a família se mudou da Paraíba há pouco mais de um mês para São Pedro da Aldeia. Ainda segundo eles, a menina era a única que passava boa parte do dia sozinha em casa. Na manhã de terça-feira (8), assim que o padrasto e a mãe dela saíram de casa, duas vizinhas decidiram investigar.
A vizinha Janaína Maria de Mello foi quem encontrou a criança trancada em um quarto escuro, e contou como foi.
"A mãe foi ter nenê e a menina estava em casa. No momento que ela me olhou, eu virei assim ’Deus, tende piedade’".
A criança foi levada por policiais militares para a delegacia, e no local contou que sofria agressões do padrasto. Marcos Estevão Benevides foi preso na casa de um amigo na terça-feira.
A criança passou por exames médicos e de corpo de delito e ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar do município.
"A gente vai estar procurando um responsável, e se não tiver um responsável, a gente vai estar abrigando essa criança até que tudo seja resolvido em juízo”, disse Márcia Amaral do Conselho Tutelar
O padrasto vai responder pelo crime de tortura. A mãe também pode ser indiciada por omissão.

Outros casos
A procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes está presa acusada de torturar uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória à espera de adoção. Foram ex- funcionários dela que fizeram a denúncia. Numa gravação, ela aparece chamando a criança de ‘vaquinha’ e afirmando que sua mãe era uma prostituta. Após uma denúncia ao conselho tutelar, a menina foi encontrada com hematomas que comprovavam que ela sofria agressões constantes.
No dia 27 de maio morreu um menino de 4 anos, que a polícia investiga como uma possível vítima de maus-tratos. Ele estava internado em um hospital em Volta Redonda, no Sul Fluminense. De acordo com os médicos, o garoto, que deu entrada no Hospital São João Batista na manhã do dia 20 de maio, estava com fratura na perna, contusão pulmonar e lesão intra-abdmoninal.
Segundo o delegado da 93ª DP (Volta Redonda), Carlos Alexandre Leite, o padrasto do menino, Leilson Araújo do Espírito Santo, preso como principal suspeito da agressão, foi indiciado por crime de tortura e será autuado por homicídio.
" Não tenho dúvidas sobre a autoria do crime. Ele já bateu na criança outras vezes e espero que a Justiça prevaleça", disse o delegado.


G1

Usados como isca, botos são alvo de matadores de aluguel na Amazônia


MANAUS - Matadores de aluguel estão sendo contratados na Amazônia para caçar botos. Segundo o pesquisador português do Programa Botos no Pará, Antônio Migueis, a carne do animal é usada como isca para pescar o piracatinga, peixe muito consumido na Colômbia, país vizinho ao estado brasileiro.
Um pescador que prefere não se identificar diz que deixou um emprego para se tornar matador de botos.
- Matamos cerca de 100 ou 200 botos por mês. Puxamos o animal para dentro da canoa e matamos com facão, cassetete, essas coisas - diz.
Segundo o matador, quem contrata o serviço busca o comércio de órgãos do animal, como olhos e partes reprodutivas. A carne também é usada para pescar o piracatinga.
A preocupação com os botos da Amazônia levou Migueis a investigar o comércio do piracatinga.
- O peixe vai para a Colômbia e para os Estados Unidos, onde é usado como aperitivo em restaurantes - explica.
A especialista em botos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Vera da Silva, estuda o animal da região de Mamirauá, no Amazonas, e faz um alerta:
- Temos percebido que cada vez mais há uma diminuição do número de botos na área - diz ela.
Com redução confirmada no número de botos e perto do maior mercado consumidor de piracatinga, a região de Mamirauá concentra os casos de matadores de aluguel para o animal. Mas denúncias do pesquisador português Antônio Migueis mostram que o mesmo problema ocorre perto de Santarém, no Pará.
- O boto sempre foi considerado importante para o folclore e para a cultura da região e agora ele está sendo utilizado como isca - diz Vera.
A matança de botos nos rios da floresta é considerada crime ambiental. Há dez dias, o Globo Amazônia reportou que agentes no Brasil não conseguem fiscalizar a atividade ilícita no país. No início de maio, moradores no Peru relataram ter encontrado 200 botos mortos nos últimos dois anos. Há cerca de um ano, outra reportagem mostrou como funciona a venda de olhos de boto-cor-de-rosa como amuletos em mercados do Norte do Brasil.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Governo deverá reconhecer direito gay


UNIÃO ESTÁVEL
O governo deve reconhecer a união estável homoafetiva para pagamento de benefícios previdenciários, como a pensão por morte. Um parecer emitido pela Advocacia-geral da União (AGU) afirma que o reconhecimento desses direitos está de acordo com a Constituição.
A expectativa é a de que o Ministério da Previdência acolha esse parecer. Segundo informações da AGU, se isso ocorrer, os homossexuais poderão ir aos postos da Previdência Social para requisitar os benefícios, sem necessidade de ingressarem com ações judiciais. Isso desburocratizará o processo.
No parecer, o advogado da União Rogério Marcos de Jesus Santos cita decisões judiciais que reconheceram direitos previdenciários. Ele também lembrou que, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito de um casal homoafetivo a adotar uma criança.
– A ordem jurídico-constitucional não autoriza que possa existir discriminação em razão da orientação sexual da pessoa. Numa interpretação da Constituição, é possível verificar que o que se pretende é justamente proteger a liberdade de opção da pessoa – afirmou Santos.

STF analisará ações sobre união entre homossexuais
O advogado da União lembra que o Supremo Tribunal Federal (STF) terá de analisar duas ações que tratam da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Na primeira, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pede que o STF aplique o regime jurídico das uniões estáveis às uniões homoafetivas de funcionários públicos civis em todo o país, garantindo direitos previdenciários.
A segunda, da vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, pede que o STF reconheça as uniões entre pessoas do mesmo sexo como entidades familiares.


Sobram vagas em escolas públicas de áreas nobres


FALTA ESTUDANTE Na EE Guilherme Kuhlmann, em bairro de classe média, a sala de aula virou depósito. Fotos: Kriz Knack

Afetadas pelo crescimento das metrópoles e pela fuga da classe média, escolas públicas de áreas nobres buscam saídas para a falta de estudantes

A EE Guilherme Kuhlmann fica na Lapa, bairro de classe média na região centro-oeste da capital paulista. A área é movimentada e conta com comércio variado e farta oferta de transporte público - na vizinhança, há uma estação de trem e um terminal de ônibus. Na teoria, pode-se imaginar que seja um local disputado para receber as crianças das redondezas. A realidade, porém, é bem diferente. Das 800 vagas, apenas 514 foram preenchidas no início de 2010, acompanhando a tendência de queda (desde 2005, a escola perde em média 46 alunos a cada novo ano letivo). Há também duas salas totalmente sem uso - uma delas virou depósito de materiais.
Não se trata de um caso isolado. A situação é comum nas escolas situadas em bairros de áreas centrais e nobres de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte - e em metrópoles de porte médio, como Ribeirão Preto, a 314 quilômetros de São Paulo. O quadro é o reflexo do processo de crescimento urbano que marca as grandes cidades. O primeiro fator tem relação com seu próprio movimento de expansão - em geral, elas crescem do centro para as periferias. Como resultado, há o esvaziamento e a decadência das áreas centrais, que passam a contar com menos habitantes. Assim, escolas, hospitais e bibliotecas instalados por lá quando a área era populosa passam a ser subutilizados.
Um segundo aspecto, presente sobretudo nas regiões nobres, diz respeito à condição socioeconômica das crianças em idade escolar. Em geral, são filhos de famílias de classe média ou alta, que têm preferido instituições particulares para educar os filhos. A consequência, novamente, é a diminuição do número de matrículas na rede pública. "Hoje, a clientela das escolas estaduais e municipais nos bairros de elite é composta principalmente por estudantes de classe baixa que moram longe", explica José Marcelino Rezende Pinto, professor da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto. É justamente o que ocorre na Guilherme Kuhlmann, onde há alunos de bairros como Perus (a 13 quilômetros de distância) e até outras cidades da região metropolitana, como Santana de Parnaíba, a 32 quilômetros. Para Rezende Pinto, essas pessoas são atraídas para o centro pela infraestrutura e qualidade do ensino, que costuma ser melhor do que a média. Isso se dá, em parte, porque os docentes mais bem colocados nos concursos públicos escolhem trabalhar nessas instituições.


Enquanto isso, nas periferias, a situação se inverte. Na EE Joiti Hirata, no Campo Limpo, a 29 quilômetros do marco zero da capital paulista, 1.889 alunos se apertam nas 17 salas da escola - média de 45 por turma. No dia em que a reportagem de NOVA ESCOLA esteve lá, pelo menos três professores faltaram. A biblioteca não funciona por ausência de funcionários e o laboratório de Ciências e a quadra poliesportiva foram desativados para dar lugar a novas salas. Novamente, o exemplo não é único: a combinação de turmas inchadas, falta de pessoal e infraestrutura precária é comum em diversas outras regiões de ocupação urbana recente. Nesse cenário, cabe perguntar: o que fazer para resolver o problema de baixa demanda no centro e de procura excessiva na periferia?

Repensar o uso no centro e ampliar a rede na periferia
Como não se pode transferir magicamente as vagas de uma região a outra, é preciso considerar as duas faces do problema. No lado das escolas centrais, trazer os alunos de longe é o menos recomendado. "Para eles, grandes deslocamentos implicam em perda de tempo para outras atividades", diz Flávio Villaça, urbanista e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Já as parcerias para desenvolver atividades de contraturno têm dado bons frutos. Na Guilherme Kuhlmann, uma das salas ociosas se transformou num ambiente para aulas de música. Outras instituições abrem espaço para cursos profissionalizantes ou reorganizam a grade curricular para oferecer ensino em tempo integral. Uma solução mais duradoura, válida especialmente para as áreas centrais com baixa ocupação, passa pela revitalização de edifícios abandonados para repovoar a área. Embora a ideia seja atraente, os próprios defensores dela reconhecem que, por enquanto, nenhuma cidade do mundo conseguiu aplicar essa fórmula em grande escala, pois ela demanda grandes investimentos e vontade política.
No lado das escolas da periferia, não há segredo. "Se uma região apresenta muita procura, deve-se oferecer mais vagas ali", observa Villaça. Em vez de multiplicar turnos ou inchar classes, é preciso construir mais escolas com boa infraestrutura. "Também é necessário conceber uma política consistente de bonificação para que os professores queiram lecionar ali", defende Rezende Pinto. Refletir sobre a distribuição de vagas nas metrópoles é essencial para cumprir uma das determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB): toda criança tem direito ao acesso à escola mais próxima de sua casa.

Bianca Bibiano


Nova Escola

Unicef lança campanha para proteger crianças na África do Sul


Campanha "Cartão Vermelho" quer proteger menores durante o mundial de futebol

da Rádio ONU em Nova Iorque
Carlos Araújo

O escritório do Fundo da ONU para a Infância, Unicef, na África do Sul, anunciou a criação de uma parceria com uma popular plataforma de relacionamento social na internet, a Mxit, para falar directamente com crianças e jovens sobre a questão crucial de exploração infantil. O site é usado por milhões de jovens sul-africanos com menos de 18 anos.
A agência das Nações Unidas está trabalhando com o governo da África do Sul devido as crescentes preocupações sobre a segurança de crianças durante o mundial de futebol que o país acolhe a partir de 11 de Junho. Informações sobre tráfico de crianças, trabalho infantil e sugestões sobre protecção, incluindo números úteis de telefone, estarão contidas num Cartão Vermelho.
As pessoas que usam o Mxit poderão adicionar esses números à sua lista de contactos e ter acesso a informação vital sobre segurança caso necessitem de ajuda urgente. A representante do Unicef na nação da África Austral, Aida Girma, descreveu a parceria de inovadora, ao utilizar novas tecnologias de comunicação para capacitar os jovens a se protegerem.
A campanha visa proteger crianças e jovens, quando caminham da escola para casa, deslocam-se aos estádios para ver jogos de futebol ou quando usam a internet. Segundo o Unicef, todos os anos dezenas de milhares de crianças na África do Sul e outras regiões do mundo são exploradas através de trabalho infantil, tráfico ou pornografia e prostituição.


Contran adia para 1º de setembro início da exigência da cadeirinha


Uso do dispositivo em automóveis iria ser obrigatório a partir de quarta (9).
Órgão mudou data por causa da falta de cadeirinhas nas lojas.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu em reunião nesta terça-feira (8) adiar para o dia 1º de setembro o início do prazo para exigência da cadeirinha em automóveis em todo o país. De acordo com o órgão, a falta do produto nas lojas pelo aumento da procura justifica a alteração do prazo. A nova data será publicada no "Diário Oficial da União" de quarta-feira (9).
De acordo com o presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, foi constatada maior carência dos equipamentos no mercado em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, além de Brasília. "Consideramos a data 1º de setembro razoável para que o mercado seja abastecido", disse à Agência Estado. Ainda segundo ele, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o uso de cadeirinhas diminui em 70% o número de vítimas em acidentes de trânsito.
Em reportagem publicada nesta terça, o G1 constatou que alguns produtos estavam em falta por conta do início da exigência, principalmente em relação ao assento de elevação, para crianças entre 4 e 7 anos e meio. Esses assentos não têm encosto e são usados para que a criança fique na altura adequada para utilizar o cinto de segurança.
O uso dos dispositivos de retenção para transporte de crianças nos automóveis passaria a ser obrigatório a partir desta quarta em todo o país. A punição definida pelo Contran é de multa de R$ 191,54 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Pelas novas regras, bebês de até um ano devem usar bebê conforto no banco de trás. Para crianças entre um e 4 anos, será obrigatória cadeirinha no banco de trás. De 4 a 7 anos e meio, as crianças devem ser transportadas em assento de elevação, sem encosto, no banco de trás, com cinto de segurança. De 7 anos e meio a 10 anos, é preciso estar no banco de trás com cinto.
De acordo com o presindete do Contran, o objetivo das regras para o transporte de crianças é educativo. “A intenção não é multar, mas sim conscientizar os pais e demais condutores sobre a importância e necessidade do uso dos equipamentos”.

MPF aponta falhas na resolução
A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga o transporte de crianças de até sete anos e meio em dispositivos de segurança é questionada pelo Ministério Público Federal (MPF). O órgão instaurou, no último dia 31 de maio, um Inquérito Civil Público (ICP) para apurar a ilegalidade da resolução por excluir alguns tipos de veículos da obrigatoriedade.
O MPF questiona o fato de as exigências não se aplicarem aos veículos de transporte coletivo, de aluguel, de transporte autônomo de passageiro (táxis), aos veículos escolares e demais veículos com peso bruto total superior a 3,5t.
O Contran afirma que a obrigatoriedade em veículos escolares será estudada para futura regulamentação, no entanto, não há prazo. No caso dos táxis, o órgão argumenta que a tendência no Brasil é não incluir esses veículos na obrigatoriedade, devido à própria dificuldade deles utilizarem o equipamento, já que transportam passageiros diversos.
Os ônibus estão fora da lista pelas próprias regras do Código Brasileiro de Trânsito, que permite que em veículos de transporte de passageiros fiquem em pé, assim os passageiros desses veículos estão dispensados da utilização do cinto de segurança e consequentemente do dispositivo de retenção para crianças.
A Resolução 277 do Contran foi publicada em junho de 2008, definindo o prazo de dois anos para a adequação com a previsão de início da fiscalização a partir de 9 de junho de 2010. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as crianças até dez anos devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro.

Curandeiro nigeriano prevê que Brasil vencerá a Copa



O curandeiro nigeriano John Adtari, de 78 anos, previu que o Brasil vai ganhar a Copa do Mundo, na África do Sul.

Adatiri diz que tem contato com o além, e afirmou que, depois de consultar seu "espelho mágico" por dois dias consecutivos, descobriu que o Brasil vencerá a Copa.
Sobre seu próprio país, o curandeiro previu que a Nigéria chegará às quartas-de-final.
Adatiri diz que é curandeiro desde 1952 e já tratou milhares de pessoas. Mas ele diz que não usará seus poderes para ajudar a seleção nigeriana a vencer a Copa porque isso seria um pecado.


BBC Brasil
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