quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Vulnerabilidade extrema e trabalho infantil no Recife

Publicada nesta segunda-feira, reportagem de jornal pernambucano revelou a situação de vulnerabilidade de famílias e o descaso do poder público na capital. O texto relata o cotidiano de três crianças do bairro de Saramandaia, norte de Recife, que nadam em meio ao lixo no Canal do Arruda em busca de latas de alumínio para reciclagem.

Os garotos, que têm de 9 a 12 anos, vendem as latas em um galpão de reciclagem e conseguem entre 1 e 5 reais, por dia. O dinheiro é usado para comprar comida para eles mesmos ou suas famílias. Os meninos de Saramandaia não estão sozinhos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma que, no estado de Pernambuco, 726 crianças e adolescentes trabalham com a cata de lixo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) já possui um processo contra a prefeitura de Recife pela não aplicação de políticas de combate ao trabalho infantil. "Isso é uma prova de que a prefeitura podia fazer muito mais. É a face mais crua e cruel da miséria. A imagem prova nossa tese de que o poder público está falhando no combate ao trabalho infantil”, declarou o procurador do Ministério Público do Trabalho, Leonardo Osório Mendonça

promenino

Família acusa médico por morte de mulher que engordou 10 kg para cirurgia de redução de estômago

Marido relata que ela se sentia com corpo fora dos padrões para trabalhar com moda

A família da empresária Fernanda Nóbrega, 26 anos, denuncia que um médico endocrinologista tenha sido negligente ao orientar a paciente a engordar e emitido um laudo para que ela realizasse uma cirurgia de redução de estômago. Fernanda foi operada no dia 26 de outubro em Recife (PE) e morreu dois dias depois após complicações.

Segundo o marido, Higor Cayo dos Anjos, a mulher abriu uma loja de roupa havia dois meses e teria decido fazer a cirurgia porque se sentia fora de forma para trabalhar com moda, o que a incomodava. Ela procurou diversos médicos do convênio e nenhum aceitou fazer a redução por considerar que a empresária pudesse perder peso de outra forma. Ela tinha 1,62 metros e 80 kg.

Em mais uma das tentativas, um cirurgião teria indicado um médico, que emitiu um laudo afirmando que Fernanda não conseguia perder peso e recomendando a cirurgia, além de pedir que ela engordasse 10 kg para a operação.

Fernanda ganhou os quilos a mais em apenas um mês. Dois dias após a operação, ela se queixou de dores no peito. A causa da morte foi dada como embolia pulmonar.

A família pediu que o nome do médico não fosse divulgar porque uma ação na Justiça será aberta. Os parentes pretendem registrar também um boletim de ocorrência. A reportagem entrou em contato com o médico citado por eles e foi informada pelo profissional de que Fernanda foi comunicada dos riscos da operação e assinou um documento.

R7

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cadela encontra recém-nascida amarrada em saco durante passeio com o dono

Menina com apenas 24 horas de vida foi jogada debaixo de arbustos em parque na Inglaterra

A população de Birmingham, na Inglaterra, está bastante surpresa com a história de uma cadela da raça pastor alemão que, durante passeio com o dono a um parque da região, encontrou um bebê recém-nascido amarrado dentro de uma sacola. A criança estava jogada debaixo de arbustos.

Roger Wilday, de 68 anos, estranhou a atitude da fêmea Jade, que abandonou a caminhada que a dupla realizava para correr até o local onde estava o bebê. Ao avistar o saco, o inglês pensou que gatinhos estavam presos. Ele só percebeu que se tratava de uma criança quando rasgou uma parte do plástico e viu os bracinhos da recém-nascida.

Chocado, Wilday imediatamente chamou a polícia. Quando as autoridades chegaram, a menina foi levada ao hospital.

Os médicos acreditam que a garota estava com apenas 24 horas de vida quando foi largada no parque. Eles também constataram que a menina deveria estar presa no saco há cerca de 30 minutos quando a cadela a encontrou. "Se estivesse mais tempo presa, ela não resistiria", disse o pediatra responsável pelo caso ao jornal local Birmingham Mail.

Para homenagear a cadela heroína, a menina abandonada está sendo chamada de "Jade" pela equipe do hospital no qual está internada.

A polícia local está procurando informações sobre a mãe da garotinha e, em comunicado oficial, pediu a ajuda dos moradores de Birmingham.

Wilday disse que Jade, de nove anos, é apaixonada por crianças. O inglês tem cinco netos. Um deles é Eliza, que nasceu há duas semanas e já virou o xodó da cachorra.

Globo Rural On-Line
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