Muitos podem ter sido pegos de surpresa com o descredenciamento de duas das mais famosas e, outrora, renomadas universidades cariocas: a Gama Filho e a UniverCidade.
Contudo, para quem acompanha a política nacional (sim, caro leitor, a política) o desfecho era líquido e certo. Como esperar uma solução diferente da apresentada pelo MEC quando sabemos que o Ministro da Educação é um conhecido robô sem cérebro e incapaz de tomar uma simples decisão.
Quem não se lembra do episódio lamentável em que Mercadante, contrário ao apoio do PT às mazelas de Sarney, declarou com todas as letras que tomava a decisão irrevogável de renunciar ao seu mandato de senador em protesto aquela imoralidade? Também quem não se lembra de que poucos dias depois, constrangido e de cabeça baixa, o mesmo “decidido” Mercadante ocupou a tribuna do senado para dizer que sua decisão “irrevogável” estava revogada?
O preço dos brios e da honra (sua palavra) de Mercadante foi a reles chance de ser indicado candidato ao governo de São Paulo pelo PT (miseravelmente derrotado nas eleições). Para que não ficasse com “cara de bundão” e sem emprego público (vive disso), Lula e o PT lhe deram a “colher de chá” de ocupar o Ministério da Educação.
Mas, o que Mercadante e o MEC têm a ver com o desastre das universidades falidas?
Meu caro leitor. Simplesmente tudo!
É do MEC (e de seu cabeça) a responsabilidade pela fiscalização e manutenção da saúde do sistema educacional brasileiro; seja ele público ou privado. O caos nessas universidades já estava instalado há mais de dois anos e o MEC jamais tomou qualquer providência enérgica ou tentou intermediar qualquer solução definitiva para o problema.
Como é de seu feitio, Mercadante preferiu ser omisso e esperar a bomba estourar para tentar “posar de bom moço”. De nada adiantaram as reclamações e pedidos dos alunos, de nada adiantaram as inúmeras ligações para o MEC com relatos dantescos das barbaridades que as reitorias das duas universidades estavam cometendo (retenção de documentos, proibição de transferências, negativas de reembolso de valores indevidamente cobrados, etc). De nada adiantaram os clamores dos alunos prejudicados e dos professores abandonados à própria sorte, diante do desastre que se avolumava no horizonte.
Ao invés de intervir duramente e evitar o caos, o MEC e o Sr. Mercadante, preferiram esperar “o que ia dar”. E, a solução apresentada para uma situação que já se apresentava insustentável foi o descredenciamento puro e simples.
Faltou coragem. Faltou caráter. Faltou preocupação com os alunos e profissionais envolvidos (e as únicas vítimas desse triste golpe) e, principalmente, faltou competência em um ministério gerido por um idiota sem opinião e sem moral para tomar qualquer decisão que não envolva abaixar a cabeça e seguir as orientações dos donos de sua consciência.
Talvez, como o “Grande Líder” veja as universidades como “coisa da elite burguesa” e algo desnecessário, já que ele “nasceu analfabeto de mãe analfabeta” e hoje é “dotor” (e tendo sido Presidente da República); o enorme prejuízo para os alunos e profissionais das duas instituições é coisa “sem importância”. Mero “pó de traque” rumo à perpetuação do poder da corja que não gosta de trabalhar e só pensa em tirar proveito do poder o máximo que puder.
E você, o que pensa disso?
Leia o original aqui: http://www.visaopanoramica.com/2014/01/15/gama-filho-univercidade-e-a-irrevogvel-incompetncia/#ixzz2qafg2t98
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