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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Menina espancada pelo pai sofre paralisia e família pede ajuda para o tratamento
A mãe da pequena Manoela, de dois anos e meio, foi morta pelo marido e pai da menina no início deste ano em Anchieta
A família da menina Manoela Nascimento Pontes de Oliveira, de dois anos e dois meses, está lutando para conseguir custear o seu tratamento e as despesas dela. Manoela foi agredida pelo próprio pai, que matou a esposa e mãe da criança estrangulada. O crime foi no dia 03 de janeiro deste ano, em Anchieta, no Litoral Sul. Hoje a menina mora com a família em Piúma.
Após ser agredida pelo pai, Manoela, mais conhecida como Manu, esperou cerca de 10 horas para ser socorrida. Essa demora fez com que ela ficasse sem oxigenização no cérebro, provocando uma paralisia cerebral e cegueira na menina. Ela se alimenta através de sonda, respira por uma cânula na traqueia e ainda precisa fazer o uso de seis medicamentos.
A avó materna de Manu, a dona de casa Vera Lúcia Negrini, mudou o estilo de vida para se dedicar a neta. “Tive que largar meu serviço, fico 24 horas cuidando dela, não saio de perto. Hoje mesmo o que eu estava querendo era levar ela para um médico fora daqui para ver se tem alguma coisa para fazer por ela. Os médicos daqui falaram que o que eles puderam fazer por ela já fizeram”, disse.
O avô paterno da menina, o aposentado Manoel Francisco Negrini, gostaria que ela voltasse a ser uma criança normal. “ É muito triste, agora mesmo eu chorei... Meu sonho é ver a Manu andando ”, lamentou.
A família de Manoela precisa de um berço de UTI, pois o que o hospital cedeu é baixo, o que causa dificuldade no tratamento dela. Necessita ainda de fraldas.
Quem quiser ajudar a família de Manoela pode entrar em contato pelo número de telefone: (28) 99939-2572.
Entenda o crime
A mãe da menina, Lilyan de Freitas Nascimento de Oliveira, foi agredida e estrangulada pelo pastor João Pontes de Oliveira, 33 anos, no dia 03 de janeiro. Ele ainda ainda agrediu a filha do casal, Manoela, que precisou ser transferida de helicóptero para o Hospital Infantil de Vitória.
João ainda ligou para a sogra depois do crime, confessou o assassinato e fugiu em seguida. Ele foi preso quatro dias após o crime.
Fonte: GAZETAONLINE
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