quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Famílias pedem autorização para matar filhas e evitar estupro em Aleppo

LONDRES — Moradores do leste da cidade síria de Aleppo estão pedindo permissão a religiosos para que pais possam matar as filhas, mulheres e irmãs antes que elas sejam capturadas e estupradas pelas forças do regime de Bashar al-Assad, da milícia libanesa do Hezbollah ou do Irã, de acordo com relatos que circulam. As histórias ganharam força com a reprodução nas redes sociais da carta de uma enfermeira da área cercada da cidade explicando por que havia escolhido o suicídio diante da possibilidade de “cair nas mãos de animais do Exército sírio”. Outros postam mensagens desesperadas à medida que as tropas do governo se aproximam, trazendo para mais perto do mundo o drama vivido na área rebelde da cidade síria.

“Sou uma das mulheres em Aleppo que em breve serão violadas. Não há mais armas ou homens que possam ficar entre nós e os animais que estão prestes a vir, o chamado Exército do país. Eu não quero nada de você. Nem mesmo suas orações. Ainda sou capaz de falar e acho que a minhas orações são mais verdadeiras do que as suas. Tudo o que peço é que não assuma o lugar de Deus e me julgue quando eu me matar. Eu vou me matar e não me importo se você me condenar ao inferno! Estou cometendo suicídio porque não quero que meu corpo seja alguma fonte de prazer para aqueles que sequer ousavam mencionar o nome de Aleppo dias atrás. E quando você ler isso saiba que eu morri pura apesar de toda essa gente”, diz a carta. O nome não foi divulgado e a veracidade não pode ser comprovada.

A carta era endereçada a líderes religiosos e da oposição e, segundo o jornal britânico “Metro”, o post foi compartilhado pelo trabalhador humanitário Abdullateef Khaled. Ela reforça os rumores de mulheres cometendo o suicídio para evitar o estupro à medida que as forças sírias avançam e surgem denúncias de execuções.

Outros relatos que circulam nas redes sociais dizem que pais estão pedindo a permissão de autoridades religiosas para assassinar as próprias filhas antes que sejam capturadas. As forças sírias executaram mais de 80 pessoas em Aleppo na segunda-feira, incluindo mulheres e crianças ainda em suas casas.

Muhammad Al-Yaqoubi, um conhecido líder religioso que fugiu da Síria, tuitou na terça-feira que estava recebendo consultas de Aleppo, incluindo algumas inquietantes: “Pode um homem matar sua mulher ou irmã antes que ela seja estuprada pelas forças de Assad na frente dele?”

DESESPERO NAS REDES SOCIAIS


Uma trégua deveria ter permitido a saída de moradores da cidade. Mas com a retomada dos bombardeios nesta quarta-feira, a retirada foi suspensa. O desepero aumenta e, isolados por terra, moradores da área cercada enviam apelos pelas redes sociais.

Filmado pelo próprio celular, o professor de inglês Abdulkafi al-Hamdo aparece encolhido atrás de um muro. Afirmando que as forças de Assad estão chegando e que podem estar a 300 metros dali, ele resume a situação:

- Não há mais para onde ir. Este é o último lugar - diz no vídeo divulgado pelo Twitter. Espero que algo possa deter os massacres. Ninguém dormiu esta noite. Minha mulher, minha filha, todos os que conheço estão... - disse, até que o vídeo foi interrompido de repente.

Não se sabe a situação dentro de um dos últimos bolsões controlados pelos rebeldes na cidade. A última mensagem do jornalista americano Bilal Abdul Kareem na região veio na segunda-feira. Com o som de explosões ao fundo, ele disse poderia ser um de seus últimos vídeos.

- Talvez não possamos mais enviar mensagens à medida que o regime se aproxima cada vez mais.

Outros enviam mensagens de despedida, temendo a morte ou a captura. São agradecimentos a quem ajudou os sírios, pedidos para que habitantes de outros países protestem contra o que ocorre no país. Outras são reproduzidas por jornalistas que recebem mensagens de ativistas na cidade.

"Ativistas estão tuitando seus momentos finais. Eles quase certamente serão detidos/torturados/mortos após a captura. O aperto que se sente no estômago após ler as últimas mensagens de Aleppo. Que Deus nos perdoe por não ajudar essas pessoas", escreveu um jornalista no Twitter.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Não existe criança difícil, difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas

Por Raquel Brito

Não existe criança difícil, o difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas, ocupadas, sem paciência e com pressa. Existem pais, professores e tutores que se esquecem de um dos compromissos mais importantes da educação de uma criança: o de oferecer aventuras infantis.

Este é um problema tão real que, por vezes, podemos ficar preocupados pelo simples fato de uma criança ser inquieta, barulhenta, alegre, emotiva e enérgica. Há pais e profissionais que não querem crianças, querem robôs.

O normal é que uma criança corra, voe, grite, experimente, e faça do seu ambiente um parque de diversões. O normal é que uma criança, pelo menos nas idades prematuras, se mostre como ela é, e não como os adultos querem que ela seja.

Mas para conseguir isso, é importante entender duas coisas fundamentais:

A agitação não é uma doença: queremos um autocontrole que nem a a natureza nem a sociedade fomenta.
Fazemos uma favor às crianças se as deixarmos ficar aborrecidas e evitarmos a superestimulação.
Doenças? Medicação para as crianças? Por quê?

Mesmo estando muito na moda no setor de saúde e escolar, a verdadeira existência do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é muito questionável, pelo menos da forma exata como está concebido. Atualmente considera-se que este transtorno é uma caixa onde se amontoam casos diversos, que vão desde problemas neurológicos até problemas de comportamento ou de falta de recursos e habilidades para encarar o dia a dia.

As estatísticas são esmagadoras. Segundo dados do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV- TR (DSM-IV TR), a prevalência do TDAH nas crianças é de 3 a 7 casos por cada 100 meninos e meninas. O que preocupa é que a hipótese biológica subjacente a isto é simplesmente isso, uma hipótese que é comprovada por ensaio e erro com raciocínios que começam por “parece que isto ocorre porque…“.

Enquanto isso, estamos supermedicando as crianças que vivem conosco porque elas mostram comportamentos perturbadores, porque não nos mostram atenção e porque parecem não pensar quando realizam as suas tarefas. É um tema delicado, por isso temos que ser devidamente cautelosos e responsáveis, consultando bons psiquiatras e psicólogos infantis.

Partindo desta base, devemos destacar que não existe um exame clínico nem psicológico que determine de forma objetiva a existência do TDAH. Sem dúvida os exames são realizados com base em impressões e realização de provas distintas. O diagnóstico é determinado com base no momento em que são realizadas e na impressão subjetiva destas provas. Inquietante, não é?

Não podemos esquecer que estamos medicando as crianças com anfetaminas, antipsicóticos e ansiolíticos, os quais podem causar consequências nefastas no desenvolvimento neurológico delas. Não sabemos qual vai ser a repercussão deste medicamento e muito menos do uso excessivo do mesmo. Um medicamento que apenas vai reduzir a sintomatologia, mas que não reverte de forma alguma o problema.

Parece uma selvageria, mas… Por que isso continua? Provavelmente um dos motivos é o financeiro, pois a indústria farmacêutica move bilhões graças ao tratamento farmacológico administrado às crianças. Por outro lado está a filosofia do “melhor isto do que nada”. O autoengano da pílula da felicidade é um fator comum em muitas patologias.


Deixando de lado rótulos e diagnósticos que, na proporção em que se dão, tornam-se questionáveis, devemos colocar os freios e ter consciência de que muitas vezes os que estão doentes são os adultos, e que o principal sintoma é a má gestão das políticas educativas e das escolas.

Cada vez mais especialistas estão tomando consciência disto e procuram impor restrições a pais e a profissionais que sentem a necessidade de colocar a etiqueta de TDAH em problemas que, muitas vezes, provêm principalmente do meio familiar e da falta de oportunidades dadas à criança para desenvolver as suas capacidades.

Como afirma Marino Pérez Álvarez, especialista em Psicologia Clínica e professor de Psicopatologia e Técnicas de Intervenção na Universidade de Oviedo, o TDAH nada mais é que um rótulo para comportamentos problemáticos de crianças que não têm uma base científica neurológica sólida como é regularmente apresentada. Ele existe como um rótulo infeliz que engloba problemas ou aspetos incômodos que efetivamente estão dentro da normalidade.

“Não existe. O TDAH é um diagnóstico que carece de identidade clínica, e a medicação, longe de ser propriamente um tratamento, é na realidade doping”, afirma Marino. Generalizou-se a ideia de que o desequilíbrio neurológico é a causa de vários problemas, mas não há certeza de que ele seja causa ou consequência. Isto é, os desequilíbrios neuroquímicos também podem ser gerados na relação com o que rodeia a criança.
Ou seja, a pergunta adequada é a seguinte: o TDAH é ciência ou ideologia? Convém sermos críticos e olharmos para um mundo que fomenta o cerebrocentrismo e que procura as causas materiais de tudo sem parar para pensar sobre o que é a causa e o que é a consequência.
Partindo desta base, deveríamos pensar em quais são as necessidades e quais são os pontos fortes de cada criança e de cada adulto suscetível a ser diagnosticado. Abordar isto de maneira individual proporcionará mais saúde e bem-estar, tanto dos pequenos como da sociedade em geral. Então, a primeira coisa que devemos fazer é uma análise crítica de nós mesmos.

Fonte: A Soma de Todos Afetos

terça-feira, 15 de novembro de 2016

“Educação de berço é dever das famílias e não da escola”, diz juiz da infância

O juiz da Infância e Juventude de Dourados, Zaloar Murat Martins de Souza é o entrevistado de hoje de O PROGRESSO. O magistrado fala sobre os 25 anos de existência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completados no último dia 13 de julho. Lei 8.069/90.

Embora seja considerada uma legislação avançada e exemplar para outros países, especialistas da área apontam que o texto precisa ser efetivamente aplicado para garantir uma transformação real na vida de crianças e adolescentes do País. Muitos aspectos da lei ainda não saíram do papel. Nesses 25 anos, cerca de 20 leis entraram em vigor modificando o estatuto. Ainda estão em análise na Câmara dos Deputados quase 300 propostas para alterar o ECA, mais de 50 destas com o intuito de endurecer a punição aos adolescentes infratores.

Para o juiz Zaloar, falta o Estado colocar em prática as políticas públicas para efetivação do ECA. “A questão é a aplicabilidade, é de fazer com que as chamadas políticas públicas ali previstas funcionem. Que a família, a sociedade civil e o Estado de fato implementem estas políticas públicas previstas no ECA. É um aspecto que tem caminhado a passos de tartagura”.

O juiz Zaloar se mostra favorável a um projeto de lei aprovado recentemente pelo senado que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e aumenta o tempo de internação de menores de 18 anos que tenham cometido crimes hediondos. A matéria seguirá agora para votação na Câmara dos Deputados.

Pelo projeto, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), os jovens que tenham cometido esse tipo de crime poderão ficar internados em centros de atendimento socioeducativo por até dez anos. Atualmente, o tempo máximo de internação é de três anos.

Originalmente, o relator do projeto, senador José Pimentel (PT-CE), havia proposto que o tempo máximo de internação ficasse em até oito anos. Porém, ele acatou emenda do próprio Serra e manteve o limite em até dez anos.

O texto também prevê uma alteração no Código Penal para agravar a pena do adulto que praticar crimes acompanhado de um menor de 18 anos ou que induzir o menor a cometê-lo. Nesses casos, a pena do adulto será de dois a cinco anos, podendo ser dobrada para os casos de crimes hediondos.

Outro ponto proposto por Pimentel prevê que os adolescentes passarão por avaliação, a cada seis meses, feita pelo juiz responsável pelo caso. O objetivo é que o magistrado possa analisar e optar por liberar antecipadamente ou não o jovem da reclusão.

Os internos ainda deverão estudar nos centros de internação até concluir o ensino médio profissionalizante. Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que os menores devem concluir somente o ensino fundamental.

O juiz Zaloar também alerta as famílias sobre o dever de educar seus filhos na questão da chamada educação de berço e não simplesmente transferir este dever as escolas. “Educação de berço é dever das famílias e não da escola”, confira a entrevista:

O Estatuto da Criança e do Adolescente foi uma boa ideia?

“O Estatuto da Criança foi uma brilhante ideia à época quanto ao seu sancionamento. Na verdade o ECA veio revolucionar o sistema então, vigente, chamado menorista. Então o menor chamado hoje de criança e adolescente era visto pelo Estado na situação de abandono e delinquência e com a entrada em vigor do ECA a criança e o adolescente passaram a ser sujeitos de direito, ou seja, sujeitos protegidos pelo Estado. Protegido na sua saúde, na sua educação, no seu lazer, no esporte, enfim, sob todos os ângulos, então neste aspecto foi uma grande vitória, tanto que até hoje o ECA foi considerado um excelente projeto, uma excelente lei, uma lei moderna comparada as melhores do mundo, agora a questão é a aplicabilidade, é de fazer com que as chamadas políticas públicas ali previstas funcionem. Que a família, a sociedade civil e o Estado de fato implementem estas políticas públicas previstas no ECA. É um aspecto que tem caminhado a passos de tartagura”.

O que falta para que o ECA funcione?

“Realmente o que falta ao ECA é a sua efetividade. São as chamadas políticas públicas ali previstas que ainda hoje continuam na dependência da sua colocação em funcionamento. Nós sabemos que temos parte das famílias desestruturadas e ali é que entra efetivamente a aplicação do ECA. Mas é através do que? Educação, saúde, cultura, lazer, segurança ao jovem, são falhas que vem ocorrendo ou omissões, talvez não falhas que vem ocorrendo por parte do estado e também da própria sociedade civil”.

Com relação às Uneis, a situação continua preocupante?

“Infelizmente é a mesma situação. As Uneis também vem sofrendo este mesmos problemas que eu aqui considerei, isto é, nestes vinte e cinco anos de entrada em vigor do ECA o sistema sócio educativo continua patinando por conta de um Estado que não tem investido neste trabalho de ressocialização. Se nós tivéssemos realmente um estado que investisse na recuperação do adolescente infrator com educação, com profissionalização, com o acompanhamento pós saída da unidade nós poderíamos ter melhores ou até bons resultados, mas infelizmente isso não acontece, e eu já tenho dito em outras oportunidades que nós temos Unei Cadeia hoje em dia, infelizmente”.

O senhor é contra ou a favor da alteração no tempo de internação dos menores infratores?

“Eu sempre fui favorável à elevação do prazo de internação. E esse projeto que é do senador Serra, vem ao encontro da minha ideia também que sempre foi de elevação do tempo de internação e não dessa redução da maioridade penal que também está sendo proposta e votada na Câmara Federal”.

Nestes 25 anos do ECA o que o senhor diria às famílias?

“Para as famílias eu digo que a chamada educação de berço é aquela primeira educação, que é responsabilidade e dever dos pais. Não se pode fazer como se tem falado hoje que essa educação é da escola, eu entendo que não, a escola tem o dever de transmitir o conhecimento, agora, a boa maneira, o respeito aos mais velhos, essa educação que antigamente era chamada de educação de berço continua sendo da família. Eu digo a educação primeira parte da família, infelizmente tem ocorrido muitos casos em que as famílias tentam atribuir toda a educação dos filhos à escola, sentar-se a mesa, de pegar os talheres para se alimentar, isso é dever da família, obrigação das famílias, dar afeto e carinho, ensinar este ser a ter um comportamento social adequado”.

E o papel do Estado neste contexto?

“O Estado continua falhando, eu vejo que com poucos investimentos e a sociedade civil, eu vejo que um tanto quanto distante ainda do problema da desestruturação da família, especialmente as famílias de mais baixa renda, em que não tem havido a participação da sociedade civil como um todo, juntamente com o estado no sentido de dar a esta família desestruturada, condições de educar condignamente os seus filhos”.

Fonte: O PROGRESSO

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

NUNCA MANDE UMA CRIANÇA ENGOLIR O CHORO!

Conheço um rapaz que, quando criança, às vezes fazia travessuras e consequentemente apanhava da sua mãe, mas quando reagia à surra como qualquer criança, ou seja, chorando, sua mãe lhe dizia “Engole esse choro!” e o menino calava reprimindo toda tristeza e raiva.

Essa situação se repetiu muitas vezes durante sua infância e sua mãe, sem saber, formou um homem incapaz de lidar com os próprios sentimentos, que reprimia suas emoções e não conseguia falar sobre nada que o deixasse magoado.

Esse rapaz cresceu acumulando muito lixo emocional porque não se dava o direito de demonstrar o que sentia, nem mesmo derramar uma lágrima, na verdade ele engoliu tanto choro que sua alma estava morrendo por afogamento.

A história desse garoto está acontecendo agora em famílias no mundo inteiro. Quantas crianças nesse exato momento estão chorando por algum motivo e de repente ouvem um grito ensurdecedor de seus pais mandando-lhes engolir o choro!

É realmente essencial permitir que uma pessoa chore porque, segundo a ciência, o choro está relacionado ao instinto de defesa humano e é também uma forma de comunicação que pode expressar dor, sofrimento, alegria e até prazer.

Segundo a professora de psicologia da Universidade do Rio de Janeiro, Luciana Rizo, chorar faz bem a saúde, entretanto é necessário trabalhar a forma de expressão desse choro.

Os pais devem entender que o choro é uma válvula de escape para a criança, o único meio com que ela conta em alguns momentos para comunicar o que está sentindo e reprimir isso é como vedar uma panela de pressão, uma hora vai explodir e todo mundo pode sofrer as consequências…

Ás vezes, o motivo de a criança estar chorando é aparentemente insignificante, mas o que muitos pais não percebem é que seu filho não está chorando exatamente por ser obrigado a tomar banho ou comer determinado alimento naquele momento, mas por uma série de coisas que aconteceram antes naquele mesmo dia ou no dia anterior como uma briga entre eles, uma repreensão muito dura ou algo que lhe causou ressentimento.

A melhor maneira de reagir ao choro de uma criança é “escutar” o choro dela, simplesmente escutar, ficar do lado, junto, apoiando, deixando fluir aquele momento, sem tentar consolá-la com um doce ou brinquedo para desviar sua atenção. Deixe que ela sinta o gosto de suas lágrimas.

Na medida em que a criança cresce, é importante também ensinar-lhe a entender seus sentimentos, diferenciar o que é tristeza, alegria, raiva, medo e outros mais específicos para que ela possa expressar suas emoções também com palavras.

Uma dica relevante para lidar com uma criança que está chorando é demonstrar empatia, descrevendo seus sentimentos, como por exemplo, dizendo “Eu sei como você está triste, quando eu era criança minha mãe também disse que não compraria um brinquedo que pedi e por isso fiquei muito triste também”.

Referências: Douradonews – marianabassanpsicologia

Fonte: O Segredo

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O novo tênis da Adidas foi feito com plástico retirado do oceano

A marca de sportswears inova ao lançar um novo modelo totalmente eco-friendly e com design fashion.

Por Lucas Guarnieri
(Divulgação Adidas/O novo tênis da Adidas foi feito com plástico retirado do oceano)
O novo lançamento da Adidas é a prova máxima de que moda e sustentabilidade podem andar de mãos dadas. Desde 2015, a empresa uniu forças com a organização Parley for The Ocean – que se dedica a reduzir os resíduos de plástico no oceano – para trabalhar em um protótipo de sapato eco-friendly. O projeto finalmente saiu do papel e o resultado é surpreendente: o “Ultra BOOST Uncaged Parley” foi feito com o material descartado nos oceanos e é superfashionista.
A marca de sportswears inova ao lançar um novo modelo totalmente eco-friendly e com design fashion.

Fonte: Elle

sábado, 5 de novembro de 2016

QUANDO O PAI ESQUECE O FILHO DO PRIMEIRO CASAMENTO

Jader Menezes

Um homem que se finge de burro é mais burro do que um burro honesto.

O que me dói é ver um pai casar de novo e esquecer o filho do primeiro casamento. Esquecer. Nenhum cartão de Natal ou presente debaixo da lareira.

É que ganhou um herdeiro do segundo casamento, está envolvido na escolha do enxoval, no anúncio do jornal, em fumar charuto com o sogro e com aquela vaidade suprema de ostentar para sua esposa que é experiente e sabe segurar a criança.

Ele apaga a casa anterior — com o que havia dentro dela — e se apega à casa recente. Entende que sua criança ou adolescente cresceu o suficiente para não depender mais dele. Nenhum filho cresce o suficiente para ser órfão de repente, não importa a idade.

Aquele filho a quem amava e criava com zelo, a quem aconselhava e trocava as fraldas passa a existir somente como uma pensão, uma linha do seu contracheque. Não pergunta. Não telefona. Não se encontra fora de hora. Está muito ocupado criando um bebê. O que dá para entender é que ele não ama o filho, mas a mulher com quem se encontra no momento. Faz qualquer coisa para agradá-la, inclusive negar a paternidade do primeiro casamento.

É do tipo ou tudo ou nada, ligado à figura masculina patriarcal, que oferece e tira conforme suas vantagens. Não é bem um pai, mas um latifundiário emocional, desconfiado, sob permanente ameaça de invasão de suas terras.

Mãe é diferente, sempre se elogia quando menciona seu filho. Mareja os olhos ao mexer na gaveta das camisas, coleciona bilhetes e desenhos, inventa uma porção de neologismos no abraço. Não se guarda para depois, para um melhor momento, está disposta a conversar pressentimentos e costurar recordações.

ma se omitir no momento do desabafo. É comedido demais para estar vivo. Troca de personalidade, de residência, de amor, o que precisar, no sentido de prevenir a sobrecarga de problemas. Para namorar, ele some por meses (exatamente o contrário da mãe, que administra o final de semana com o apoio da babá e da avó). Homem ainda não conseguiu conciliar sua vida profissional com a afetiva. Não é capaz de unir nem a vida afetiva pregressa com a vida afetiva atual. Cuida de um afeto por vez.

Pai não forma sindicato, não cria associação. Continua defendendo que ninguém tem o direito de se meter na vida dele e converte em inimigos os amigos que insinuam sua indisposição filial.

Ele se separou de uma mulher, não do seu filho, mas culpa o filho porque não consegue completar uma frase com a ex. Parte do princípio de que ajudando o filho está ajudando a ex. Gostaria de matá-la, mas então se mata para o filho.

Ou entende que seu filho deve procurá-lo, cria paranoias e neuroses para aliviar sua culpa. Age como um ressentido, fala mal do filho do primeiro casamento para a mulher do segundo casamento, alegando ingratidão. E a mulher do segundo casamento concorda com o absurdo porque está preocupada com o nenê e deseja a exclusividade do marido. E não entende que um irmão depende do outro irmão, que uma família não cresce por empréstimos.

Homem tem que aprender a sofrer em público, sofrer por um filho o que sofre por uma dor de cotovelo, apanhar das cólicas e da coriza, desabar numa mesa de bar, beber interurbanos, fechar a rua e o sobrenome para encurtar distâncias, chorar nas apresentações escolares, fingir abandono a cada despedida, para só assim mostrar que pai, pai mesmo, nunca será dispensável.


Autor: Fabricio Carpinejar via Blog

Fonte: O Segredo


































domingo, 30 de outubro de 2016

Eduardo Sá e o pré escolar

A ideia foi defendida por Eduardo Sá no encontro “Vale a Pena ir à Pré”, uma iniciativa conjunta da Carlucci American International School of Lisbon (CAISL) e da revista Pais&filhos destinada a debater e esclarecer o valor do ensino pré-escolar na educação de uma criança.

Eduardo Sá, que começou por manifestar o seu desacordo pela “distinção que é feita entre educação infantil e ensino obrigatório”, considerou depois que ainda existem alguns “erros” nos moldes em que, por vezes, o ensino pré-escolar é praticado.

“O jardim de infância não é para aprender a ler nem a escrever”, criticou, lembrando que “as crianças antes de aprender a ler, aprendem a interpretar “ e que “não é por tornarmos uma criança um macaquinho de imitação que ela vai ser mais inteligente”. Eduardo Sá, psicólogo clínico com grande parte da sua carreira dedicada à psicologia infantil, defendeu que o jardim de infância deve antes ser um local onde a criança exerça atividade física pois, justificou, “as crianças aprendem a pensar com o corpo” e se souberem mexer o corpo “mais expressivas serão em termos verbais”.

Além disso, prosseguiu, o jardim de infância deve ser um local para a criança receber educação musical (“a música torna-os mais fluentes na língua materna”) e educação visual (“quanto mais educação visual tiverem, menos dificuldades têm de ortografia”). Por outro lado, disse ainda, as crianças precisam de “contar e ouvir histórias” no jardim de infância, sublinhando que “as histórias ajudam a pensar” e a “linguagem simbólica a arrumar os pensamentos”.

Mas, mais que tudo isso, o jardim de infância deve ser um espaço para a criança brincar. A brincadeira é um “património da humanidade” que a ajuda “a pensar em tempo real e a resolver dificuldades”, salientou o psicólogo, sublinhando que “brincar não pode ser uma atividade de fim de semana” nem os espaços para brincar podem estar confinados a pátios fechados. “É obrigatório que as crianças brinquem na rua”, defendeu.

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Em suma, concluiu, “o jardim de infância faz bem à saúde” e é urgente que seja “acarinhado”. Sob pena de virmos a pagar no futuro “custos exorbitantes” por tal esquecimento.


Fonte: Coisas para crianças

sábado, 29 de outubro de 2016

Adolescentes descobriram uma nova maneira de se embebedar! Atenção, pais!


INGREDIENTES

Essa é uma fase pela qual quase todo adolescente passa: experimentar bebidas alcoólicas. Como tal ato não é, em geral, autorizado pelos pais, garotos e garotas buscam alternativas nas ruas para provar os líquidos proibidos para sua idade. Entretanto, isso não os livra de uma baita bronca quando chegam em casa com aquele aroma suspeito na boca.

Para fugir deste controle, uma nova moda tem sido identificada entre os jovens, principalmente entre meninas. Esta maneira escondida de consumir bebidas alcoólicas é especialmente perigosa e os pais precisam ficar atentos.

Mas o que os adolescentes fazem? No caso das meninas, elas mergulham absorventes íntimos em bebidas fortes, como a vodka, e depois os introduzem na vagina! Quando o álcool entra em contato com a mucosa desta região, o liquido é transferido imediatamente para a corrente sanguínea, sem passar pelo estômago. Estas garotas pensam que assim podem ficar bêbadas mais rápido e sem que ninguém perceba. Porém, é exatamente aí que mora o perigo!

Tal método faz com que a pessoa não saiba exatamente quanto consumiu e pode levar a uma perda de controle muito acelerada. O pior é que como o álcool nunca passou pelo estômago, ele não pode ser colocado para fora através do vômito, uma defesa natural do organismo. Além disso, um risco adicional é acabar irritando a delicada mucosa da parte intima, causando uma possível queimadura ou inflamação no local.

Apesar das meninas serem as principais usuárias desta nova modalidade, meninos também seguem a nova cartilha, introduzindo os tampões embebidos em seus ânus. Independente do gênero, vale repetir mais uma vez o quão arriscado é tal método. Quando bebemos álcool por via oral, o corpo manda sinais de embriaguez, fazendo com que diminuamos o consumo. Além disso, nem tudo que cai no estômago segue diretamente para a corrente sanguínea.

MODO DE PREPARO

Porém, o álcool inserido nas partes intimas não tem nenhum ‘filtro’ natural do corpo para impedir sua entrada total no organismo, atingindo assim diretamente o sangue. Como resultado, o risco de um coma alcoólico, por exemplo, é muito maior. E o pior: quando o jovem bêbado é levado para um hospital, os médicos muitas vezes não identificam imediatamente a fonte da embriaguez, colocando sua vida ainda mais em risco.

Todo cuidado é pouco.

É difícil imaginar como os adolescentes chegam a ter ideias tão bizarras quanto essa. Devido a sua imaturidade, eles muitas vezes não fazem ideia do risco que correm. Neste caso, os jovens “criativos” que inventaram este método nauseante eram americanos, já que tal moda foi primeiro identificada nos Estados Unidos. Mas, no meio tempo, a ideia já se espalhou também pela Europa.

Como no Brasil é mais fácil para menores de idade comprarem bebidas, o que não ocorre nos países desenvolvidos, pode ser que esta modalidade seja menos atrativa para nossos jovens.

Entretanto, se você tem um adolescente na sua família, vale ficar atento! Compartilhe este alerta com todos que você conhece. Ele é de utilidade pública.

Atenção: Essa matéria é recomendada para maiores de 18 anos e serve como alerta.
Não façam isso em casa e antes de realizar qualquer procedimento no corpo peça auxilio para seu médico.

Fonte: Receitas exclusivas

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

ENSINE ÀS CRIANÇAS O VALOR DAS COISAS, NÃO O PREÇO

Luiza Fletcher • 22 de outubro de 2015

Ensine às crianças a serem felizes, e não ricas. Deixe-as saber que o valor de uma pessoa não é o que ela tem ou é por fora, mas por dentro. Ensine-as a desenvolverem boas estratégias e habilidades que irão ajudá-las a compreenderem o mundo.

Este ensinamento de valores e emoções será a base de seu sucesso como indivíduo e como sociedade. Assim, se uma criança pode estabelecer limites e respeitar a si mesma, saberá fazer o mesmo com os demais.

Portanto, se queremos colher devemos semear no tempo certo.

Para isso, podemos aproveitar seu pouco conhecimento e não prejudicar sua inocência; por exemplo, para uma criança que ainda não compreende a gestão do dinheiro, vale mais a pena uma moeda do que uma cédula. Por quê? Porque moedas as divertem, podem rodar, simular uma compra, etc.

Em outras palavras, tudo o que faz as crianças felizes são as coisas que as fornecem carinho, diversão e sustento. Somos nós que lhes ensinamos que que o valor está no preço e não em intenções, possibilidades ou afeto.

Obviamente, geralmente fazemos sem querer, damos mais importância ou relevância para o que julgamos como poderoso, bonito ou “divertido”.

Em última análise, o objetivo é que a criança entenda que as pessoas é que tem valor em sua vida, não seus pertences. Da mesma forma, devem entender que o mais importante por trás de tudo o que têm é a intenção e esforço.

Felicidade não tem nada a ver com coisas materiais


É difícil não cometer erros ao longo do caminho, quando vivemos em um mundo que se move muito quando se trata de dinheiro. No entanto, partimos da premissa de que todos nós queremos que elas sejam felizes acima de tudo, o que é uma grande vantagem na educação e valores emocional.

Assim, como a verdadeira felicidade é alcançada com carinho, experiências compartilhadas, amor e compreensão, é essencial ajudarmos nossos filhos a darem tudo de si para entender que as recompensas estão no interior.

Oferecemos algumas ideias simples para incentivá-los a aprender com o valor das pequenas coisas:


1. Elabore uma caixa de tesouros da rua
É muito importante que a criança tenha uma caixa com coisas que acham atraentesem suas caminhadas nas ruas e parques. Assim, a idéia é que tenham um lugar no qual recolher os paus, pedras, pinhas, folhas que chamaram sua atenção.

Neste sentido, isso ajuda-as não apenas no nível sensorial, mas cognitivo. Você pode fazer artesanato, construir contos ou histórias, inventar jogos … as possibilidades estão ao alcance da sua mão.

2. Quando quiser dar um presente, que seja manual
Estamos tão acostumados a ir à loja para comprar coisas, que nem mesmo cartões postais ou de aniversário são feitos à mão. Os trabalhos manuais nos ajudam a acabar com esse vício materialista, premiando sempre o esforço através de gratidão e felicidade dos outros.

3. Personalize as coisas com um toque pessoal
O desenvolvimento de um estilo pessoal torna cada coisa única, irrepetível e insubstituível. Isto é, se um brinquedo estragar poderá ser substituído, mas o significado não será o mesmo.

Chaves para inspirar o valor do esforço


– A criança deve “conquistar” prêmios. Não adequado comprar por comprar (ou dar por dar) simplesmente porque queremos, porque nos pedem ou porque sentimos vontade. Tudo deve adquirir um significado mais positivo além do material.

– Pregar o exemplos. Se as crianças verem que você se esforça e que valoriza o que merece, entenderam que é algo positivo e praticarão mais facilmente.

– Faça com que se sintam bem e recompense os seus esforços. Ou seja, simplifique os valores e os coloque como protagonistas sempre que puder, pois ao sentirem identificação, o aprendizado será melhor.

– Sempre é positivo incorporar histórias, pois são ferramentas muito úteis na implementação de valores e fazê-las pensarem e adaptarem os seus sentimentos para si e para o mundo real.

“Lembre-se que se não estamos felizes com o que temos, não seremos felizes com o que nos falta, pois o verdadeiro valor e a melhor recompensa está naquilo que pertence à nossa essência e guardado no armário do nosso coração.”


Fonte: O Segredo






quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Bebê milagre sobrevive depois de ser esfaqueado 14 vezes e ser enterrado vivo pela própria mãe

A chegada de um bebê é sempre uma alegria para os pais. Mas no caso dessa família, as coisas foram completamente diferentes.

Um bebê de sete meses chamado Aidin, foi jogado em uma cova na Tailândia poucos dias depois de seu nascimento e como se não bastasse a crueldade, ele ainda foi esfaqueado 14 vezes.
No entanto, por uma sorte divina, ele foi encontrado por um fazendeiro Kachit Krongyut, que andava pela região e viu um pé saindo do chão debaixo de uma árvore de eucalipto. Em seguida, ele ouviu gritos do menino e então percebeu que era um bebê enterrado vivo.
No início, eu pensei que alguém tinha enterrado seu animal de estimação vivo, mas então eu vi um pé. Eu tentei me controlar para conseguir pedir ajuda, mas o bebê foi enterrado com sua face voltada para baixo, foi horrível", conta Kachit Krongyut.
Krongyut começou a cavar freneticamente a terra com as próprias mãos para tirar o recém-nascido de lá de dentro. Finalmente ele conseguiu, então, levou Aidin ao hospital para se recuperar dos graves ferimentos em seu pequeno corpo. Os médicos prontamente disseram que a pressão do solo contra o corpo de Aidin que impediu que ele sangrasse até a morte.
"Ele tem muita sorte. Algumas horas mais tarde e ele poderia não ter sobrevivido. Estamos muito felizes que ele tenha encontrado um lar amoroso para viver. Ele vai fazer o bem na terra, temos certeza disso", afirma Krongyut.
Quanto ao responsável pela atrocidade, algumas pegadas e uma trilha de moto deixadas na cena ajudaram a polícia a encontrar a criminosa: a própria mãe de Aidin. A mulher tem 42 anos de idade e segundo os médicos, ela pode ter abusado do menino antes de cometer a barbaridade. A mãe de Aidin foi acusada de tentativa de homicídio e abandono de incapaz. A suspeita é de que a mulher tenha feito isso pois abortos são ilegais na Tailândia.
Agora, Aidin se recupera bem e parece estar realmente muito contente pela nova chance de viver!

Esperamos que a justiça seja feita, mas o mais importante é que Aidin se recupere e seja imensamente feliz com sua nova família.

Fonte: best of web

terça-feira, 11 de outubro de 2016

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Colar de Âmbar



Colar de Âmbar - Como funciona?


Entrevista com Tamara Hiller sobre o Colar de Âmbar para aliviar as síntomas da primeira dentição do bebê

Perguntas feitas pela Folha de SP: Ha evidências que o colar de ãmbar funciona para aliviar as sintomas da dentição do bebe? Quais são as regras de uso? Tem especialistas que citam o risco de sufocamento, é verdade isso?

Tamara Hiller : Conheci o colar de âmbar durante o meu trabalho como parteira e educadora perinatal na Alemanha faz 15 anos. Foram as proprias mães que me comentaram dos beneficios e queriam saber onde comprar. Na Europa o uso do colar de âmbar em bebes é uma tradição muito velha, meus vovos já tinham um quando eles eram bebes. Ele não é um remedio novo e moderno, porem só agora que chega ao Brasil. A sua eficacia para aliviar as sintomas da dentição do bebe, como inchaço das gengivas, dor e febre é comprovado pelos milhares de bebes que já usaram. A substancia ativa, o acido succínico, se absorve em minusculas quantidades atraves da pele. Essa substância, e a sua influência benefica sobre o sistema imunologico humano já foi estudado e comprovado em estudos cientificas. As pedras de âmbar são leves e mornos ao toque, ficams muitos lindas na pele do bebe. Depois, como mãe virei fá tambem, minha filha usa o seu colar até hoje, e eu tenho um para mim também. Mesmo vendo ele só como joia fascinante e natural, já teria toda justificação para usar.

No meu trabalho com as novas mães, o que vejo como o principal beneficio, é uma nova atitude em relação a primeira dentição do bebe. Pois os primeros dentes marcam uma nova fase no desenvolvimento e deve correr com mais naturalidade possivel. Quando interferimos com farmaceuticos contra febre e dor, com o nosso panico materno e frequentes vistas ao pediatra, não reconhecemos e apoiamos o profundo processo fisiologico e emocional do bebe. Nos distraimos do que realmente importa, querendo só remediar as sintomas. A febre que acompanha a dentição, muitas vezes a primeira na vida do bebe, tem uma importancia muito grande para o desenvolvimento futuro de saúde e sistema imunologico do bebe e do adulto que vai crescer. Febre e dor são processos que querem ser acompanhados, acolhidos pela mãe, não sufocadas e interrompidas. A Homeopatia já sabe e ensina sobre estos processos. Alem da gente repassar nossa cultura moderna e perigosa de correr pelo uso de remedios, frente a qualquer desconforto e dor, isso pode até levar a um abuso de substancias na vida adulta.

Os proprios bebês nos dão as dicas do que precisam neste momento. Eles pedem mais colo e querem mamar mais, querem ficar recolhidos com mãe e pai. E as mães ficam espantadas, meu filho só quer mamar, ele só quer colo, ele acorda varias vezes por noite . Mas isso são processos naturais e saudaveis. A energia gasta em correr para comprar analgesicos, para correr ao pediatra, nas esperas na sala de emergencia da policlinica com um bebê com febre pode ser muito melhor gasto em deitar na cama junto a mamãe e dar de mamar. O bebê precisa ser reconfortado, e quando estamos com ele, e atendemos essa necessidade vemos como a situação se alivia. O colar de âmbar pode ajudar nestes processos suteis, de não interferir e apagar dor e febre, mas de apoiar o sistema imunologico do bebe a se curar ele mesmo, de uma maneira natural e sem efeitos colaterais. A tradição do colar nos lembra que a cura não vem dos expertas e drogas, ele deve vir de dentro do bebê, apoiado pelo nosso instinto ancestral como mães. Vejo que as mães que compram e usam o colar sabem disso. Se sentem lembradas da confiança interna de poder transitar por essa fase sem o uso de farmaceuticos, sem ter medo.

O colar deve ser usado em contato com a pele do bebê, por dentro da roupa ou pijama. As pedras se aquecem em contato com a pele e liberam quantidades minisculas de acido succinico dentro do corpo. O âmbar é uma resina fossil, do mar baltico. O bebe não consegue abrir o colar sozinho, na verdade, ele esquece que esta usando, não sente o colar, pois as pedras são leves, redondas e mornas. Para maior segurança, as pedras do colar são atadas com nós separados, caso o colar quebra, solta só uma pedra, e não todas. As pedras não apresentam risco quando foram engolidas sem querer, eles são atoxicas e pequenas demais para engasgar. O colar é curto, o que tambem diminui as chances do bebe se enganchar accidentalmente. Na Europa foi desenvolido um colar com um fecho de segurança, o qual vendemos exclusivamente no Brasil na Loja do Baby Sling , para excluir o risco de sufocamento. Quando força foi aplicada o fecho abre sozinho. Mesmo assim, se recomenda de não deixar o bebe sem supervisão de um adulto. E de não usar o colar em crianças já maiores, mais ativas, que já escalam arvores etc., e teriam mais chances de accidentes não previstos. O uso do colar em bebes entre 3 meses e dois anos é seguro.

Para saber se o âmbar do colar é verdadeiro, do mar baltico, e não uma imitação, podem se fazer as seguintes testes . Nos fizemos os testes com o colar que vendemos e damos garantia sobre a autenticidade do ãmbar.
No forum do site www.slingando.com mães e pais podem tirar dúvidas sobre o colar de ãmbar e trocar experiencias.

Pediatras e especialistas que falam do risco de sufocamento do colar, tem razão de que não pode se usar qualquer colar num bebe ou criança. O colar de ãmbar, que segue as normas europeias de segurança é feito especialmente para uso em bebes, e por isso ele é seguro. Ainda mais com o novo fecho de segurança que abre sozinho caso se enganche, não apresenta risco.

fonte: Tamara Hiller, www.slingando.com

domingo, 9 de outubro de 2016

Bebé retirado a mãe portuguesa pelos serviços sociais ingleses

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/lisa-monis/bebe-retirado-a-mae-portuguesa-pelos-servicos-sociais-ingleses?utm_campaign=ed-tvi24&utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_content=-post

Decisão foi tomada esta sexta-feira à tarde. A TVI teve acesso a um vídeo em que Lisa Monis se despede do filho de oito meses


Imagens exclusivas recolhidas esta sexta-feira à tarde, em Inglaterra, mostram o momento em que uma mãe portuguesa de 27 anos se despede do bebé de oito meses, para o entregar aos serviços sociais ingleses.

No vídeo a que a TVI teve acesso, Lisa Monis despede-se do filho de oito meses. “Amanhã vão levar-te para longe de mim. A mãe só vai poder ver-te uma vez por mês”, diz Lisa, enquanto abraça o filho.

Um momento dramático para esta mãe portuguesa que foi obrigada a entregar o filho aos serviços sociais ingleses. A decisão foi tomada esta sexta-feira. Lisa foi apenas avisada poucos minutos antes de ter que entregar o filho. Lisa só poderá agora ver o filho uma vez por mês durante o próximo ano, sob vigilância dos serviços sociais ingleses.

Este é apenas um dos casos chocantes que vamos mostrar numa investigação TVI, este sábado e domingo no Jornal das 8. São crianças portuguesas, filhos e filhas de mães portuguesas que emigraram para o Reino Unido e ficaram sem os seus bebés, retirados abruptamente pelos serviços sociais ingleses. Na maior parte dos casos, sem que houvesse prova de maus tratos ou negligência. É um negócio de milhões que envolve agências privadas de adoções.

Fonte: TVI24

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

VOCÊ ACORDA TODAS AS NOITES NO MESMO HORÁRIO? AQUI ESTÁ O SIGNIFICADO!

Luiza Fletcher

Existem sistemas e relógios internos inerentes aos seres humanos, que ajudam a governar nossas funções corporais. O nosso bem-estar espiritual e saúde física estão diretamente ligados.

Métodos medicinais tradicionais chineses prestam muita atenção para os padrões de colocação de energia e movimento para diferentes áreas do corpo em momentos diferentes. Dentro de seu ciclo de 24 horas, o seu corpo dedica energias diferentes para diferentes órgãos.

Se você vem acordando no mesmo horário de forma consistente, isso poderia significar que a alguma energia sua está sendo bloqueado ou mal direcionada. Isto perturba o equilíbrio natural. Seus órgãos precisam de energia para curar e operar.

Aqui está uma lista de horários e os órgãos aos quais estão associados. Muitos destes bloqueios devem ser visto fisicamente e emocionalmente. Você deve rever o que e quando tem comido, pois a alimentação pode ser razão para os seus sintomas.

21:00 às 23:00h
Este é o horário em que a maioria das pessoas tenta adormecer. Este é o tempo que o nosso sistema endócrino reequilibra e enzimas são reabastecidas. O sistema endócrino controla hormônios e metabolismo. Se tiver dificuldade em adormecer, neste horário, você pode estar preso em um modo de fuga ou luta.

Você ainda está mentalmente preso nos acontecimentos do dia ou já se prepara para os desafios de amanhã. Repita mantras positivos, e libere o que te causa tensão. Se você está comendo mal ou muito tarde, também pode criar bloqueios.

23:00 às 01:00h
Se você acordar muitas vezes neste horário, pode ser devido a ressentimentos que você carrega. Este é o tempo do ciclo de 24 horas em que a energia yin é transformada em yang. A energia Yang é altamente ativa, seu corpo deve armazenar esta energia para o dia seguinte. Reforce o amor próprio, fazendo o seu melhor para manter a calma e conservar energia.

01:00 às 03:00h
Este é um momento crucial para o processo de desintoxicação e renovação do corpo. Seu fígado está destruindo e liberando toxinas, enquanto produz sangue fresco.

Acordar neste horário é normalmente indicativo de raiva, frustração e formações negativas. Se você não está tratando essas toxinas espirituais, então o seu “fígado” espiritual está tentando chamar a atenção para estes problemas.

03:00 às 05:00h
Este é o horário em que seus pulmões estão em reparação e inundando seu corpo com oxigênio. Certifique-se de estar quente o suficiente para ajudar a facilitar as funções corporais. Se você acordar nesse horário, tente exercícios de respiração.

Problemas com os pulmões estão frequentemente relacionados a dor e tristeza.

05:00 às 07:00
Quaisquer toxinas liberadas e discriminadas no início da noite estão sendo removidas do sistema.

O intestino grosso é ativo durante este tempo. Ter uma dieta pobre ou comer muito tarde pode levar a problemas que irão acordá-lo neste momento.

Fonte: O Segredo

sábado, 1 de outubro de 2016

Ela Confia A Filha Ao Pai. 1 Hora Depois Seu Bebê Está Em Coma. O Motivo É Apavorante!

Cheyenne Rae Owensby é uma criança feliz, cheia de vida que chegou ao mundo em perfeita saúde. A menininha é a razão de viver de sua mãe, que não consegue imaginar a vida sem ela. Porém, tudo muda um dia quando Cheyenne vai visitar o pai.

Os pais de Cheyenne são separados e compartilham a guarda da filha. A cada 2 semanas, ela passa o fim de semana na casa do pai. Mas em um fim de semana como outro qualquer, um incidente terrível vira a vida de mãe e filha de cabeça para baixo. Apenas 1 hora depois de deixar a filha com o pai, a mãe de Cheyenne recebe um telefonema que ela jamais esquecerá.

Na época, Cheyenne tinha acabado de completar 8 meses. E como todos os bebês da sua idade, ela chora bastante. Quando ele não consegue acalmá-la, o pai de Cheyenne a pega no colo e a sacode, na esperança de que ela pare. Só que ele a sacode tão forte que seu pequeno crânio é fraturado e a pequena Cheyenne tem uma hemorragia cerebral.

Cheyenne é rapidamente transportada por helicóptero até o hospital mais próximo. A equipe médica então informa sua mãe, Amy, que ela não está respirando.

Desesperada, Amy chega ao local e tem um novo e terrível choque: sua filhinha poderá ficar em coma o resto de sua vida. “Eu comecei a chorar, a tremer de puro pânico e não conseguia parar de vomitar”, diz ela. “Eu rezei, pedi a Deus que a salvasse ou que me levasse no seu lugar. Quando vi Cheyenne na cama do hospital, ela estava coberta de ataduras, picada por várias agulhas e suas pernas estavam escuras por causa de uma trombose. A polícia me ligou mais tarde e disse que James, o pai de Cheyenne, tinha confessado que a sacudira”.

“O homem que eu amei, meu primeiro amor, meu colega de classe, um homem que eu havia conhecido toda a vida e com quem havia dividido 10 anos da minha vida, tinha feito isso com a NOSSA filhinha. Minha vida desmoronou” explicou.

O pai de Cheyenne admite o que fez. Ele diz que simplesmente “perdeu o controle”. James acabou sendo condenado a 20 anos de prisão. Mas enquanto ele é preso, Amy luta com unhas e dentes pela vida de sua filha. Seu quadro é tão grave que os médicos não têm muita esperança. Em sua opinião, na pior das hipóteses, Cheyenne não vai sobreviver, na melhor, vai viver o resto da vida em coma.

Então um milagre acontece. Apesar de ter tido metade do cérebro removido, Cheyenne recupera a consciência. Ela consegue articular sons e se mexer, mas o lado direito do seu pequeno corpo permanece paralisado. Mesmo assim, e apesar da deficiência, esta garotinha não perde sua alegria de viver.]

Cheyenne hoje tem 3 anos e vive uma vida feliz, apesar das dificuldades que ainda tem de superar no dia a dia. Mas ninguém que a vê sorrir imagina o que ela passou.

A mãe de Chayenne escreve regularmente no Facebook para informar familiares e amigos do progresso da filha. Hoje, ela faz questão de lembrar a todos: “Cuidado com quem você deixa seus filhos!”. Compartilhe esta história com quem você conhece para evitar que esta história se repita!

Fonte: diariodaweb

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Nasce o primeiro 'filho de três pessoas', graças a novo tratamento


Bebê de 5 meses tem material genético de pai, mãe e doadora. Entenda a técnica

RIO - Um menino de 5 meses é o primeiro bebê nascido a partir de uma técnica de fertilização que usa material genético de três pessoas. A notícia foi detalhada em uma reportagem da revista científica "New Scientist". A criança recém-nascida, identificada apenas como I.H. por questão de privacidade, tem a maior parte de seu DNA herdada de seu pai e sua mãe, mas uma pequena parcela de seu código genético vem de uma doadora.

A grande vantagem da controversa técnica é permitir que pais e mães com uma rara mutação genética tenham bebês saudáveis. Até hoje, essa forma de fertilização só foi aprovada no Reino Unido. Contudo, o primeiro bebê nascido a partir da técnica tem pais jordanianos, que receberam tratamento de uma equipe americana no México. Embriologistas ouvidos pela revista acham que esse nascimento pode acelerar a discussão e a aprovação da técnica em outros países do mundo.

"É revolucionário", disse à "New Scientist" o cientista Dusko Ilic, do King's College London.

Segundo a publicação, a mãe de I.H. carrega genes da síndrome de Leigh, uma doença letal que atinge o sistema nervoso em desenvolvimento. Os genes dessa doença ficam na mitocôndria, organela que fornece energia para a célula. A mitocôndia reúne 37 genes que são passados pelas mães a seus filhos. Estas informações genéticas ficam separadas da maior parte do DNA, localizada no núcleo da célula.

Cerca de 25% da mitocôndria da mãe do bebê têm a mutação problemática que causa a doença. Mesmo sendo saudável, ela teve dois filhos que nasceram com a síndrome de Leigh e morreram. Por isso, a mulher e seu marido buscaram a ajuda de médicos no New Hope Fertility Center (Centro de Fertilidade Nova Esperança), em Nova York.

Técnica evita que filhos herdem distúrbios mitocondriais da mãe - Divulgação/OHSU

Há poucas formas de realizar esse tratamento. O método aprovado no Reino Unido consiste em fertilizar o óvulo da mãe e da doadora com o esperma do pai. Antes que os óvulos fertilizados comecen a se dividir em embriões primários, cada núcleo é removido. Então, o núcleo do óvulo fertilizado da doadora é removido e substituído pelo núcleo do óvulo fertilizado da mãe. A partir daí, desenvolve-se um embrião com muito mais material genético dos pais do que da doadora.

Essa maneira, porém, não era apropriada para a família de jordanianos, uma vez que, por serem muçulmanos, eles se opõem à destruição de embriões. O especialista John Zhang, da clínica em Nova York, então, tomou uma rota diferente. Ele retirou o núcleo de um dós óvulos da mãe e inseriu o material no óvulo de uma doadora, cujo núcleo já tinha sido removido. O óvulo resultante, com o material nuclear de Shaban e o DNA mitocondrial da doadora, foi, então, fertilizado com o esperma do pai.

Foram criados cinco embriões, mas só um deles se desenvolveu corretamente. Este embrião foi implantado no útero de Shaban, e, nove meses depois, no último dia 6 de abril, nasceu o pequeno I.H.. Saudável. O feito será apresentado oficialmente no Congresso Científico da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.

Fonte: O Globo

ONU DISPONIBILIZA PLANOS DE AULA PARA PROFESSORES TRABALHAREM GÊNERO NA ESCOLA


A discussão sobre educação de gênero nas escola já é uma pauta discutida há algum tempo, porém o entendimento disso ainda é superficial. Não se leva em consideração que todas as nossas relações são pautadas pela maneira como nos enxergamos e enxergamos ao outro. Já existe educação de gênero nas escolas, mesmo que silenciosa, e ela não é inclusiva.

A ONU – Organização das Nações Unidas lançou, em parceria com a iniciativa O Valente não é Violento, organizou e publicou um currículo de gênero que pode ser implantado com facilidade nas escolas e mudar essa realidade. O projeto foi financiado pelo União Europeia e revisado pela área de Projetos de Educação da UNESCO.

A ideia é atingir alunos do ensino médio com debates,discussões e materiais que os façam refletir sobre as relações que criam entre si e como todas elas são influenciadas por papéis de gênero e amarras sociais.

As aulas falam sobre (1) Sexo, gênero e poder; (2) Violências e suas interfaces; (3) Estereótipos de gênero e esportes; (4) Estereótipos de gênero, raça/etnia e mídia; (5) Estereótipos de gênero, carreiras e profissões: diferenças e desigualdades; e (6) Vulnerabilidades e prevenção. Os documentos trazem referências, bibliografia e até indicação de filmes que abordam as questões.

Todas as aulas estão disponíveis para download e os profissionais que quiserem discutir o currículo ou falar sobre sua aplicação podem entrar em contato com a instituição pelo e-mail ovalentenaoeviolento@gmail.com

Fonte: ondda.com

Bola de fogo é vista cruzando o céu da Austrália


Fenômeno foi visto na noite de ontem e assustou os moradores de Queensland.


Os moradores da parte central de Queensland, na Austrália, foram surpreendidos por um clarão no céu acompanhado de um forte tremor de terra na noite da última segunda-feira. “Um impacto proveniente de um meteoro parece a melhor explicação até o momento para o estrondo e o brilho do fenômeno”, afirmou David Parkinson, professor de cosmologia da Universidade de Queensland ao site local The Gladstone Observer.

Meteoros são produzidos por fragmentos de asteroides que, ao entrarem em contato com a atmosfera da Terra, deixam um rastro brilhante no céu – popularmente conhecido como estrela cadente. A incandescência é resultado do atrito do objeto com o ar, e a onda de choque pode eventualmente resultar em leves tremores.

Uma representante do departamento de pesquisas geológicas do governo australiano, Geosciences Australia, confirmou que houve um tremor na região próxima às 20h30 no horário local, e informou que não se tratava de um terremoto.

Moradores da região relataram o ocorrido nas redes sociais, afirmando que viram a bola de fogo cruzar o céu e logo depois sentiram um tremor em suas casas. De acordo com o Observer, a polícia local recebeu diversas ligações de pessoas afirmando terem visto a mesma coisa. Em uma página do Facebook, Jacques Reimers relata que estava na praia de Boyne Island quando viu o clarão no céu. No instante seguinte, ouviu o estrondo e sentiu o impacto em seu carro. “Foi uma experiência incrível”, afirmou.

Fonte: veja.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Psicologia e Comportamento Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI



Por Ana Fraiman, Mestre em Psicologia Social pela USP


Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo. Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões

A ordem era essa: em busca de melhores oportunidades, vinham para as cidades os filhos mais crescidos e não necessariamente os mais fortes, que logo traziam seus irmãos, que logo traziam seus pais e moravam todos sob um mesmo teto, até que a vida e o trabalho duro e honesto lhes propiciassem melhores condições. Este senhor, com olhos sonhadores, rememorava com saudade os tempos em que cavavam buracos nas terras e ali dormiam, cheios de sonho que lhes fortalecia os músculos cansados. Não importava dormir ao relento. Cediam ao cansaço sob a luz das estrelas e das esperanças.

A evasão dos mais jovens em busca de recursos de sobrevivência e de desenvolvimento, sempre ocorreu. Trabalho, estudos, fugas das guerras e perseguições, a seca e a fome brutal, desde que o mundo é mundo pressionou os jovens a abandonarem o lar paterno. Também os jovens fugiram da violência e brutalidade de seus pais ignorantes e de mau gênio. Nada disso, porém, era vivido como abandono: era rompimento nos casos mais drásticos. Era separação vivida como intervalo, breve ou tornado definitivo, caso a vida não lhes concedesse condição futura de reencontro, de reunião.


Separação e responsabilidade


Assim como os pais deixavam e, ainda deixam seus filhos em mãos de outros familiares, ao partirem em busca de melhores condições de vida, de trabalho e estudos, houve filhos que se separaram de seus pais. Em geral, porém, isso não é percebido como abandono emocional. Não há descaso nem esquecimento. Os filhos que partem e partiam, também assumiam responsabilidades pesadas de ampará-los e aos irmãos mais jovens. Gratidão e retorno, em forma de cuidados ainda que à distância. Mesmo quando um filho não está presente na vida de seus pais, sua voz ao telefone, agora enviada pelas modernas tecnologias e, com ela as imagens nas telinhas, carrega a melodia do afeto, da saudade e da genuína preocupação. E os mais velhos nutrem seus corações e curam as feridas de suas almas, por que se sentem amados e podem abençoá-los. Nos tempos de hoje, porém, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de ‘pais órfãos de filhos’. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança. Mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – mas da crença de que seus pais se bastam.

Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a ‘presença a troco de nada, só para ficar junto’, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhar de valores e interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. Vida líquida, como diz Zygmunt Bauman, sociólogo polonês. Instalou-se e aprofundou-se nos pais, nem tão velhos assim, o sentimento de abandono. E de desespero. O universo de relacionamento nas sociedades líquidas assegura a insegurança permanente e monta uma armadilha em que redes sociais são suficientes para gerar controle e sentimento de pertença. Não passam, porém de ilusões que mascaram as distâncias interpessoais que se acentuam e que esvaziam de afeto, mesmo aquelas que são primordiais: entre pais e filhos e entre irmãos. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ‘não querem incomodar ninguém’, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da ‘falta de tempo’ torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

A irritação por precisar mudar alguns hábitos. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões. Desde os poucos minutos dos sinais luminosos para se atravessar uma rua, até as grandes filas nos supermercados, a dificuldade de caminhar por calçadas quebradas e a hesitação ao digitar uma senha de computador, qualquer coisa que tire o adulto de seu tempo de trabalho e do seu lazer, ao acompanhar os pais, é causa de irritação. Inclusive por que o próprio lazer, igualmente, é executado com horário marcado e em espaço determinado. Nas salas de espera veem-se os idosos calados e seus filhos entretidos nos seus jornais, revistas, tablets e celulares. Vive-se uma vida velocíssima, em que quase todo o tempo do simples existir deve ser vertido para tempo útil, entendendo-se tempo útil como aquele que também é investido nas redes sociais. Enquanto isso, para os mais velhos o relógio gira mais lento, à medida que percebem, eles próprios, irem passando pelo tempo. O tempo para estar parado, o tempo da fruição está limitado. Os adultos correm para diminuir suas ansiosas marchas em aulas de meditação. Os mais velhos têm tempo sobrante para escutar os outros, ou para lerem seus livros, a Bíblia, tudo aquilo que possa requerer reflexão. Ou somente uma leve distração. Os idosos leem o de que gostam. Adultos devoram artigos, revistas e informações sobre o seu trabalho, em suas hiper especializações. Têm que estar a par de tudo just in time – o que não significa exatamente saber, posto que existe grande diferença entre saber e tomar conhecimento. Já, os mais velhos querem mais é se livrar do excesso de conhecimento e manter suas mentes mais abertas e em repouso. Ou, então, focadas naquilo que realmente lhes faz bem como pessoa. Restam poucos interesses em comum a compartilhar. Idosos precisam de tempo para fazer nada e, simplesmente recordar. Idosos apreciam prosear. Adultos têm necessidade de dizer e de contar. A prosa poética e contemplativa ausentou-se do seu dia a dia. Ela não é útil, não produz resultados palpáveis.


A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz.


Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bemvindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas as gerações em conflito se infringem. Por vezes a estratégia de condutas desviantes dão certo, para os adolescentes conseguirem trazer seus pais para mais perto, enquanto os mais idosos caem doentes, necessitando – objetivamente – de cuidados especiais. Tudo isso, porém, tem um altíssimo custo. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de auto revelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

A dificuldade de reconhecer limites característicos do envelhecimento dos pais. Este é o modelo que se pode identificar. Muito mais grave seria não ter modelo. A questão é que as dores são tão mascaradas, profundas e bem alimentadas pelas novas tecnologias, inclusive, que todas as gerações estão envolvidas pelo desejo exacerbado de viver fortes emoções e correr riscos desnecessários, quase que diariamente. Drogas e violência toldam a visão de consequências e sequestram as responsabilidades. Na infância e adolescência os pais devem ser responsáveis pelos seus filhos. Depois, os adultos, cada qual deve ser responsável por si próprio. Mais além, os filhos devem ser responsáveis por seus pais de mais idade. E quando não se é mais nem tão jovem e, ainda não tão idoso que se necessite de cuidados permanentes por parte dos filhos? Temos aí a geração de pais desvalidos: pais órfãos de seus filhos vivos. E estes respondem, de maneira geral, ou com negligência ou, com superproteção. Qualquer das formas caracteriza maus cuidados e violência emocional.

Na vida dos mais velhos alguns dos limites físicos e mentais vão se instalando e vão mudando com a idade. Dos pais e dos filhos. Desobrigados que foram de serem solidários aos seus pais, os filhos adultos como que se habituaram a não prestarem atenção às necessidades de seus pais, conforme envelhecem. Mantêm expectativas irrealistas e não têm pálida ideia do que é ter lutado toda uma vida para se auto afirmar, para depois passar a viver com dependências relativas e dar de frente com a grande dor da exclusão social. A começar pela perda dos postos de trabalho e, a continuar, pela enxurrada de preconceitos que se abatem sobre os idosos, nas sociedades profundamente preconceituosas e fóbicas em relação à morte e à velhice. Somente que, em vez de se flexibilizarem, uns e outros, os filhos tentam modificar seus pais, ensinando-lhes como envelhecer. Chega a ser patético. Então, eles impõem suas verdades pós-modernas e os idosos fingem acatar seus conselhos, que não foram pedidos e nem lhes cabem de fato.

De onde vem a prepotência de filhos adultos e netos adolescentes que se arrogam saber como seus pais e avós devem ser, fazer, sentir e pensar ao envelhecer? É risível o esforço das gerações mais jovens, querendo educa-los, quando o envelhecimento é uma obra social e, mais, profundamente coletiva, da qual os adultos de hoje – que justa, porém indevidamente – cultivam os valores da juventude permanente e, da velhice não fazem a mais pálida ideia. Além do que, também não têm a menor noção de como haverão eles próprios de envelhecer, uma vez que está em curso uma profunda mudança nas formas, estilos e no tempo de se viver até envelhecer naturalmente e, morrer a Boa Morte. Penso ser uma verdadeira utopia propor, neste momento crítico, mudanças definidas na interação entre pais e filhos e entre irmãos. Mudanças definidas e, de nenhuma forma definitivas, porém, um tanto mais humanas, sensíveis e confortáveis. O compartilhar é imperativo. O dialogar poderá interpor-se entre os conflitos geracionais, quem sabe atenuando-os e reafirmando a necessidade de resgatar a simplicidade dos afetos garantidos e das presenças necessárias para a segurança de todos.

Quando a solidão e o desamparo, o abandono emocional, forem reconhecidos como altamente nocivos, pela experiência e pelas autoridades médicas, em redes públicas de saúde e de comunicação, quem sabe ouviremos mais pessoas que pensam desta mesma forma, porém se auto impuseram a lei do silêncio. Por vergonha de se declararem abandonados justamente por aqueles a quem mais se dedicaram até então. É necessário aprender a enfrentar o que constitui perigo, alto risco para a saúde moral e emocional para cada faixa etária. Temos previsão de que, chegados ao ano de 2.035, no Brasil haverá mais pessoas com 55 anos ou mais de idade, do que crianças de até dez anos, em toda a população. E, com certeza, no seio das famílias. Estudos de grande envergadura em relação ao envelhecimento populacional afirmam que a população de 80 anos e mais é a que vai quadruplicar de hoje até o ano de 2.050. O diálogo, portanto, intra e intergeracional deve ensaiar seus passos desde agora. O aumento expressivo de idosos acima dos 80 anos nas políticas públicas ainda não está, nem de longe, sendo contemplado pelas autoridades competentes. As medidas a serem tomadas serão muito duras. Ninguém de nós vai ficar de fora. Como não deve permanecer fora da discussão sobre o envelhecimento populacional mundial e as estratégias para enfrentá-lo.


Fonte: Pazes

sábado, 17 de setembro de 2016

Bélgica aplica pela 1º vez eutanásia em um paciente menor de 18 anos

O médico belga Marc Van Hoey, presidente da associação Direito à morte, fala sobre a prática a jornalistas - Yves Logghe / AP


País europeu é o único que permite morte assistida em pessoas de todas as idades


Bruxelas - Um jovem de 17 anos morreu de forma assistida neste sábado, na Bélgica, na primeira aplicação de uma nova lei adotada pelo país em 2014, que permite a eutanásia em pessoas de todas as idades. A notícia é do jornal “Het Nieuwsblad”, que não divulgou a identidade nem a doença do paciente.

Wim Distelmans, presidente do Comissão Federal de Controle e Avaliação sobre a Eutanásia na Bélgica, disse em um comunicado enviado por e-mail que o primeiro caso foi relatado para a sua comissão por um médico local na semana passada.

A Bélgica legalizou a eutanásia em 2002, e dois anos depois fez uma emenda na lei que permitia a morte assistida por médicos a menores de idade, em casos extremos e e com consentimento explícito dos pacientes e dos pais. É o único país onde isso é permitido a pessoas de todas as idades. Na Holanda, uma lei permite a morte assistida apenas em crianças a partir de 12 anos, mas a aplicação da eutanásia ainda provoca polêmica. Um dos casos mais recentes é o de uma jovem de 20 anos, vítima de depressão e anorexia após sofrer um abuso sexual, que recebeu autorização para se submeter a eutanásia por injeção letal. O fato gerou revolta em países vizinhos.

Entre 2003 e 2013, quase 9 mil pessoas morreram de forma assistida na Bélgica, segundo dados Comissão Federal de Controle e Avaliação sobre a Eutanásia do país.

Fonte: O Globo



sábado, 10 de setembro de 2016

Ainda considerado tabu, suicídio pode ser prevenido com tratamento aos primeiros sintomas

Após receber tratamento, Érica Toledo superou a depressão e nunca mais pensou em suicídio
Crédito: Arquivo Pessoal


Últimos dados do Ministério da Saúde mostram que, a cada 45 minutos, uma pessoa se mata no país. No entanto, estudos da Organização Mundial de Saúde indicam que 90% dos suicídios poderiam ser evitados, se essas pessoas tivessem mais acesso a tratamentos.

Por Athos Moura

Em 2010, durante uma depressão profunda, a professora mineira Érica Toledo, de 39 anos, chegou a planejar o suicídio duas vezes. O casamento dela havia acabado e seu pai foi diagnosticado com Alzheimer. Hoje, Érica consegue falar sobre seus problemas, mas só depois de ter buscado tratamento.

"Foi a primeira vez que eu falei sobre isso. Eu não tinha com quem falar. Suicídio é um tabu na sociedade. Você não tem a menor abertura pra dizer isso, como você vai falar isso com alguém? Foi a primeira vez que falei sobre isso e a pessoa me ouviu sem preconceito. Aquilo foi libertador, foi catártico, sublimei tudo que tinha de negativo das minhas experiências de vida. Era possível seguir adiante. Nunca mais pensei nisso. Claro que tenho momentos de tristeza, mas me libertei de muita coisa", contou a professora.

Falar sobre suicídio é um tabu que precisa ser quebrado. É o que defendem especialistas e pessoas que já cogitaram se matar. O dia dez de setembro é o dia mundial de prevenção ao suicídio e, baseado nele, foi criada a campanha Setembro Amarelo, para alertar para o problema. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, o Sistema de Informação de Mortalidade registrou 10.653 mortes por suicídio em 2014. É o mesmo que dizer que, a cada 45 minutos, uma pessoa se matou no país.

Mas esse dado podia ser menor. Um estudo da Organização Mundial de Saúde diz que, por ano, oitocentas mil pessoas se matam no mundo, mas 90% dessas vidas poderiam ser preservadas, caso recebessem tratamento adequado.

Ainda de acordo com a OMS, 36% dessas pessoas possuem problemas relacionados a transtornos afetivos, que são doenças como bipolaridade e depressão; 23% são dependentes químicos; e 10% possuem outros transtornos como ansiedade e esquizofrenia. O restante sofre de outras doenças.

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo da Silva, explica que é preciso ficar atento aos sinais de que a pessoa não está bem e ressalta que o tratamento é essencial para prevenir o suicídio.

"A gente acha que o mais importante é fazer a intervenção precoce. Mostrar para essas pessoas que nós temos inúmeros casos de sucesso de bom tratamento que fez a pessoa perder para sempre a ideia de suicídio. Não se tem ideia de suicídio sem se ter uma doença psiquiátrica. Portanto, se a pessoa tem acesso ao tratamento, ela vai perder a ideia de suicídio e vai perder a possibilidade de cometer suicídio", disse o psiquiatra.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio, Robert Paris, é um dos organizadores do Simpósio Internacional de Valorização da Vida, que acontece sempre em setembro, no Brasil, mas atrai pessoas de todo o mundo. Ele explica que o objetivo do encontro é criar redes regionais ou nacionais de prevenção, para auxiliar pessoas que estejam pensando em se matar.

"O que acontece nesse simpósio é uma troca de ideia, uma abertura de horizonte, para que a gente ache os caminhos para a prevenção de suicídio. Cada um dá a sua contribuição. O maior objetivo são formações de redes nacionais ou regionais de ações que possam efetivamente aumentar o apoio de quem procura ou deixar mais informações e lugares disponíveis para que se procure ajuda", alegou Robert.

Para os pesquisadores que participam do simpósio, um exemplo de mobilização da sociedade civil para a prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida, que desde 1962 atende pessoas em situação vulnerável. A sede fica em São Paulo, mas há outros 72 espaços de atendimento gratuito espalhados pelo Brasil, com dois mil voluntários.

A empresária Patrícia Fanteza é voluntária no Rio de Janeiro há 16 anos. Segundo ela, muitas pessoas apenas precisam ser ouvidas.

"A gente percebe que em geral as pessoas querem ser ouvidas. Elas querem poder falar de verdade aquilo que estão sentido sem esse medo e receio. Ou então às vezes até mesmo, a gente percebe uma tendência, mesmo que sem querer, das pessoas minimizarem um pouco. E quando elas encontram um espaço neutro, em geral, é como se ela tirasse um peso, como se aliviasse essa pressão", contou a voluntária.

O Centro de Valorização da Vida faz atendimento por telefone e em redes sociais. No âmbito do governo federal, o Ministério da Saúde informou que existem 2.328 Centros de Atendimento Psicossocial pelo país, onde o paciente recebe atendimento próximo da família, assistência médica especializada e cuidado terapêutico.

Fonte: CBN

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Mulher adota 6 irmãs de uma vez só para que elas ficassem juntas


Mulher adota 6 irmãs de uma vez só para que elas ficassem juntas

A coisa mais triste para irmãos que passam pelo processo de adoção é saber que um dia eles podem ser separados. Afinal, não é todo mundo que tem condições financeiras e emocionais para adotar mais de uma criança.

Mas, nunca se pode perder a esperança quando existem pessoas como a norte-americana Lacey Dunkin.

Em 2011, ela adotou seis irmãs de uma vez só, incluindo uma recém-nascida, para que elas não fossem separadas e tivessem seus corações partidos pela distância umas das outras.

“Elas [filhas] me trazem muita alegria e caos, mas a vida seria tão vazia, sem graça e chata sem elas. É uma honra ser mãe, elas derretem meu coração”, explicou Lacey.

Fonte: Razões para acreditar

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

APROXIME-SE DOS SEUS FILHOS, NÃO SE DISTANCIE!

APROXIME-SE DOS SEUS FILHOS, NÃO SE DISTANCIE!
"A mente é maravilhosa"

Com o estilo de vida que levamos, cada vez nos encontramos mais ocupados e sem tempo para nos dedicar a nós mesmos e às pessoas que mais amamos. Nesse contexto encontram-se nossos filhos, os principais afetados que veem como seus pais vão se distanciando cada vez mais deles.

Quando pensamos em ter filhos, analisar se vamos poder fornecer a eles uma estabilidade econômica e encontrar uma resposta afirmativa é importante na hora de dar esse grande passo. Mas nos esquecemos de que antes da estabilidade econômica temos que analisar se podemos e estamos dispostos a compartilhar tempo de qualidade com eles. Podemos dar um quarto impressionante com muitos e muitos brinquedos, cheios de livros com ilustrações fantásticas, mas se não há com quem brincar ou quem leia para eles, não fará diferença.
Um filho dá um monte de alegrias mas também nos traz muitos desafios. Perguntas e mais perguntas, para as quais por vezes não temos resposta, mas que de alguma maneira temos que responder. Para isso temos que ouvi-los, conhecê-los e transmitir para eles nosso carinho, fazê-los entender que podem contar conosco. Isso pode se dar já com seus avós, com seus irmãos, seus tios, sua babá se houver. Mas o mais importante é o reconhecimento dos pais.

Ter filhos não nos torna pais automaticamente, assim como ter um piano não nos torna pianistas.

A síndrome dos pais ausentes nos filhos

Talvez pensemos que tudo o que falamos até então não seja tão grave assim, ou é isso que queremos acreditar. A verdade é que podemos estar provocando em nossos filhos uma síndrome chamada síndrome do pai ausente, em que ainda que o pai esteja presente, encontra-se inacessível emocionalmente.

Só nossa presença não basta para nossos filhos

Devemos estar ali para eles, falar, compreendê-los, compartilhar coisas, sonhar juntos. É muito importante ter isso em mente se não queremos que nossos filhos comecem a desenvolver condutas que não nos agradam, como essas a seguir:

Problemas para respeitar as regras ou a autoridade em todos os âmbitos.
Incapacidade para fazer um trabalho até o fim.
Indisciplina e falta de iniciativa.
Condutas abusivas com os companheiros.
Falta de sinceridade.
Ainda que não acreditemos, todos esses problemas que tentamos resolver por meio de gritos ou castigo têm uma só origem: nós mesmos. Estamos fazendo as coisas de uma forma muito ruim, e não nos damos conta. Não devemos ser pais ausentes, devemos ser pais presentes.

Não se mate trabalhando para dar tudo do bom e do melhor para o seu filho. Quando eles crescerem não se lembrarão dos presentes e dos brinquedos, mas sim dos momentos que passaram com você.


O desenvolvimento cerebral pode ser afetado


Os problemas anteriormente descritos já são graves e difíceis de resolver, mas você sabia que o desenvolvimento cerebral de nossos filhos pode ser gravemente afetado por nosso comportamento distante? Isso não é uma afirmação aleatória, é o resultado de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Sichuan.

Nesse estudo chegou-se à conclusão de que as crianças que passam muito tempo sem seus pais, sem manter um contato verdadeiro e próximo com eles, sem estabelecer um vínculo emocional, sem passar tempo juntos de verdade, manifestam um atraso no desenvolvimento cerebral.

O cérebro permanece imaturo. As áreas relacionadas com as emoções não se desenvolvem do jeito devido e, por isso, há uma resposta deficiente em relação a esses estímulos aos quais as crianças não foram expostas.

Mas podemos pensar que isso só tem a ver com as emoções, quando realmente tem a ver com muito mais. O estudo também descobriu que ter pais ausentes pode provocar graves problemas de aprendizagem, assim como um quociente intelectual muito menor.

“Dê a mão ao seu filho cada vez que tiver a oportunidade. Chegará ao momento em que nunca deixará de fazê-lo”
-H. Jackson Brown-

Em algumas ocasiões, não há nenhuma diferença entre um pai que passa tempo com seus filhos e aquele que quase nunca os vê. O importante é saber se aproximar deles, compartilhar coisas, falar e prestar atenção. O problema dos adultos é que consideramos que nossas preocupações são mais importantes quando, na realidade, não há nada mais importante que estar ali para nossos filhos.

Não são só os problemas que, como vimos, podem surgir da distância, mas também o valioso tempo que estamos perdendo e a irresponsabilidade que é não estar lá para ensinar aos nossos filhos como dar seus primeiros passos nesse mundo. Pensemos um momento em quando éramos pequenos, não precisávamos de pais presentes?

Fonte: O Segredo




quinta-feira, 25 de agosto de 2016

SÍNDROME DE PENSAMENTO ACELERADO

Desde sempre se ouviu falar em hiperactividade, esta é caracterizada por uma ansiedade psicomotora, inquietação e agitação do pensamento articulado à linguagem. A este tipo de Hiperactividade designamos por – Hiperactividade genética.

O que acontece nos nossos dias e está a acontecer muito nas nossas escolas, é que as nossas crianças estão a ser todas catalogadas como hiperactivas. Os meninos(as) não param nas cadeiras, tem défices de atenção, são respondonas e muitas vezes respondem coisas adversas aquilo que lhes é questionado,… entra muitas outras coisas. – A este tipo de hiperactividade, designamos Hiperactividade Funcional.

O que muitos pais e professores desconhecem é que a origem da hiperactividade(Funcional) está relacionada com o, SPA – Síndrome de Pensamento Acelerado*.

A televisão e os jogos de computador, apresentam estímulos alucinantes visuais, cheios de cores e padrões que o nosso cérebro capta em milésimos de segundo em conjunto com os mais diversos estímulos sonoros. Mostram mais de sessenta personagem por hora, com diversas características e personalidades e é com estas personagens (Pessoas destemidas, irreverentes, tristes, alegres, sorridentes, mal criadas, verdadeiros “artistas”), que os nossos filhos vivem e pior do que isso, se identificam e nos comparam. Pelo menos quatro horas por dia, quando não é mais em alguns dos casos. Lamentavelmente, muitos pais já colocam bebés de seis meses e ainda mais pequenos, à frente da caixinha maravilha lá de casa chamada: televisão, ao quatro anos, oferecem PSP`s, NIntendos e outros.

Os resultados são muito mais graves, do que os pais e professores podem pensar.

A maior consequência dos estímulos é contribuir para o desenvolvimento do SPA, as crianças geram compulsão nos seus comportamentos, para tentar aliviar e compensar a falta dos estímulos, assim como um dependente necessita das drogas.

Sintomas:

Fadiga excessiva, sem exercício físico; sono insuficiente; irritabilidade, sofrimento por antecipação, esquecimento, défice de concentração, aversão à rotina e por vezes sintomas psicossomáticos como: dores musculares, taquicardia, gastrite, etc.

* Autor e investigador Dr.º Augusto Curry

Fonte: Espaço Psi
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