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domingo, 30 de dezembro de 2012
Anoréxica diz que não quer ser inspiração para jovens
Aos 39 anos e pesando pouco mais de 25 quilos, russa recebe emails de fãs que querem emagrecer, mas fará campanha contra a doença
Ela desenvolveu anorexia na adolescência e hoje, aos 39 anos de idade, ainda luta para superar a doença. Nascida em Moscou, Valeria Levitin teve sua história contada pelo jornal The Sun. As fotos impressionam.
A aparência de Valeria assusta. Com 1,73 de altura, ela pesa pouco mais de 25 quilos. Suas coxas são extremamente finas, seus ossos aparentes pelo corpo todo e seu rosto é abatido.
Mesmo assim, serve de “inspiração” para pessoas que, inexplicavelmente, querem um visual parecido com o dela. Os pedidos de “dicas” são freqüentes. Eles chegam por e-mail e surpreendem a própria Valeria. "Tenho recebido e-mails de meninas que querem que eu as ensine como ficar igual a mim”, diz Valeria.
Consciente do transtorno que sofre, Valeria fica assustada com os pedidos. “Todas as cartas que recebo são de mulheres, principalmente na faixa dos vinte anos, que me vêem como uma espécie de inspiração”, diz. Mas o que ela quer é iniciar uma campanha contra a anorexia.
"Eu quero compartilhar minha história para ajudar doentes e suas famílias", diz Valéria, que vive em Mônaco. Segundo ela, a anorexia a fez “sozinha e sem atrativos”.
Atualmente, a alimentação diária de Valéria consiste em frutas e uma pequena porção de carne e legumes. Por conta da doença, seu organismo perdeu a capacidade de processar os alimentos. Valeria também faz uso que alguns suplementos alimentares, a fim de evitar lesões ou desmaios. Durante todo esse tempo, ela já consultou mais de 30 médicos.
Valéria tenta encontrar uma explicação para a sua doença. Segundo ela, na infância, a mãe restringia sua alimentação com medo que ela ficasse obesa. Aos 16 anos, ela foi morar em Chicago e criou a ilusão que, para ser aceita pelos colegas de escola e pelos vizinhos, precisava ser cada vez mais magra. Cortou açúcares e carboidratos de sua dieta, entrando, assim, em um círculo vicioso em busca da magreza.
De menina, o sonho de Valéria era ser bailarina, mas a anorexia a impediu. Agora, além de se recuperar, ela quer formar uma família. “Eu nunca desisti de nada na minha vida e eu não vou desistir agora”, diz. Uma das medidas encontradas por Valeria é se mudar para Moscou novamente, onde nasceu. Lá, segundo ela, ela poderá ser ela mesma e, quem sabe, conseguirá vencer a batalha contra a doença.
Época
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