quinta-feira, 18 de abril de 2013

CAMPINAS E ESTADO FAZEM PARCERIA NO COMBATE AO CRACK


A cidade de Campinas firmou uma parceira com o Governo do Estado, por meio do programa estadual de combate ao crack, para ampliação e fortalecimento da rede integrada de assistência aos dependentes químicos, desde o primeiro acolhimento até a reinserção social dos pacientes. O convênio será assinado nesta terça feira dia 9 de abril, entre Estado e Prefeitura e estabelece fluxos para acolhimento, avaliação e encaminhamento dos pacientes e seus familiares.

A principal novidade será a implantação de um espaço intersecretarial que contará com equipe multiprofissional para receber e avaliar as necessidades de usuários e familiares de dependentes químicos da região, independente da presença do paciente, favorecendo o acesso aos serviços especializados que compõem a Rede Psicossocial para dependente de crack, álcool e outras drogas.

No local definido pela Prefeitura haverá um Plantão Judiciário e Social semelhante ao implantado na capital paulista no Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), visando agilizar o encaminhamento de pacientes para as demandas necessárias ao seu cuidado de saúde, social e jurídica incluindo, a partir de avaliação médica e multiprofissional, internações em serviços hospitalares respeitando a legislação vigente (lei 10.216).

A porta de entrada será pelos Centros de Atenção Psicossociais de Álcool e Drogas (Caps-AD) que se responsabilizarão pelo projeto terapêutico individualizado e referenciado para os diferentes pontos de cuidado na rede de saúde incluindo ações intersecretariais. As internações são indicadas para casos excepcionais, apenas para os casos considerados mais graves, e só devem ocorrer após avaliação da equipe medica.

Para garantir assistência aos dependentes com quadros de saúde mais graves, a Secretaria de Estado da Saúde irá firmar parcerias com serviços de saúde de Amparo e Atibaia, ativando imediatamente leitos de enfermaria em hospital geral e também na modalidade de Comunidade Terapêutica, para internação e assistência multidisciplinar.

A meta é que este modelo esteja integralmente implantado em Campinas até o mês de maio. “Vamos levar, gradativamente, o modelo implantado na capital paulista para o interior e litoral de São Paulo, assegurando todos os recursos necessários para que os dependentes químicos tenham a chance de se recuperar de uma doença que pode ser fatal”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Desde 2011 o número de leitos para dependentes químicos no Estado passou de 482 para 910 e até 2014 irá ultrapassar as 1,3 mil vagas.

Secretária da Saúde. Secretaria de Desenvolvimento Social . Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

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