1º de dezembro, marca o Dia Mundial de Combate à Aids. A Unidade Sanitária - Programa DST/Aids programou ações educativas em estabelecimentos de ensino e empresas para orientar e sensibilizar a população em geral.
Nesta sexta (29), pela manhã e à tarde, foi feita panfletagem e distribuição de preservativos na sede da prefeitura. A atividade também será feita na saída e entrada de turno da empresa Tupy, e será realizada conversa com turmas do Colégio Elias Moreira. Com alunos do ensino fundamental da Sociesc está agendado um encontro no dia 3 de dezembro.
Os postos de saúde do município foram decorados a fim de divulgar a campanha para a comunidade. A melhor decoração será premiada com um café para toda equipe envolvida.
Dados desde 2007
De acordo com a Vigilância Epidemiológica e Unidade Sanitária, da Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde, desde 2007 até agora, num estudo que recebe o nome de série histórica, foram notificados 1229 casos de Aids em residentes no município. A pessoa com Aids é aquela que vive com o vírus do HIV e apresenta sinais e sintomas, enquanto a pessoa portadora do vírus HIV não necessariamente apresenta os problemas da doença.
Apenas em 2013, 127 pessoas portadoras do vírus passaram a apresentar os sintomas. Somente neste ano, ocorreram 23 óbitos de pessoas que viviam com o HIV. E foram registradas 289 pessoas vivendo com o HIV e que iniciaram tratamento no Programa de DST/HIV/Aids, em Joinville.
Prevalece o sexo masculino, tanto nos casos diagnosticados com o vírus, quanto nos de Aids. Nos dados de 2007 a agosto de 2013, foi constatado que 65%, em média, dos casos de Aids são Homens, e 35% são mulheres.
“Constatamos ainda que as faixas etárias, entre 30 a 49 anos, são as que mais se transformam em AIDS, correspondendo a uma média de 62% do total de casos da doença. Porém, observamos que, de 2010 até agora, a faixa etária acima de 60 anos vem crescendo gradativamente”, comenta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Aline Costa da Silva. Também houve um crescimento na faixa etária de 20 a 29 anos, que até então não era significativa.
Exposição ao vírus
Com relação ao tipo de exposição ao vírus, a análise indicou que 70% dos casos de Aids se denominavam heterossexuais, 22% homossexuais/bissexuais e 8% ignoraram a resposta. Para a Vigilância Epidemiológica, estes dados demonstram que, definitivamente, não existem mais grupos de risco, e sim comportamento de risco, quando as pessoas não usam preservativos nas relações sexuais, compartilham seringas e agulhas com outros usuários de drogas ou não fazem o pré-natal adequadamente.
Profissões mais atingidas
Na análise da série histórica, de 2007 a agosto de 2013, foi constatado que as categorias profissionais mais diagnosticadas com Aids foram: pedreiro e operador de máquinas fixas em geral (6%); motorista de caminhão, rotas regionais e internacionais ( 3%); ferramenteiro (2%). As demais profissões (89%) correspondem a autônomos em geral, como armador, carpinteiro, eletricista, servente, metalizador, soldador, tecelão, marceneiro, costureiro, estivador, padeiro, entre outros, com 1% cada.
Diferença entre HIV e Aids
Caso de HIV: pessoa que descobriu que é portador do vírus HIV, mas não necessariamente precisa estar apresentando sinais e sintomas de infecção, ou doente. Não é de notificação compulsória ao Ministério da Saúde.
Caso de Aids: pessoa que vive com o vírus do HIV e que está com sinais e sintomas de infecção pelo vírus HIV, ou por outro de outra doença oportunista, apresentando um quadro infeccioso. É de notificação compulsória obrigatória ao Ministério da Saúde.
Onde fica a Vigilância Epidemiológica – Unidade Sanitária
Rua Abdon Batista, 172 / Centro
http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/6210-1%C2%BA+de+dezembro+%C3%A9+o+Dia+Mundial+de+Combate+%C3%A0+Aids.html
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