1. NÃO FAÇA AMEAÇAS SE NÃO FOR CUMPRI-LAS
Antes de dizer que o filho desobediente ficará sem sorvete até o ano que vem, os pais precisam pensar – de verdade – se poderão cumprir a promessa. Se ele não se comportou direito, melhor vetar aquela festinha do amigo que está próxima – e cumprir – do que proibir que ele jogue videogame para sempre. DICA: Transforme ameaças em avisos, passando a mensagem sem violência.
2. NÃO CEDA
Não vale ser indulgente com a indisciplina do filho porque você trabalha fora e se sente culpada, nem por achar que ele deixará de amá-la. Se uma posição foi determinada, não volte atrás. A postura é essencial para as crianças não serem tão resistentes com os limites impostos. DICA: Leve em consideração se o seu filho está passando por um momento difícil – como a perda de um animal de estimação.
3. EVITE RECOMPENSAS
O comportamento adequado não é uma moeda de troca. Os pais não devem prometer um brinquedo novo para o filho se comportar em um restaurante. DICA: Não coloque a recompensa como um prêmio, mas saiba reconhecer a boa conduta da criança com palavras.
4. NÃO DÊ ORDENS DÚBIAS PARA A CRIANÇA
Os pais que não decidem juntos os padrões da educação do filho cometem um grande erro. Se a mãe diz que o filho não deve ir dormir mais tarde em dia de jogo do time preferido e o pai acaba deixando, a criança não irá entender o que deve fazer. DICA: Os pais devem decidir as regras a dois – e cumpri-las.
5. SEJA FIRME E PACIENTE
Frustrar a criança a ajudará a lidar com as adversidades da vida no futuro. Dizer ‘não’ é prerrogativa e obrigação dos pais quando necessário.Portanto, os pais devem ser firmes em suas ações e não deixar para resolver um problema depois que ele já passou. Resolver de cabeça quente também não adianta: diante de um comportamento inadequado, insista e, se necessário, conte até mil. Mas sempre evite dizer que a criança é malcriada e não faz nada direito. DICA:É mais seguro sugerir que aquilo que ela fez foi errado e é melhor não se repetir
6. NÃO SE PROLONGUE DEMAIS NAS EXPLICAÇÕES
É importante pontuar o porquê dos limites, mas não é necessário contar uma novela enquanto a criança reluta. Se os pais se estendem na justificativa, acabam se perdendo e cedem à insistência da criança. DICA: Seja claro e objetivo sobre por que a criança ouviu um “não”, mas adapte a explicação à capacidade de compreender dela.
7. NÃO INSISTA SE NÃO TIVER RAZÃO
Existem coisas que não se obriga. Se seu filho não gosta das aulas de judô, não há razões para insistir. O pais devem perceber quando a criança precisa de acolhimento em vez de imposição. Ela pode estar sendo intransigente por estar sofrendo bullying na escola, por exemplo. DICA: Esteja próximo a seu filho para saber diferenciar indisciplina de apreensão.
Renata Losso- especial para o iG
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