Ali e Ferguson: um casal nota dez, que defende a civilização contra a barbárie
O movimento radical Estado Islâmico (EI) ordenou que garotas e mulheres da cidade de Mosul, norte do Iraque, e arredores sejam submetidas a mutilação genital. A informação foi confirmada pela ONU nesta quinta-feira (24).
O líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, emitiu um comunicado de Aleppo, na Síria, no último dia 11, no qual ordena a mutilação genital de todas as mulheres que estão sob sua liderança e tenham idades entre 11 e 46 anos.
O processo deverá ser realizado a exemplo do que “se fazia na cidade sagrada saudita de Medina”, continua o documento.
O EI capturou diversas cidades do Iraque recentemente e, no mês passado, proclamou a fundação de seu califado (Estado islâmico) –que, no futuro, pretende o grupo, se estenderá por um território que hoje inclui não só o Iraque mas também a Síria.
Localizada a cerca de 400 km ao norte da capital Bagdá, Mosul é a segunda maior cidade do Iraque, e é a principal atualmente sob controle dos extremistas.
O EI dizem que o intuito da mutilação genital em massa é “cuidar” da sociedade muçulmana, evitando “a expansão da libertinagem e da imoralidade” entre as mulheres iraquianas.
Pergunto: isso é multiculturalismo ou barbárie? Muitos “progressistas” abraçam um exacerbado relativismo cultural (e moral), receosos de que qualquer crítica mais objetiva seja confundida com etnocentrismo, que por sua vez remete ao nazismo, à arrogância de uma raça superior ou algo do tipo. Balela!
Reconhecer que certas culturas avançaram mais que outras não tem nada a ver com nazismo, com raça superior, até porque cultura não é raça, não é genética, não é estanque; evolui, muda, e as mais abertas são justamente as que mais conseguem absorver qualidades de outras. Povos fechados costumam ficar para trás.
Não resta muita dúvida, analisando por esta ótica, que a cultura ocidental evoluiu mais. Muitos países islâmicos sequer passaram por seu iluminismo ainda; vivem na Idade das Trevas, sem separação alguma entre estado e religião, sem liberdades individuais.
A esquerda multiculturalista enfrenta um impasse: cuspir nessa cultura ocidental que permitiu sua própria existência, mas que é associada ao domínio do “homem branco” e vista como “imperialista”; e ao mesmo tempo abraçar bandeiras “liberais” de defesa das “minorias” que são completamente ignoradas nesses países atrasados que gosta de defender. É uma postura incoerente.
Ser feminista no Ocidente é moleza. Usar como instrumento dessa luta contra o “machismo” atitudes como não se depilar é moleza, ainda que nojento (minha opinião). Agora, erguer bandeiras em prol da liberdade feminina em países islâmicos, isso é coragem! Não é à toa que poucas fazem…
Para quem quiser saber mais sobre essa nefasta prática de mutilação genital, recomendo a biografia Infiel, de Ayaan Hirsi Ali, esposa de Niall Ferguson que fugiu do islamismo africano para a liberdade holandesa, e hoje luta contra a barbárie, sem medo de ofender os multiculturalistas politicamente corretos.
Rodrigo Constantino
Veja
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Isto é violência contra a mulher, jamais pode ser considerado cultura!!! Cultura é produção do conhecimento humano!Isso é destruição de vidas humanas!!
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