sábado, 30 de março de 2013

[REALIZATTO] MEU AMIGO, MEU FILHO!


Não tenho mais lágrimas para chorar. Não sei onde voce está, onde dorme, como vive o seu dia a dia.
No começo dessa separação, sentia sua falta como se tivesse faltando alguma parte de mim mesmo.
Depois, quando entendi, como as coisas aconteceram, quem nos separou e como fomos vítimas de pessoas que frequentavam nossa casa, como parentes, sem levantar suspeita, estragando a vida de voces como crianças, que podendo ter tudo, não tiveram o direito de ter uma vida normal junto da mãe que os amava acima de qualquer coisa.
Os nossos algozes, Luiza e Massaru, alternavam voces dentro de minha própria casa, e como eram gêmeos, sem que eu soubesse que havia dado à luz filhos gêmeos, pois um de voces foi levado quando ainda estava na maternidade, sem que eu soubesse, eram trocados na porta da escola para ficar em minha casa. Além disso, haviam retirado óvulos do meu corpo, após me deixarem inconsciente, e como ela Luiza não podia engravidar, realizou junto com o médico Nakamura todas as experiências possíveis utilizando os meus óvulos. É uma história de terror, acontecida dentro de nossa casa, com personagens reais e pessoas que se passam por gente de bem.
Eu não via a diferença entre voces. Achava que era apenas 1 (um), e por isso sempre falava como se fosse para a mesma pessoa.
Em novembro/2012, ao rever documentos, entre eles a certidão de batismo, vi que houve um batismo do qual eu não participei, para voce, onde os dois (Luíza e Massaru) eram padrinhos. Depois, li suas cartas para mim, e então as coisas foram se esclarecendo. Entendi que era mais de um filho que eu tinha. E, teria amado e feito qualquer coisa para ajudar, para alegrá-los, para que tivessem conforto e o melhor que pudessem ter.
Poderiam ter me contado tudo. Por que silenciou sobre tudo isto? Nós teríamos conversado, decidido como arranjar tudo. Tenho certeza que poderíamos viver todos juntos. Mas, depois que a Luiza e o Massaru se intrometeram em nossas vidas sem serem chamados, mudando a vida de voces como se fosse um objeto que se tira de lugar ou se joga fora, e disseram ao seu irmão e sua irmã, que voces tinham um irmão com preblemas, da forma mais errada possível, sem me comunicar uma palavra sobre o assunto, estes dois resolveram deixar voce na rua. Eu não sabia que era voce, lá na portaria do prédio. Não sabia que não estavam deixando voce entrar no prédio, pois até então eu sabia que tinha apenas um filho. Se voce ler este texto, me diga onde voce está, mande uma mensagem, me ligue, meu celular é (16) 88222861. Saiba que eu jamais abandonaria nenhum dos meus filhos. Somos nós quem temos que fazer a justiça, e, para isto temos que nos reunir, precisamos falar tudo que os nossos algozes não deixaram e a distância se encarregou de calar.

Informação enviada por e-mail pela própria

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