sábado, 27 de abril de 2013

Em Porto Alegre para corrida da Stock Car, Rubinho visita crianças do Instituto do Câncer Infantil


Barrichello mostrou-se solícito, tirando fotos e concedendo autógrafos aos pacientes

Rubens Barrichello recém havia entrado na Casa de Apoio do Instituto do Câncer Infantil, no Hospital de Clínicas, e ainda tentava "quebrar o gelo" em meio à timidez das crianças que se acomodavam nos sofás da sala de estar, quando a pequena Kamile, de três anos, entrou correndo.

GALERIA: confira imagens da visita de Rubinho aos pacientes do ICI-RS

— Não quero tirar foto! Não quero tirar foto! — gritava, antes de sentar e cruzar os braços, com um enorme beiço.

Rubinho sentou-se ao seu lado e confidenciou:

— Eu também não quero.

Aí os cliques das máquinas espocaram, em busca de um registro do momento. Kamile não aguentou e gritou, chorando:

— Mãããee!

Foi a primeira de muitas crianças a conquistar o piloto, em Porto Alegre para a disputa da terceira etapa da Stock Car, neste domingo, às 11h, no circuito de Tarumã. Em cerca de uma hora de visita aos pacientes, o paulista de 40 anos não recusou um pedido para tirar fotos ou conceder autógrafos.

Foi além: prometeu que serviria de garoto de recados a um menino de quatro anos que é fã da dupla sertaneja Guilherme e Santiago e, ao saber que o piloto conhecia seus ídolos, quis mandar-lhes um abraço. Rubinho comoveu-se com a menina que está no Centro de Oncologia Pediátrica e pintou-se com batom ao saber que ele vinha. Passou por cada um dos leitos e conheceu os pequenos que lutam para livrar-se do câncer.

De Letícia, a menina que se maquiou, recebeu uma mochila do Instituto. Dentro, o livro "Os Deuses que encontrei — As Lições de uma Luta de Cinco Anos contra o Câncer", escrito pelo ex-paciente Rafael Acordi (morto em 2005), e uma camiseta. Rubinho agradeceu, colocou a mochila nas costas e não a tirou até o fim da visita.

A presença em hospitais e instituições semelhantes ao ICI-RS farão parte de sua rotina em todas as etapas da Stock Car. Uma ideia que surgiu após a etapa de Curitiba, no mês passado, quando esteve no Hospital Pequeno Príncipe.

— Eu saí do Brasil com 16 anos e passei muito tempo fora. Tenho esse sentimento de necessidade de retribuir — diz Rubinho. — Cada sorriso que elas dão é uma energia positiva. Esse dia é mais legal para mim do que para as crianças — acredita o piloto.

ZHESPORTES


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.