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quinta-feira, 25 de abril de 2013
Julgamento de Bola: Defesa tenta desqualificar investigação
Ércio Quaresma, que defende ex-policial Bola, criticou investigação se baseando no jornalista que cita prova plantada e erro na perícia
Minas Gerais - O advogado Ércio Quaresma tentou desqualificar as investigações sobre o caso do desaparecimento de Eliza Samudio, amante do goleiro Bruno, ao apontar supostas falhas da acusação. Ércio defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar Eliza, em seu terceiro dia de julgamento no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Para desqualificar as investigações sobre o caso, Ércio relembrou outra investigação: sobre o caso do jornalista José Cleves, acusado de ter matado a própria mulher e que acabou inocentado no tribunal. Cleves escreveu um livro citando provas plantadas e erros nas perícias.
Durante uma hora de perguntas, os questionamentos da defesa giraram em torno de falhas nas investigações, que foram comandadas pelo delegado Edson Moreira. Ao rememorar o seu caso, o jornalista disse que ficou abalado: "É indescritível. Sofro até hoje".
José Cleves também foi investigado pelo então delegado e hoje vereador Edson Moreira. Moreira também será ouvido no Júri como testemunha, enão como autoridade policial, como seria anteriormente.
A previsão do tribunal é que Bola seja interrogado somente na quinta. Bola e três policiais são réus no processo questionado em plenário. Nesta terça-feira, um detento chamado pela acusação confirmou ter ouvido de Bola que "cinzas de Eliza" foram jogadas em lagoa.
Duas testemunhas de defesa já foram ouvidas na tarde desta terça-feira. Durval Ângelo recordou depoimento de Bruno e foi questionado sobre processo que investiga 2 desaparecimentos. A defesa ouviu o corregedor sobre investigações contra delegados.
Condenados
Pelas investigações, Bola foi contratado para assassinar Eliza. O goleiro Bruno Fernandes de Souza foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão, sendo 17 anos em regime fechado, por todos os crimes a que era julgado no caso do assassinato de Eliza Samudio, ocorrido em 2010.
Já Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo do goleiro Bruno Fernandes, foi condenado a 15 anos de prisão. Já Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro, foi condenada a 5 anos de reclusão.
O DIA
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Esse 'sr.advogado' já deveria ter seu diploma cassado.
ResponderExcluirCadeia para ele e quem ele defende, um assassino frio.