domingo, 21 de abril de 2013

EXCESSO DE PRESÍDIOS NO BRASIL


Analisando os dados referentes à quantidade de presídios, centros de ressocialização, hospitais penais e afins, construídos nos últimos anos, lastimei o que as autoridades brasileiras fizeram com o dinheiro público.

Acredito, que nem a metade do que foi aplicado em presídios foi aplicado na saúde pública.

Parece mesmo, que exite uma indústria a serviço da penalização de pessoas. Por que? Presídios dão dinheiro? A quem? Quem ganha com construção e manutenção de presídios?

Vi que existem unidades prisionais vazias, e outras abarrotadas de pessoas, servindo como exemplo apenas o Estado de São Paulo.

Observem por exemplo, a penitenciária de Araraquara (SP), num complexo com 4 pavilhões, os presos estão amontoados num único pavilhão, enquanto os demais estão vazios.

Por que o governo (MINISTÉRIO DA JUSTIÇA) não toma providências e remaneja os presos de unidades dentro do mesmo Estado, a fim de que não haja a superlotação, e a unidades vazias sejam desocupadas.

Ah, talvez a resposta seja a de que os pavilhões desocupados sejam para os que já progrediram na pena. É outro absurdo! Manter pavilhões vazios para futuros internos em progressão de pena é absurdo e desumano.

Descobri ainda, que não é possível encontrar uma pessoa, buscando-a em presídios, se voce não souber o número do processo e o nome do advogado. Não existe cadastro com fotos e dados pessoais nas administrações penitenciárias.

Assim, fica-se nas mãos de advogados nem sempre são honestos e justos, tanto o preso quanto a família e amigos. O preso brasileiro não direito de ter amigos e família. Os direitos humanos passam longe do Sistema Penal Brasileiro. É a inquisição do século 21, o sistema carcerário e penal brasileiro.

No caso de uma pessoa ser presa sem a família saber, estamos exatamente na mesma situação que existia durante a ditadura militar, em relação ao desaparecimento de pessoas. Portanto, está provado que quem desaparecia com as pessoas era a Polícia, ou seja o DOPS.

Atualmente, ainda existe a corrupção e o tráfico de órgãos, ligado aos IMLs. Pessoas presas, sem que a família saíba, desaparece nas centenas de prisões no Brasil, sem que se consiga saber onde esta pessoa se encontra. Daí, a esta pessoa desaparecer sem deixar rastro é simples. A pessoa é morta e esquartejada dentro dos IMLs, sendo seus órgãos vendidos no tráfico de órgãos internacional a serviço do crime organizado.


Fátima Leme no REALIZATTO em 4/20/2013 05:14:00 PM

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.