quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Estudantes a favor da PM na USP fazem protesto


Manifestação teve início por volta das 17h na praça do Relógio, na Cidade Universitária

Um grupo de cerca de cem estudantes fazia um protesto, por volta das 18h50 desta terça-feira (1°), dentro da USP (Universidade de São Paulo), a favor da permanência da Polícia Militar no campus. A ação teve início às 17h e era realizada na praça do Relógio, na Cidade Universitária, zona oeste da capital.

De acordo com a assessoria de imprensa da USP, o protesto era pacífico. Outro grupo de estudantes, que é contra a permanência da corporação no local, deve fazer uma assembleia para discutir os novos rumos da manifestação no início desta noite. A ação é apoiada por funcionários.

Na noite de segunda-feira (31), cerca de 600 pessoas estavam trancando a entrada do campus, que é formada pelas ruas Alvarenga e Afrânio Peixoto, por volta das 20h20 desta segunda-feira (31).

De acordo com Aníbal Cavalli, da diretoria do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o grupo fez uma passeata pelo campus e encerrou o ato em frente à ocupação, que fica no prédio da administração da FFLCH.

Ele diz que a manifestação tem como objetivo apresentar à direção da USP as exigências necessárias para que o prédio da FFLCH seja desocupado. Entre as principais reivindicações está a quebra do convênio entre o Estado de São Paulo e a USP para retirar a polícia do campus.

PM na USP

O convênio que permite que a Polícia Militar atue dentro do campus da USP durará pelo menos cinco anos. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que a Polícia Militar realiza um trabalho “eficiente” dentro do campus.

- A Polícia Militar está há mais de 50 dias fazendo policiamento para proteger todos na universidade: professores, funcionários, alunos, visitantes, numa missão pacífica e que tem trazido bons resultados.

A universidade informou que o convênio com a polícia foi decidido pelo conselho após o assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), e que foi "aprovada pela ampla maioria dos representantes da comunidade acadêmica".

Conflito

O impasse entre os alunos e a Polícia Militar começou na noite de quinta-feira (27). Centenas de universitários teriam se reunido em frente às viaturas em que estavam três estudantes supostamente flagrados com maconha, para evitar que eles fossem detidos.

De acordo com os estudantes, “a polícia continuou irredutível e chamou reforços”, o que teria provocado o confronto que terminou com uso de gás lacrimogênio, spray de pimenta, bala de borracha e uso de cassetetes, por parte da PM.

A Polícia Militar informou que, por conta do confronto, três policiais militares ficaram feridos e cinco viaturas foram danificadas pelos estudantes da USP. Os jovens presos foram levados para o 91º Distrito Policial (Ceagesp), onde iriam assinar um termo circunstanciado antes de serem liberados.

Em nota divulgada na sexta-feira (28), os alunos afirmam que a decisão de ocupar o prédio foi tomada por cerca de 500 alunos.

R7

2 comentários:

  1. Um tremendo absurdo! Todo mundo sabe que esses estudantes vão fumar maconha, usar outros tipos de drogas, beber, menos estudar!

    Há vários vídeos que comprovam isso!

    Não generalizando, sempre há os que são esforçados e que querem estudar em segurança!

    Agora, quando são pegos fazendo coisa errada, fazem-se de vítimas! Sinto vergonha disso! Tanto aluno que se esforça pra entrar na USP e não consegue, os que conseguem, fazem isso! É lamentável!

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  2. Os que querem a saída da PM são os usuários de drogas de todo tipo, os baderneiros, que tipo de juventude está sendo criada no Brasil? O que vai ser desse pais com tanta gente drogada irresponsável. As pessoas tem de parar de hipocrisia e falar a verdade. A maioria decente tem que se levantar contra este estado de coisas.

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