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terça-feira, 24 de julho de 2012
Mãe divulga imagens de filha minutos antes de se afogar em hotel na Bahia
Vídeo que mostra curta distância entre piscina de adulto e infantil foi levado à polícia
A mãe da menina Maria Eduarda, de quatro anos, morta após se afogar na piscina do Hotel Sauípe Park, na Bahia, divulgou imagens da criança minutos antes do acidente no dia 9 de julho. Ela cedeu também o vídeo à polícia e afirma que a distância entre as piscinas de adulto e infantil é curta, além de não existir grades de proteção.
Uma das hipóteses para o acidente é que a menina tenha caído acidentalmente na piscina mais profunda. Os familiares alegam que o socorro demorou cerca de cinco minutos para chegar.
Os pais Rogines Alves e Dagmar Ribeiro foram ouvidos pela delegada Diana Marize, na última segunda-feira (23), que ficará responsável pelas investigações do caso. Os funcionários e responsáveis pelo hotel ainda estão sendo ouvidos. Não há previsão para a conclusão do inquérito.
O pai foi ouvido na delegacia da Praia do Forte e a mulher no aeroporto de Salvador. Eles falaram por cerca de três horas e reafirmaram que gostariam que o hotel respondesse criminalmente pela morte da criança. Segundo a polícia, os pais disseram que as piscinas deviam ser interditadas porque não há socorro adequado em casos de afogamento. O casal pediu ainda a inclusão das imagens, captadas pelo circuito interno do resort no momento do acidente, na investigação do caso.
Por meio da assessoria de imprensa, o Sauípe Park reiterou as informações que prestou socorro, incluindo a informação de que o socorro demorou 20 segundos. Enfatizou ainda que, em seus 12 anos de existência, essa foi a primeira morte registrada por afogamento em piscina do resort.
Além da responsabilização criminal dos proprietários do resort, os advogados da família da vítima afirmaram que vão buscar reparação por danos morais. O valor da ação é de R$ 5,8 milhões, o equivalente a mil vezes o preço pago pelo pacote de viagem.
R7
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Sinto a fatalidade, mas se havia pouca distância entre as piscinas, os pais já deveriam, ter percebido desde o início o perigo e em sua função de pais, não tirar os olhos dos seus filhos. Em direito isto se chama culpa in vigilando. Uma criança não afunda direto. Ela se debate. Indago, quanto tempo leva para o pai perceber a ausência de seus filhos, num lugar com piscinas e com a obrigação de saber que seus filhos não nadam. A perda de um filho deve ser horrível, não tenho dúvidas ! Vi o choro sincero dos pais na TV, e sinto muito !! Também tenho filhos e sei que tal dor é algo sem parâmetros. Torço para que superem.
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