Os pais de Sarah não queriam ver a filha passar pelo sofrimento causado pela quimioterapia
Uma decisão da Justiça, nos Estados Unidos, surpreendeu uma família americana.
Após uma tentativa de tratar o câncer da filha Sarah Parisian, 8 anos, os pais proibiram a filha de continuar o tratamento contra a doença.
Diante da notícia, um juiz obrigou o casal a retomar a quimioterapia.
Sarah Parisian, de Minnesota, nos Estados Unidos, teve 90% do tumor cerebral retirado em dezembro do anos passado e logo após a cirurgia passou por várias sessões de quimioterapia.
Mas o tratamento foi muito doloroso e traumático, ela sofria com as náuseas, o cansaço, a dor de garganta, perdeu peso e os cabelos. "A semana que começou a quimioterapia, ela estava dormindo 22 horas por dia", disse Karen, mãe da garota, ao jornal britânico Daily Mail.
Ao verem o sofrimento da filha, Jon e Karen resolveram buscar outra solução que não tivesse tantos efeitos colaterais e comunicaram isso aos médicos, que imediatamente acionaram o serviço de proteção à criança americano. "Ela está muito doente desde o tratamento padrão, por isso quisemos explorar uma outra opção de tratamento”, disse Karen.
A vontade da família, no entanto, não foi levada em consideração pelas autoridades, que determinaram a retomada imediata da quimioterapia. Caso os pais se recusassem, perderiam a guarda da menina. "Você não tem o direito de escolher o tipo de tratamento que você quer que seu filho tenha", desabafou Karen, que acatou a decisão judicial e retomará o tratamento da filha na sexta-feira.
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