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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Ex-mulher de Bruno fala à polícia sobre morte de irmã de 'babá'
Dayanne Rodrigues chegou à delegacia de Ribeirão das Neves.
Segundo a polícia, Graziele Beatriz Leal foi confundida com Geisla.
A ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, presta depoimento na manhã desta quinta-feira (8) na Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, ela depõe a respeito do inquérito da morte da irmã da mulher que cuidou do filho do goleiro com a ex-amante, Eliza Samudio. O fato aconteceu na mesma época do desaparecimento de Eliza.
O delegado Márcio Rocha disse que Dayanne foi intimada para confirmar ou refutar as declarações do atleta e do principal suspeito do crime. O suspeito declarou à polícia que Bruno é o mandante do assassinato e que a vítima era babá dos filhos de Dayanne, no Rio de Janeiro.
Suspeitos
Três homens estão em prisão temporária por suspeita de matar a "babá". O último a ser preso, foi capturado no dia 22 de outubro. Segundo o delegado, naquele dia, o suspeito apontado pela polícia como mandante do assassinato de Graziele, disse que Bruno estaria envolvido com o crime. Conforme a corporação, ele afirmou ainda que o atleta tinha mandado matar Graziele porque ela "sabia demais" e tinha atuado como babá de suas duas filhas com Dayanne.
Para Rocha, o suspeito pode ter citado Bruno no caso para tirar o foco de si. O delegado diz que não pretende mais ouvir o goleiro nessas investigações e que faltam poucas semanas para conclusão do inquérito e indiciamento dos três suspeitos.
Com o depoimento desta terça-feira (6), o delegado afirmou que a primeira linha de investigação está mantida: a de que os três suspeitos assassinaram Graziele por engano, quando, na verdade, queriam matar sua irmã Geisla, que devia a eles R$ 600. Tanto Geisla quanto os três estavam envolvidos em um mesmo grupo de tráfico de drogas, de acordo com a polícia. O delegado disse que há provas materiais, testemunhais e motivação que sustentam esta tese.
A morte
Segundo a Polícia Civil, Graziele Beatriz Leal foi morta na casa de Geisla, no bairro Liberdade, na em Ribeirão das Neves, na Grande BH, em janeiro de 2011. A polícia afirmou que Geisla Leal estava sendo procurada pelos suspeitos por um suposto envolvimento com tráfico de drogas.
Geisla é uma das pessoas citadas no processo de desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Segundo a polícia, ela teria cuidado do filho de Eliza no início de junho de 2010, mesma época em que a jovem desapareceu.
G1
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