sexta-feira, 15 de março de 2013

Assassinato de menino de 12 anos da Rocinha expõe abandono pela família e pelo Estado


.Divisão de Homicídios investiga a hipótese de Alan e dois colegas terem se envolvido num furto no Jardim Botânico

RIO — Quando lhe perguntam quantos filhos tem, Emiliane Salete de Souza, de 37 anos, responde: “Sete”. Dez segundos depois, o tom de voz fica mais baixo e ela corrige: “Eram sete com o Alan”. Quarto filho a nascer, Alan de Souza, de 12 anos, foi brutalmente assassinado com dois tiros na cabeça, disparados a curta distância. O corpo franzino, de 31 quilos e 1,20 metro de altura, foi encontrado há 12 dias, numa ribanceira da Vista Chinesa. Segundo a mãe, havia perfurações nos dedos do menino, provavelmente feitas com pregos, mas a Divisão de Homicídios (DH), baseada no laudo do Instituto Médico-Legal, nega a tortura.

O Globo

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