quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cientistas buscam maneiras para manter o cérebro saudável


Biomédico inglês disse que já nasceu a primeira pessoa que vai comemorar 150 anos. A questão vai ser: como envelhecer com qualidade de vida?

O Bom Dia Brasil mostrou esta semana o cientista inglês que prevê a cura do envelhecimento. Ele disse que já nasceu a primeira pessoa no mundo que vai comemorar 150 anos. A questão vai ser: como envelhecer com qualidade de vida?

Bom Dia: Que tal viver 150 anos?

“Eu acho maravilhoso”, responde uma mulher.

“Está doido? Carregar essa vida até 80, como hoje ocorre, já é meio complicado”, diz um homem.

“Se eu for viver desse jeito que eu estou vivendo, eu prefiro não viver não”, justifica outro homem.

O biomédico inglês, especialista em longevidade, Aubrey de Grey, disse que já nasceu a pessoa que vai chegar aos 150. O Bom Dia Brasil foi à Universidade de São Paulo conversar com Mayana Zatz, uma das maiores autoridades em genética no país. Ela diz que é provável e acredita que em dez ou vinte anos será possível, por exemplo, trocar os órgãos do corpo.

“Isso vai ser que nem ir à oficina para trocar uma peça de carro, você vai para trocar seu coração, teu fígado, ou talvez não precise nem trocar, você tira substitui por células novas e põe de volta. Nós vamos ter o coração recauchutado, fígado recauchutado, mas que funciona como um fígado novo. Então, nesse sentido, eu acho que vai aumentar muito a expectativa de vida”, afirma Mayana.

Não adianta viver mais. É preciso viver bem. Se já é possível retardar o envelhecimento do corpo, não se pode dizer o mesmo do cérebro. Afinal, como mantê-lo saudável com o avanço do tempo? Os cientistas ainda estão em busca de uma resposta.

“Manter só o corpo e ter um cérebro que não funcione, eu acho que ninguém quer. Por isso que está se investindo tanto em pesquisas para evitar Doenças de Alzheimer, para evitar degeneração do cérebro”, diz Mayana.

O biomédico inglês ainda fez uma previsão difícil de acreditar: a de que o homem pode chegar aos mil anos. “Mil anos, certamente ele não vai estar aqui daqui mil anos pra gente cobrar dele essa afirmação, então ele pode falar o que quiser”, brinca Mayana.

A geneticista Mayana Zatz está coordenando um estudo com pessoas que chegaram ou ultrapassaram os 80 anos com boa saúde física e mental. A pesquisa é para saber o que faz essas pessoas viverem bem mesmo em idade avançada. Os resultados podem ajudar a entender e ajustar o ambiente em que vivemos para que todos possamos passar dos 100 anos de uma maneira saudável.

Bom Dia Brasil

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