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segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Cão policial sofre ameaças de traficantes armados da zona norte do Rio
Labrador Boss leva a polícia até os esconderijos de criminosos de Manguinhos e Jacarezinho
A ocupação do Complexo de Manguinhos e da favela do Jacarezinho, na zona norte, colocou um dos cachorros do BAC (Batalhão de Ações com Cães) na mira dos traficantes armados. Os criminosos ordenavam pelos radiotransmissores que os comparsas atirassem no animal.
Boss (chefe em inglês), o labrador de pelo amarronzado, se tornou um dos principais alvos dos traficantes que tentavam resistir à chegada das forças de segurança nas comunidades. Segundo o tenente Daniel Rezende, os traficantes diziam para “mirar no marronzinho” durante as incursões no interior das favelas.
— É a primeira vez que um animal nosso recebe esse tipo de ameaça. A gente já tinha achado muita coisa antes da ocupação final por causa do Boss. Nós captamos pelos radiotransmissores que os traficantes estavam de olho nele. Eles diziam: “Mirem [as armas] no marronzinho. Tem que pegar o marronzinho!”.
O labrador Boss só tem cinco anos, mas a experiência do cão policial faz inveja a qualquer recruta. A habilidade de encontrar armas, drogas e explosivos simplesmente pelo cheiro levou os policiais militares aos principais esconderijos da facção que contralava Manguinhos e Jacarezinho.
— Boss é um dos recordistas em descobrir armas e drogas. Ele é o nosso grande parceiro nas operações. O faro dele é infalível.
No domingo (28), graças ao trabalho de Boss, os PMs apreenderam mais de 300 kg de maconha em uma casa abandonada em Manguinhos. Após as ameaças, o BAC redobrou a segurança do cão. O tenente Daniel Rezende explica que, durante as operações, os policiais formam um cinturão em torno do animal.
— Nós somos uma patrulha de nove policiais. Dois vão na frente e os outros ficam pelas laterais e atrás. Formamos um cinturão de 360 graus para deixar o cão com segurança total.
Boss trabalha em média seis horas por dia. Após um dia de trabalho, o labrador ganha um dia de folga. No quartel, o cão policial passa por avaliações de treinadores e veterinários. Uma bola de tênis garante a diversão do animal durante o descanso.
R7
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