Criança caiu da janela de apartamento que está no quinto andar de prédio (Foto: Reprodução/TV Globo)
Menina de 5 anos caiu na Zona Leste de SP; estado de saúde é grave.
Polícia investiga circunstâncias da queda, que teria sido acidental.
A menina de 5 anos que na terça-feira (29) caiu do 5º andar de um prédio na Zona Leste de São Paulo, segue internada nesta quinta-feira (31). De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Santa Marcelina, a criança está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da sua unidade, em Itaquera. O estado de saúde dela é considerado grave, mas estável.
A Polícia Civil investiga as circunstâncias da queda da garota. Em princípio, a informação inicial é a de que a menina teria caído acidentalmente do prédio, que fica na Avenida Padre Estanislau de Campos, em Artur Alvim. A criança estaria estaria sozinha no momento da queda.
A mãe da menina chegou ao local do acidente enquanto a Polícia Militar (PM) prestava socorro à criança. Ela teria dito que foi ao mercado enquanto a filha dormia.
Elas são as únicas moradoras do apartamento.
O Hospital Santa Marcelina informou que a menina deu entrada na unidade por volta das 13h40 de terça-feira em "estado gravíssimo". Às 18h30, ela foi operada. A assessoria não informou qual cirurgia foi feita.
Polícia
De acordo com a 7ª Delegacia Seccional, de Itaquera, a garota teria caído da janela de seu quarto. Nele, foi encontrado um banco, colocado em cima do colchão da menina e ao lado do parapeito da janela, e uma tesoura infantil, que teria sido usada para cortar a rede de proteção.
Uma faca de serra foi encontrada no chão da sala de estar do apartamento, onde a rede de proteção das janelas também apresentava um corte.
O caso foi registrado no 65°Distrito Policial (DP), em Artur Alvim.
Mãe
A mãe da menina disse que a queda foi acidental. “Não há possibilidade nenhuma de ninguém ter entrado no meu apartamento. Uma coisa que fique bem clara: foi uma travessura de criança”, disse a auxiliar de escritório Cristiane Arantes.
Ela prestou depoimento na quarta-feira (30) na Polícia Civil, um dia após a queda.
A garota caiu no jardim do prédio, que fica na Avenida Padre Estanislau de Campos, em Artur Alvim, na Zona Leste, na tarde de terça. Ela teve afundamento de crânio e foi levada ao hospital em estado gravíssimo. Lá, passou por cirurgia.
A mãe contou à polícia que saiu para comprar comida e deixou a filha dormindo “Quando eu voltei minha filha já estava no jardim, caída.” Segundo a perícia, a TV do quarto de onde a menina caiu estava ligada e havia uma tesoura escolar em cima da cama, bem embaixo da janela. A tela de proteção estava cortada. A principal suspeita é que a menina tenha cortado a rede ao perceber que estava sozinha.
O delegado que cuida do caso disse que ouviu aproximadamente dez testemunhas, inclusive o ex-marido de Cristiane, pai da menina. Todos deixaram claro a relação amorosa que existe entre mãe e filha. O caso está sendo tratado como queda acidental, mas a polícia ainda vai investigar se houve negligência por parte da mãe.
Fonte: G1
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
domingo, 27 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
JOELHOS – VEJA COMO SE CURAR DEFINITIVAMENTE DE PROBLEMAS NOS JOELHOS PELA LINGUAGEM DO CORPO/METAFÍSICA DA SAÚDE:
Saúde, metafísica, Perfeito
Simbolizam suas atitudes para com você mesmo, no presente.
Eles deveriam equilibrar o seu passado (coxas) com o seu futuro (pernas).
Pessoas que não conseguem aceitar opiniões alheias, e agem como crianças para defender seu espaço, mostram que precisam amadurecer mais para poder compreender novas formas de se defender contra aqueles que se lhe opõem.
Faltar com respeito para consigo mesmo deixando de realizar seus objetivos ou suportando todas as contrariedades, domésticas ou profissionais, também não é uma maneira correta de comunicar-se. A anulação pessoal só acontece quando a pessoa não conhece outros meios de se expressar e acredita que já tentou de tudo para mudar uma situação desagradável que a aflige.
Se você se sente ferido em seus sentimentos e em seu orgulho porque está fazendo coisas que contrariam seu verdadeiro modo de ser, se está se desrespeitando ao forçar uma situação por não saber como corrigi-la e vive com o coração repleto de críticas e desapontamentos, saiba que seus meniscos, ligamentos e ossos do joelho serão afetados. Eles irão inflamar e poderá até ocorrer estiramento ou rompimento dos ligamentos, mesmo que seja provocado por algum acidente.
Nós somos conduzidos, cegamente, pelo nosso inconsciente, para o bem ou para o mal, conforme o que acreditamos ou pensamos constantemente.
As pessoas que não se dobram aos outros e teimam em sustentar as suas opiniões acabam somatizando um joelho que não dobra, que não flexiona e é extremamente dolorido. A análise de nossa conduta mais secreta é, realmente, um trabalho difícil que requer sinceridade e lealdade com relação a nós mesmos.
Para revertermos o quadro de doenças, dores, etc., para a saúde e a felicidade, devemos reconhecer nossas emoções diárias e não somente nossos pensamentos, para que possamos trabalhar na mudança do nosso interior.
Linguagem do Corpo Vol 1 – Cristina Cairo.
Fonte: O Segredo
Simbolizam suas atitudes para com você mesmo, no presente.
Eles deveriam equilibrar o seu passado (coxas) com o seu futuro (pernas).
Pessoas que não conseguem aceitar opiniões alheias, e agem como crianças para defender seu espaço, mostram que precisam amadurecer mais para poder compreender novas formas de se defender contra aqueles que se lhe opõem.
Faltar com respeito para consigo mesmo deixando de realizar seus objetivos ou suportando todas as contrariedades, domésticas ou profissionais, também não é uma maneira correta de comunicar-se. A anulação pessoal só acontece quando a pessoa não conhece outros meios de se expressar e acredita que já tentou de tudo para mudar uma situação desagradável que a aflige.
Se você se sente ferido em seus sentimentos e em seu orgulho porque está fazendo coisas que contrariam seu verdadeiro modo de ser, se está se desrespeitando ao forçar uma situação por não saber como corrigi-la e vive com o coração repleto de críticas e desapontamentos, saiba que seus meniscos, ligamentos e ossos do joelho serão afetados. Eles irão inflamar e poderá até ocorrer estiramento ou rompimento dos ligamentos, mesmo que seja provocado por algum acidente.
Nós somos conduzidos, cegamente, pelo nosso inconsciente, para o bem ou para o mal, conforme o que acreditamos ou pensamos constantemente.
As pessoas que não se dobram aos outros e teimam em sustentar as suas opiniões acabam somatizando um joelho que não dobra, que não flexiona e é extremamente dolorido. A análise de nossa conduta mais secreta é, realmente, um trabalho difícil que requer sinceridade e lealdade com relação a nós mesmos.
Para revertermos o quadro de doenças, dores, etc., para a saúde e a felicidade, devemos reconhecer nossas emoções diárias e não somente nossos pensamentos, para que possamos trabalhar na mudança do nosso interior.
Linguagem do Corpo Vol 1 – Cristina Cairo.
Fonte: O Segredo
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015
O verão 'mais quente dos últimos anos' começou: não morra de calor
Previsão é de temperaturas ultrapassando facilmente os 40ºC por vários dias seguidos. Saiba como se prevenir; médicos explicam os riscos mais graves que o calor traz.
Morrer de calor é uma das expressões mais usadas no Brasil, sobretudo no verão. Num país tropical em que as temperaturas passam com frequência dos 30ºC - e, na estação mais quente, chegam aos 40ºC - não é de se espantar que muita gente esteja sempre "morrendo de calor".
Mas será que é possível mesmo morrer de calor?
O professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva explica que, embora seja raro, isso pode acontecer sim.
"Estudos mostram que durante as ondas de calor há um aumento da mortalidade, sobretudo de idosos e bebês, que têm menos capacidade de adaptação e, muitas vezes, dependem dos cuidados alheios para se proteger", explica o especialista.
Quando está quente, suamos como uma forma de regular a temperatura do corpo: o suor é uma das reações ordenadas pelo cérebro par fazer declinar a temperatura da pele e, consequentemente, do sangue circulando nos vasos sanguíneos superficiais.
O sangue refrescado corre pelo corpo, baixando a temperatura do organismo.
Entretanto, quando está quente demais, a tendência é que haja cada vez mais vasos de regulação térmica abertos no nosso corpo, para que suemos mais. O primeiro problema óbvio desse suor excessivo é a desidratação.
Alguns idosos - por conta de outras condições comuns à idade avançada, que danificam mecanismos de controle do corpo – podem perder uma quantidade significativa de água sem sentir sede. Quando perdemos muita água e não repomos líquido, junto com a desidratação podem surgir também outros problemas.
Com muitos vasos da pele dilatados ao mesmo tempo, por exemplo, a pressão sanguínea cai – o que pode levar a vertigem e tonturas, por exemplo. Com a pressão mais baixa, a tendência é que o coração comece a bater mais rápido numa tentativa de elevar a pressão e equilibrar o organismo.
O coração sobrecarregado e a menor quantidade de líquidos circulando deixa o sangue mais denso, o que aumenta também a chance de ocorrer algum tipo de obstrução – ou trombo. E também de uma parada cardíaca.
Em situações normais, a própria variação natural da temperatura ao longo do dia se encarrega de regular esse processo, evitando o superaquecimento do corpo.
Mesmo num verão quente, as noites sempre tendem a ser mais frescas que os dias, regulando naturalmente a temperatura corporal.
O grande problema, como explica o climatologista Carlos Nobre, atualmente à frente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), são as ondas de calor extremas e prolongadas, quando essa variação de temperatura ao longo do dia é tão mínima que não dá conta de regular a temperatura do corpo, provocando o superaquecimento.
"O pico de temperatura elevada, mesmo que acima dos 40ºC, não é o grande problema", explica Nobre.
"O risco é quando, ao longo de pelo menos três dias consecutivos, a temperatura máxima passa dos 36ºC e a mínima não cai abaixo de 21ºC. Quando isso ocorre, o corpo não consegue se resfriar de forma apropriada, o que pode levar a paradas cardíacas e derrames."
Fresco e hidratado
A forma de prevenir tais problemas é tão óbvia quanto intuitiva: se manter sempre hidratado e refrescado – por meio de ar-condicionado, ventilador, banho frio.
A adaptação das cidades às temperaturas altas é uma ajuda valiosa. Centros urbanos com árvores (e sombra), arquitetura que valorize a circulação de ar, a proximidade da praia, instalações refrigeradas, por exemplo, ajudam a minimizar os efeitos do calor excessivo e evitar problemas maiores.
Vale lembrar que estamos às vésperas de um verão que promete ser um dos mais quentes de todos os tempos no país, com as temperaturas ultrapassando facilmente os 40ºC por vários dias seguidos nos locais tradicionalmente mais quentes, como Rio de Janeiro, Piauí e Tocantins.
Segundo meteorologistas, os termômetros podem registrar um calor até 4ºC acima da média.
Isso porque estamos diante de uma combinação inédita de fenômenos: a elevação da temperatura média do planeta por conta do aquecimento global (que já é de quase 1ºC) somada a um fenômeno El Niño dos mais intensos já registrados.
O fenômeno está relacionado ao aquecimento das águas do Pacífico Sul e, em geral, à elevação das temperaturas globais. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, o El Niño deste ano pode ser um dos quatro mais intensos dos últimos 65 anos.
O El Niño também costuma causar chuvas mais intensas. Se, por um lado, as chuvas são importantes para baixar a temperatura, por outro, o calor com umidade tende a ser percebido com mais intensidade. A sensação térmica aumenta.
Não custa nada estar preparado para morrer de calor apenas metaforicamente e manter a saúde neste verão.
Fonte: BBC Brasil
Morrer de calor é uma das expressões mais usadas no Brasil, sobretudo no verão. Num país tropical em que as temperaturas passam com frequência dos 30ºC - e, na estação mais quente, chegam aos 40ºC - não é de se espantar que muita gente esteja sempre "morrendo de calor".
Mas será que é possível mesmo morrer de calor?
O professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva explica que, embora seja raro, isso pode acontecer sim.
"Estudos mostram que durante as ondas de calor há um aumento da mortalidade, sobretudo de idosos e bebês, que têm menos capacidade de adaptação e, muitas vezes, dependem dos cuidados alheios para se proteger", explica o especialista.
Quando está quente, suamos como uma forma de regular a temperatura do corpo: o suor é uma das reações ordenadas pelo cérebro par fazer declinar a temperatura da pele e, consequentemente, do sangue circulando nos vasos sanguíneos superficiais.
O sangue refrescado corre pelo corpo, baixando a temperatura do organismo.
Entretanto, quando está quente demais, a tendência é que haja cada vez mais vasos de regulação térmica abertos no nosso corpo, para que suemos mais. O primeiro problema óbvio desse suor excessivo é a desidratação.
Alguns idosos - por conta de outras condições comuns à idade avançada, que danificam mecanismos de controle do corpo – podem perder uma quantidade significativa de água sem sentir sede. Quando perdemos muita água e não repomos líquido, junto com a desidratação podem surgir também outros problemas.
Com muitos vasos da pele dilatados ao mesmo tempo, por exemplo, a pressão sanguínea cai – o que pode levar a vertigem e tonturas, por exemplo. Com a pressão mais baixa, a tendência é que o coração comece a bater mais rápido numa tentativa de elevar a pressão e equilibrar o organismo.
O coração sobrecarregado e a menor quantidade de líquidos circulando deixa o sangue mais denso, o que aumenta também a chance de ocorrer algum tipo de obstrução – ou trombo. E também de uma parada cardíaca.
Em situações normais, a própria variação natural da temperatura ao longo do dia se encarrega de regular esse processo, evitando o superaquecimento do corpo.
Mesmo num verão quente, as noites sempre tendem a ser mais frescas que os dias, regulando naturalmente a temperatura corporal.
O grande problema, como explica o climatologista Carlos Nobre, atualmente à frente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), são as ondas de calor extremas e prolongadas, quando essa variação de temperatura ao longo do dia é tão mínima que não dá conta de regular a temperatura do corpo, provocando o superaquecimento.
"O pico de temperatura elevada, mesmo que acima dos 40ºC, não é o grande problema", explica Nobre.
"O risco é quando, ao longo de pelo menos três dias consecutivos, a temperatura máxima passa dos 36ºC e a mínima não cai abaixo de 21ºC. Quando isso ocorre, o corpo não consegue se resfriar de forma apropriada, o que pode levar a paradas cardíacas e derrames."
Fresco e hidratado
A forma de prevenir tais problemas é tão óbvia quanto intuitiva: se manter sempre hidratado e refrescado – por meio de ar-condicionado, ventilador, banho frio.
A adaptação das cidades às temperaturas altas é uma ajuda valiosa. Centros urbanos com árvores (e sombra), arquitetura que valorize a circulação de ar, a proximidade da praia, instalações refrigeradas, por exemplo, ajudam a minimizar os efeitos do calor excessivo e evitar problemas maiores.
Vale lembrar que estamos às vésperas de um verão que promete ser um dos mais quentes de todos os tempos no país, com as temperaturas ultrapassando facilmente os 40ºC por vários dias seguidos nos locais tradicionalmente mais quentes, como Rio de Janeiro, Piauí e Tocantins.
Segundo meteorologistas, os termômetros podem registrar um calor até 4ºC acima da média.
Isso porque estamos diante de uma combinação inédita de fenômenos: a elevação da temperatura média do planeta por conta do aquecimento global (que já é de quase 1ºC) somada a um fenômeno El Niño dos mais intensos já registrados.
O fenômeno está relacionado ao aquecimento das águas do Pacífico Sul e, em geral, à elevação das temperaturas globais. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, o El Niño deste ano pode ser um dos quatro mais intensos dos últimos 65 anos.
O El Niño também costuma causar chuvas mais intensas. Se, por um lado, as chuvas são importantes para baixar a temperatura, por outro, o calor com umidade tende a ser percebido com mais intensidade. A sensação térmica aumenta.
Não custa nada estar preparado para morrer de calor apenas metaforicamente e manter a saúde neste verão.
Fonte: BBC Brasil
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Número de deslocados no mundo pode passar de 60 milhões em 2015
Criança do Iêmen se refugia em campo improvisado na capital da Somália, Mogadíscio - FEISAL OMAR / REUTE
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/numero-de-deslocados-no-mundo-pode-passar-de-60-milhoes-em-2015-18320609#ixzz3ugjuXg00
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Pedidos de asilos aumentam quase 80%. Mais de quatro mil pessoas foram forçadas a fugir de seus países por dia
RIO — O número de refugiados em todo o mundo ultrapassou 20 milhões de pessoas, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira pela agência de refugiados da ONU, que adverte para “níveis assombrosos de sofrimento humano” em países em conflito. Segundo o documento, que reúne dados de janeiro a junho de 2015, mais de quatro mil pessoas foram forçadas a fugir de seus países por dia nesse período. E o número de pedidos de asilo saltou quase 80%. A guerra na Síria — que completa cinco anos em março do próximo ano — continua sendo o motivo do maior fluxo de novos refugiados e deslocados internos em massa.
Considerando outras populações de refugiados e de deslocados internos sob o mandato de outras agências humanitárias, as estatísticas indicam que o ano de 2015 ultrapassará a marca dos 60 milhões de pessoas forçadas a deixar seus locais de origem devido a guerras, conflitos e perseguições.
O relatório do Alto Comissariado da ONU para Refugiados revela crescimentos nas três principais categorias de deslocamento, que deverão bater recorde em 2015: refugiados, solicitantes de refúgio e deslocados internos (pessoas forçadas a fugir dentro de seus próprios países). Quase um milhão de pessoas cruzaram o mar Mediterrâneo como refugiados e imigrantes neste ano.
“O deslocamento forçado afeta profundamente a nossa realidade e as vidas de milhões de seres humanos, sejam aqueles forçados a fugir quanto os que oferecem abrigo e proteção”, alertou o Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres. “Nunca houve uma necessidade tão nítida de tolerância, compaixão e solidariedade para com as pessoas que perderam tudo”.
A população de refugiados no mundo, que há um ano totalizava 19,5 milhões pessoas, chegou a 20,2 milhões em meados de 2015. É a primeira vez, desde 1992, que a marca dos 20 milhões é ultrapassada. Os pedidos de asilo aumentaram cerca 78% (totalizando 993,6 mil casos) na comparação com o mesmo período do ano passado. E o número de pessoas deslocadas dentro de seus próprios países aumentou de cerca de 2 milhões, chegando a um total estimado de 34 milhões.
Os números de novos refugiados também cresceram de forma alarmante: cerca de 839 mil pessoas em apenas seis meses, o equivalente a uma taxa média de quase 4.600 pessoas forçadas a fugir dos seus países todos os dias.
A Turquia é o país que mais acolhe refugiados no mundo, somando 1,84 milhão em 30 de junho de 2015. O Líbano, por sua vez, acolhe mais refugiados em relação ao tamanho de sua população, com uma relação de 209 refugiados por mil habitantes. O total global de pessoas sob os cuidados do Acnur e de outras agências será divulgado em meados de 2016.
Fonte: O Globo
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Pedidos de asilos aumentam quase 80%. Mais de quatro mil pessoas foram forçadas a fugir de seus países por dia
RIO — O número de refugiados em todo o mundo ultrapassou 20 milhões de pessoas, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira pela agência de refugiados da ONU, que adverte para “níveis assombrosos de sofrimento humano” em países em conflito. Segundo o documento, que reúne dados de janeiro a junho de 2015, mais de quatro mil pessoas foram forçadas a fugir de seus países por dia nesse período. E o número de pedidos de asilo saltou quase 80%. A guerra na Síria — que completa cinco anos em março do próximo ano — continua sendo o motivo do maior fluxo de novos refugiados e deslocados internos em massa.
Considerando outras populações de refugiados e de deslocados internos sob o mandato de outras agências humanitárias, as estatísticas indicam que o ano de 2015 ultrapassará a marca dos 60 milhões de pessoas forçadas a deixar seus locais de origem devido a guerras, conflitos e perseguições.
O relatório do Alto Comissariado da ONU para Refugiados revela crescimentos nas três principais categorias de deslocamento, que deverão bater recorde em 2015: refugiados, solicitantes de refúgio e deslocados internos (pessoas forçadas a fugir dentro de seus próprios países). Quase um milhão de pessoas cruzaram o mar Mediterrâneo como refugiados e imigrantes neste ano.
“O deslocamento forçado afeta profundamente a nossa realidade e as vidas de milhões de seres humanos, sejam aqueles forçados a fugir quanto os que oferecem abrigo e proteção”, alertou o Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres. “Nunca houve uma necessidade tão nítida de tolerância, compaixão e solidariedade para com as pessoas que perderam tudo”.
A população de refugiados no mundo, que há um ano totalizava 19,5 milhões pessoas, chegou a 20,2 milhões em meados de 2015. É a primeira vez, desde 1992, que a marca dos 20 milhões é ultrapassada. Os pedidos de asilo aumentaram cerca 78% (totalizando 993,6 mil casos) na comparação com o mesmo período do ano passado. E o número de pessoas deslocadas dentro de seus próprios países aumentou de cerca de 2 milhões, chegando a um total estimado de 34 milhões.
Os números de novos refugiados também cresceram de forma alarmante: cerca de 839 mil pessoas em apenas seis meses, o equivalente a uma taxa média de quase 4.600 pessoas forçadas a fugir dos seus países todos os dias.
A Turquia é o país que mais acolhe refugiados no mundo, somando 1,84 milhão em 30 de junho de 2015. O Líbano, por sua vez, acolhe mais refugiados em relação ao tamanho de sua população, com uma relação de 209 refugiados por mil habitantes. O total global de pessoas sob os cuidados do Acnur e de outras agências será divulgado em meados de 2016.
Fonte: O Globo
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sábado, 12 de dezembro de 2015
Os rios que carregam esperança para o Doce
Cursos d’água limpos são fonte de renovação e de espécies para áreas destruídas pelo desastre Mulher fotografa córrego que deságua no Rio Gualaxo do Norte: águas transparentes perto de toda a destruição causada pela tragédia da Samarco - Marcia Foletto/27-11-2015
RIO — Num bosque que sobrevive em meio às encostas desmatadas corre um riacho. Coisa pequena, nem nome oficial tem. Mas se tornou joia na terra devastada pelo maior desastre ambiental do Brasil. Com águas transparentes, ele é um instante de natureza a menos de cinco quilômetros do arruinado distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. Voluntários que ajudam pessoas afetadas gostariam que se chamasse Esperança. Pois é nos rios limpos como ele que especialistas depositam as esperanças de recuperar a Bacia do Doce.
Ela não está morta. Mas precisa de sangue novo, da água dos afluentes não afetados. Não basta deixar jorrar. É preciso proteger, desassorear e monitorar rios como o Piranga, o Gualaxo do Sul e o Santo Antônio, afluentes estratégicos para a salvação do Rio Doce devido à qualidade das águas e da biodiversidade. O trabalho já era necessário antes de 5 de novembro. Agora é vital.
O córrego da esperança, no distrito de Santa Rita Durão, deságua perto do lugar onde foi encontrado o corpo de uma das vítimas da tragédia. Como elas, também desaparece sob a lama de rejeitos. Despeja a água limpa.
O Gualaxo do Norte consegue fácil a classificação de rio mais destruído do Brasil. Seu leito é lama de rejeitos. Não há vida. A cor é o ocre da oxidação do minério de ferro. As pedras ejetadas pela barragem se misturam a metais pesados e agrotóxicos.
— Ele já tinha todo tipo de poluição por mineração e agricultura antes do desastre. E não tem mais vida — explica o consultor ambiental Fábio Vieira, autor de numerosos trabalhos sobre a Bacia do Rio Doce, inclusive do guia de peixes da região.
Vieira diz que no Gualaxo do Norte a destruição é de 100%. A tsunami revirou um rio que já acumulava metais pesados como chumbo, arsênio, manganês e mercúrio, de muitos anos de mineração de ouro.
— Ele foi o primeiro a ser atingido e será o último a ser recuperado — destaca.
O Gualaxo do Norte despeja seu fardo no Carmo, que ao se juntar ao Piranga forma o Doce. Segundo Vieira, o Rio Doce precisa de remédios diferentes ao longo dos cerca de 800 quilômetros até o mar. A zona crítica vai do local do rompimento da Barragem de Fundão, na região acima de Bento Rodrigues, até a represa de Candonga, que reteve boa parte dos rejeitos. Ao longo de cerca de 100 quilômetros, a lama serpenteia os fundos de vales. Lá, córregos como o riacho sem nome de Santa Rita Durão continuarão a despejar suas águas limpas em vão por muito tempo.
— Do Gualaxo do Norte a Candonga está o horror. Essa área é crítica para intervenção direta — frisa Vieira.
DEZ ÁREAS CRÍTICAS
Eduardo Figueiredo, do Comitê da Bacia do Rio Doce, concorda.
— Candonga é um marco divisor. Nessa região é preciso intervenção intensa, retirar a lama, recuperar leito e margens de rios — afirma Figueiredo.
Espécies de peixes que vivem na Bacia do Rio Doce - Editoria de Arte
Uma análise do comitê da Bacia do Rio Doce antes do desastre já havia mapeado dez áreas críticas para a recuperação do Doce, diz Figueiredo:
— Nos últimos três anos, o Doce teve recordes seguidos de escassez hídrica. Já havia gravíssimo assoreamento. A situação era péssima. Some a isso o desastre e veja o tamanho do desafio para a recuperação.
A receita para isso não mudou. Mudaram a urgência e o tamanho do problema.
— É necessário proteger e recuperar nascentes, conter a erosão — acrescenta.
A dinâmica do desastre ainda está em curso, observa Marcos Freitas, coordenador geral do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais:
— Teremos que ver como os rejeitos se distribuirão pelos rios. O problema precisa de intervenção agora e de planos de médio e longo prazo.
Fonte: O Globo
RIO — Num bosque que sobrevive em meio às encostas desmatadas corre um riacho. Coisa pequena, nem nome oficial tem. Mas se tornou joia na terra devastada pelo maior desastre ambiental do Brasil. Com águas transparentes, ele é um instante de natureza a menos de cinco quilômetros do arruinado distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. Voluntários que ajudam pessoas afetadas gostariam que se chamasse Esperança. Pois é nos rios limpos como ele que especialistas depositam as esperanças de recuperar a Bacia do Doce.
Ela não está morta. Mas precisa de sangue novo, da água dos afluentes não afetados. Não basta deixar jorrar. É preciso proteger, desassorear e monitorar rios como o Piranga, o Gualaxo do Sul e o Santo Antônio, afluentes estratégicos para a salvação do Rio Doce devido à qualidade das águas e da biodiversidade. O trabalho já era necessário antes de 5 de novembro. Agora é vital.
O córrego da esperança, no distrito de Santa Rita Durão, deságua perto do lugar onde foi encontrado o corpo de uma das vítimas da tragédia. Como elas, também desaparece sob a lama de rejeitos. Despeja a água limpa.
O Gualaxo do Norte consegue fácil a classificação de rio mais destruído do Brasil. Seu leito é lama de rejeitos. Não há vida. A cor é o ocre da oxidação do minério de ferro. As pedras ejetadas pela barragem se misturam a metais pesados e agrotóxicos.
— Ele já tinha todo tipo de poluição por mineração e agricultura antes do desastre. E não tem mais vida — explica o consultor ambiental Fábio Vieira, autor de numerosos trabalhos sobre a Bacia do Rio Doce, inclusive do guia de peixes da região.
Vieira diz que no Gualaxo do Norte a destruição é de 100%. A tsunami revirou um rio que já acumulava metais pesados como chumbo, arsênio, manganês e mercúrio, de muitos anos de mineração de ouro.
— Ele foi o primeiro a ser atingido e será o último a ser recuperado — destaca.
O Gualaxo do Norte despeja seu fardo no Carmo, que ao se juntar ao Piranga forma o Doce. Segundo Vieira, o Rio Doce precisa de remédios diferentes ao longo dos cerca de 800 quilômetros até o mar. A zona crítica vai do local do rompimento da Barragem de Fundão, na região acima de Bento Rodrigues, até a represa de Candonga, que reteve boa parte dos rejeitos. Ao longo de cerca de 100 quilômetros, a lama serpenteia os fundos de vales. Lá, córregos como o riacho sem nome de Santa Rita Durão continuarão a despejar suas águas limpas em vão por muito tempo.
— Do Gualaxo do Norte a Candonga está o horror. Essa área é crítica para intervenção direta — frisa Vieira.
DEZ ÁREAS CRÍTICAS
Eduardo Figueiredo, do Comitê da Bacia do Rio Doce, concorda.
— Candonga é um marco divisor. Nessa região é preciso intervenção intensa, retirar a lama, recuperar leito e margens de rios — afirma Figueiredo.
Espécies de peixes que vivem na Bacia do Rio Doce - Editoria de Arte
Uma análise do comitê da Bacia do Rio Doce antes do desastre já havia mapeado dez áreas críticas para a recuperação do Doce, diz Figueiredo:
— Nos últimos três anos, o Doce teve recordes seguidos de escassez hídrica. Já havia gravíssimo assoreamento. A situação era péssima. Some a isso o desastre e veja o tamanho do desafio para a recuperação.
A receita para isso não mudou. Mudaram a urgência e o tamanho do problema.
— É necessário proteger e recuperar nascentes, conter a erosão — acrescenta.
A dinâmica do desastre ainda está em curso, observa Marcos Freitas, coordenador geral do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais:
— Teremos que ver como os rejeitos se distribuirão pelos rios. O problema precisa de intervenção agora e de planos de médio e longo prazo.
Fonte: O Globo
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domingo, 6 de dezembro de 2015
Motivação da morte de avó e neta, em Caxias do Sul, levanta dúvidas
Duplo assassinato motivou protesto na tarde deste domingo
Foto: Felipe Nyland / Agencia RBS
Com a prisão do principal suspeito de ter assassinado Simone Maria Almeida da Costa, 40 anos, e a neta dela Emili Eduarda Costa dos Santos, dois, a Polícia Civil concentra esforços para esclarecer as dúvidas que cercam o crime. O homem está recolhido num presídio desde o início da última sexta-feira, e só deve ser ouvido a partir de segunda-feira. Ele é ex-namorado da mãe de Emili, Camila Eduarda da Silva, 21.
Supostamente, a motivação das mortes tem a ver com o fim do relacionamento que o suspeito mantinha com Camila. A mulher afirma que ele não aceitava o rompimento. Simone e Emili foram foram assassinadas a facadas na madrugada de domingo, 29 de novembro, no bairro Fátima Baixo.
Confira algumas perguntas que só devem ser esclarecidas nos próximos dias pela polícia:
Quem foi assassinada primeiro?
Não está confirmado. A princípio, imagina-se que Simone tenha sido golpeada primeiro, logo após abrir a porta da cozinha para o autor do crime. Em seguida, o assassino pegou Emili, que dormia num quarto.
Qual a motivação dos crimes?
A principal hipótese é de que o homem tramou um plano para reatar o relacionamento com a mãe de Emili: sem mãe e filha, Camila só teria ele com quem buscar amparo. Essa suposição é sustentada por pessoas que conviviam com o casal durante e após o fim do relacionamento. Inicialmente, o plano funcionou. Logo após os assassinatos, Camila buscou apoio com o ex-namorado. Ela sequer imaginava que esse ex-companheiro era suspeito de ter cometido o crime. Ele esteve no velório e também postou fotos de Emili no Facebook. A jovem ficou na casa do homem até quarta-feira, dia 3 de dezembro, quando foi levada para outro local. Com o sumiço repentino, o ex-namorado ficou abalado e passou a procurá-la pela cidade, levantando mais suspeitas. A partir de um reconhecimento e outras provas, o homem teve a prisão temporária decretada pela Justiça.
Por que os vizinhos dizem que não viram nada nem relataram qualquer informação à polícia?
Por medo.
O matador agiu sozinho?
A princípio, sim. Não se descarta que outras pessoas tenham se envolvido para acobertar os assassinatos.
Como o matador entrou na casa?
Presume-se que pela porta da cozinha, provavelmente aberta por Simone, que conhecia o suspeito preso. Uma suposição é de que ele telefonou para Simone antes do crime.
Existem outros suspeitos?
Não. A investigação está concentrada no ex-namorado. Apesar das evidências, isso não quer dizer que outras pessoas não possam ser investigadas.
Quais os próximos passos?
O suspeito deve ser ouvido nesta semana. Informalmente, negou envolvimento. A polícia espera resultado de perícias nos objetos colhidos na casa do suspeito para apontar se há sinais de sangue, por exemplo. Novas testemunhas serão ouvidas nos próximos dias. Não há prazo para a conclusão do inquérito.
Fonte: Zero Hora
Foto: Felipe Nyland / Agencia RBS
Com a prisão do principal suspeito de ter assassinado Simone Maria Almeida da Costa, 40 anos, e a neta dela Emili Eduarda Costa dos Santos, dois, a Polícia Civil concentra esforços para esclarecer as dúvidas que cercam o crime. O homem está recolhido num presídio desde o início da última sexta-feira, e só deve ser ouvido a partir de segunda-feira. Ele é ex-namorado da mãe de Emili, Camila Eduarda da Silva, 21.
Supostamente, a motivação das mortes tem a ver com o fim do relacionamento que o suspeito mantinha com Camila. A mulher afirma que ele não aceitava o rompimento. Simone e Emili foram foram assassinadas a facadas na madrugada de domingo, 29 de novembro, no bairro Fátima Baixo.
Confira algumas perguntas que só devem ser esclarecidas nos próximos dias pela polícia:
Quem foi assassinada primeiro?
Não está confirmado. A princípio, imagina-se que Simone tenha sido golpeada primeiro, logo após abrir a porta da cozinha para o autor do crime. Em seguida, o assassino pegou Emili, que dormia num quarto.
Qual a motivação dos crimes?
A principal hipótese é de que o homem tramou um plano para reatar o relacionamento com a mãe de Emili: sem mãe e filha, Camila só teria ele com quem buscar amparo. Essa suposição é sustentada por pessoas que conviviam com o casal durante e após o fim do relacionamento. Inicialmente, o plano funcionou. Logo após os assassinatos, Camila buscou apoio com o ex-namorado. Ela sequer imaginava que esse ex-companheiro era suspeito de ter cometido o crime. Ele esteve no velório e também postou fotos de Emili no Facebook. A jovem ficou na casa do homem até quarta-feira, dia 3 de dezembro, quando foi levada para outro local. Com o sumiço repentino, o ex-namorado ficou abalado e passou a procurá-la pela cidade, levantando mais suspeitas. A partir de um reconhecimento e outras provas, o homem teve a prisão temporária decretada pela Justiça.
Por que os vizinhos dizem que não viram nada nem relataram qualquer informação à polícia?
Por medo.
O matador agiu sozinho?
A princípio, sim. Não se descarta que outras pessoas tenham se envolvido para acobertar os assassinatos.
Como o matador entrou na casa?
Presume-se que pela porta da cozinha, provavelmente aberta por Simone, que conhecia o suspeito preso. Uma suposição é de que ele telefonou para Simone antes do crime.
Existem outros suspeitos?
Não. A investigação está concentrada no ex-namorado. Apesar das evidências, isso não quer dizer que outras pessoas não possam ser investigadas.
Quais os próximos passos?
O suspeito deve ser ouvido nesta semana. Informalmente, negou envolvimento. A polícia espera resultado de perícias nos objetos colhidos na casa do suspeito para apontar se há sinais de sangue, por exemplo. Novas testemunhas serão ouvidas nos próximos dias. Não há prazo para a conclusão do inquérito.
Fonte: Zero Hora
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Governo muda critério de microcefalia para crânios menores do que 32 cm
O governo federal vai mudar os critérios para a definição de casos de microcefalia. A decisão, que começou a valer nessa quinta, 3, em Pernambuco e nos próximos dias deverá ser estendida para todo o território nacional, reduz de 33 para 32 centímetros o perímetro cefálico do bebê considerado portador da má-formação. Na prática, menos pacientes serão considerados como casos "suspeitos".
"Estávamos até agora pecando pelo excesso. Adotávamos uma marca mais rígida do que a Organização Mundial da Saúde (OMS), que há anos considera microcefalia apenas bebês com perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros", afirmou a secretária executiva de Vigilância em Saúde de Pernambuco, Luciana Albuquerque.
O Estado lidera as estatísticas de notificação de casos da microcefalia, cuja relação com o zika vírus já foi confirmada. Até a semana passada, eram 646 casos e 1.248 no país.
"Verificamos que somente uma pequena parte dos pacientes que estão entre 32 e 33 centímetros apresentava calcificações, uma espécie de cicatriz que se forma no cérebro depois dos processos infecciosos", disse Angela Rocha, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "Não estamos relaxando os critérios. Agora, poderemos saber melhor o perfil dos bebês que de fato têm a má-formação relacionada com o zika", afirmou.
A mudança dos parâmetros começou a ser discutida há uma semana, em uma reunião de especialistas organizada pelo Ministério da Saúde, em Brasília.
Acompanhamento
Além da alteração do critério, Pernambuco anunciou nessa quinta, 3, que vai acompanhar as gestantes com suspeita de zika. A medida também deverá ser estendida para outros Estados para tornar mais ágil a identificação e o acompanhamento dos bebês com microcefalia.
Em Pernambuco, as mulheres que apresentarem sintomas de zika - manchas pelo corpo, coceira, febre - serão encaminhadas para um serviço de referência. Elas farão exames e, na última fase da gestação, a partir da 32.ª semana, serão submetidas a um ultrassom. Atualmente, um exame já é garantido, mas o período em que é feito fica a critério do médico.
Agora, havendo suspeitas de microcefalia, a mulher fará mais de um exame. "É na fase final da gestação que podemos avaliar com mais precisão se o bebê tem ou não a má-formação", disse Angela.
A gravidez não é considerada de risco e, mesmo que identificada a microcefalia do feto, a gestante continuará na rede básica. A mudança terá efeito sobretudo no atendimento do bebê. Uma vez diagnosticado, a ideia é deixar planejados exames e atendimentos necessários. O protocolo de Pernambuco também prevê a oferta de uma assistência psicológica para gestantes. O acompanhamento também será útil para reunir informações que poderão ser usadas por autoridades sanitárias.
Minas
A Secretaria Estadual de Saúde de Minas informou nessa quinta que investiga as causas de 11 casos de microcefalia. A intenção é verificar se a má-formação do crânio tem relação com o zika vírus. Os registros foram feitos a partir do dia 11 de novembro, quando a notificação passou a ser obrigatória.
"Cabe destacar que esta investigação é um processo que envolve diagnóstico não somente do zika, mas de outros agentes que possam ser responsáveis pela má-formação. Então, a gente precisa fazer um diagnóstico laboratorial com um painel ampliado", disse Rodrigo Said, superintendente de Vigilância Epidemiológica. Ele afirmou que ainda não há confirmação de que o zika esteja circulando no Estado.
Fonte: UOL
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Grávidas relatam seu cotidiano de medo em relação ao zika
Ministério da Saúde conclui nesta quinta plano de combate ao ‘Aedes’
RIO — Em uma semana, veio a confirmação da gravidez, cuidadosamente planejada. Na outra, o início de um bombardeio de informações sobre a associação entre zika e microcefalia, uma malformação que até então não fazia parte do rol de preocupações da gestante Katharina Kelecom. Grávida de primeira viagem, ela não esconde a sensação de desamparo, especialmente após o Ministério da Saúde confirmar, no último sábado, que o vírus realmente provoca a anomalia congênita, e que o risco maior seria o de uma infecção nos três primeiros meses de gestação.
— Eu tive uma alegria muito grande com a gravidez e, pouco tempo depois, ouvi autoridades do governo recomendando não engravidar! Isso me alarmou e, por mais que tente me informar, continuo cheia de dúvidas. Por que o zika provoca microcefalia? Qual é a ação do vírus? Como isso passa para o feto? Ninguém consegue ainda responder isso — lamenta ela, que é professora de um colégio da Tijuca onde vários alunos e funcionários já tiveram dengue, e alguns, o próprio zika.
Ontem, a Secretaria de Saúde do Rio informou que o estado totaliza 23 registros de microcefalia este ano, 19 em bebês já nascidos. Oito destas gestantes relataram manchas vermelhas na pele, mas ainda não há confirmação de que elas tiveram zika. A taxa de microcefalias é quase do dobro da média histórica anual do estado, que é de 12 ocorrências.
Diante disso, os repelentes viraram assunto rotineiro para as grávidas fluminenses. Katharina é alérgica, então não pode usar muitos desses produtos. Ela tem comprado alguns nas versões em spray e em creme e, ao chegar em casa, faz pequenos testes para ver se tem alguma reação.
— Minha próxima consulta de pré-natal é daqui a 20 dias e espero que minha médica já tenha mais orientações sobre isso — anseia ela. — Eu tento me acalmar para não preocupar mais quem está ao redor. Mesmo assim, minha mãe, por exemplo, me liga de manhã e à noite para perguntar se eu passei o repelente para ir ao trabalho.
Até mesmo as mulheres com gestações mais avançadas se mantêm em alerta. Com 27 semanas, Luana Rodrigues não deixa de usar repelente e descreve esses últimos dias como “angustiantes”:
— É uma sensação de impotência, porque evitar o mosquito não depende só da gente. E não é uma questão de tomar uma vacina, porque simplesmente não existe.
Luana mora no Grajaú, bairro com grande quantidade de casas, o que faz aumentar sua preocupação em relação a possíveis criadouros do Aedes perto de sua residência. Além disso, ela trabalha duas vezes por semana em Belford Roxo, onde vê muitos terrenos baldios.
— Quando vou para Belford Roxo, sempre visto calças grossas, tento me proteger o máximo possível. Mas as grávidas sentem mais calor do que o normal, ainda mais perto do verão, então isso é muito difícil — conta ela, que não consegue passar um dia sequer sem que essa angústia volte à sua mente. — Qualquer pessoa que venha falar comigo pergunta “e aí, e o zika?”. Hoje mesmo, ouvi isso três vezes!
OMS E OPAS LANÇAM ALERTA
O Ministério da Saúde garante que os esforços para orientar melhor a população não param. Segundo informou ontem o ministro Marcelo Castro, o previsto é que seja concluído hoje o plano nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti. Castro também afirmou que, dos 646 casos suspeitos da malformação em Pernambuco, cerca de 150 estão confirmados.
— Estamos dando os ajustes finais, combinando com a Casa Civil, com a comunicação do governo federal, para fazer tudo conjugado. Já discutimos com os secretários estaduais, os secretários municipais — comentou.
Ainda ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) lançaram um alerta epidemiológico para que os países membros fiquem vigilantes para detectar e confirmar casos de infecção pelo vírus zika. No comunicado, as organizações destacam a epidemia de microcefalia no Brasil e pedem para que as demais nações reforcem o combate ao mosquito Aedes aegypti.
Com instituições internacionais endossando a gravidade do problema e o risco de ele se espalhar por mais lugares, Daniele Alves Ribeiro, que é moradora do Alto da Boa Vista, se preocupa ainda mais, já que tem um caso de zika na própria família. Sua mãe teve a doença há poucos meses. Após saber sobre o risco de microcefalia, ela chegou a experimentar um repelente caseiro feito de álcool, óleo e cravo, mas o efeito era curto demais. Agora, Daniele começa a pensar em colocar telas nas janelas de casa.
— Estou num momento de incertezas. E é uma frustração que isso esteja acontecendo logo agora, porque esperei tanto para ter um bebê — lamenta Daniele, que tem 30 anos.
Ao passo que, em condições normais, grande parte das gestantes aproveita cada segundo do crescimento do bebê, a contadora Danívia Vargas, de 25 anos, “quer que tudo acabe logo”. Passou a ficar neurótica, como ela mesma definiu, com a possibilidade de ser picada ou pelo Aedes aegypti ou pelo Aedes albopictus — uma variante que também pode causar zika, dengue e chicungunha, mas é menos encontrada.
— Eu e meu marido já estamos enxergando um mosquito a três quilômetros de distância — brinca Danívia. — Além do repelente, vou colocar tela na minha casa neste final de semana mesmo. Por enquanto, não abro mais as janelas.
Ela conta que um casal que mora em seu condomínio, em Jacarepaguá, teve zika recentemente, e ela já denunciou a presença de focos do mosquito a autoridades.
— Como o condomínio onde moro é novo, algumas coberturas não estão ocupadas. Mas as piscinas estão lá, abertas, e por isso acumulam água — observa a futura mãe. — Eu mesma já achei um Aedes morto na minha casa. Não sei se me picou, mas não tive nenhuma reação.
Danívia participa até de um grupo no WhatsApp que reúne gestantes do Brasil inteiro e cujo assunto principal é, claro, o zika.
— Algumas relatam muita dificuldade para comprar repelente porque estão em falta no mercado, e outras, por não terem condições financeiras. Eu já paguei R$ 50 num frasco. A cada hora aparece uma nova dúvida e, sempre que alguém escuta ou lê algo novo, compartilha. As meninas do Norte e do Nordeste estão muito mais preocupadas.
INCERTEZAS SOBRE REPELENTES
O assunto divide até mesmo dermatologistas: enquanto uns garantem que a substância icaridina é segura, outros afirmam que o melhor é recorrer a outros compostos ou mesmo a produtos naturais.
— O melhor para as grávidas é o repelente com IR3535 — recomenda Carlos Milhomens, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que descarta o uso de repelentes ligados em tomada e aqueles aplicados em tecidos.
Já Murilo Drummond, professor titular do Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas, recomenda apenas repelentes naturais para aquelas que estão no primeiro trimestre de gravidez:
— O problema dos outros repelentes é que são tóxicos e alérgicos. Se uma grávida tiver uma reação alérgica, poderá ter que tomar remédios que não são bons para a época da gestação.
De acordo com Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fiocruz, a principal característica do Aedes é ser oportunista.
— O mosquito tem hábitos mais diurnos que noturnos. Mas, se você chegar em casa à noite e ele estiver lá, com fome, vai picar. Voar baixo é uma característica comum aos mosquitos, mas mais uma vez: o Aedes é oportunista, se tiver que ir a uma calha a dois metros do chão colocar ovos, ele irá — pontua ela.
Fonte: O Globo
RIO — Em uma semana, veio a confirmação da gravidez, cuidadosamente planejada. Na outra, o início de um bombardeio de informações sobre a associação entre zika e microcefalia, uma malformação que até então não fazia parte do rol de preocupações da gestante Katharina Kelecom. Grávida de primeira viagem, ela não esconde a sensação de desamparo, especialmente após o Ministério da Saúde confirmar, no último sábado, que o vírus realmente provoca a anomalia congênita, e que o risco maior seria o de uma infecção nos três primeiros meses de gestação.
— Eu tive uma alegria muito grande com a gravidez e, pouco tempo depois, ouvi autoridades do governo recomendando não engravidar! Isso me alarmou e, por mais que tente me informar, continuo cheia de dúvidas. Por que o zika provoca microcefalia? Qual é a ação do vírus? Como isso passa para o feto? Ninguém consegue ainda responder isso — lamenta ela, que é professora de um colégio da Tijuca onde vários alunos e funcionários já tiveram dengue, e alguns, o próprio zika.
Ontem, a Secretaria de Saúde do Rio informou que o estado totaliza 23 registros de microcefalia este ano, 19 em bebês já nascidos. Oito destas gestantes relataram manchas vermelhas na pele, mas ainda não há confirmação de que elas tiveram zika. A taxa de microcefalias é quase do dobro da média histórica anual do estado, que é de 12 ocorrências.
Diante disso, os repelentes viraram assunto rotineiro para as grávidas fluminenses. Katharina é alérgica, então não pode usar muitos desses produtos. Ela tem comprado alguns nas versões em spray e em creme e, ao chegar em casa, faz pequenos testes para ver se tem alguma reação.
— Minha próxima consulta de pré-natal é daqui a 20 dias e espero que minha médica já tenha mais orientações sobre isso — anseia ela. — Eu tento me acalmar para não preocupar mais quem está ao redor. Mesmo assim, minha mãe, por exemplo, me liga de manhã e à noite para perguntar se eu passei o repelente para ir ao trabalho.
Até mesmo as mulheres com gestações mais avançadas se mantêm em alerta. Com 27 semanas, Luana Rodrigues não deixa de usar repelente e descreve esses últimos dias como “angustiantes”:
— É uma sensação de impotência, porque evitar o mosquito não depende só da gente. E não é uma questão de tomar uma vacina, porque simplesmente não existe.
Luana mora no Grajaú, bairro com grande quantidade de casas, o que faz aumentar sua preocupação em relação a possíveis criadouros do Aedes perto de sua residência. Além disso, ela trabalha duas vezes por semana em Belford Roxo, onde vê muitos terrenos baldios.
— Quando vou para Belford Roxo, sempre visto calças grossas, tento me proteger o máximo possível. Mas as grávidas sentem mais calor do que o normal, ainda mais perto do verão, então isso é muito difícil — conta ela, que não consegue passar um dia sequer sem que essa angústia volte à sua mente. — Qualquer pessoa que venha falar comigo pergunta “e aí, e o zika?”. Hoje mesmo, ouvi isso três vezes!
OMS E OPAS LANÇAM ALERTA
O Ministério da Saúde garante que os esforços para orientar melhor a população não param. Segundo informou ontem o ministro Marcelo Castro, o previsto é que seja concluído hoje o plano nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti. Castro também afirmou que, dos 646 casos suspeitos da malformação em Pernambuco, cerca de 150 estão confirmados.
— Estamos dando os ajustes finais, combinando com a Casa Civil, com a comunicação do governo federal, para fazer tudo conjugado. Já discutimos com os secretários estaduais, os secretários municipais — comentou.
Ainda ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) lançaram um alerta epidemiológico para que os países membros fiquem vigilantes para detectar e confirmar casos de infecção pelo vírus zika. No comunicado, as organizações destacam a epidemia de microcefalia no Brasil e pedem para que as demais nações reforcem o combate ao mosquito Aedes aegypti.
Com instituições internacionais endossando a gravidade do problema e o risco de ele se espalhar por mais lugares, Daniele Alves Ribeiro, que é moradora do Alto da Boa Vista, se preocupa ainda mais, já que tem um caso de zika na própria família. Sua mãe teve a doença há poucos meses. Após saber sobre o risco de microcefalia, ela chegou a experimentar um repelente caseiro feito de álcool, óleo e cravo, mas o efeito era curto demais. Agora, Daniele começa a pensar em colocar telas nas janelas de casa.
— Estou num momento de incertezas. E é uma frustração que isso esteja acontecendo logo agora, porque esperei tanto para ter um bebê — lamenta Daniele, que tem 30 anos.
Ao passo que, em condições normais, grande parte das gestantes aproveita cada segundo do crescimento do bebê, a contadora Danívia Vargas, de 25 anos, “quer que tudo acabe logo”. Passou a ficar neurótica, como ela mesma definiu, com a possibilidade de ser picada ou pelo Aedes aegypti ou pelo Aedes albopictus — uma variante que também pode causar zika, dengue e chicungunha, mas é menos encontrada.
— Eu e meu marido já estamos enxergando um mosquito a três quilômetros de distância — brinca Danívia. — Além do repelente, vou colocar tela na minha casa neste final de semana mesmo. Por enquanto, não abro mais as janelas.
Ela conta que um casal que mora em seu condomínio, em Jacarepaguá, teve zika recentemente, e ela já denunciou a presença de focos do mosquito a autoridades.
— Como o condomínio onde moro é novo, algumas coberturas não estão ocupadas. Mas as piscinas estão lá, abertas, e por isso acumulam água — observa a futura mãe. — Eu mesma já achei um Aedes morto na minha casa. Não sei se me picou, mas não tive nenhuma reação.
Danívia participa até de um grupo no WhatsApp que reúne gestantes do Brasil inteiro e cujo assunto principal é, claro, o zika.
— Algumas relatam muita dificuldade para comprar repelente porque estão em falta no mercado, e outras, por não terem condições financeiras. Eu já paguei R$ 50 num frasco. A cada hora aparece uma nova dúvida e, sempre que alguém escuta ou lê algo novo, compartilha. As meninas do Norte e do Nordeste estão muito mais preocupadas.
INCERTEZAS SOBRE REPELENTES
O assunto divide até mesmo dermatologistas: enquanto uns garantem que a substância icaridina é segura, outros afirmam que o melhor é recorrer a outros compostos ou mesmo a produtos naturais.
— O melhor para as grávidas é o repelente com IR3535 — recomenda Carlos Milhomens, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que descarta o uso de repelentes ligados em tomada e aqueles aplicados em tecidos.
Já Murilo Drummond, professor titular do Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas, recomenda apenas repelentes naturais para aquelas que estão no primeiro trimestre de gravidez:
— O problema dos outros repelentes é que são tóxicos e alérgicos. Se uma grávida tiver uma reação alérgica, poderá ter que tomar remédios que não são bons para a época da gestação.
De acordo com Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fiocruz, a principal característica do Aedes é ser oportunista.
— O mosquito tem hábitos mais diurnos que noturnos. Mas, se você chegar em casa à noite e ele estiver lá, com fome, vai picar. Voar baixo é uma característica comum aos mosquitos, mas mais uma vez: o Aedes é oportunista, se tiver que ir a uma calha a dois metros do chão colocar ovos, ele irá — pontua ela.
Fonte: O Globo
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015
1º de Dezembro - Dia Mundial da Luta Contra Aids
O dia 1° de dezembro é o dia mundial de combate à AIDS (Acquired Immune Deficiency Syndrome).
A AIDS é uma doença que ataca o sistema imunológico do homem, permitindo que seu organismo fique fragilizado, podendo ser contaminado com o vírus de várias outras doenças.
O vírus responsável pela doença é o HIV (vírus humano da imunodeficiência), fazendo da AIDS a quarta doença que mais causa morte no mundo.
Instituído no final da década de oitenta, o dia primeiro de dezembro une pessoas do mundo todo a fim de fazer um manifesto de conscientização sobre a doença e seus maiores problemas.
As formas de contágio são através de uso compartilhado de seringas, alicates de unha, instrumentos não esterilizados que furam e cortam, gravidez de mulheres infectadas e, principalmente, relações sexuais.
As transfusões de sangue também são uma forma de contágio, mas no Brasil este risco chega a quase zero. Porém, tivemos casos de milhares de pessoas infectadas dessa maneira, como o caso do sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho, que em 1986 foi contaminado em razão da hemofilia. Numa triste história, seus dois irmãos, Henfil e Chico Mário, faleceram da mesma maneira no ano de 1988.
Com isso, foram criadas campanhas de defesa aos direitos dos portadores do vírus HIV, fundando-se a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS.
Segundo informações do ministério da saúde, no Brasil, entre 1980 e 2007, foram constatados mais de 470 mil casos de contaminação.
No âmbito mundial, a contaminação chega a sete mil e quinhentos casos por dia, sendo que até o fim de 2007 os casos atingiram trinta e três milhões de pessoas, por dados da Organização Mundial de Saúde.
Os principais sintomas da doença são: diarreias, herpes, infecções cerebrais e o aparecimento de câncer. Além desses, como o organismo da pessoa infectada encontra-se muito fraco e debilitado, surgem outras doenças como gripes, pneumonia, tuberculose, meningite e demência – já em estágio bem mais avançado.
O tratamento da doença é feito através de um coquetel de drogas, descoberto em 1995. Porém a medicação, por ser muito forte, causa efeitos colaterais como a diminuição das disfunções renais e do fígado.
Além disso, os pacientes necessitam de acompanhamento médico constante, além de auxílio nas áreas da psicologia, psiquiatria, serviço social, nutrição e outras.
Fonte: Espaço Conscência de Viver
A AIDS é uma doença que ataca o sistema imunológico do homem, permitindo que seu organismo fique fragilizado, podendo ser contaminado com o vírus de várias outras doenças.
O vírus responsável pela doença é o HIV (vírus humano da imunodeficiência), fazendo da AIDS a quarta doença que mais causa morte no mundo.
Instituído no final da década de oitenta, o dia primeiro de dezembro une pessoas do mundo todo a fim de fazer um manifesto de conscientização sobre a doença e seus maiores problemas.
As formas de contágio são através de uso compartilhado de seringas, alicates de unha, instrumentos não esterilizados que furam e cortam, gravidez de mulheres infectadas e, principalmente, relações sexuais.
As transfusões de sangue também são uma forma de contágio, mas no Brasil este risco chega a quase zero. Porém, tivemos casos de milhares de pessoas infectadas dessa maneira, como o caso do sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho, que em 1986 foi contaminado em razão da hemofilia. Numa triste história, seus dois irmãos, Henfil e Chico Mário, faleceram da mesma maneira no ano de 1988.
Com isso, foram criadas campanhas de defesa aos direitos dos portadores do vírus HIV, fundando-se a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS.
Segundo informações do ministério da saúde, no Brasil, entre 1980 e 2007, foram constatados mais de 470 mil casos de contaminação.
No âmbito mundial, a contaminação chega a sete mil e quinhentos casos por dia, sendo que até o fim de 2007 os casos atingiram trinta e três milhões de pessoas, por dados da Organização Mundial de Saúde.
Os principais sintomas da doença são: diarreias, herpes, infecções cerebrais e o aparecimento de câncer. Além desses, como o organismo da pessoa infectada encontra-se muito fraco e debilitado, surgem outras doenças como gripes, pneumonia, tuberculose, meningite e demência – já em estágio bem mais avançado.
O tratamento da doença é feito através de um coquetel de drogas, descoberto em 1995. Porém a medicação, por ser muito forte, causa efeitos colaterais como a diminuição das disfunções renais e do fígado.
Além disso, os pacientes necessitam de acompanhamento médico constante, além de auxílio nas áreas da psicologia, psiquiatria, serviço social, nutrição e outras.
Fonte: Espaço Conscência de Viver
sábado, 28 de novembro de 2015
Polícia apura denúncia de estupro dentro de alojamento da UFRJ
Alunos queimam cama de suposto estuprador durante protesto - Foto de leitor
Aluno do curso de física é acusado de ter forçado jovem de 18 anos a fazer sexo
RIO — A Polícia Civil investiga uma denúncia de estupro dentro do alojamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no campus da Ilha do Fundão, na madrugada de quinta-feira. A vítima, que não é aluna da instituição e tem 18 anos, foi ao local encontrar uma amiga, estudante de psicologia. Ela acusa o namorado, um estudante de física, de ter forçado relações sexuais. Em protesto, alunos da universidade atearam fogo à cama do acusado. Na madrugada desta sexta-feira, a jovem foi à 37ª DP (Ilha do Governador) para registrar a ocorrência.
O suspeito do estupro é Rodrigo dos Santos Freire, aluno do curso de física da universidade. Esta não seria a primeira vez que ele se envolve em confusão. Em abril de 2013, o estudante participou de uma briga que terminou num acidente de ônibus, na Avenida Brasil. Ele agrediu o motorista e o veículo acabou despencando do viaduto. Rodrigo mora no alojamento da federal.
A vítima, que é moradora de Petrópolis, foi encaminhada para exame de corpo de delito. Na tarde desta sexta-feira, ela, o acusado e testemunhas prestaram depoimento na delegacia. A jovem contou que conheceu o rapaz na segunda-feira, quando começaram a se relacionar. Na noite de quarta-feira, após uma festa no alojamento, o casal foi para um dos quartos do prédio. Os dois, de acordo com ela, começaram a ter relações sexuais, mas o rapaz não teria aceitado quando ela decidiu parar. De acordo com o delegado que investiga o caso, José Otílio Bezerra, a vítima contou que Rodrigo insistiu.
— A relação sexual foi iniciada com o consentimento de ambos. Num determinado momento, a jovem desistiu. É esse momento entre a desistência e a insistência do acusado que será analisado. A princípio, é um suposto caso de estupro. Ainda vou ouvir pessoas que estavam com eles na festa — explicou o delegado.
Na delegacia, a jovem contou ainda que decidiu abrir a ocorrência graças à insistência de algumas amigas. Outros depoimentos estão marcados para segunda-feira. Enquanto isso, agentes trabalham na busca de informações que possam ajudar a solucionar o caso.
PROTESTO NO CAMPUS
Alunos da universidade, ao saberem do caso, realizaram um protesto. Conforme informou o Jornal Extra, eles invadiram o quarto onde o suposto autor do crime dorme, no interior do alojamento, e levaram a cama dele para fora do prédio, onde atearam fogo. Próximo ao objeto, estava um cartaz com os dizeres “Aqui jaz o leito de um estuprador".
Alunos queimam cama de suposto estuprador durante protesto - Foto de leitor
Por meio de nota, a universidade informou que a Superintendência Geral de Políticas Estudantis da UFRJ acompanha o caso desde o momento que tomou conhecimento da denúncia.
OUTROS TRÊS REGISTROS POR AGRESSÃO
Nove pessoas morreram e sete ficaram feridas quando um ônibus da linha 328 (Castelo-Bananal) despencou de uma altura de oito metros do Viaduto Brigadeiro Tromposwski, na Avenida Brasil, na saída da Ilha do Governador. O acidente foi provocado por uma agressão praticada por Rodrigo dos Santos Freire, no dia 2 de abril de 2013. Revoltado porque o motorista não havia parado no ponto, ele o chutou, fazendo com que o coletivo ficasse desgovernado.
Acusado de lesão corporal qualificada, lesão seguida de morte e atentado contra a segurança do transporte viário, Rodrigo se exaltou durante a primeira audiência do caso: falou palavrões, mas acabou admitindo a agressão.
Ele também aparece em outros dois registros de ocorrência na delegacia da Ilha do Governador, ambos por agressão. Um deles se refere a uma briga num condomínio em 2012, onde o estudante teria agredido o cunhado. No outro, de 2010, Rodrigo teria participado de uma confusão em que sua irmã foi acusada de jogar um vaso contra a dona do apartamento onde eles moravam com os pais.
Apesar desse histórico, professores, amigos e a família disseram que Rodrigo era bom aluno e bem-humorado. Na época do acidente na Avenida Brasil, ele trabalhava como técnico de relojoaria com o pai.
Fonte: O Globo
Aluno do curso de física é acusado de ter forçado jovem de 18 anos a fazer sexo
RIO — A Polícia Civil investiga uma denúncia de estupro dentro do alojamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no campus da Ilha do Fundão, na madrugada de quinta-feira. A vítima, que não é aluna da instituição e tem 18 anos, foi ao local encontrar uma amiga, estudante de psicologia. Ela acusa o namorado, um estudante de física, de ter forçado relações sexuais. Em protesto, alunos da universidade atearam fogo à cama do acusado. Na madrugada desta sexta-feira, a jovem foi à 37ª DP (Ilha do Governador) para registrar a ocorrência.
O suspeito do estupro é Rodrigo dos Santos Freire, aluno do curso de física da universidade. Esta não seria a primeira vez que ele se envolve em confusão. Em abril de 2013, o estudante participou de uma briga que terminou num acidente de ônibus, na Avenida Brasil. Ele agrediu o motorista e o veículo acabou despencando do viaduto. Rodrigo mora no alojamento da federal.
A vítima, que é moradora de Petrópolis, foi encaminhada para exame de corpo de delito. Na tarde desta sexta-feira, ela, o acusado e testemunhas prestaram depoimento na delegacia. A jovem contou que conheceu o rapaz na segunda-feira, quando começaram a se relacionar. Na noite de quarta-feira, após uma festa no alojamento, o casal foi para um dos quartos do prédio. Os dois, de acordo com ela, começaram a ter relações sexuais, mas o rapaz não teria aceitado quando ela decidiu parar. De acordo com o delegado que investiga o caso, José Otílio Bezerra, a vítima contou que Rodrigo insistiu.
— A relação sexual foi iniciada com o consentimento de ambos. Num determinado momento, a jovem desistiu. É esse momento entre a desistência e a insistência do acusado que será analisado. A princípio, é um suposto caso de estupro. Ainda vou ouvir pessoas que estavam com eles na festa — explicou o delegado.
Na delegacia, a jovem contou ainda que decidiu abrir a ocorrência graças à insistência de algumas amigas. Outros depoimentos estão marcados para segunda-feira. Enquanto isso, agentes trabalham na busca de informações que possam ajudar a solucionar o caso.
PROTESTO NO CAMPUS
Alunos da universidade, ao saberem do caso, realizaram um protesto. Conforme informou o Jornal Extra, eles invadiram o quarto onde o suposto autor do crime dorme, no interior do alojamento, e levaram a cama dele para fora do prédio, onde atearam fogo. Próximo ao objeto, estava um cartaz com os dizeres “Aqui jaz o leito de um estuprador".
Alunos queimam cama de suposto estuprador durante protesto - Foto de leitor
Por meio de nota, a universidade informou que a Superintendência Geral de Políticas Estudantis da UFRJ acompanha o caso desde o momento que tomou conhecimento da denúncia.
OUTROS TRÊS REGISTROS POR AGRESSÃO
Nove pessoas morreram e sete ficaram feridas quando um ônibus da linha 328 (Castelo-Bananal) despencou de uma altura de oito metros do Viaduto Brigadeiro Tromposwski, na Avenida Brasil, na saída da Ilha do Governador. O acidente foi provocado por uma agressão praticada por Rodrigo dos Santos Freire, no dia 2 de abril de 2013. Revoltado porque o motorista não havia parado no ponto, ele o chutou, fazendo com que o coletivo ficasse desgovernado.
Acusado de lesão corporal qualificada, lesão seguida de morte e atentado contra a segurança do transporte viário, Rodrigo se exaltou durante a primeira audiência do caso: falou palavrões, mas acabou admitindo a agressão.
Ele também aparece em outros dois registros de ocorrência na delegacia da Ilha do Governador, ambos por agressão. Um deles se refere a uma briga num condomínio em 2012, onde o estudante teria agredido o cunhado. No outro, de 2010, Rodrigo teria participado de uma confusão em que sua irmã foi acusada de jogar um vaso contra a dona do apartamento onde eles moravam com os pais.
Apesar desse histórico, professores, amigos e a família disseram que Rodrigo era bom aluno e bem-humorado. Na época do acidente na Avenida Brasil, ele trabalhava como técnico de relojoaria com o pai.
Fonte: O Globo
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Surto de microcefalia vai se espalhar para outros Estados, diz ministro da Saúde
Ministério tem quase 100% de certeza de que a má-formação é causada pelo zika virus]
O ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), diz já trabalhar com a possibilidade de que o surto de microcefalia, que causa a má-formação no cérebro de bebês no período de gestação, se espalhará para outros Estados do Brasil. Ele apresentou dados sobre a perspectiva do problema nesta terça-feira (24).
A hipótese encontra base na provável ligação da microcefalia com o zika. De acordo com o Castro, pesquisadores afirmam “com mais de 90% de certeza” que o vírus é o causador do surto epidêmico recente no Brasil. Por conta disso, o ministério já comunicou o problema à OMS (Organização Mundial da Saúde) e à OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
Governo não vai poupar recursos para conter surto de microcefalia, diz ministro
"Estamos diante de algo desconhecido" diz especialista, sobre surto de bebês com má-formação
— Por enquanto, os casos estão restritos ao Nordeste, mas o que todos os infectologistas dizem, ou pelo menos os que eu tenho conversado, é que não ficará restrito ao Nordeste. Se é um vírus que está causando a microcefalia e este vírus está espalhado por outros estados do Brasil, ele vai causar em todos os outros Estados. E mais, devido a mobilização que tem hoje no mundo, ele vai se espalhar por outros países.
Com relação ao zika, o ministério registrou um aumento no número de estados que registraram casos da doença, de 14 para 18.
Já a microcefalia tem 739 casos suspeitos em nove unidades da federação, sendo que, pela primeira vez neste ano, um Estado fora do Nordeste (Goiás) registrou suspeita da má-formação.
Proliferação do mosquito
O Ministério da Saúde elaborou levantamento de índices do mosquito Aedes aegypti, que indica 199 municípios brasileiros em situação de risco para surto de dengue, chikungunya e zika. O estudo foi realizado nos últimos dois meses, e divulgado pela pasta nesta terça-feira (24).
O levantamento identificou 665 municípios que devem ficar em alerta sobre as doenças, pois têm até 3,9% dos imóveis com focos do mosquito. Dentre as capitais brasileiras, somente o Rio de Janeiro está em situação de risco, enquanto outras seis estão em alerta (Aracaju, Recife, São Luis, Cuiabá, Belém e Porto Velho).
Por conta da proliferação do mosquito, o número de casos de dengue aumentou 176% em relação ao mesmo período do ano passado, e 7% na comparação com 2013, com mais de 1,5 milhão de casos prováveis em todo o País.
Em 2015, também foram registrados 17 mil casos suspeitos de chikungunya, sendo que 6.700 foram confirmados. O ministério avalia que os números mostram um fortalecimento do mosquito, que estaria se adaptando às condições climáticas do Brasil.
Por isso, a pasta reforça que o combate ao Aedes aegypti precisa ser feito de forma a impedir que ele nasça, e em todas as épocas do ano.
Resultados de exames em fetos com malformação no Nordeste revelam infecção por zika vírus
Constrangimento de mães de bebês microcéfalos demanda auxílio terapêutico
Fonte: R7
O ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), diz já trabalhar com a possibilidade de que o surto de microcefalia, que causa a má-formação no cérebro de bebês no período de gestação, se espalhará para outros Estados do Brasil. Ele apresentou dados sobre a perspectiva do problema nesta terça-feira (24).
A hipótese encontra base na provável ligação da microcefalia com o zika. De acordo com o Castro, pesquisadores afirmam “com mais de 90% de certeza” que o vírus é o causador do surto epidêmico recente no Brasil. Por conta disso, o ministério já comunicou o problema à OMS (Organização Mundial da Saúde) e à OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
Governo não vai poupar recursos para conter surto de microcefalia, diz ministro
"Estamos diante de algo desconhecido" diz especialista, sobre surto de bebês com má-formação
— Por enquanto, os casos estão restritos ao Nordeste, mas o que todos os infectologistas dizem, ou pelo menos os que eu tenho conversado, é que não ficará restrito ao Nordeste. Se é um vírus que está causando a microcefalia e este vírus está espalhado por outros estados do Brasil, ele vai causar em todos os outros Estados. E mais, devido a mobilização que tem hoje no mundo, ele vai se espalhar por outros países.
Com relação ao zika, o ministério registrou um aumento no número de estados que registraram casos da doença, de 14 para 18.
Já a microcefalia tem 739 casos suspeitos em nove unidades da federação, sendo que, pela primeira vez neste ano, um Estado fora do Nordeste (Goiás) registrou suspeita da má-formação.
Proliferação do mosquito
O Ministério da Saúde elaborou levantamento de índices do mosquito Aedes aegypti, que indica 199 municípios brasileiros em situação de risco para surto de dengue, chikungunya e zika. O estudo foi realizado nos últimos dois meses, e divulgado pela pasta nesta terça-feira (24).
O levantamento identificou 665 municípios que devem ficar em alerta sobre as doenças, pois têm até 3,9% dos imóveis com focos do mosquito. Dentre as capitais brasileiras, somente o Rio de Janeiro está em situação de risco, enquanto outras seis estão em alerta (Aracaju, Recife, São Luis, Cuiabá, Belém e Porto Velho).
Por conta da proliferação do mosquito, o número de casos de dengue aumentou 176% em relação ao mesmo período do ano passado, e 7% na comparação com 2013, com mais de 1,5 milhão de casos prováveis em todo o País.
Em 2015, também foram registrados 17 mil casos suspeitos de chikungunya, sendo que 6.700 foram confirmados. O ministério avalia que os números mostram um fortalecimento do mosquito, que estaria se adaptando às condições climáticas do Brasil.
Por isso, a pasta reforça que o combate ao Aedes aegypti precisa ser feito de forma a impedir que ele nasça, e em todas as épocas do ano.
Resultados de exames em fetos com malformação no Nordeste revelam infecção por zika vírus
Constrangimento de mães de bebês microcéfalos demanda auxílio terapêutico
Fonte: R7
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015
“Vocês não terão o meu ódio”. Francês que perdeu a mulher nos atentados de Paris escreve carta aos terroristas e emociona o mundo inteiro
Depois de ter a esposa assassinada no ataque ao Bataclan na última sexta (13/11), o jornalista francês Antoine Leiris publicou desabafo comovente no Facebook
A carta de um viúvo que perdeu a esposa nos ataques terroristas em Paris na última sexta (13/11) tem emocionado o mundo. O jornalista francês Antoine Leiris publicou um desabafo no Facebook na segunda-feira (16) e o depoimento já atingiu a marca de 168 mil compartilhamentos.
A emocionante carta fala, entre outras coisas, que os terroristas jamais terão o seu ódio e que ele e o filho, um bebê de apenas 17 meses, continuarão a viver, fortes e unidos.
Confira a carta de Antoine na íntegra:
“Vocês não terão o meu ódio.
Na noite de sexta-feira vocês acabaram com a vida de um ser excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho, mas vocês não terão o meu ódio. Eu não sei quem são e não quero sabê-lo, são almas mortas. Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher terá sido uma ferida no seu coração.
Por isso, eu não vos darei esse presente de vos odiar. Vocês procuraram por isso, mas responder ao ódio com a cólera seria ceder à mesma ignorância que fez vocês serem quem são. Querem que eu tenha medo, que olhe para os meus conterrâneos com um olhar desconfiado, que eu sacrifique a minha liberdade pela segurança. Perderam. Continuamos a jogar da mesma maneira.
Eu a vi esta manhã. Finalmente, depois de noites e dias de espera. Ela ainda estava tão bela como quando partiu na noite de sexta-feira, tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de doze anos. Claro que estou devastado pela dor, concedo-vos esta pequena vitória, mas será de curta duração. Eu sei que ela vai nos acompanhar a cada dia e que nos vamos reencontrar no países das almas livres a que vocês nunca terão acesso.
Nós somos dois, eu e o meu filho, mas somos mais fortes do que todos os exércitos do mundo. Eu não tenho mais tempo a dar para vocês, eu quero juntar-me a Melvil que acorda de seu cochilo. Ele só tem 17 meses, vai comer como todos os dias, depois vamos brincar como fazemos todos os dias e durante toda a sua vida este rapaz vai fazer a vocês a afronta de ser feliz e livre. Porque não, vocês nunca terão o seu ódio”.
Fonte: METROPOLES
A carta de um viúvo que perdeu a esposa nos ataques terroristas em Paris na última sexta (13/11) tem emocionado o mundo. O jornalista francês Antoine Leiris publicou um desabafo no Facebook na segunda-feira (16) e o depoimento já atingiu a marca de 168 mil compartilhamentos.
A emocionante carta fala, entre outras coisas, que os terroristas jamais terão o seu ódio e que ele e o filho, um bebê de apenas 17 meses, continuarão a viver, fortes e unidos.
Confira a carta de Antoine na íntegra:
“Vocês não terão o meu ódio.
Na noite de sexta-feira vocês acabaram com a vida de um ser excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho, mas vocês não terão o meu ódio. Eu não sei quem são e não quero sabê-lo, são almas mortas. Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher terá sido uma ferida no seu coração.
Por isso, eu não vos darei esse presente de vos odiar. Vocês procuraram por isso, mas responder ao ódio com a cólera seria ceder à mesma ignorância que fez vocês serem quem são. Querem que eu tenha medo, que olhe para os meus conterrâneos com um olhar desconfiado, que eu sacrifique a minha liberdade pela segurança. Perderam. Continuamos a jogar da mesma maneira.
Eu a vi esta manhã. Finalmente, depois de noites e dias de espera. Ela ainda estava tão bela como quando partiu na noite de sexta-feira, tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de doze anos. Claro que estou devastado pela dor, concedo-vos esta pequena vitória, mas será de curta duração. Eu sei que ela vai nos acompanhar a cada dia e que nos vamos reencontrar no países das almas livres a que vocês nunca terão acesso.
Nós somos dois, eu e o meu filho, mas somos mais fortes do que todos os exércitos do mundo. Eu não tenho mais tempo a dar para vocês, eu quero juntar-me a Melvil que acorda de seu cochilo. Ele só tem 17 meses, vai comer como todos os dias, depois vamos brincar como fazemos todos os dias e durante toda a sua vida este rapaz vai fazer a vocês a afronta de ser feliz e livre. Porque não, vocês nunca terão o seu ódio”.
Fonte: METROPOLES
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015
O perigo das “House Parties - Cuidado com seus filhos adolescentes
Você tem filhos entre 12 e 18 anos? Você sabe o que é uma House Parties? Não?
Pois é House Parties ou simplesmente HP é como os adolescentes chamam as festinhas na casa de amigos muito comum nos EUA (vejam foto ao lado) e também no Brasil.
Ora, todo e pai e mãe geralmente recebem por parte dos seus filhos pedidos para que estes os liberem para uma "happy hour" entre adolescentes na casa de um amiguinho qualquer.
Os pais naturalmente permitem a ida de seus filhos a estes ajuntamentos sociais, confiados que os responsáveis pelo adolescente anfitrião estarão presentes no evento. O problema é que na maioria dos casos, os adolescentes organizam tais festas longe de seus pais, proporcionando com isso problemas seríssimos.
Para exemplificar o que eu estou dizendo, vejam os relatos abaixo que originalmente foram publicados num blog de São Paulo, blog este indicado pela minha amiga Norma Braga. ( Texto original aqui).
"Eles chamam apenas de HP.
Vou em uma HP na casa do Flávio, vou em uma HP no prédio da Maria, não importa o nome, é sempre alguém conhecido do colégio, ou amigo de amigo. Geralmente, o horário é das 16 às 23 h, um horário até que confortável. Você leva, você busca. Parece inofensivo, mas não é. Eles sempre dizem que vai ter um pai ou adulto junto. Mentira. E, todo o mundo vai, desde a amiga santinha, até as mais “saidinhas”. Tenho uma filha adolescente, de 14, e é um ritual, todas vem se arrumar em casa, felizes e amáveis. Usam roupas até que normais e vão. Vão até o banheiro do lugar, levam micro-shorts na mochila e aí começa. A idade varia, desde 12 (pasmem) até 18 ou mais, no caso dos meninos.
Sei disso, porque um dia fui levar um grupo em uma HP , numa casa no Morumbi e (instinto de mãe), resolvi entrar. Tinha segurança na porta, que depois de muita conversa me liberou, ameacei chamar a polícia. Quis falar com os pais, os donos da casa e me disseram que eles já chegariam.
Quando entrei, me deparei com o pior pesadelo de uma mãe. Cheiro de maconha, copos de plástico com vodka, todas as meninas dançando, agachando até o chão e os meninos mau conseguiam andar. A dança,parecia cena de sexo explícito, mas com roupa. Ouvi um grito, olhei. Uma garota de uns 12 anos, não passava disso, poderia ser até menos, bem magrinha, caiu no chão com tudo de fora e os garotos jogavam bebida nela como se fosse urina e ela ria e ria….ninguém ajudou a levantar, ela ficou um tempo ali, achando o máximo. Nunca mais deixei minha filha ir a nenhuma HP.
Não era um baile funk da favela, eram filhos como os nossos. Foi no Morumbi, mas isso acontece igualzinho aqui, sem dúvidas. Aliás aqui acontece toda a semana. Lembram do garoto que morreu perto do Edifício Ghaia? Estava voltando de uma HP.
Gente, já fomos adolescentes e com certeza aprontamos muito. Mas, o que está acontecendo agora é diferente, como se não existisse o certo e errado, o medo, o amor próprio.
Pais, não liberem a casa ou salão de prédio para seus filhos, sem supervisão. Não dá. Acho que a maioria de nós conversamos, aconselhamos, etc… mas os hormônios falam mais alto.
Não dá para prender….eles podem dizer que vão à um amigo e ir à uma HP. Como saberemos? Por isso a responsabilidade é dos pais e de mais ninguém.
Quando meus filhos estiverem em suas casas, cuidem deles, pois é esse o desejo que vocês têm para os seus. Bjs"
Caro leitor, vivemos dias difíceis onde o pecado se multiplica a olhos vistos. Isto posto, os aconselho a estarem bem próximos de seus filhos procurando saber detalhes da festa que pretendem ir. Se for o caso, converse com os pais do adolescente organizador da festa procurando saber detalhes do evento.
Lembre-se: Filhos são herança do Senhor e nós não os tivemos para que satanás os arrebate de nossas mãos.
Cuide deles, proteja-os e Deus será glorificado!
Pense nisso!
Fonte: Renato Vargens
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domingo, 15 de novembro de 2015
Fotojornalista Sebastião Salgado propõe fundo para recuperação do Rio Doce
O fotojornalista Sebastião Salgado antecipou a vinda ao Brasil para se inteirar da tragédia ambiental em Mariana cuja lama atinge a bacia do Rio Doce. Nesta sexta-feira (13), Salgado encontrou-se com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para discutir propostas para recuperar a área, incluindo a criação de um “fundo” subsidiado pelas empresas responsáveis pelo desastre para recuperação das áreas.
A região é onde está sediado a organização não-governamental (ONG) Instituto Terra, criado por ele e a mulher Lélia Wanick Salgado, para recuperação de área vegetal e, principalmente, nascentes degradadas. O Instituto fica no município mineiro de Aimorés, onde Salgado nasceu.
Durante a semana, no perfil do Instituto Terra, no Facebook, vários internautas cobraram um posicionamento do fotojornalista sobre a tragédia. Hoje, Salgado está radicado na França. “Instituto Terra. Nenhum comentário sobre o desastre no rio Doce? Vamos ter mais um livro sobre as misérias?! Ou nem isso? Vocês são um instituto de preservação, são patrocinados por uma mineradora (!!) que é no mínimo responsável por 50% de tudo que está acontecendo. E não vão falar NADA????????”, questionou um dos internautas.
Outro internauta disse que o pronunciamento de Sebastião Salgado, “sobre algo que se confunde com a própria biografia dele, teria uma repercussão significativa nesse momento”. Para uma internauta, era “estranho o silêncio do Instituto Terra, sobre a destruição, provavelmente total, do Rio Doce”, mesmo quase dez dias após o acidente.
Sebastião Salgado deve permanecer no Brasil até a próxima semana. Está prevista a ida do fotojornalista até Aimorés. No final da tarde desta sexta-feira, a assessoria de comunicação do Instituto publicou nota no perfil da rede social e no site da ONG.
Acompanhe a íntegra do texto:
“COMUNICADO SOBRE O RIO DOCE"
Autor: Comunicação - 13/11/2015
Solidário a todos os atingidos pelo rompimento das barragens de rejeitos no município de Mariana, em Minas Gerais, em especial aos familiares das vítimas, o Instituto Terra entende que o momento exige ações urgentes dos poderes constituídos, no sentido de minimizar o sofrimento da população envolvida e dos impactos causados ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que deve atuar na responsabilização das empresas envolvidas, de acordo com a legislação brasileira, no sentido de efetivar a integral compensação pelos danos causados.
Durante toda a sua existência, o Instituto Terra pautou-se pelo verdadeiro sentido da palavra sustentabilidade, buscando ser interlocutor, mediador dos conflitos locais, mas também apresentando soluções técnicas efetivas para promover o equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente.
Diante do acontecido, o Instituto Terra imediatamente mobilizou todo o seu corpo técnico na elaboração de um projeto para recuperação do Rio Doce. A proposta prevê a criação de um Fundo com recursos financeiros subsidiados pelas empresas responsáveis pelo desastre, que possibilite, além da recuperação de nascentes, absorver todos os investimentos e ações destinados à reconstrução das condições ecológicas, bem como gerar recursos contínuos para projetos sociais, econômicos e de geração de emprego e renda em toda a região que constitui essa bacia hidrográfica.
O fundo deve permitir a criação de um patrimônio perpétuo para promover uma grande transformação no Vale do Rio Doce, saindo de um quadro de intensa devastação para um ambiente equilibrado, desenvolvido e produtivo.
O projeto já foi discutido com os Governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, bem como com o Governo federal. Cofundador e Vice-Presidente do Instituto Terra, Sebastião Salgado tratou do tema diretamente com a presidente Dilma Rousseff, na manhã desta sexta-feira (13 de novembro), em Brasília, que se mostrou empenhada e favorável à iniciativa, e assumiu o compromisso de criar um comitê para negociar com as empresas responsáveis pelas barragens de Mariana.
Além do Governo federal e dos Governos Estaduais, o plano para recuperação do Rio Doce deve envolver os governos municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada, para pleno direcionamento dos recursos e tecnologias a serem empregados na região.
Já sabíamos que restabelecer a vida do Rio Doce seria um processo difícil e de longo prazo. Agora, exigirá mais empenho e urgência nas ações, bem como uma aprendizagem ambiental compartilhada com a sociedade.
Mais do que nunca, o resgate do Rio Doce, destruído ecologicamente pelo desastre, passará por medidas de recuperação de todas as nascentes da bacia, para garantir uma maior produção de água, bem como a reconstituição das matas ciliares e das reservas legais, para evitar a sobreposição e acúmulo de mais resíduos, assim como o fortalecimento de um modelo agroecológico de produção rural. Somadas a outras ações socioambientais e de monitoramento, de toda a cadeia produtiva, em especial a industrial, acreditamos que será possível alcançar o pleno restabelecimento da região.
O Instituto Terra reafirma seu compromisso com a missão de replantar a Mata Atlântica e trazer de volta a vida, a água, ao Vale do Rio Doce, com projetos conectados e voltados diretamente para a promoção do desenvolvimento pleno de um Vale que há anos sofre com os efeitos da degradação ambiental”.
Fonte: hojeemdia
A região é onde está sediado a organização não-governamental (ONG) Instituto Terra, criado por ele e a mulher Lélia Wanick Salgado, para recuperação de área vegetal e, principalmente, nascentes degradadas. O Instituto fica no município mineiro de Aimorés, onde Salgado nasceu.
Durante a semana, no perfil do Instituto Terra, no Facebook, vários internautas cobraram um posicionamento do fotojornalista sobre a tragédia. Hoje, Salgado está radicado na França. “Instituto Terra. Nenhum comentário sobre o desastre no rio Doce? Vamos ter mais um livro sobre as misérias?! Ou nem isso? Vocês são um instituto de preservação, são patrocinados por uma mineradora (!!) que é no mínimo responsável por 50% de tudo que está acontecendo. E não vão falar NADA????????”, questionou um dos internautas.
Outro internauta disse que o pronunciamento de Sebastião Salgado, “sobre algo que se confunde com a própria biografia dele, teria uma repercussão significativa nesse momento”. Para uma internauta, era “estranho o silêncio do Instituto Terra, sobre a destruição, provavelmente total, do Rio Doce”, mesmo quase dez dias após o acidente.
Sebastião Salgado deve permanecer no Brasil até a próxima semana. Está prevista a ida do fotojornalista até Aimorés. No final da tarde desta sexta-feira, a assessoria de comunicação do Instituto publicou nota no perfil da rede social e no site da ONG.
Acompanhe a íntegra do texto:
“COMUNICADO SOBRE O RIO DOCE"
Autor: Comunicação - 13/11/2015
Solidário a todos os atingidos pelo rompimento das barragens de rejeitos no município de Mariana, em Minas Gerais, em especial aos familiares das vítimas, o Instituto Terra entende que o momento exige ações urgentes dos poderes constituídos, no sentido de minimizar o sofrimento da população envolvida e dos impactos causados ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que deve atuar na responsabilização das empresas envolvidas, de acordo com a legislação brasileira, no sentido de efetivar a integral compensação pelos danos causados.
Durante toda a sua existência, o Instituto Terra pautou-se pelo verdadeiro sentido da palavra sustentabilidade, buscando ser interlocutor, mediador dos conflitos locais, mas também apresentando soluções técnicas efetivas para promover o equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente.
Diante do acontecido, o Instituto Terra imediatamente mobilizou todo o seu corpo técnico na elaboração de um projeto para recuperação do Rio Doce. A proposta prevê a criação de um Fundo com recursos financeiros subsidiados pelas empresas responsáveis pelo desastre, que possibilite, além da recuperação de nascentes, absorver todos os investimentos e ações destinados à reconstrução das condições ecológicas, bem como gerar recursos contínuos para projetos sociais, econômicos e de geração de emprego e renda em toda a região que constitui essa bacia hidrográfica.
O fundo deve permitir a criação de um patrimônio perpétuo para promover uma grande transformação no Vale do Rio Doce, saindo de um quadro de intensa devastação para um ambiente equilibrado, desenvolvido e produtivo.
O projeto já foi discutido com os Governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, bem como com o Governo federal. Cofundador e Vice-Presidente do Instituto Terra, Sebastião Salgado tratou do tema diretamente com a presidente Dilma Rousseff, na manhã desta sexta-feira (13 de novembro), em Brasília, que se mostrou empenhada e favorável à iniciativa, e assumiu o compromisso de criar um comitê para negociar com as empresas responsáveis pelas barragens de Mariana.
Além do Governo federal e dos Governos Estaduais, o plano para recuperação do Rio Doce deve envolver os governos municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada, para pleno direcionamento dos recursos e tecnologias a serem empregados na região.
Já sabíamos que restabelecer a vida do Rio Doce seria um processo difícil e de longo prazo. Agora, exigirá mais empenho e urgência nas ações, bem como uma aprendizagem ambiental compartilhada com a sociedade.
Mais do que nunca, o resgate do Rio Doce, destruído ecologicamente pelo desastre, passará por medidas de recuperação de todas as nascentes da bacia, para garantir uma maior produção de água, bem como a reconstituição das matas ciliares e das reservas legais, para evitar a sobreposição e acúmulo de mais resíduos, assim como o fortalecimento de um modelo agroecológico de produção rural. Somadas a outras ações socioambientais e de monitoramento, de toda a cadeia produtiva, em especial a industrial, acreditamos que será possível alcançar o pleno restabelecimento da região.
O Instituto Terra reafirma seu compromisso com a missão de replantar a Mata Atlântica e trazer de volta a vida, a água, ao Vale do Rio Doce, com projetos conectados e voltados diretamente para a promoção do desenvolvimento pleno de um Vale que há anos sofre com os efeitos da degradação ambiental”.
Fonte: hojeemdia
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
LEMBRA DELA? Segredo sobre a morte de Isabella Nardoni vai mudar tudo
A reviravolta no caso se deu depois que uma carcereira procurou o Ministério Público para revelar segredos que podem mudar os rumos do caso Isabela Nardoni, que foi morta pelo pai e madrasta covardemente, jogava viva da janela de um prédio no ano de 2008, a carcereira que não quis que sua identidade fosse revelada por segurança, afirma com toda certeza revelou que ouviu da madrasta de Isabella que o avô da menina estaria envolvido no caso da morte.
Ela deu entrevista ao fantástico e as revelações feitas por ela já foram ouvidas e colhidas pelo departamento de homicídios, vai ao encontro de outro fornecido por outra testemunha e também revelado pelo “Fantástico”.
Segundo essas duas funcionárias na medida que ela foi pegando confiança pelas guardas femininas, a madrasta foi se abrindo e revelando coisas que nunca havia sido reveladas, e que a questionaram, __ Quem foi quem fez? e ela respondeu que foi ela a mando de uma terceira pessoa, ” falou que teria sido a mando de mais alguém, mas que alguém? questionei ela ” daquele véio! ” que velho? seu sogro? ‘ e ela chorando muito abaixou a cabeça e disse que sim com um sinal de balançar a cabeça, afirmando.
Não foi somente para as carcereiras que ela se abriu, as presas que dividem a cela com ela também ouviram a confissão. Se isso for verdade a principal beneficiária é exatamente Ana Carolina Jatobá condenada a 26 anos de prisão, contra os 31 de Alexandre Nardoni também preso acusado de matar a filha. Seu pai, Antônio Nardoni, por meio do advogado que representa o casal, disse que não comentaria as novas denúncias.
Fonte: Fantástico
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Campeã das chicotadas leva coice de cavalo e morre
Conhecida como a ‘campeã das chicotadas’, depois de ser filmada dando 450 chicotadas em 30 minutos - Cristine Wels aos 67 anos de idade, literalmente recebeu seu castigo ‘à cavalo’, morrendo em decorrência de um coice que acertou seu crânio no dia 17 desse mês.
Nos últimos anos, Cristine Wels já havia sido condenada diversas vezes por crueldade com os animais.
Em 2007, já havia sido divulgado um vídeo mostrando Wels golpeando repetidamente um cavalo em treinamento.
Ela ainda tentou justificar seu comportamento defendendo-se contra a acusação de crueldade contra os animais, dizendo; "Claro que eu tenho uma mão forte, então os cavalos tem que obedecer e aceitar a guia.” E que ela não era a única a tratar os cavalos de competição daquela maneira.
Ela costuma treinar os cavalos na guia com rédeas auxiliares super apertadas, sempre fazendo uso excessivo e inadequado do chicote, e quando montava deixava marcas e feridas causadas pelas esporas,
Em 2008, ela foi condenada a uma pena de prisão de um ano e nove meses em liberdade condicional e uma proibição profissional de três anos sem trabalhar com cavalos. Depois disso parou de montar e se tornou somente adestradora de cavalos, utilizando-se dos mesmos métodos cruéis.
No vídeo de 2 anos atrás divulgado pela TV da Alemanha, o repórter faz uma série de perguntas a adestradora;
Repórter: Esse é o treinamento de um cavalo de competição: Uma e outra vez a amazona em cima do cavalo, e cujo nome não podemos revelar, devido a razões legais, bate no animal por 30 minutos sem parar. A câmera não consegue mostrar o rosto do cavalo totalmente aterrorizado, sendo espancado com a coronha do chicote. Mostramos as imagens para o editor-chefe de uma revista equestre respeitável (Oldenburger Sportpferd Magazine). Ele ficou chocado.
Jan Toenjes: Você não entende "O que ela está fazendo lá?" e o cavalo certamente não vai entendê-la também! Uma surra sem sentido ... Eu só estou sem palavras! "
Repórter: Uma antiga amazona de provas equestres bem conhecida golpeia seu cavalo quase 500 vezes nesta sessão de treinamento de 30 minutos, mas quando ela é confrontada com suas ações, ela lhe nega.
Repórter: "Por que você faz isso?"
Wels: "eu não faço" isto "em tudo!"
Repórter: "Por que você está negando isso?"
Wels: "Eu não torturo os cavalos-por que você não vai lá e olha para os cavalos?"
Mas as imagens falam uma linguagem diferente:
Um ativista da proteção animal levou os cavalos para fora dos estábulos e eles mostravam sinais evidentes de maus-tratos. Os metacarpos tinham sangramento e suas bocas mostravam as cicatrizes de feridas profundas, obviamente o resultado dos métodos de treinamentos brutais. E esta não é a primeira vez que esta ex-atleta, hoje treinadora foi acusada de maus-tratos de animais, e esse é provavelmente a razão pela qual ela agora se mudou para Dinamarca. As organizações de proteção animal tem a intenção de entregar esse vídeo para as autoridades para que nunca mais haja dúvidas sobre estas imagens de cavalos torturados novamente.
Nota do blog: Testemunhas oculares do acidente que mataram Wels, disseram que o cavalo estava deitado no chão, e ao subir de repente, deu um pontapé na cabeça de Cristine, que esperamos que mesmo morta receba as mesmas chicotadas que distribuiu em vida, em sua estadia eterna no reino do inferno.
Uma vez que ela era somente a treinadora do animal pertencente a um haras, e que o erro de estar com a cabeça abaixada próxima da pata quando o animal se levantava, significa que não existe nenhuma possibilidade do animal ser sacrificado por isso.
Fonte: Mural Animal
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Novo tratamento do Alzheimer restaura totalmente a função da memória
Se uma pessoa tem a doença de Alzheimer, isso é geralmente o resultado de uma acumulação de dois tipos de lesões – placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. As placas amilóides ficam entre os neurônios e criam aglomerados densos de moléculas de beta-amilóide.
Os emaranhados neurofibrilares são encontrados no interior dos neurónios do cérebro, e são causados por proteínas tão defeituosas que se aglomeram numa massa espessa e insolúvel. Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas.
Como não temos qualquer tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer – uma doença que afeta 50 milhões de pessoas em todo o mundo – tem havido uma corrida para descobrir a melhor forma de tratá-la, começando com a forma de limpar as proteínas beta-amilóide e Tau defeituosas do cérebro dos pacientes.
Agora, uma equipa do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, desenvolveu uma solução bastante promissora. Publicando na Science Translational Medicine, a equipa descreve a técnica como a utilização de um determinado tipo de ultra-som chamado de ultra-som de foco terapêutico, que envia feixes feixes de ondas sonoras para o tecido cerebral de forma não invasiva.
Por oscilarem de forma super-rápida, estas ondas sonoras são capazes de abrir suavemente a barreira hemato-encefálica, que é uma camada que protege o cérebro contra bactérias, e estimular as células microgliais do cérebro a moverem-se. As células da microglila são basicamente resíduos de remoção de células, sendo capazes de limpar os aglomerados de beta-amilóide tóxicos.
Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75 por cento dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória – um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objetos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar.
Fonte: Ciência On Line
Os emaranhados neurofibrilares são encontrados no interior dos neurónios do cérebro, e são causados por proteínas tão defeituosas que se aglomeram numa massa espessa e insolúvel. Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas.
Como não temos qualquer tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer – uma doença que afeta 50 milhões de pessoas em todo o mundo – tem havido uma corrida para descobrir a melhor forma de tratá-la, começando com a forma de limpar as proteínas beta-amilóide e Tau defeituosas do cérebro dos pacientes.
Agora, uma equipa do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, desenvolveu uma solução bastante promissora. Publicando na Science Translational Medicine, a equipa descreve a técnica como a utilização de um determinado tipo de ultra-som chamado de ultra-som de foco terapêutico, que envia feixes feixes de ondas sonoras para o tecido cerebral de forma não invasiva.
Por oscilarem de forma super-rápida, estas ondas sonoras são capazes de abrir suavemente a barreira hemato-encefálica, que é uma camada que protege o cérebro contra bactérias, e estimular as células microgliais do cérebro a moverem-se. As células da microglila são basicamente resíduos de remoção de células, sendo capazes de limpar os aglomerados de beta-amilóide tóxicos.
Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75 por cento dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória – um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objetos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar.
Fonte: Ciência On Line
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Cachorros e gatos sonham?
Muita gente se pergunta se, assim como nós, os cachorros e gatos sonham. Será que sim? Bom, antes de qualquer explicação, vale ressaltar que quando falamos de sonhos, devemos ter em mente que o assunto é controverso por si. Psicanalistas, psicólogos, neurocientistas discutem há mais de um século a função e simbologia dos sonhos. A única coisa que todos concordam através de pesquisas é que se um ser vivo entra no sono chamado de REM (rapid eye moviment ou em português Movimento rápido dos olhos) está experimentando um sono com sonhos.
O sonho e sua história
Na bíblia, alguns dos maiores profetas tiveram suas mensagens reveladas em sonhos. Alguns dos grandes primeiros cientistas tiveram a resolução das suas pesquisas durante os seus sonhos. O grande psicanalista Sigmund Freud lançou o livro “Interpretação dos sonhos” em 1900. Falava basicamente da função do sonho como uma forma do inconsciente realizar os desejos reprimidos pelo funcionamento mental consciente entre outras funções usadas dentro da psicanálise criada por ele. Já seu contemporâneo Carl Gustav Jung acreditava que os sonhos detinham em si significados maiores numa conexão com um inconsciente coletivo e podiam revelar coisas do indivíduo e do seu entorno através de uma análise mais profunda dos signos vivenciados no estado de sono profundo. Alguns neurocientistas atuais acreditam que os sonhos são uma forma do cérebro continuar trabalhando enquanto dormimos, ajustando informações que foram mal compreendidas durante o dia ou mesmo processando e armazenando as emoções pelas quais passamos em certo período da nossa vida.
Mas afinal, os cachorros e gatos sonham?
Curiosamente existe um ponto de convergência para todos esses teóricos. Os seres que experimentam sonhos semelhantes aos dos seres humanos o fazem durante a fase de sono profundo chamado REM. Pesquisas atuais sugerem que mamíferos e aves conseguem ter esse tipo de sono. Diferente dos seres humanos que demoram em torno de 2 horas para entrarem em REM, a maioria dos animais que convivem conosco demoram por volta de 20 minutos para conseguirem dormir profundamente e começarem a sonhar. Ou seja: cachorros e gatos sonham sim!
Como são os sonhos dos animais? Eles têm pesadelos?
Acredita-se que os cachorros e gatos sonham com diferentes coisas, momentos e situações, assim como nós. Os sonhos podem ser felizes ou pesadelos. Infelizmente não conseguimos ter a confirmação por uma psicanálise com discussão entre nós e os animais. Mas certamente podemos inferir algumas suposições. Observar nossos cães mexerem as patas como estivessem correndo deitados enquanto balançam a cauda nos leva a acreditar que estão tendo um sonho prazeroso correndo em algum lugar que conhecem e os agrada. No entanto quando os vemos chorando latindo e rosnando podemos extrapolar esse comportamento inconsciente dos animais como um pesadelo e que seus cérebros estão processando informações e imagens que os deixa incomodados a ponto de refletirem o incômodo em seus corpos adormecidos.
Relação entre sono e comportamento do cachorro ou gato
Animais que sofrem com privação de sono por viverem em ambientes extremamente barulhentos ou inadequados podem desenvolver problemas de comportamento: ansiedade, depressão e, dependendo do grau de privação, podem até morrer. Então se você tem um animal de estimação, o ideal é oferecer um bom lugar para ele dormir, seja uma casinha (veja aqui) ou uma caminha (veja aqui) confortável para os cães maiores ou feno (veja aqui) para ratos, hamsters e cavalos (pois é, cavalos também gostam de deitar para dormir). Evitem acordar seu animal se ele estiver dormindo. Lembre-se de que ninguém fica de muito bom humor quando é acordado com susto.
Respeite o espaço e o sono do seu pet
Quando eu era criança entrei na casinha dos nossos cachorros para ficar com nossa Dálmata que dormia lá dentro. Ela se assustou comigo e mordeu meu rosto. Quando percebeu quem eu era, ficou me lambendo e extremamente ansiosa. Por minha vez levei uma bronca gigantesca do meu pai por não respeitar o espaço e o tempo do cachorro. Ele me disse que se eu fizesse isso com meus amigos ninguém ia gostar de mim. Meu pai era desses caras que aproveitava as situações para me explicar como o mundo funciona, como devemos respeitar os outros e principalmente sempre cuidar dos mais fracos.
Cachorros se mexendo enquanto dormem
Algumas pessoas acreditam que enquanto os animais estão se mexendo durante o sono são só espasmos musculares se manifestando. Eu prefiro acreditar na ciência e principalmente em Darwin quando dizia em seu livro “A expressão das emoções nos homens e nos animais” que as diferenças das emoções, razão e comunicação entre os animais e os seres humanos são basicamente quantitativas e não qualitativas. De uma forma ou de outra, o importante é respeitar os horários do sono dos nossos animais, oferecer lugares confortáveis para que eles possam descansar, sentir nosso coração feliz por estarmos fazendo outro ser vivo feliz! Afinal, dormir mesmo sem sonhar é tão bom… Quem não gosta?
Ah, e para quem nunca viu um cachorro sonhando, aqui vai um clássico vídeo da internet que mostra um cachorro durante um sonho aparentemente bastante agitado, tão agitado que o faz “correr” deitado e, na sequência, levantar para continuar correndo, até que…
.....tadinho
Fonte: petlove
O sonho e sua história
Na bíblia, alguns dos maiores profetas tiveram suas mensagens reveladas em sonhos. Alguns dos grandes primeiros cientistas tiveram a resolução das suas pesquisas durante os seus sonhos. O grande psicanalista Sigmund Freud lançou o livro “Interpretação dos sonhos” em 1900. Falava basicamente da função do sonho como uma forma do inconsciente realizar os desejos reprimidos pelo funcionamento mental consciente entre outras funções usadas dentro da psicanálise criada por ele. Já seu contemporâneo Carl Gustav Jung acreditava que os sonhos detinham em si significados maiores numa conexão com um inconsciente coletivo e podiam revelar coisas do indivíduo e do seu entorno através de uma análise mais profunda dos signos vivenciados no estado de sono profundo. Alguns neurocientistas atuais acreditam que os sonhos são uma forma do cérebro continuar trabalhando enquanto dormimos, ajustando informações que foram mal compreendidas durante o dia ou mesmo processando e armazenando as emoções pelas quais passamos em certo período da nossa vida.
Mas afinal, os cachorros e gatos sonham?
Curiosamente existe um ponto de convergência para todos esses teóricos. Os seres que experimentam sonhos semelhantes aos dos seres humanos o fazem durante a fase de sono profundo chamado REM. Pesquisas atuais sugerem que mamíferos e aves conseguem ter esse tipo de sono. Diferente dos seres humanos que demoram em torno de 2 horas para entrarem em REM, a maioria dos animais que convivem conosco demoram por volta de 20 minutos para conseguirem dormir profundamente e começarem a sonhar. Ou seja: cachorros e gatos sonham sim!
Como são os sonhos dos animais? Eles têm pesadelos?
Acredita-se que os cachorros e gatos sonham com diferentes coisas, momentos e situações, assim como nós. Os sonhos podem ser felizes ou pesadelos. Infelizmente não conseguimos ter a confirmação por uma psicanálise com discussão entre nós e os animais. Mas certamente podemos inferir algumas suposições. Observar nossos cães mexerem as patas como estivessem correndo deitados enquanto balançam a cauda nos leva a acreditar que estão tendo um sonho prazeroso correndo em algum lugar que conhecem e os agrada. No entanto quando os vemos chorando latindo e rosnando podemos extrapolar esse comportamento inconsciente dos animais como um pesadelo e que seus cérebros estão processando informações e imagens que os deixa incomodados a ponto de refletirem o incômodo em seus corpos adormecidos.
Relação entre sono e comportamento do cachorro ou gato
Animais que sofrem com privação de sono por viverem em ambientes extremamente barulhentos ou inadequados podem desenvolver problemas de comportamento: ansiedade, depressão e, dependendo do grau de privação, podem até morrer. Então se você tem um animal de estimação, o ideal é oferecer um bom lugar para ele dormir, seja uma casinha (veja aqui) ou uma caminha (veja aqui) confortável para os cães maiores ou feno (veja aqui) para ratos, hamsters e cavalos (pois é, cavalos também gostam de deitar para dormir). Evitem acordar seu animal se ele estiver dormindo. Lembre-se de que ninguém fica de muito bom humor quando é acordado com susto.
Respeite o espaço e o sono do seu pet
Quando eu era criança entrei na casinha dos nossos cachorros para ficar com nossa Dálmata que dormia lá dentro. Ela se assustou comigo e mordeu meu rosto. Quando percebeu quem eu era, ficou me lambendo e extremamente ansiosa. Por minha vez levei uma bronca gigantesca do meu pai por não respeitar o espaço e o tempo do cachorro. Ele me disse que se eu fizesse isso com meus amigos ninguém ia gostar de mim. Meu pai era desses caras que aproveitava as situações para me explicar como o mundo funciona, como devemos respeitar os outros e principalmente sempre cuidar dos mais fracos.
Cachorros se mexendo enquanto dormem
Algumas pessoas acreditam que enquanto os animais estão se mexendo durante o sono são só espasmos musculares se manifestando. Eu prefiro acreditar na ciência e principalmente em Darwin quando dizia em seu livro “A expressão das emoções nos homens e nos animais” que as diferenças das emoções, razão e comunicação entre os animais e os seres humanos são basicamente quantitativas e não qualitativas. De uma forma ou de outra, o importante é respeitar os horários do sono dos nossos animais, oferecer lugares confortáveis para que eles possam descansar, sentir nosso coração feliz por estarmos fazendo outro ser vivo feliz! Afinal, dormir mesmo sem sonhar é tão bom… Quem não gosta?
Ah, e para quem nunca viu um cachorro sonhando, aqui vai um clássico vídeo da internet que mostra um cachorro durante um sonho aparentemente bastante agitado, tão agitado que o faz “correr” deitado e, na sequência, levantar para continuar correndo, até que…
.....tadinho
Fonte: petlove
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terça-feira, 3 de novembro de 2015
Adolescente e bebê mortos em acidente no Rio são enterrados
Emocionada, mãe pediu volta de filha morta.
Motorista que estava ao volante na hora do acidente foi ao enterro.
O corpo de Stela Fabíola Mafliny, de 13 anos, que morreu no acidente de trânsito domingo à noite em Cavalcante, na Zona Norte do Rio, foi enterrado no começo da tarde desta terça-feira (3) no Cemitério de Inhaúma, Subúrbio do Rio. A outra vítima do acidente, a bebê Bruna Kuhlman, também foi sepultada, momentos depois. Uma salva de palmas marcou a última homenagem de amigos e parentes.
O motorista do carro acidentado, que é pai da bebê que também morreu, foi ao cemitério. Ele teve alta do hospital e foi enterrar a filha. Por volta das 14h30, ele chegou à 29ª DP (Madureira) para prestar depoimento.
Amigos levaram camisas com fotos da adolescentes para homenageá-la. Em desespero, a mãe de Stela pediu para que a filha voltasse durante a cerimônia: "Faço o que você quiser, minha princesa, mas volta, volta".
O bebê de cinco meses que também morreu no acidente também será enterrado ainda na tarde desta terça. A polícia investiga os motivos do acidente, que aconteceu na Rua Enaldo dos Santos Araújo. O carro levava oito pessoas e o motorista pode responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e por negligência, devido ao excesso de passageiros.
Durante o fim de semana, o delegado de plantão, Júlio Cesar Pyrrho de Carvalho, disse que, por enquanto, não há nenhuma evidência de que havia criminosos no local, o que chegou a ser especulado como motivo da colisão.
A Polícia Militar levantou, a partir do chassi, que o carro da batida era roubado. O roubo aconteceu na região da 28ª DP (Campinho) em 16 de outubro deste ano.
Diferentes versões
Uma testemunha disse que o motorista Bruno Moreira bateu ao tentar fugir de um assalto. Mas a mãe de uma das vítimas, que é também tia de uma das meninas que morreram, deu outra versão, contou que estava num carro atrás e testemunhou todo o acidente.
Vanessa Bastos disse que o motorista se assustou com a aproximação de motoqueiros, mas que não houve tentativa de assalto.
Festa no Parque Madureira
Na porta do Hospital Salgado Filho, no Méier, parentes estavam angustiados à espera de notícias. Eles voltavam de uma festa no Parque Madureira, em um carro com oito pessoas: três crianças, três adolescentes e dois adultos. Na Rua Enaldo dos Santos Araújo, o motorista perdeu o controle da direção e bateu num poste.
Stela Fabíola Mafliny, de 13 anos e Bruna Kuhlman, de 5 meses morreram antes de chegar ao hospital. Karla Kuhlman, de 21 anos, uma criança de 2, e um bebê de 11 meses tiveram ferimentos leves e já tiveram alta.
A criança de cinco meses que morreu no acidente – Bruna Kuhlman – é filha do motorista do veículo Bruno Moreira e de Karla Kuhlman, que também estava no carro.
Fonte: G1
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Flores multicoloridas em explosão de beleza
Flor-da-paixão (Passiflora incarnata)- A flor-da-paixão, que produz o maracujá, é incrivelmente intrincada e vibrante e cresce em uma trepadeira. É comumente encontrada nos estados do sul dos EUA, particularmente perto do Tennessee, onde é a flor selvagem oficial do estado. Elas normalmente apresentam pétalas azuis e brancas, com estames salientes, e prosperam em áreas onde há luz solar abundante, o que lhes permite florescer durante o verão.
As flores são capazes de nos trazer tanta alegria com suas incríveis cores e fragrâncias. A natureza nos proporcionou tantas variedades, cada uma com suas próprias características e distintos padrões. Todas as flores nesta lista exibem uma infinidade de exuberantes cores que, quando vistas em conjunto, são um colírio especial para os olhos. Na verdade, olhando estas fotos você pode entender por que o famoso reformador social Henry W. Beecher certa vez descreveu flores como "a coisa mais doce que Deus já fez e esqueceu de colocar uma alma".
1. Aechmea 'Tango Azul'
O Tango Azul faz parte da família das bromélias, muitas vezes conhecidas por suas coloridas e brilhantes flores. É um híbrido relativamente recente do gênero, que produz uma flor azul e rosa luminescente, muito atraente para qualquer espectador. Esta flor está se tornando cada vez mais popular no paisagismo e pode ser cultivada dentro de casa. A luz forte e indireta proporciona as melhores condições para o maravilhoso Tango Azul prosperar.
2. Flor-tigre (Tigridia pavonia)
Flores-tigre possuem cores fortíssimas e belíssimas estampas, e são nativas do México. Elas têm um ciclo de floração interessante - cada cada flor vive apenas por um dia, mas várias flores normalmente crescem a partir do mesmo caule. Elas florescem no início da manhã, e fecham novamente tarde da noite. As flores vêm em uma variedade de cores e têm esse nome por causa da estampa parecida com a pelagem de um tigre em suas pétalas.
3. Neomarica northiana
A Neomarica northiana é uma das plantas mais marcantes do gênero Iradaceae. Ela pode ser encontrada pelas Américas Central e do Sul e suas pétalas exibem formas interessantes, assim como cores brilhantes em azul e branco perolado. O peso exercido pela plântula à medida que cresce faz com que o caule da planta dobre em direção ao solo, e permite que a flor crie raízes longe de sua planta hospedeira. Por esse motivo, ela é conhecida como "íris andadeira".
5. Gazânia (Gazania rigens)
A gazânia é uma planta nativa da África do Sul que produz impressionantes flores em forma de margarida, em tons incríveis de amarelo, laranja e vermelho. Elas podem ser encontradas em uma variedade de solos de baixa altitude - desde solos arenosos até prados alpinos - e são muitas vezes cultivadas por suas belas cores e pétalas quase simétricas, o que faz delas uma escolha popular para jardins privados.
E...
6. Papoula-dormideira (Papaver somniferum)
As papoulas são famosas tanto por serem uma popular e atraente flor de jardim, como por fornecerem as sementes de ópio usadas em uma variedade de drogas legais e ilegais, incluindo a morfina (e seu derivado, a heroína). A papoula-dormideira é um dos mais belos exemplos da flor, caracterizada pelas pétalas predominantemente vermelhas, com uma cruz branca em todo o centro, perto do estame. Ela é também conhecida como Danebrog, o nome da bandeira nacional da Dinamarca, que apresenta padrões semelhantes.
7. Downingia cuspidata
A downingia cuspidata é uma distinta flor selvagem, encontrada no noroeste dos EUA. A flor azul possui três pétalas siamesas na parte inferior e uma mancha amarela brilhante no meio, que é usada para atrair polinizadores e ajudá-los a navegar para o centro da flor. Há duas pétalas superiores que muitas vezes ficam proeminentes, como orelhas de coelho, o que dá a ela uma forma única e aparência multicolorida.
8. Caeté (Heliconia)
O caeté possui flores penduradas semelhantes a uma garra de lagosta, e pode ser encontrado em florestas tropicais pelas Américas Central e do Sul. Ele floresce durante a estação chuvosa, exibindo toda a glória dos seus inconfundíveis tons de vermelho, laranja, amarelo e verde. As flores vibrantes atraem os polinizadores-chave da planta - os beija-flores, que usam o caeté como local para construir o ninho.
9. Astrantia major
Esta bela flor pertence à família Apiaceae e é encontrada em prados de montanha, campos e regiões de florestas da Europa Central e Oriental. As plantas chegam a até 60 centímetros de altura e as flores possuem vários tons de rosa e branco, com pétalas detalhadas que fazem delas algumas das favoritas entre os jardineiros.
10. Nymphaea caerulea
Esta flor de lótus é uma vitória-régia, originalmente encontrada ao longo do Nilo e em outros locais ao redor África Oriental, mas que já se espalhou para outras áreas do mundo, incluindo a Tailândia e o subcontinente indiano. A flor tem um centro amarelo, cercado por pétalas coloridas que variam de tons de azul claro a roxo. Como muitas flores de lótus, ela tem um significado simbólico para muitas culturas e também é usada em uma variedade de receitas de bebidas.
11. Estrelícia (Strelitzia reginae)
A estrelícia é nativa da África do Sul, onde está até no verso da moeda de 50 centavos do país. Ela é também o símbolo floral da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos e considerada uma das flores mais atraentes do mundo, famosa por suas brilhantes sépalas alaranjadas e amarelas, intercaladas com pétalas azuis e roxas.
12. Geissorhiza Radians
Conhecida como "Taça de Vinho", a geissorhiza radians é uma das flores mais originais e fantásticas que você pode encontrar. É uma planta selvagem encontrada na África do Sul e suas flores têm apenas 2,5 cm de largura. Mas o que falta em tamanho, elas compensam através de sua coloração brilhante, que possui um anel roxo em torno de um centro vermelho-rubi. O centro vermelho funciona como um 'alvo', incentivando polinizadores a irem direto para o coração da flor.
Vejam mais:
Fonte: Tudo por Email
As flores são capazes de nos trazer tanta alegria com suas incríveis cores e fragrâncias. A natureza nos proporcionou tantas variedades, cada uma com suas próprias características e distintos padrões. Todas as flores nesta lista exibem uma infinidade de exuberantes cores que, quando vistas em conjunto, são um colírio especial para os olhos. Na verdade, olhando estas fotos você pode entender por que o famoso reformador social Henry W. Beecher certa vez descreveu flores como "a coisa mais doce que Deus já fez e esqueceu de colocar uma alma".
1. Aechmea 'Tango Azul'
O Tango Azul faz parte da família das bromélias, muitas vezes conhecidas por suas coloridas e brilhantes flores. É um híbrido relativamente recente do gênero, que produz uma flor azul e rosa luminescente, muito atraente para qualquer espectador. Esta flor está se tornando cada vez mais popular no paisagismo e pode ser cultivada dentro de casa. A luz forte e indireta proporciona as melhores condições para o maravilhoso Tango Azul prosperar.
2. Flor-tigre (Tigridia pavonia)
Flores-tigre possuem cores fortíssimas e belíssimas estampas, e são nativas do México. Elas têm um ciclo de floração interessante - cada cada flor vive apenas por um dia, mas várias flores normalmente crescem a partir do mesmo caule. Elas florescem no início da manhã, e fecham novamente tarde da noite. As flores vêm em uma variedade de cores e têm esse nome por causa da estampa parecida com a pelagem de um tigre em suas pétalas.
3. Neomarica northiana
A Neomarica northiana é uma das plantas mais marcantes do gênero Iradaceae. Ela pode ser encontrada pelas Américas Central e do Sul e suas pétalas exibem formas interessantes, assim como cores brilhantes em azul e branco perolado. O peso exercido pela plântula à medida que cresce faz com que o caule da planta dobre em direção ao solo, e permite que a flor crie raízes longe de sua planta hospedeira. Por esse motivo, ela é conhecida como "íris andadeira".
5. Gazânia (Gazania rigens)
A gazânia é uma planta nativa da África do Sul que produz impressionantes flores em forma de margarida, em tons incríveis de amarelo, laranja e vermelho. Elas podem ser encontradas em uma variedade de solos de baixa altitude - desde solos arenosos até prados alpinos - e são muitas vezes cultivadas por suas belas cores e pétalas quase simétricas, o que faz delas uma escolha popular para jardins privados.
E...
6. Papoula-dormideira (Papaver somniferum)
As papoulas são famosas tanto por serem uma popular e atraente flor de jardim, como por fornecerem as sementes de ópio usadas em uma variedade de drogas legais e ilegais, incluindo a morfina (e seu derivado, a heroína). A papoula-dormideira é um dos mais belos exemplos da flor, caracterizada pelas pétalas predominantemente vermelhas, com uma cruz branca em todo o centro, perto do estame. Ela é também conhecida como Danebrog, o nome da bandeira nacional da Dinamarca, que apresenta padrões semelhantes.
7. Downingia cuspidata
A downingia cuspidata é uma distinta flor selvagem, encontrada no noroeste dos EUA. A flor azul possui três pétalas siamesas na parte inferior e uma mancha amarela brilhante no meio, que é usada para atrair polinizadores e ajudá-los a navegar para o centro da flor. Há duas pétalas superiores que muitas vezes ficam proeminentes, como orelhas de coelho, o que dá a ela uma forma única e aparência multicolorida.
8. Caeté (Heliconia)
O caeté possui flores penduradas semelhantes a uma garra de lagosta, e pode ser encontrado em florestas tropicais pelas Américas Central e do Sul. Ele floresce durante a estação chuvosa, exibindo toda a glória dos seus inconfundíveis tons de vermelho, laranja, amarelo e verde. As flores vibrantes atraem os polinizadores-chave da planta - os beija-flores, que usam o caeté como local para construir o ninho.
9. Astrantia major
Esta bela flor pertence à família Apiaceae e é encontrada em prados de montanha, campos e regiões de florestas da Europa Central e Oriental. As plantas chegam a até 60 centímetros de altura e as flores possuem vários tons de rosa e branco, com pétalas detalhadas que fazem delas algumas das favoritas entre os jardineiros.
10. Nymphaea caerulea
Esta flor de lótus é uma vitória-régia, originalmente encontrada ao longo do Nilo e em outros locais ao redor África Oriental, mas que já se espalhou para outras áreas do mundo, incluindo a Tailândia e o subcontinente indiano. A flor tem um centro amarelo, cercado por pétalas coloridas que variam de tons de azul claro a roxo. Como muitas flores de lótus, ela tem um significado simbólico para muitas culturas e também é usada em uma variedade de receitas de bebidas.
11. Estrelícia (Strelitzia reginae)
A estrelícia é nativa da África do Sul, onde está até no verso da moeda de 50 centavos do país. Ela é também o símbolo floral da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos e considerada uma das flores mais atraentes do mundo, famosa por suas brilhantes sépalas alaranjadas e amarelas, intercaladas com pétalas azuis e roxas.
12. Geissorhiza Radians
Conhecida como "Taça de Vinho", a geissorhiza radians é uma das flores mais originais e fantásticas que você pode encontrar. É uma planta selvagem encontrada na África do Sul e suas flores têm apenas 2,5 cm de largura. Mas o que falta em tamanho, elas compensam através de sua coloração brilhante, que possui um anel roxo em torno de um centro vermelho-rubi. O centro vermelho funciona como um 'alvo', incentivando polinizadores a irem direto para o coração da flor.
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Fonte: Tudo por Email
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Vídeo de menino derrubando móveis em escola gera comoção nas redes sociais
O vídeo que mostra um menino derrubando móveis e objetos na sala de uma escola tem gerado enorme comoção nas redes sociais. A cena foi registrada por funcionários da escola, que nada fizeram. “Deixa ele, a gente não pode bater nele ou segurá-lo”, diz uma funcionária. “Quero saber da orientação educacional, da assistência social, o que a gente faz com uma criança dessas?”, questiona outra. No fim das contas, os professores ameaçam acionar a polícia.
Somente em uma página do Facebook, o vídeo foi compartilhado mais de 100 mil vezes por internautas indignados e divide opiniões. "Acho que nem os pais dessa criança têm domínio sobre ele. Que absurdo, meu Deus", escreveu um deles. "Total despreparo dos educadores. Ninguém manda parar e ainda estão incentivando a quebradeira", escreveu outro.
O caso ocorreu na Escola Municipal Paulo Freire, localizada na cidade de Macaé. De acordo com a Secretaria de Educação do município, o menino tem 7 anos e é aluno do 1° ano do Ensino Fundamental. A secretaria não informou quando o caso ocorreu, mas disse que soube do fato nesta quarta-feira. Segundo o órgão, não há registros de problemas anteriores com o estudante.
Além disso, a Secretaria de Educação informou que “solicitou à Procuradoria Geral do Município a abertura de um inquérito administrativo para a apuração dos fatos”. Segundo o órgão, a direção geral ficará afastada da escola enquanto as investigações estiverem em andamento. Também informaram que assistentes sociais foram à residência do menino para oferecer apoio à família, e que ele terá acompanhamento de profissionais da equipe multidisciplinar na escola a partir desta quinta-feira.
Especialistas questionam conduta dos funcionários
A pergunta feita pela funcionária da escola sobre o que fazer com o menino divide opiniões entre especialistas. De acordo com o desembargador Siro Darlan, ex-coordenador da Comissão Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude e Idoso, não existe uma receita a ser seguida pelos funcionários diante de uma situação como essa, mas é categórico ao afirmar que a violência nunca é a melhor opção.
— Em uma situação como essa, o ideal é esperar a criança se acalmar e oferecer uma resposta de acolhimento. Em vez de puxá-la com força, é preciso abraçá-la. Provavelmente o menino está acostumado à violência e espera que os funcionários da escola o tratem desta forma. Mas, se é surpreendido com uma ação diferente, pode mudar o seu comportamento — defende.
Para Darlan, a falta de reação dos funcionários reflete uma falta de orientação educacional e preparo adequados. Segundo ele, os professores não podem abrir mão de sua autoridade pedagógica.
— O educando testa o educador a todo momento. A juventude é contestadora, e não passiva. Cabe aos professores, através de técnicas aprendidas nas universidades, controlar, dialogar e se aproximar dos alunos — diz.
A professora Miriam Paura, pedagoga da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), acredita que a conduta adotada pelos funcionários da escola foi “erradíssima”.
— Não se educa deixando os alunos fazerem o que querem. Os pais e educadores devem estabelecer limites para as ações das crianças. Deveriam ter o retirado da sala e conversado com ele, dito que não estava certo. Ele pode não entender hoje ou amanhã, mas um dia começa a entender. Se o caso é mais sério, o ideal é que os pais levem a criança até um médico para que, junto com a escola, ajude a resolver o problema — explica.
Para o especialista em educação Cláudio de Moura e Castro, a indisciplina é um problema sistêmico no país, onde existe uma confusão entre autoridade e autoritarismo.
— Sem autoridade, nenhuma organização funciona. O que acontece é que esses funcionários são partes de um sistema. Eles não têm autoridade ou autonomia para se rebelarem individualmente contra a incapacidade da escola de lidar com indisciplina. É um problema sistêmico, estrutural. O pensamento educacional é incapaz de entender que há limites que não podem ser ultrapassados. Criou-se uma enfermidade social, uma permissividade que é disfuncional em qualquer país do mundo — defende.
O especialista defende que, para mudar o cenário, deve haver uma “tomada de consciência coletiva”.
— Acho que a mudança deve começar pelas secretarias de educação, pelos diretores e professores, que devem dar um basta na situação. Os conselhos tutelares e juizados também devem ser parte do processo — argumenta.
Leia a nota da Secretaria de Educação de Macaé na íntegra:
“A secretaria de Educação solicitou, junto à Procuradoria Geral do Município, a abertura de um inquérito administrativo para apuração dos fatos sobre a exibição do vídeo do aluno, de 7 anos, do 1º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Paulo Freire, localizada no bairro Lagomar, que foi divulgada nas redes sociais. Baseado na solicitação da abertura do inquérito, para apuração isenta dos fatos, foi recomendado o afastamento da direção geral da unidade municipal.
As assistentes sociais da secretaria de Educação foram até a residência do aluno para oferecer apoio necessário à família. O estudante terá acompanhamento dos profissionais da equipe multidisciplinar na unidade escolar, a partir desta quinta-feira (29).
O secretário de Educação, Guto Garcia, que ficou ciente do caso nesta quarta-feira (28), adotou, de imediato, as providências necessárias. Ele destacou que o vídeo confirma a preservação da integridade física do aluno e que não há registros de problemas anteriores com o estudante.
A Prefeitura de Macaé lamenta o fato ocorrido e ressalta que a rede municipal de ensino trabalha em prol do bem-estar dos alunos.”
Fonte: Extra
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quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Passividade faz cientistas investigarem se há Rivotril na água dos brasileiros
Corrupção de milhões, acordos , limitação da ideia de família, retirada de direitos da mulher, porte de armas para deputados, projeto que anistia o dinheiro legal no exterior, impostos altos sem contrapartida social, semana de terça a quinta no Congresso…
Diante de tanto escândalos e decisões que prejudicam a vida do brasileiro, cientistas de um pool de universidades nacionais e estrangeiras estão apurando uma desconfiança antiga: a existência de calmantes na água que o brasileiro toma. “Claro que a falta de conhecimento da atualidade que existe a partir da educação de qualidade do brasileiro é um fator que merece ser levado em conta”, diz Eduardo Santanna, da Universidade do Sudeste. “Mas este nível de passividade diante de tudo merece ser investigado a fundo”, garante.
Os cientistas vão apurar também por que mesmo as pessoas esclarecidas têm energia para discutir e clamar por justiça apenas nas redes sociais. “O ativista de Facebook é um personagem contemporâneo nefasto”, opina Santana. “Porque dá a sensação de que a pessoa está fazendo algo, quando de verdade não está, e gasta sua energia em algo inócuo”.
Fonte: UOL
Diante de tanto escândalos e decisões que prejudicam a vida do brasileiro, cientistas de um pool de universidades nacionais e estrangeiras estão apurando uma desconfiança antiga: a existência de calmantes na água que o brasileiro toma. “Claro que a falta de conhecimento da atualidade que existe a partir da educação de qualidade do brasileiro é um fator que merece ser levado em conta”, diz Eduardo Santanna, da Universidade do Sudeste. “Mas este nível de passividade diante de tudo merece ser investigado a fundo”, garante.
Os cientistas vão apurar também por que mesmo as pessoas esclarecidas têm energia para discutir e clamar por justiça apenas nas redes sociais. “O ativista de Facebook é um personagem contemporâneo nefasto”, opina Santana. “Porque dá a sensação de que a pessoa está fazendo algo, quando de verdade não está, e gasta sua energia em algo inócuo”.
Fonte: UOL
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