sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vacinação contra a gripe termina abaixo da meta e ministério pede que Estados continuem campanha


Santa Catarina foi o local com maior adesão da população

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terminou nesta sexta-feira (13) com a adesão de pouco mais de 18 milhões de pessoas, o que representa 60% do público-alvo da vacina. Como a meta é atingir ao menos 80%, a recomendação do Ministério da Saúde é a de que os Estados e municípios que não atingiram o objetivo mantenham a mobilização.

De acordo com o balanço do governo, nenhum Estado vacinou 80% do público-alvo (profissionais de saúde, indígenas, idosos acima de 60 anos, crianças entre seis meses e dois anos e grávidas). O Estado que vacinou uma parcela maior da população foi Santa Catarina, com 75,4%. O menor índice aparece em Roraima, com 22,7%. Em São Paulo, 56,09% das pessoas que fazem parte desses grupos se vacinaram.

O ministério diz que “cabe aos gestores locais de saúde definir as estratégias locais para prorrogar a campanha, com base nas coberturas vacinais de cada grupo prioritário”.

– Nos locais onde a campanha for adiada, as pessoas dos grupos prioritários devem procurar a secretaria de saúde do seu município ou Estado para se informar sobre a lista de postos, bem como o endereço e o horário de funcionamento.

A vacina protege contra os três tipos de gripe que mais circulam no Hemisfério Sul, incluindo o vírus A (H1N1), causador da gripe suína. No ano passado, quando o mundo ainda vivia uma pandemia (epidemia em nível global) desse tipo de gripe, houve uma campanha de vacinação específica contra o H1N1.

Em 2011, esse vírus foi incluído na mesma vacina que protege contra a gripe comum. Essa foi uma recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A decisão de ampliar os grupos que vão receber a vacina tem o objetivo de reduzir as complicações causadas pela gripe (pneumonias bacterianas e agravamento de doenças já existentes, como diabetes ou pressão alta), que acabam sendo mais graves nesses grupos.

Com isso, a expectativa é reduzir internações e mortes causadas por esses problemas, além do dinheiro gasto com medicamentos.
No caso das crianças, a vacinação é um pouco diferente. A vacina é dividida em duas partes, então os pais precisam levar a criança de volta ao posto 30 dias depois da aplicação da primeira dose.

O produto é seguro para a população em geral, mas há exceções: não devem tomar a vacina as pessoas que têm alergia à proteína do ovo, e indivíduos imunodeprimidos (com sistema imunológico muito sensível), como aqueles que estão passando por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, devem consultar um médico antes de se vacinar



R7

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