domingo, 9 de outubro de 2011

Confira revelações do julgamento do médico de Michael Jackson



Sentença do caso que mobiliza as atenções dos EUA e do mundo deve sair em até três semanas

Leite. Como uma criança, Michael Jackson pedia para tomar leite antes de dormir ao seu médico pessoal, Conrad Murray. O que parece um pedido inocente é, porém, a causa da morte do cantor, em 2009, e o ponto central de debate no caso: o líquido era, na verdade, um potente anestésico chamado propofol.

O médico está sendo julgado em Los Angeles, na Califórnia, por homicídio culposo (sem intenção de matar), em um drama de tribunal que mobiliza as atenções dos EUA e do mundo. Até agora, foram divulgadas, por exemplo, gravações em áudio que mostram um artista debilitado pelos medicamentos e novas imagens do dia em que o cantor morreu. Indícios que, em geral, depõem contra o médico.

Em um tom infantil, quase como um lento murmúrio, os áudios do celular de Murray na manhã de 10 de maio de 2009 mostram o ícone do pop entre o delírio e o sonho — como se estivesse dopado. “Meus shows estão aí para ajudar minhas crianças (...) Eu as amo porque não tive infância”, diz a gravação reproduzida na Suprema Corte de Los Angeles, na última quarta-feira. Jackson fantasiava sobre a construção de um hospital que levaria o seu nome e teria um cinema, pois “as crianças ficam doentes porque ficam deprimidas”. O cantor se ressentia do fato de o sucesso precoce ter lhe roubado a infância.

Embora estivesse falido, o astro projetava que o dinheiro viria da turnê europeia — já em fase de ensaios —, que preparava na época. Um show que, na megalomania de seu delírio, levaria as pessoas a dizer: “Impressionante, é o maior artista do mundo”. Michael Jackson morreria seis semanas depois.

Outro momento tenso — e chocante — foi quando o promotor David Walgren exibiu uma foto do corpo de Jackson na maca do hospital na noite em que faleceu (abaixo) — dia 25 de junho de 2009. De boca aberta, com os olhos fechados, era a representação do final trágico do ídolo pop. A intenção da promotoria era comparar com outra foto, tirada no dia anterior, em que o cantor aparece vivo e bem disposto, para incutir no júri a tese da acusação — morte por negligência médica. Um momento duplamente sentido pela família Jackson, que se abraçou quando as imagens foram mostradas.

Com um salário de US$ 150 mil (R$ 235 mil) por mês, Murray havia sido contratado por meio da produção da empresa responsável pela turnê para cuidar de um paciente usuário de diversos remédios. Ele se declarou inocente, afirmando que Michael injetou o anestésico em si próprio quando ele saiu da sala por um breve momento. A causa da morte, atesta a autópsia, foi justamente uma overdose do propofol.

Zero Hora

2 comentários:

  1. Oi amiga,saudade! Passei para ver as novidades, andei sumida...curso de gestão acabou sexta e nele fui aprovada, por isso pude fazer a prova hoje de manhã, veremos como me saí...bem tentei!
    Essa semana (terça) teremos a festinha da criança lá na escola...muito trabalho pela frente...Tenha uma semana de muita Paz e luz! beijocas e até breve...

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  2. Oi querida, atenciosa como sempre.Muita sorte para você.
    Bjs
    Maria Célia

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