O Brasil tem 9,6% de analfabetos entre sua população com 15 anos de idade ou mais, o que representa uma queda de 4 pontos percentuais do analfabetismo num período de dez anos, informou nesta quarta-feira o IBGE a partir de dados do Censo 2010.
Uma das quedas mais significativas do analfabetismo foi notada entre as pessoas de 15 a 19 anos: passou de 5% em 2000 para 2,2% em 2010.
Apesar da redução, os números de pessoas analfabetas seguem altos. Cerca de 671 mil crianças entre 10 e 14 anos não sabem ler e escrever (3,9% do total); na zona rural brasileira, 23,2% da população ainda não é alfabetizada. Entre as pessoas com 65 anos ou mais, a taxa de analfabetos chega a 29,4%.
Numa comparação entre Estados, o menor índice de analfabetismo foi observado no Distrito Federal (3,5%), e o maior, em Alagoas (24,3%).
O Censo também mostra uma persistente desigualdade de renda no país. Nas áreas rurais, o rendimento médio das pessoas era menos da metade em comparação com moradores urbanos; e as mulheres têm rendimento mensal médio cerca de 30% menor do que o dos homens.
O índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda, ficou em 0,526 - sendo zero um cenário de igualdade perfeita de rendimentos e 1 um cenário de total desigualdade.
BBC Brasil
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