Atleta já tinha dispensado a defesa de Ércio Quaresma, que assumiu ser usuário de crack
Mais um advogado deixou a defesa do goleiro Bruno Fernandes, acusado de matar sua ex-amante Eliza Samudio, de 25 anos, no ano passado, quando ainda atuava no Flamengo. Cláudio Dalledone Júnior formalizou nesta terça-feira (6) junto à Justiça mineira sua renúncia à causa.
O atleta já havia dispensado o advogado Ércio Quaresma, que chegou a ser suspenso pela seção mineira da OAB-MG (Ordem dos Advogados do Brasil) após assumir ser dependente de crack.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas, o goleiro é defendido também por Caio Fortes de Matheus, que trabalha com Dalledone no Paraná, e o mineiro Robson Martins Pinheiro Melo. Mas Cláudio Dalledone não quis confirmar se Bruno manterá os outros defensores.
- Já havia avisado ele há algum tempo que iria renunciar, para dar tempo para escolher outro e preparar a defesa.
O advogado disse que renunciou por não concordar com "autodefesa". Além de Bruno, também vão a júri popular Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Sérgio Rosa Sales e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Todos aguardam o julgamento presos. A defesa dos demais acusados insiste na tese de que, como o corpo de Eliza não foi encontrado, não há crime.
Dalledone não quis entrar em detalhes, mas afirmou que a defesa técnica que pretendia fazer não segue esta linha.
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