quarta-feira, 4 de abril de 2012

Médico diz que enfermeira pode ter usado lubrificante de avião em pacientes que ficaram com nádegas deformadas


Três médicos e uma representante de fábrica de remédios foram ouvidos nesta quarta

A polícia ouviu nesta quarta-feira (4) três médicos e uma representante de uma fábrica de remédios envolvidos no caso da enfermeira suspeita de aplicar silicone industrial em mulheres na Baixada Fluminense. Segundo o depoimento de um cirurgião plástico, a enfermeira pode ter aplicado lubrificante utilizado em aviões nas pacientes.

De acordo com os médicos, eles foram enganados pela enfermeira que tinha acesso aos carimbos deles para fazer as receitas que permitiam a compra do silicone usado nas aplicações.

Segundo a polícia, a auxiliar de enfermagem que teria ajudado a mulher a fazer as aplicações já foi identificada e deve prestar depoimento ainda nesta semana.

Na terça-feira, a polícia divulgou imagens de vítimas de uma enfermeira que fazia aplicação local de material químico para aumentar os glúteos. Ao menos três mulheres foram internadas com lesões graves na Baixada Fluminense.

Segundo os agentes responsáveis pela investigação, o produto aplicado foi retirado por médicos e encaminhado para análise.

A enfermeira responsável pelo atendimento cobrava R$ 1.800 por quatro sessões. De acordo com testemunhas, a propaganda era feita no “boca a boca”.

Na casa da suspeita, a polícia apreendeu frascos de soro, medicamentos, luvas, agulhas, fotos, receitas e diversos cheques. Ela foi presa na última sexta-feira (30), mas foi solta menos de 24 horas depois, após a Justiça acatar o pedido de liberdade.

A enfermeira responde por lesão corporal, exercício ilegal da medicina, falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados a fins medicinais ou terapêuticos.

R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.