quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Polícia prende suspeito de matar professora na frente da filha no bairro Colégio, no Rio


Rapaz foi detido dentro de casa, na comunidade da Mangueira

Agentes da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora ) da Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, prendeu na tarde desta quarta-feira (19) um homem suspeito de matar a professora Jaqueline Madeira do Nascimento, de 29 anos, morta no último dia 8, na porta de casa, no bairro Colégio. Segundo a polícia, a vítima foi morta ao tentar proteger a filha de dois nãos durante o assalto.

Henrique Domingues Muniz, de 18 anos, conhecido como Pulginha, foi detido dentro de sua casa, na Mangueira.

Bandidos sabiam que atiravam em mulher e criança

Na ocasião do assassinato, o marido de Jaqueline, o sargento do Corpo de Bombeiros Anderson Costa da Silva, havia informado que os bandidos que cometeram o crime sabiam que estavam atirando em uma mulher e uma criança.

— O vidro estava aberto, ou seja, foi visto que só tinha ela a minha filha dentro do carro, e atiraram da mesma forma. Atiraram cinco vezes.

A vítima foi abordada por homens que estavam em dois carros: um Meriva e um Chevette. Costa da Silva acredita que a mulher não tenha reagido à abordagem.

— Não aparenta que houve reação, porque não houve colisão. Ela estava a 50 cm do carro da frente. Não havia ângulo para sair. Além disso, o carro dela não estava arranhado no para-choque; nem o carro da frente. Então, eu não acredito que ela tenha tentado reagir ou fugir.

O sargento bombeiro contou que estava próximo ao local do crime e que tentou socorrer a mulher com a ajuda de um amigo, mas ela já chegou morta à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Irajá, também na zona norte.

— Eu escutei os tiros e saí correndo. Levei cinco segundos para chegar ao local. Estava a uns 30 metros de lá. Cheguei correndo e já vi o carro dela parado e ouvi uma gritaria no meio da rua. Vi que ela estava caída em cima do banco. Tirei ela do carro para ver se conseguia fazer alguma coisa. Coloquei ela no carro e levei para a UPA de Irajá.

Jaqueline, que estava no carro com a filha de dois anos, tinha ainda outra filha com o marido. No entanto, na hora do crime a criança mais velha estava com o pai e não viu a mãe ser morta.

R7

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