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segunda-feira, 25 de abril de 2011
RJ: presa golpista que vendia vagas para Olimpíadas e Copa de 2014
No Rio de Janeiro, era golpe de uma estelionatária. A polícia descobriu e prendeu a bandida. Seis vítimas já foram identificadas.
Simone Neves aplicava o golpe principalmente em pessoas próximas. Na internet, ela exibe um currículo exemplar. Diz que atualmente trabalha para a Petrobrás. Foi justamente na porta de um dos prédios da empresa, no Rio de Janeiro, onde Simone foi presa em flagrante na tarde de segunda-feira (18). Ela tinha acabado de receber R$ 1 mil de um candidato a uma vaga que nunca existiu na organização das Olimpíadas de 2016, no Rio.
O rapaz era vizinho da golpista. Já havia trabalhado com ela em 2007 no comitê durante os Jogos Pan-Americanos do Rio. Ele voltou à cidade e caiu na mentira. “Eu trabalhava no Recife, tinha minha vida toda estabilizada. Mudei para o Rio de Janeiro para poder assumir este cargo, esta função. Ela disse que eu iria assumir um cargo de coordenação e que o salário seria em torno de R$ 12 mil”, conta o rapaz.
Com carga horária flexível, salário dos sonhos e uma vaga de chefe, um microempresário foi outra vítima da fraude. “Me fez uma proposta financeira realmente interessante. Juntando CLT com pessoa jurídica, isso era especificado através de e-mails, quase R$ 30 mil”, lembra o homem.
Segundo a polícia, para validar a negociação a fraudadora criava e-mails falsos e reproduzia conversas fictícias com supostos funcionários do setor de recursos humanos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “Ela me cobrou foram R$ 2 mil para o agenciamento. Ela foi bem categórica: ‘Não tem como receber a sua documentação sem o valor do agenciamento’”, lembra o homem.
Em outro email, ela também garante que tem proposta para vagas na Copa de 2014. A polícia já identificou seis vítimas do golpe, mas acredita que o número de pessoas lesadas seja bem maior. Os investigadores querem saber agora se Simone Neves agia sozinha ou com a ajuda de um cúmplice na venda de falsas vagas de trabalho em eventos esportivos.
“Pelo o que se sabe, ela teve uma passagem anteriormente por estelionato. A princípio, não guarda relações com esses fatos do COB. A gente está com expectativa de que outras vítimas procurem a delegacia, porque já se verificou que outras pessoas foram lesadas”, afirmou o delegado Fernando Vilapouca.
A assessoria da Petrobras informou que o nome de Simone Neves não consta do quadro de funcionários, nem do grupo de pessoas terceirizadas. O Comitê Olímpico Brasileiro também disse que a mulher presa não é funcionária do COB e que não cobra qualquer taxa para contratar uma pessoa. Já a CBF afirmou que não tem vínculo com a organização da Copa de 2014.
Bom Dia Brasil
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é ela mesma disse que morava no Rio2.Ela trabalha na mesma quadrilha da Adriana Peres Perrone.
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