Segundo desembargador, eles circularam pelo bairro onde Patrícia morava
Os três policiais militares do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), que tiveram prisão decretada pela morte da juíza Patrícia Acioli, usaram uma viatura da própria PM para circular pelo bairro onde ela morava e planejar o crime. A informação foi passada pelo desembargador Antônio César de Siqueira, presidente da Amaerj (Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (12), durante entrevista no Tribunal de Justiça do Rio.
De acordo com o desembargador, o tenente e os dois cabos usaram um carro do Batalhão de Niterói (12º BPM), que não é equipado com sistema de rastreamento por GPS, no dia 11 de julho, um mês antes do assassinato de Patrícia.
Para Siqueira, a circulação dos PMs em uma área na qual não deveriam atuar e em um carro sem rastreamento representa um forte indício de que a morte da juíza já era planejada há pelo menos um mês antes do crime.
- Tudo indica que a morte da Patrícia foi planejada por eles (PMs) um mês antes.
A polícia investiga como os PMs conseguiram usar um carro de outro batalhão, e justamente um que não tinha GPS, para circular pela região onde Patrícia vivia.
Apreensão de armas em batalhão da PM
Policiais da Divisão de Homicídios apreenderam, na manhã desta segunda-feira (12), todas as pistolas calibre 40 e revólveres calibre 38 do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), na região metropolitana do Rio. Os investigadores pretendem descobrir quais armas foram usadas na morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros, há um mês, na porta de casa, em Niterói.
Estojos desse tipo de armamento foram encontrados pela polícia no local do crime. Os agentes da Divisão de Homicídios também cumpriram mandados de busca e apreensão em 15 endereços dos três policiais suspeitos de envolvimento no crime, bem como de familiares deles em busca de pistas que comprovem a participação deles no crime.
A Justiça decretou no último domingo (11) a prisão temporária de três policiais militares suspeitos de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, no dia 11 de agosto. A informação foi confirmada pelo plantão judiciário de Niterói. A magistrada foi atingida por 21 tiros quando chegava de carro ao condomínio onde morava, em Piratininga. No pedido de prisão temporária, os policiais - um tenente e dois cabos - são definidos como "membros de uma verdadeira organização criminosa de altíssima periculosidade".
Os três já estão presos na Unidade Prisional da Polícia Militar (antigo BEP) acusados ainda da morte de um jovem de 18 anos, em junho deste ano. As prisões dos PMs foram decretadas por Patrícia no mesmo dia em que ela foi assassinada. O inquérito foi concluído pela Divisão de Homicídios do Rio.
Justiça ouvirá defesa de PMs
O juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana, determinou na última sexta-feira (9) que os advogados e defensores públicos dos policiais militares que respondem a processos de homicídio em autos de resistência (como mortes de suspeitos em confronto com a polícia) se manifestem em três dias sobre a determinação do Ministério Público, que pediu, na quinta-feira (8), o afastamento de 34 PMs e a prisão de 28 deles.
De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), o prazo de três dias começou a ser contado a partir da publicação da determinação no Diário Oficial e da respectiva intimação dos suspeitos.
Os policiais militares em questão respondem a processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde era titular a juíza Patrícia Acioli.
Segundo o juiz, a intimação da defesa dos envolvidos está prevista no Código do Processo Penal, que diz que "ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo".
Juíza linha-dura
Conhecida como linha-dura, a magistrada mandou prender seis PMs suspeitos de forjar autos de resistência no começo do ano.
Em 2010, ela decretou a prisão de pelo menos quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher que seriam integrantes de um grupo de extermínio da Marcha de Vans.
Patrícia fazia parte de uma lista com 12 nomes de pessoas supostamente marcadas para morrer encontrada com um integrante de um grupo de extermínio que atua em São Gonçalo.
R7
Os três policiais militares do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), que tiveram prisão decretada pela morte da juíza Patrícia Acioli, usaram uma viatura da própria PM para circular pelo bairro onde ela morava e planejar o crime. A informação foi passada pelo desembargador Antônio César de Siqueira, presidente da Amaerj (Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (12), durante entrevista no Tribunal de Justiça do Rio.
De acordo com o desembargador, o tenente e os dois cabos usaram um carro do Batalhão de Niterói (12º BPM), que não é equipado com sistema de rastreamento por GPS, no dia 11 de julho, um mês antes do assassinato de Patrícia.
Para Siqueira, a circulação dos PMs em uma área na qual não deveriam atuar e em um carro sem rastreamento representa um forte indício de que a morte da juíza já era planejada há pelo menos um mês antes do crime.
- Tudo indica que a morte da Patrícia foi planejada por eles (PMs) um mês antes.
A polícia investiga como os PMs conseguiram usar um carro de outro batalhão, e justamente um que não tinha GPS, para circular pela região onde Patrícia vivia.
Apreensão de armas em batalhão da PM
Policiais da Divisão de Homicídios apreenderam, na manhã desta segunda-feira (12), todas as pistolas calibre 40 e revólveres calibre 38 do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), na região metropolitana do Rio. Os investigadores pretendem descobrir quais armas foram usadas na morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros, há um mês, na porta de casa, em Niterói.
Estojos desse tipo de armamento foram encontrados pela polícia no local do crime. Os agentes da Divisão de Homicídios também cumpriram mandados de busca e apreensão em 15 endereços dos três policiais suspeitos de envolvimento no crime, bem como de familiares deles em busca de pistas que comprovem a participação deles no crime.
A Justiça decretou no último domingo (11) a prisão temporária de três policiais militares suspeitos de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, no dia 11 de agosto. A informação foi confirmada pelo plantão judiciário de Niterói. A magistrada foi atingida por 21 tiros quando chegava de carro ao condomínio onde morava, em Piratininga. No pedido de prisão temporária, os policiais - um tenente e dois cabos - são definidos como "membros de uma verdadeira organização criminosa de altíssima periculosidade".
Os três já estão presos na Unidade Prisional da Polícia Militar (antigo BEP) acusados ainda da morte de um jovem de 18 anos, em junho deste ano. As prisões dos PMs foram decretadas por Patrícia no mesmo dia em que ela foi assassinada. O inquérito foi concluído pela Divisão de Homicídios do Rio.
Justiça ouvirá defesa de PMs
O juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana, determinou na última sexta-feira (9) que os advogados e defensores públicos dos policiais militares que respondem a processos de homicídio em autos de resistência (como mortes de suspeitos em confronto com a polícia) se manifestem em três dias sobre a determinação do Ministério Público, que pediu, na quinta-feira (8), o afastamento de 34 PMs e a prisão de 28 deles.
De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), o prazo de três dias começou a ser contado a partir da publicação da determinação no Diário Oficial e da respectiva intimação dos suspeitos.
Os policiais militares em questão respondem a processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde era titular a juíza Patrícia Acioli.
Segundo o juiz, a intimação da defesa dos envolvidos está prevista no Código do Processo Penal, que diz que "ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo".
Juíza linha-dura
Conhecida como linha-dura, a magistrada mandou prender seis PMs suspeitos de forjar autos de resistência no começo do ano.
Em 2010, ela decretou a prisão de pelo menos quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher que seriam integrantes de um grupo de extermínio da Marcha de Vans.
Patrícia fazia parte de uma lista com 12 nomes de pessoas supostamente marcadas para morrer encontrada com um integrante de um grupo de extermínio que atua em São Gonçalo.
R7
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