RIO - Um depoimento mantido em sigilo por policiais da Divisão de Homicídios (DH) revela que um dos três PMs presos, acusados de assassinar a juíza Patrícia Acioli, tentou forjar um álibi para justificar sua presença nas proximidades do Fórum de São Gonçalo na noite do crime. O policial procurou uma advogada e tentou convencê-la a mentir, pedindo a ela que dissesse que esteve com ele na noite da execução. A advogada recusou a proposta. Patrícia foi morta com 21 tiros em Piratininga, Niterói, no último dia 11 de agosto.
O rastreamento dos celulares dos três PMs feito pela DH revelou que dois deles estiveram perto do Fórum onde a juíza trabalhava na noite do assassinato - um deles era o que pediu um álibi à advogada. A dupla teria permanecido no local por mais de uma hora, até desligar seus celulares. Até agora, os três são os únicos acusados formalmente pelo assassinato. Patrícia saiu do Fórum de São Gonçalo às 23h13m e foi executada às 23h55m, na porta de casa.
PM afirma que estava em encontro amoroso
Em seu depoimento, também sob sigilo, o PM que tentou forjar o álibi contou que estava na Zona Sul do Rio, horas antes do crime, quando recebeu a ligação de um dos outros dois PMs acusados. Segundo ele, os três combinaram um encontro amoroso com mulheres do Morro do Castro, na Engenhoca, em Niterói. Ainda de acordo com o depoimento do policial, o grupo estava namorando na Região Oceânica, também em Niterói, no momento em que a juíza foi morta. O policial admitiu que esteve antes na porta do Fórum para conversar com a advogada que o assistia, mas contou que houve um desencontro entre eles.
A advogada foi a responsável, na noite do crime, por avisar aos três policiais militares que a juíza Patrícia Acioli decretaria a prisão deles e de mais cinco policiais do 7º BPM (Alcântara) pelo assassinato de Diego da Conceição Beline, de 18 anos. O rapaz foi morto em junho deste ano na Favela do Salgueiro, em São Gonçalo. Os PMs tentaram forjar um auto de resistência (morte em confronto), deixando uma arma (pistola 9mm) e um punhado de drogas ao lado do corpo. A versão dos policiais não convenceu, e eles acabaram acusados de homicídio.
O Globo
O rastreamento dos celulares dos três PMs feito pela DH revelou que dois deles estiveram perto do Fórum onde a juíza trabalhava na noite do assassinato - um deles era o que pediu um álibi à advogada. A dupla teria permanecido no local por mais de uma hora, até desligar seus celulares. Até agora, os três são os únicos acusados formalmente pelo assassinato. Patrícia saiu do Fórum de São Gonçalo às 23h13m e foi executada às 23h55m, na porta de casa.
PM afirma que estava em encontro amoroso
Em seu depoimento, também sob sigilo, o PM que tentou forjar o álibi contou que estava na Zona Sul do Rio, horas antes do crime, quando recebeu a ligação de um dos outros dois PMs acusados. Segundo ele, os três combinaram um encontro amoroso com mulheres do Morro do Castro, na Engenhoca, em Niterói. Ainda de acordo com o depoimento do policial, o grupo estava namorando na Região Oceânica, também em Niterói, no momento em que a juíza foi morta. O policial admitiu que esteve antes na porta do Fórum para conversar com a advogada que o assistia, mas contou que houve um desencontro entre eles.
A advogada foi a responsável, na noite do crime, por avisar aos três policiais militares que a juíza Patrícia Acioli decretaria a prisão deles e de mais cinco policiais do 7º BPM (Alcântara) pelo assassinato de Diego da Conceição Beline, de 18 anos. O rapaz foi morto em junho deste ano na Favela do Salgueiro, em São Gonçalo. Os PMs tentaram forjar um auto de resistência (morte em confronto), deixando uma arma (pistola 9mm) e um punhado de drogas ao lado do corpo. A versão dos policiais não convenceu, e eles acabaram acusados de homicídio.
O Globo
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