O material era vendido abertamente à população na Loja Agreste Tecido
Mais de 800 kg de lençóis e jalecos usados de hospitais foram apreendidos pela polícia em uma loja em Ilhéus, no sul da Bahia, onde eram vendidos. Segundo a polícia, o material era revendido para clínicas e instituições da cidade. A apreensão foi feita pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos depois de uma denúncia anônima.
Mais de 800 kg de lençóis e jalecos usados de hospitais foram apreendidos pela polícia em uma loja em Ilhéus, no sul da Bahia, onde eram vendidos. Segundo a polícia, o material era revendido para clínicas e instituições da cidade. A apreensão foi feita pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos depois de uma denúncia anônima.
De acordo com a polícia, entre os objetos estão lençóis, fronhas e jalecos, alguns até com manchas de sangue. Parte do material ainda tinha logo de hospitais e instituções de saúde. Tudo que foi apreendido foi levado para o Centro de Controle de Zoonoses de Ilhéus - o material será periciado.
O material era vendido abertamente à população na Loja Agreste Tecido, na rua Almirante Barroso. O filho do dono da loja disse em depoimento que o material era comprado em São Paulo e revendido para clínicas e instituições em Ilhéus. O proprietário ainda não prestou depoimento.
A polícia agora quer investigar para saber se o material foi revendido pelos próprios hospitais ou se houve um desvio - geralmente, empresas são contratadas para incinerar o lixo hospitalar, o que é determinado pela lei. "Na nota fiscal, o material chegou à Bahia como retalhos de roupas, mas eram na verdade resíduos que deveriam ter sido destruídos", disse a delegada Andréa Oliveira à Folha.
Pernambuco
Em Pernambuco, a Receita Federal preendeu recentemente lixo hospitalar vindo dos EUA no porto de Suape. O material era vendido por quilo em Santa Cruz do Capibaripe. Além de lençóis e roupas, também veio dos EUA uma carga com seringas e ampolas.
De acordo com a polícia, o empresário suspeito de importar o material norte-americano retido em Suape é ex-proprietário de uma loja onde os itens foram encontrados à venda. A loja foi interditada pela polícia.
Fonte: Correio da Bahia
O Sollo
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