terça-feira, 14 de agosto de 2012

Justiça do Rio reduz pena do ex-goleiro Bruno


Rio - O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes teve a pena reduzida nesta terça-feira de quatro anos e seis meses para um ano e dois meses. A condenação é por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra a ex-amante Eliza Samudio, a quem teria tentado forçar a abortar o filho do casal.

A decisão é dos desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Como já está preso há mais tempo, a Justiça considerou a pena extinta neste processo. Bruno havia sido condenado em 2008.

A pena de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, também foi considerada extinta, após ser reduzida para 1 ano e dois meses, em regime aberto. Ambos estão no Presídio Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais.

Eliza registrou queixa contra Bruno e Macarrão em 2009, por conta de ameaças, sequestro e lesão corporal que teria sofrido na época que engravidou do goleiro. Ela disse na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) que dupla a obrigava a abortar um filho de Bruno.

Relembre o caso

Eliza teve um caso com o ex-goleiro do Flamengo. Depois de engravidar, afirmou que o pai da criança era Bruno. De acordo com a investigação da Polícia Civil, para se livrar das cobranças, Bruno teria planejado o assassinato de Eliza. A criança nasceu em 2010.

Ele e outras oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais pela acusação de envolvimento no desaparecimento e morte da modelo. A Justiça mineira aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva de todos.

No entanto, continuam presos Bruno, o amigo Luiz Henrique Romão (conhecido como “Macarrão”), Sérgio Rosa Sales (primo de Bruno) e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Eles vão a júri popular pela morte da modelo. Os três primeiros vão responder por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já o ex-policial, por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Os outros denunciados - Dayanne Souza (ex-mulher de Bruno), Fernanda Gomes de Castro, Elenílson Vítor da Silva e Wemerson Marques, o “Coxinha” - estão soltos e respondem ao processo de homicídio de Eliza em liberdade.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, partes do corpo de Eliza foram entregues para cachorros e os ossos da vítima, concretados no mesmo terreno em que ela teria sido assassinada, um sítio em Esmeraldas (MG), propriedadede Bruno. Nada foi encontrado até hoje.

A advogada da mãe de Eliza, Maria Lúcia Borges, que também atua no processo criminal contra o ex-goleiro e outros oito acusados, disse não ter dúvidas de que serão todos condenados. "Por mais que não tenham encontrado o corpo de Eliza, há provas suficientes que não deixam dúvidas de que ela foi brutalmente assassinada. A Justiça será feita", concluiu.

O DIA ONLINE

Um comentário:

  1. Essa é a nossa justiça e por isso continuam matando.
    Sabem que nada acontecerá.

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