Pai do coordenador do Afroreggae Evandro João da Silva, o aposentado Inácio João da Silva rejeitou o pedido de desculpas do comando da Polícia Militar pela omissão de socorro de policiais a seu filho, morto em assalto no centro do Rio, no domingo passado.
Câmeras mostraram que o capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Sales liberaram os dois bandidos que atiraram em Evandro e, ao verem-no inconsciente, não se aproximaram para socorrê-lo.
"Esses PMs não podem ser chamados de policiais. Fazem isso e depois vêm pedir desculpas à família. Desculpa nada", afirmou, durante a missa de sétimo dia de Evandro, que reuniu 150 pessoas numa igreja da zona oeste, perto de uma das sedes do AfroReggae.
Ele se disse "confiante" na prisão dos bandidos e mostrou revolta com a justificativa dada por um dos policiais, de que não teria prestado socorro por ter pensado que se tratava de um mendigo. "Morador de rua não é ser humano?"
Outros quatro policiais estão sendo investigados por omissão de socorro.
O coordenador-executivo do grupo, José Júnior, disse que as prisões dos PMs não podem desviar o foco: "Eles representam apenas 25% do caso. Os outros 75% ainda precisam ser elucidados com a prisão dos criminosos".
LIANA LEITE
Folha Online
Câmeras mostraram que o capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Sales liberaram os dois bandidos que atiraram em Evandro e, ao verem-no inconsciente, não se aproximaram para socorrê-lo.
"Esses PMs não podem ser chamados de policiais. Fazem isso e depois vêm pedir desculpas à família. Desculpa nada", afirmou, durante a missa de sétimo dia de Evandro, que reuniu 150 pessoas numa igreja da zona oeste, perto de uma das sedes do AfroReggae.
Ele se disse "confiante" na prisão dos bandidos e mostrou revolta com a justificativa dada por um dos policiais, de que não teria prestado socorro por ter pensado que se tratava de um mendigo. "Morador de rua não é ser humano?"
Outros quatro policiais estão sendo investigados por omissão de socorro.
O coordenador-executivo do grupo, José Júnior, disse que as prisões dos PMs não podem desviar o foco: "Eles representam apenas 25% do caso. Os outros 75% ainda precisam ser elucidados com a prisão dos criminosos".
LIANA LEITE
Folha Online
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