Um soldado da Polícia Militar lotado no 2º Pelotão da 7ª Companhia Independente em Ibatiba, Sudoeste do Estado, é acusado de matar uma criança, na madrugada de ontem, no município. O garoto de 11 anos, que estaria envolvido numa ocorrência de furto, morreu com um tiro no pescoço, a caminho do hospital.
De acordo com as informações passadas pelo tenente Wedem Carlos Ramos, comandande da companhia onde o soldado atua, uma radiopatrulha da Polícia Militar foi acionada à meia-noite para averiguar um andamento de furto a um depósito de uma distribuidora de doces do município.
Quando a radiopatrulha chegou pela rua que passa por cima do depósito, avistou um homem, de preto e encapuzado, na laje. Nesse momento, de acordo com a versão dos policiais, o homem teria sacado um objeto metálico parecido com uma arma, o que levou o soldado a atirar primeiro.
O único disparo feito teria acertado o menino, que não tinha sido visto pelos PMs, mas que também estava no local. Após afetuar o tiro, os policiais desceram pela rua para perseguir o acusado, que fugiu para um terreno baldio. Quando chegaram próximo ao depósito, se depararam com o menino ferido, para a surpresa dos policiais.
Imediatamente, eles acionaram uma ambulância, que chegou a prestar os primeiros socorros ao garoto, mas ele não resistiu ao ferimento.
O encapuzado conseguiu fugir. Segundo consta, dois adolescentes e o garoto foram coagidos pelo bandido encapuzado e por um outro homem armado a entrar no depósito por um buraco que somente uma criança passaria. A intenção era de quebrar o cadeado para, depois, os dois homens armados entrarem.
Irmão estava ao lado de vítima no local do crime
Um dos adolescentes que estava com o garoto que morreu assassinado na madrugada de ontem em Ibatiba, Sudoeste do Estado, é irmão da vítima. O adolescente de 13 anos teria segurado o irmão no colo antes de a ambulância chegar para prestar socorro.
O irmão do garoto que morreu e o outro adolescente envolvido no fato estavam muito abalados e sob proteção do Conselho Tutelar, conforme orientação do Ministério Público.
O promotor de Justiça da Comarca de Ibatiba, Antônio Carlos Gomes da Silva Júnior, informou que orientou ao Conselho Tutelar do município que tomasse o depoimento dos adolescentes que estavam com o garoto, no momento da morte dele.
De acordo com a versão dos policiais militares, o único adolescente que teria entrado no depósito teria sido o irmão do garoto que morreu.
O tenente Wedem Ramos acrescentou que o adolescente de 13 anos teria se envolvido nesta semana numa ocorrência de agressão dentro de uma loja.
De acordo com as informações passadas pelo tenente Wedem Carlos Ramos, comandande da companhia onde o soldado atua, uma radiopatrulha da Polícia Militar foi acionada à meia-noite para averiguar um andamento de furto a um depósito de uma distribuidora de doces do município.
Quando a radiopatrulha chegou pela rua que passa por cima do depósito, avistou um homem, de preto e encapuzado, na laje. Nesse momento, de acordo com a versão dos policiais, o homem teria sacado um objeto metálico parecido com uma arma, o que levou o soldado a atirar primeiro.
O único disparo feito teria acertado o menino, que não tinha sido visto pelos PMs, mas que também estava no local. Após afetuar o tiro, os policiais desceram pela rua para perseguir o acusado, que fugiu para um terreno baldio. Quando chegaram próximo ao depósito, se depararam com o menino ferido, para a surpresa dos policiais.
Imediatamente, eles acionaram uma ambulância, que chegou a prestar os primeiros socorros ao garoto, mas ele não resistiu ao ferimento.
O encapuzado conseguiu fugir. Segundo consta, dois adolescentes e o garoto foram coagidos pelo bandido encapuzado e por um outro homem armado a entrar no depósito por um buraco que somente uma criança passaria. A intenção era de quebrar o cadeado para, depois, os dois homens armados entrarem.
Irmão estava ao lado de vítima no local do crime
Um dos adolescentes que estava com o garoto que morreu assassinado na madrugada de ontem em Ibatiba, Sudoeste do Estado, é irmão da vítima. O adolescente de 13 anos teria segurado o irmão no colo antes de a ambulância chegar para prestar socorro.
O irmão do garoto que morreu e o outro adolescente envolvido no fato estavam muito abalados e sob proteção do Conselho Tutelar, conforme orientação do Ministério Público.
O promotor de Justiça da Comarca de Ibatiba, Antônio Carlos Gomes da Silva Júnior, informou que orientou ao Conselho Tutelar do município que tomasse o depoimento dos adolescentes que estavam com o garoto, no momento da morte dele.
De acordo com a versão dos policiais militares, o único adolescente que teria entrado no depósito teria sido o irmão do garoto que morreu.
O tenente Wedem Ramos acrescentou que o adolescente de 13 anos teria se envolvido nesta semana numa ocorrência de agressão dentro de uma loja.
Militar acusado está em choque, diz comandante
O soldado da Polícia Militar, que atirou no garoto de 11 anos em Ibatiba, tem cinco anos de corporação e ótima conduta, segundo o tenente Wedem Ramos, comandante da companhia, onde o acusado trabalha.
O militar estaria em estado de choque. "Foi uma fatalidade. Ele está muito abalado, é um pai de família exemplar. Acabou de fazer, recentemente, um curso para trabalhar com crianças em escolas", completou o tenente.
A área onde aconteceu o disparo que matou uma criança foi interditada para realização da perícia. Havia muito sangue no local. O delegado de polícia do município já está no caso e começou a ouvir testemunhas ontem de manhã.
O soldado da PM, acusado de matar o garoto de 11 anos, e os outros dois policiais que estavam com ele no momento do tiro também foram ouvidos. As três armas usadas pelos soldados foram apreendidas e entregues na delegacia.
Nas ruas
X. , Conselheira tutelar
"Ele não era usuário de drogas. Só pedia bala nas ruas"
Uma conselheira tutelar de Ibatiba, que acompanha o caso, contou que o menino morto pelo PM era uma criança que vivia com a família, não estudava, não era usuário de drogas e estava sempre pelas ruas de Ibatiba, pedindo dinheiro e pão a quem passava. O enterro do menino vai acontecer hoje, no Cemitério de Promorar II, no mesmo município.
O Romário era usuário de drogas?
Não. Nunca. Era menino de ficar pelas ruas, pedindo balas e dinheiro, pão, roupa.
Moravam em casa, ou na rua?
Em casa, porém, passava a tarde na rua, na companhia dos irmãos e de amigos.
O menino estava com um irmão de 13 anos, no momento do crime?
Sim. Ele contou que foi atraído para o local onde tudo aconteceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário