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quarta-feira, 13 de abril de 2011
Justiça nega liberdade a goleiro Bruno
A Justiça de Minas Gerais negou, na tarde desta quarta-feira (12), o pedido de liberdade do goleiro Bruno Fernandes. Os três desembargadores que analisavam o habeas corpus impetrado pela defesa do atleta decidiram negar o recurso por unanimidade alegando que a prisão do acusado é necessária para preservar o andamento do processo e proteger as testemunhas.
Bruno é acusado de matar Eliza Samudio, sua ex-amante, em 2010. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o relator do julgamento, desembargador Doorgal Andrada, juntamente com os outros desembargadores que participaram da julgamento, alegou que existem provas que o crime foi praticado e indícios da autoria do crime. A Justiça declarou que é necessário manter o acusado preso afim de preservar o andamento do processo e as testemunhas.
Parentes de Bruno Fernandes acompanharam o julgamento. Entre os presentes, estava a noiva de Bruno, a dentista Ingrid de Oliveira, de 24 anos, que visita o acusado com frequência na prisão.
Recurso
Os advogados entraram com o habeas corpus pedindo a liberdade do goleiro no dia 25 de fevereiro deste ano. Além de Andrada, a decisão de negar a requisição da defesa foi tomada pelos desembargadores Herbert Carneiroe Julio César Guttierrez.
O habeas corpus deveria ter sido julgado no último dia 6, mas a sessão foi adiada porque o desembargador Andrada pediu vistas ao processo. O magistrado, que é relator do caso, teve dúvidas durante a sustentação oral do advogado de defesa de Bruno, Cláudio Dalledone Júnior.
R7
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