sexta-feira, 10 de junho de 2011

Advogado quer saber quem esteve com Giovanna no dia do desaparecimento


Universitária teria tentado sair de veículo ao perceber que uma terceira pessoa nele se encontrava; busca e apreensão deve ocorrer hoje

O advogado Welton Roberto, que atuará como assistente de acusação no caso envolvendo a morte da estudante universitária Giovanna Tenório, de 28 anos, disse à Gazetaweb, na manhã desta sexta-feira (10), que já se empenha no sentido de saber com quem a jovem esteve no dia em que não mais deu notícias, na quinta-feira (02), quando a família se queixou do desaparecimento. Ela teria deixado a faculdade onde cursava fisioterapia, no bairro do Farol, em Maceió, para se encontrar com um amigo - segundo versão de pessoas próximas à vítima - em um restaurante no mesmo bairro.

Segundo o advogado, Giovanna aceitou entrar no carro, no banco do passageiro, 'de uma pessoa conhecida'. "Mas ela se assustou quando percebeu que uma terceira pessoa estava neste mesmo veículo. A Giovanna reconheceu a mesma e ainda tentou sair, mas foi impedida", revelou o Welton Roberto, que reforça as alegações da família, acerca do caráter pacato da estudante morta asfixiada por estrangulamento, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, e cujo corpo foi encontrado na tarde da última segunda-feira (06), em terras da Fazenda Uruncum, no municipio de Rio Largo.

"Nós continuamos a apostar na linha de investigação que versa sobre crime passional, devido à crueldade do crime e à maneira com a qual a garota foi executada, já que apenas o celular da vítima foi levado", complementou o advogado, acrescentando que a estudante se encontrava com outros objetos de valor, a exemplo das jóias que costumava usar.

Ainda de acordo com Welton Roberto, a polícia deverá cumprir mandado de busca e apreensão nas próximas horas, na residência dos pais de Giovanna, em um condomínio residencial situado no bairro de Jaraguá, em Maceió. O objetivo seria o de buscar informações contidas no computador da vítima e que seriam importantes à elucidação do caso. A reportagem, no entanto, não conseguiu contato com o delegado Francisco Amorim Terceiro, titular da Delegacia de Antissequestro, para confirmar a informação.

"Todos estão muito consternados com a situação enfrentada pela família. As pessoas podem dizer que toda a comoção foi gerada por se tratar de uma pessoa de classe média, mas Giovanna também era uma menina batalhadora, religiosa e que vivia para os estudos", reforçou o advogado, confirmando ainda que a família já entregou à polícia um aparelho de telefone celular que pertencia à vítima e que continha mensagens ameaçadoras contra Giovanna.

Já a 17ª Vara Criminal da Capital autorizou a quebra de sigilo das ligações que Giovanna tenha efetuado ou recebido, a fim de que a polícia possa rastrear as ameaças que teria sofrido de Mirela Granconato, esposa de Antônio Bandeira e que seria desafeta de Giovanna - com quem 'Toni', por sua vez, teria mantido relacionamento amoroso extraconjugal. Ambos se colocaram à disposição da Justiça e negam participação no crime.

Gazetaweb

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