Irlan Graciano Santiago se entregou à polícia na manhã desta sexta-feira
O suspeito confesso de matar um estudante da USP (Universidade de São Paulo) no mês passado afirmou na tarde desta quinta-feira (9) que rendeu uma deficiente física para cometer o crime.
Irlan Graciano Santiago, 22 anos, se apresentou nesta manhã no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) seguindo orientações de seu advogado. Ele estava em liberdade nesta quinta.
De acordo com Santiago, ele e um cúmplice decidiram cometer o crime depois de consumir maconha por “necessidades”. Santiago alega ter dificuldades para sustentar seu filho de um ano.
A dupla então decidiu ir até a USP e se deparou com a Ecosport. Eles fizeram a vítima refém e circularam por uma hora no campus em busca de outra vítima. A deficiente, que seria corcunda, não foi vítima do roubo por “pena”, de acordo com o suspeito.
Depois de matar o estudante, a dupla fugiu e liberou a deficiente “perto da USP”, segundo Santiago.
Segundo o delegado divisional Maurício Guimarães Soares, a polícia pode pedir a prisão preventiva dele ao longo do inquérito. O policial ainda afirmou que existe a possibilidade dele escapar, mais isso complicaria mais a situação jurídica dele. Santiago foi indiciado por latrocínio, cuja pena pode chegar a até 30 anos de prisão.
Santiago, conhecido como “Queiróz”, disse estar arrependido do crime.
Na versão do suspeito, o objetivo era roubar o carro da vítima, que teria reagido com dois socos.
- Se a gente não mata ele, ele nos mata.
Santiago apontou seu cúmplice como o autor do disparo que matou Paiva. Esse outro homem está foragido. Santiago não revelou detalhes sobre seu parceiro.
De acordo com o advogado que representa Santiago, Jeferson Badan, há uma “ética no crime” que o impede de entregar detalhes do cúmplice.
- Se ele entrega, vira alcagueta. E alcagueta morre na prisão ou no bairro onde mora.
Minutos antes da entrevista, a reportagem do R7 ouviu Badan pedir para Santiago não “falar nada sobre o parceiro”. O advogado ainda instruiu o seu cliente a só falar o que quisesse.
Histórico
Santiago disse que esse foi seu primeiro crime. Ele é pai de uma criança de um ano e morava com uma namorada.
Desempregado, Santiago afirmou que ajudava às vezes na quitanda de sua mãe, que mora na favela San Remo.
O suspeito é réu primário e tem residência fixa. Segundo Badan, esses elementos, somado ao fato de ele estar colaborando com a Justiça, faz com que responda o crime em liberdade.
Outro suspeito
A Polícia Civil disse estar “trabalhando” na captura do outro suspeito. Nenhum detalhe foi divulgado.
Nenhum dos dois suspeitos são os que aparecem nas imagens divulgadas pela polícia. Segundo o delegado Soares, o retrato falado e as imagens do circuito interno mostram uma outra dupla de criminosos que estava agindo em paralelo na USP.
Soares pediu que a comunidade universitária notifique os crimes que acontecem no campus.
- Percebemos que a subnotificação lá [na USP] está acima da média.
O suspeito confesso de matar um estudante da USP (Universidade de São Paulo) no mês passado afirmou na tarde desta quinta-feira (9) que rendeu uma deficiente física para cometer o crime.
Irlan Graciano Santiago, 22 anos, se apresentou nesta manhã no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) seguindo orientações de seu advogado. Ele estava em liberdade nesta quinta.
De acordo com Santiago, ele e um cúmplice decidiram cometer o crime depois de consumir maconha por “necessidades”. Santiago alega ter dificuldades para sustentar seu filho de um ano.
A dupla então decidiu ir até a USP e se deparou com a Ecosport. Eles fizeram a vítima refém e circularam por uma hora no campus em busca de outra vítima. A deficiente, que seria corcunda, não foi vítima do roubo por “pena”, de acordo com o suspeito.
Depois de matar o estudante, a dupla fugiu e liberou a deficiente “perto da USP”, segundo Santiago.
Segundo o delegado divisional Maurício Guimarães Soares, a polícia pode pedir a prisão preventiva dele ao longo do inquérito. O policial ainda afirmou que existe a possibilidade dele escapar, mais isso complicaria mais a situação jurídica dele. Santiago foi indiciado por latrocínio, cuja pena pode chegar a até 30 anos de prisão.
Santiago, conhecido como “Queiróz”, disse estar arrependido do crime.
Na versão do suspeito, o objetivo era roubar o carro da vítima, que teria reagido com dois socos.
- Se a gente não mata ele, ele nos mata.
Santiago apontou seu cúmplice como o autor do disparo que matou Paiva. Esse outro homem está foragido. Santiago não revelou detalhes sobre seu parceiro.
De acordo com o advogado que representa Santiago, Jeferson Badan, há uma “ética no crime” que o impede de entregar detalhes do cúmplice.
- Se ele entrega, vira alcagueta. E alcagueta morre na prisão ou no bairro onde mora.
Minutos antes da entrevista, a reportagem do R7 ouviu Badan pedir para Santiago não “falar nada sobre o parceiro”. O advogado ainda instruiu o seu cliente a só falar o que quisesse.
Histórico
Santiago disse que esse foi seu primeiro crime. Ele é pai de uma criança de um ano e morava com uma namorada.
Desempregado, Santiago afirmou que ajudava às vezes na quitanda de sua mãe, que mora na favela San Remo.
O suspeito é réu primário e tem residência fixa. Segundo Badan, esses elementos, somado ao fato de ele estar colaborando com a Justiça, faz com que responda o crime em liberdade.
Outro suspeito
A Polícia Civil disse estar “trabalhando” na captura do outro suspeito. Nenhum detalhe foi divulgado.
Nenhum dos dois suspeitos são os que aparecem nas imagens divulgadas pela polícia. Segundo o delegado Soares, o retrato falado e as imagens do circuito interno mostram uma outra dupla de criminosos que estava agindo em paralelo na USP.
Soares pediu que a comunidade universitária notifique os crimes que acontecem no campus.
- Percebemos que a subnotificação lá [na USP] está acima da média.
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