RIO - Uma ação de reparação por danos deu entrada na sexta-feira na 49ª Vara Cível do Rio contra a Escola Alemã Corcovado, em Botafogo, onde o professor alemão Jens Wilmer agrediu, em agosto do ano passado, o aluno Felipe Jucá Carsarlade, na época com 12 anos, dentro da sala de aula. Após tomar conhecimento que os pais do estudante tinham feito uma queixa crime contra o professor e os diretores da unidade, a escola resolveu expulsar Felipe, e o irmão dele, Frederico, de oito anos.
A direção também proibiu os pais dos alunos, o economista Fernando Carsalade e a administradora Ana Cláudia Jucá Casarlade, de entrarem na escola. O professor acusado de agressão foi enviado de volta à Alemanha.
Advogado acusa colégio de perseguir família
O advogado da família, Luiz Henrique de Albuquerque, que entrou com a ação, explicou que Felipe foi matriculado em fevereiro de 2003 e o irmão Frederico, em fevereiro de 2008.
- O que mais impressiona é uma instituição de ensino praticando atos gravíssimos, tipificados como crime, deixando de zelar pela integridade física e psíquica de seus alunos. Eles cometeram também uma indisfarçável perseguição aos membros da família - disse ele.
A agressão foi há dez meses, no dia 13 de agosto de 2010. Felipe se encontrava em sala de aula, sentado em cima de uma carteira, conversando com um colega e aguardando o início da aula de alemão de Jens Wiemer. Ao entrar na sala, o professor, de acordo com o garoto, estava completamente transtornado e gritava palavrões em alemão. O menor teria sido violentamente empurrado por Jens e jogado por cima da carteira. Ele bateu com as costas e cabeça no chão e ficou com hematomas pelo corpo. Um outro aluno Ighor Vieira Santos Rodrigues também teria sido agredido .
- Bater num menor de 12 anos é inconcebível. Quando o colégio soube que a família estava pedindo o afastamento do professor, o colégio expulsou os meus dois filhos. É um absurdo e uma maldade - disse a administradora Ana Cláudia, mãe do aluno.
No dia 29 de outubro de 2010, os pais denunciaram o caso à Promotoria da Infância e da Juventude e também à Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).
Escola explicou proibição de matrícula
Um das mais tradicionais e caras da cidade, a Escola Alemã Corcovado promove ensino bilíngue e cobra matrícula de cerca de R$ 10 mil e luvas de R$ 2,5 mil. Por meio de nota, a escola informou que todos os casos envolvendo seus alunos são tratados diretamente entre a escola e os responsáveis, de forma reservada. A escola também informou que a decisão de não permitir a renovação da matrícula foi tomada para preservar o interesse de todos, já que os alunos precisam estudar num ambiente em que prevaleça "a confiança, o respeito e a cooperação entre pais e escola".
O caso da agressão na Escola Alemã Corcovado é mais um envolvendo um colégio tradicional do Rio. Recentemente, uma denúncia de bullying veio à tona em outra unidade de elite da cidade, o Colégio São Bento .
O Globo
A direção também proibiu os pais dos alunos, o economista Fernando Carsalade e a administradora Ana Cláudia Jucá Casarlade, de entrarem na escola. O professor acusado de agressão foi enviado de volta à Alemanha.
Advogado acusa colégio de perseguir família
O advogado da família, Luiz Henrique de Albuquerque, que entrou com a ação, explicou que Felipe foi matriculado em fevereiro de 2003 e o irmão Frederico, em fevereiro de 2008.
- O que mais impressiona é uma instituição de ensino praticando atos gravíssimos, tipificados como crime, deixando de zelar pela integridade física e psíquica de seus alunos. Eles cometeram também uma indisfarçável perseguição aos membros da família - disse ele.
A agressão foi há dez meses, no dia 13 de agosto de 2010. Felipe se encontrava em sala de aula, sentado em cima de uma carteira, conversando com um colega e aguardando o início da aula de alemão de Jens Wiemer. Ao entrar na sala, o professor, de acordo com o garoto, estava completamente transtornado e gritava palavrões em alemão. O menor teria sido violentamente empurrado por Jens e jogado por cima da carteira. Ele bateu com as costas e cabeça no chão e ficou com hematomas pelo corpo. Um outro aluno Ighor Vieira Santos Rodrigues também teria sido agredido .
- Bater num menor de 12 anos é inconcebível. Quando o colégio soube que a família estava pedindo o afastamento do professor, o colégio expulsou os meus dois filhos. É um absurdo e uma maldade - disse a administradora Ana Cláudia, mãe do aluno.
No dia 29 de outubro de 2010, os pais denunciaram o caso à Promotoria da Infância e da Juventude e também à Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).
Escola explicou proibição de matrícula
Um das mais tradicionais e caras da cidade, a Escola Alemã Corcovado promove ensino bilíngue e cobra matrícula de cerca de R$ 10 mil e luvas de R$ 2,5 mil. Por meio de nota, a escola informou que todos os casos envolvendo seus alunos são tratados diretamente entre a escola e os responsáveis, de forma reservada. A escola também informou que a decisão de não permitir a renovação da matrícula foi tomada para preservar o interesse de todos, já que os alunos precisam estudar num ambiente em que prevaleça "a confiança, o respeito e a cooperação entre pais e escola".
O caso da agressão na Escola Alemã Corcovado é mais um envolvendo um colégio tradicional do Rio. Recentemente, uma denúncia de bullying veio à tona em outra unidade de elite da cidade, o Colégio São Bento .
O Globo
Podemos até reconhecer que nossas crianças andam muito abaixo dos limites da educação, mas aí até um professor agredir, falar palavras de baixo calão é uma distância muito grande.
ResponderExcluirPara que colocar a criança em escola alemã? Façam-me o favor!
ResponderExcluirEsqueceram de HItler?
muitos estão criticando a família carsalade, mas muitos desses tem filhos!!! e se fosse c/um filho seu? como reagiria? compraria o "barulho" ou deixaria p/la? afinal ela(claudia) está defendendo a sua "cria". apoio sem dúvida a família. agora claudia coloca teus filhos em um colégio brasileiro!!! abaixo os nazistas!!!
ResponderExcluirNão podemos generalizar! Em todas as raças e nações exietem pesoas boas e ruins e Hitler nem era alemão e sim austríaco! A família tem toda razão, direito e dever de procurar seus direitos, mas condeno a exposição na mídia pois além de prejudicar o transcurso do processo expõe os jovens e gera perseguições.
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