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terça-feira, 16 de agosto de 2011
Polícia Federal investiga pedofilia na internet em Londrina .
Cidade registra quatro casos de fotos que caíram na rede internacional
A Polícia Federal (PF) de Londrina está investigando quatro casos de pedofilia, ligados a fotos de adolescentes que caíram em sites de pornografia internacional. O delegado Elvis Secco informou que os casos desse tipo de crime vêm sendo constantes no município e fez um alerta aos pais para que sejam mais atentos ao teor de informações que os filhos divulgam na internet e, principalmente, às fotos que são disponilizadas nas redes sociais.
Os casos investigados começaram em São Paulo, quando a Polícia Federal geralmente recebe informações do Google sobre páginas de conteúdo indevido. Por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta, a Google tem esse acordo com o Ministério Público, para que ajude no controle de crimes pela internet. Os casos são enviados à Polícia Federal, pois envolvem sites internacionais de pornografia.
O delegado Elvis Secco explicou que os pedófilos trabalham segundo um modus operandi. Eles visualizam uma adolescente que divulga várias informações de foro íntimo, fotos e começam a frequentar a página da rede social. Passando-se por adolescentes, eles começam um relacionamento virtual com as meninas.
Outra maneira de conseguir fotos é se passando por agenciadores de modelo, por exemplo. Primeiro pedem uma foto com roupa, depois de biquini e por último acabam exigindo uma foto nua. Passando para a chantagem, ameaçam as vítimas, dizendo que criarão um perfil falso como se ela fosse uma garota de programa, caso não mande a imagem dela nua.
Geralmente com medo dos pais, elas cedem à pressão e sem saber acabam parando em sites de pornografia e rede de pedófilos. Quando o caso chega à Polícia Federal, é pedido a quebra de sigilo do número do IP, que identifica o computador, por meio do qual se chega ao dono da máquina. Secco disse que a investigação é demorada, pois é preciso uma análise criteriosa do serviço de inteligência para descobrir qual pessoa da casa é a responsável pela pedofilia.
"Às vezes o responsável pela máquina é o pai ou a mãe que já estão na faixa dos 60 anos. Nós temos que descobrir quem são os filhos que residem naquela casa. Às vezes são os filhos, às vezes é próprio pai. Nós pedimos um mandado de busca e apreensão e acessamos os dados do computador, onde encontramos todo o material pornográfico", comentou.
O delegado afirmou que a maior chance de prender o pedófilo é através do flagrante, por meio de um monitoramento das atividades na internet autorizado judicialmente. Nos quatro casos investigados atualmente alguns já estão em sua fase final, alguns já tiveram os computadores periciados e devem ouvir os envolvidos.
Dos quatro inquéritos, um envolvido negocia as fotos. "Muitos nem vendem, repassam o arquivo, transmitem através de uma rede social só de pedófilos, só de pessoas que têm esse tipo de distúrbio", disse Secco.
O Diário de Maringá
Jornale
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