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terça-feira, 29 de maio de 2012
Fila da adoção não anda por causa das exigências dos futuros pais
Nesta quinta-feira, 25 de maio,foi comemorado o Dia Nacional da Adoção. No Brasil, quase 30 mil casais estão na espera pela adoção, bem mais que as cinco mil crianças cadastradas.
Que felicidade pode ser maior do que ter o amor de um filho? Para milhares de brasileiros, esta sexta-feira foi um dia muito especial, porque o dia 25 de maio é o Dia Nacional da Adoção.
Três filhos vieram ao mesmo tempo. Os irmãos Ana, Léo e Paola encantaram os pais adotivos. Eles mudaram os planos da família de adotar apenas uma criança. “A gente decidiu que, pode não caber na planilha, mas cabe lá em casa, cabe no coração”, afirma Thaíse Nardelli, mãe adotiva.
Mas, para a Justiça, história como essa são raras. No Brasil, quase 30 mil casais estão na espera pela adoção, bem mais que as cinco mil crianças cadastradas. Ainda assim, a fila não anda, por causa das exigências dos futuros pais. “Não fecha a intenção de quem quer adotar com as crianças que estão no abrigo”, declara a juíza Lídia Munhoz Mattos.
São poucos os casais que aceitam mais que uma criança. São muitas as crianças tem irmãos e não podem se separar. As exigências continuam na cor da pele. Ao todo, 35% só querem criança branca. E a maioria prefere bebês. “Se a gente vê que vai demorar muito, pode mudar a idade no processo, mas a gente quer bebê”, diz uma jovem.
Desde 2009, a lei exige que quem quer adotar faça um curso preparatório. Nas aulas, se aprende, por exemplo, que a prioridade para a Justiça não é encontrar a criança ideal para cada família inscrita, mas a melhor família para cada criança.
No curso, em Curitiba, os casais recebem até bonecas para treinarem em casa. Quem coordena é Hália de Souza, que se tornou mãe adotiva há 40 anos. “A gente mostra no curso que este bebe que eles querem hoje, daqui a 5 anos, vai ter 5 anos. Então, porque não levar uma de 5 anos de uma vez?”, sugere Hália que também é presidente da ONG Adoção Consciente.
Bom Dia Brasil
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