Após seis horas de atraso, começou, por volta das 16h, o julgamento da ex-cabeleireira Adriana Ferreira de Almeida, viúva do milionário René Senna e de outros três acusados: a professora de educação física Janaína Sousa e os PMs PMs Ronaldo Amaral, o China; e Marco Antônio Vicente.
Adriana chegou ao fórum acompanhada do seu advogado, Jackson Costa Rodrigues, às 15h43. Usando calça jeans, moletom roxo, cabelo trançado e pouca maquiagem, ela se recusou a falar com a imprensa. A ex-cabeleireira aparentava calma e assistiu ao julgamento concentrada, fazendo eventuais comentários com Rodrigues.
O júri que irá decidir a sorte dos réus foi composto, após sorteio, por cinco homens e duas mulheres.
A primeira testemunha ouvida pela juíza Roberta Costa foi o médico especialista em cirurgia vascular Carlos Alberto Barreto Miranda, arrolado pela defesa. Ele contou que atendeu Renné em agosto de 2006, a pedido de Adriana, por conta de complicações decorrentes da sua diabetes.
Logo após foi a vez de Luiz Penco, dono do bar em que o milionário estava quando foi executado. Penco disse que estava no balcão quando dois homens chegaram em uma moto. Um deles desceu armado e atirou contra Renné. Neste momento, Penco se escondeu nos fundos do estabelecimento e ouviu apenas uma série de tiros.
Segundo o dono do bar, Renné era uma pessoa calma, que costumava brincar com a sua recém adquirida riqueza, mas evitava falar da vida pessoal.
As irmãs de Renné, Aldinéia, Jucimar e Miriam Senna também acompanham o julgamento. Para Jucimar é o fim de uma espera de cinco anos. "Espero que ela [Adriana] seja presa logo e que se faça justiça." "Tudo que fizemos nos últimos anos foi esperar por este momento", completou Aldinéia.
A previsão é de que o julgamento dure de quatro a cinco dias. Serão ouvidas cerca de 40 testemunhas.
Inicialmente, a audiência foi marcada para o dia 4 de novembro, mas acabou adiada após o advogado de Adriana alegar problemas de saúde.
Folha OnlLine
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