quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Delegados que investigaram sumiço de Eliza são ouvidos na Grande BH


Entre os delegados, juíza vai ouvir Edson Moreira, que presidiu o inquérito.
Esta é a quarta audiência do caso Eliza, a segunda em Contagem.

Mais uma audiência sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio está marcada para esta quarta-feira (13). De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), quatro testemunhas serão ouvidas.
Segundo o TJMG, quatro delegados que participaram das investigações do desaparecimento de Eliza Samudio prestam depoimento nesta quarta: Edson Moreira, Wagner Pinto, Alessandra Wilke e Ana Maria dos Santos da Polícia Civil de Minas Gerais
A audiência será no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a partir das 8h. A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues preside a sessão.
De acordo com um policial militar que trabalha no fórum, todos os réus estão na sala de audiência. Dayanne Souza, mulher de Bruno; Fernanda Gomes de Castro, ex-noiva do goleiro; e o primo dele, Sérgio Rosa Sales, chegaram separados. Uma van branca teria levado os outros seis réus, Bruno; Luiz Henrique Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Elenilson Vítor da Silva por uma entrada à qual a imprensa não tem acesso.
Na entrada do fórum de Contagem, o advogado de Bruno, Ércio Quaresma, disse "eu não ameaço, eu faço", em referência à denúncia do Fantástico sobre possíveis ameaças que o defensor estaria fazendo ao goleiro Bruno e a amigos e familiares. A dentista Ingrid Oliveira, noiva do goleiro, disse que defensor orientou Bruno a tentar suicídio na cadeia. “Ele falou que teria sido orientado pelo advogado a cortar os pulsos pra ver se ele conseguiria algum tipo de regalia”, contou.
O delegado Júlio Wilke, que participou das investigações, foi ouvido por mais de 13 horas na sexta-feira (8). Na mesma sessão, o adolescente envolvido no desaparecimento de Eliza Samudio também respondeu às perguntas da juíza Marixa. Em seu depoimento, o menor afirmou que o homem indicado como Bola pelo inquérito, e que está preso, não é o Bola que ele conhece. O adolescente ainda pediu desculpas por apontar o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos como o responsável pela morte de Eliza. O delegado Wilke disse, em seguida, que o menor indicou com detalhes a casa do ex-policial, em Vespasiano, e que o adolescente sabia até como eram os cômodos da casa.
Em Vespasiano, na quinta (7), nove testemunhas de defesa, que conhecem o ex-policial prestaram depoimento à juíza Ana Paula Lobo Pereira de Freitas. Todas foram unânimes ao dizerem que nunca viram o ex-policial Santos ser chamado de Bola.
Em Ribeirão das Neves, na quarta (6), cinco testemunhas foram ouvidas. Na sessão, Bruno passou mal e precisou ser levado à Policlínica da cidade, e depois, para o Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, após desmaiar duas vezes.


G1

Um comentário:

  1. O que não consigo entender é o que a OAB está esperando para agir contra esse defensor.
    Seu lugar não é num presídio comum e sim num manicômio judiciário e URGENTE, além de ter seu diploma cassado já!

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