terça-feira, 2 de novembro de 2010

Prótese de perna encontrada em matagal é de menina desaparecida .


Garota está desaparecida há mais de um mês nos EUA

A polícia de Hickory, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, confirmou que uma prótese de perna infantil encontrada em um matagal perto de uma estrada pertence a Zahra Baker, uma menina australiana de dez anos que está desaparecida há quase um mês.
A menina perdeu a perna por causa de um câncer nos ossos, aos cinco anos de idade. Anos depois, ela desenvolveu câncer de pulmão e passou a usar aparelho de surdez por causa dos efeitos da quimioterapia.
"Informações médicas obtidas da Austrália, onde a perna protética foi originalmente colocada, são compatíveis com o número de série na prótese", diz uma declaração da polícia local.
Inicialmente, a polícia de Hickory estava procurando por Zahra como uma pessoa desaparecida, mas apenas dias após o início das investigações, os policiais passaram a considerar o caso como um homicídio, recusando-se a informar a razão da mudança.
Zahra Baker foi vista pela última vez em público no dia 25 de setembro. Ela estava em uma loja de móveis com sua madrasta, Elisa Baker. Adam e Elisa Baker estão presos, mas não foram acusados de envolvimento no desaparecimento de Zahra
A madrasta admitiu ter escrito um bilhete de resgate falso logo após o desaparecimento da menina e está presa, acusada de obstrução de justiça e de outros crimes não relacionados com o caso, como a emissão de cheques sem fundos.
O pai da menina, Adam Baker, também foi preso na semana passada, acusado de emitir cheques sem fundos e de não comparecer diante da Justiça. Foi ele quem ligou para a polícia no dia 9 de outubro dizendo que Zahra havia desaparecido.
Segundo jornais locais, Adam e Elisa Baker se conheceram pela internet e se casaram em julho de 2008. Em dezembro do mesmo ano, a família se mudou para os Estados Unidos.
Vizinhos e parentes disseram ao jornal Hickory Daily Record que os Baker brigavam muito e que a menina era maltratada pelos dois.
"Ela (Zahra) ficava trancada no quarto dela, tinha cinco minutos por dia para sair e comer e era isso", disse Brittany Bentley, sobrinha de Elisa, ao jornal.
"Ela apanhava quase todas as vezes em que eu estava lá por coisas pequenas. Se Lisa (apelido de Elisa) ficava brava, ela descontava em Zahra."


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