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quarta-feira, 25 de maio de 2011
25 de maio – Dia Nacional da Adoção : Adoção: sem medo, sem preconceito
Numa referência ao Dia Nacional da Adoção, 25/5, Ministério Adotar da Lagoinha resume seu trabalho e deixa seu recado: amar é preciso. Acolher também
De fato, não vamos negar: o título dessa matéria é proposital e intencional. Proposital porque há uma razão que justifica essa abordagem, que ao longo da matéria irá perceber. E intencional porque é mesmo nossa intenção despertá-lo acerca do medo e do preconceito que ainda há em torno do ato da adoção. O medo pode estar presente tanto na própria criança – que, ao mesmo tempo, anseia e teme estar numa nova família que a ame de verdade, uma vez que já passara pela terrível experiência da rejeição e do abandono – como também na própria nova família substituta, que sonha em trazer para o convívio de casa um ser estranho (estranho no sentido de não ter qualquer parentesco, já que a adoção, de fato, impõe essa condição), mas se mostra, muitas vezes, reservada e na defesa até em relação ao seu comportamento, julgando que pode “dar certo” ou “dar errado”.
E tentar driblar esse medo e esse preconceito tem sido um dos inúmeros desafios do Ministério Adotar da Lagoinha, criado oficialmente em novembro do ano passado, mas que por adaptações e ajustes, iniciou seus trabalhos em fevereiro desse ano. A grande missão do Adotar tem sido justamente a do incentivo e apoio às famílias que almejam a adoção e sequer sabem por onde começar. Para se ter uma ideia, o número de casais em atendimento no Adotar já é de cinquenta. A maioria é evangélica. “O Adotar surgiu com a proposta de ser um centro de apoio e assistência tanto às famílias que almejam a adoção como as que já adotaram, e ainda aos próprios adotados”, afirma Mônica Rodrigues, líder do Adotar.
Não só a adoção, mas o acolhimento
Mas segundo Mônica, não é apenas o incentivo à adoção a proposta do Adotar. É o acolhimento, de forma ampla e intensificada. Dentro dessa proposta está o acompanhamento psicológico e jurídico dos envolvidos. Para isso, o Adotar aposta na parceria com instituições e instâncias que lidam com a questão como o Juizado da Infância e Juventude de Minas Gerais (que tem prestado o acompanhamento junto às crianças e aos adolescentes que estão na fila de espera para serem adotados) e o CEVAM (Centro de Voluntariado de Apoio ao Menor, uma entidade sem fins lucrativos que tem por missão a promoção e a defesa dos direitos da criança e do adolescente, trabalhando com programas diversos como o apadrinhamento). Nesse contexto de apoio e acolhimento está ainda o Grupo de Apoio à Adoção, grupo esse que está em fase de implantação dentro do próprio Adotar.
Integralidade
O acolhimento, entretanto, pelo Adotar vai além do aspecto sócio-afetivo. Toca também no espiritual, uma vez que o individuo é corpo-alma-espírito. Nesse sentido, o Adotar conta igualmente com parcerias, só que ministeriais, que fazem referência a trabalhos e projetos dentro da própria Igreja Batista da Lagoinha – onde o Adotar atua, já que é também um ministério. As parcerias são: Obra Prima, Gideões da Oração, Ministério de Intercessão, Rede da Família, Ministério Salve Sua Família e o Proteger Brasil, que atua diretamente na defesa das crianças e dos adolescentes contra toda e qualquer forma de abuso, principalmente sexual, incluindo a pedofilia. O Adotar também faz visitas aos 52 abrigos a que tem acesso, promovendo junto às crianças brincadeiras, dinâmicas e ministrações, visando a assistência psicológica e espiritual a cada uma delas. O Adotar oferece ainda apoio e treinamento aos funcionários desses abrigos, auxiliando-os até mesmo nas questões relativas à espiritualidade, já que o trabalho que fazem não é tão simples como muitos imaginam. Dentre as inúmeras propostas e metas do Adotar relativas à integralidade e espiritualidade está a de estender todo o seu trabalho às diversas igrejas e denominações país afora, dando todo o suporte necessário na implantação de um ministério como o Adotar. Nesse próximo dia 31 de maio, o Ministério Adotar faz suas malas rumo ao Haiti, com o objetivo de fazer um levantamento do número de crianças e adolescentes abrigados e desabrigados, tentar fechar outras parcerias e ainda conhecer a própria realidade da orfandade no país. É o Ministério rompendo barreiras e alcançando fronteiras.
É nessa e por essa missão, portanto, que o Ministério Adotar existe: a de promover, incentivar e estimular mais que apenas a adoção, mas o acolhimento, rompendo todas as barreiras e limitações impostas, como o próprio medo e o preconceito nutrido por muitos em torno da adoção. Porque amar é sempre preciso. Acolher também. Viva a adoção. Viva o amor.
25 de Maio – Dia Nacional da Adoção
Foi a partir do 1º Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção, ocorrido em Rio Claro, São Paulo, em 1996, nos dia 24 e 25 de maio, que surgiu a iniciativa da data, oficializada seis anos depois, por meio da aprovação da Lei n° 10.447, de 09/5/2002. A partir de então, todos os anos, Associações e Grupos de Apoio à Adoção, em diversos estados do Brasil, realizam atividades comemorativas, que também visam despertar a sociedade para a questão da adoção e do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária.
Para mais informações sobre o Ministério Adotar, ligue: (31) 3429-9400 ou (31) 8463-4882 – Mônica Rodrigues.
Marcelo Ferreira
Fonte: Lagoinha
Sul Gospel
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