sábado, 10 de setembro de 2011

Especialistas em saúde reprodutiva dos EUA se preocupam com mulheres latinas


Segundo estudiosos, novas políticas "excluem" latinas de benefícios

Várias especialistas em saúde reprodutiva dos Estados Unidos reivindicaram nesta sexta-feira (9) atenção sobre as novas políticas que "excluem" as mulheres latinas e que cortaram certos tipos de coberturas que as beneficiavam.

Em entrevista coletiva a diretora da Latino Initiatives, Destiny López. Segundo Destiny, os políticos cortaram os fundos "para salvar vidas" em programas de detecção de câncer, controle de natalidade, e em prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, que na comunidade latina tem mais impacto que no conjunto da sociedade.

- Mais de cem restrições a saúde reprodutiva foram criadas pelos Governos estatais e locais no primeiro semestre de 2011, o dobro do número de projetos de Lei restritivos aprovados no ano passado.

Na entrevista coletiva organizada pela Latino Officials and Advocates to Take Action, López insistiu em que as mulheres latinas constituem uma população em crescimento que "necessita" de um atendimento de qualidade e acessível em matéria de saúde reprodutiva.

A diretora adjunta do Projeto de Políticas de Saúde do Conselho Nacional da Raça, Jennifer Ng'andu, disse que "a maioria da comunidade latina não tem um médico pessoal, e a maioria também não tem uma cobertura médica".

Jennifer explicou que as novas reformas sanitárias, que criaram um serviço específico ao atendimento preventivo para a mulher, devem fazer chegar estes serviços à comunidade latina de um modo economicamente acessível.

A analista política do Instituto Nacional de Latinas para a Saúde Reprodutiva, Rebeca Medina acrescentou que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos escutou recomendações que estão sendo feitas para algumas instituições, que reivindicavam o acesso gratuito a certos serviços sanitários.

- Os novos planos de seguros devem oferecer serviços de controle de natalidade e de detecção de câncer, sem custos adicionais ou planos coparticipativos.

Em 2009, quase 25% dos pacientes que utilizaram o planejamento familiar nos EUA, mais de 620 mil pessoas, eram latinos.

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R7

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