Suspeito é advogado que integrou Comissão de Direitos Humanos da OAB
A jovem de 18 anos, de Bauru, cidade a 329 km de São Paulo, que denunciou o próprio pai no início de setembro por abusá-la sexualmente durante a infância e adolescência, registrou um boletim de ocorrência contra a mãe na manhã desta quinta-feira (29).
A estudante disse que ela chegou de uma viagem e foi na casa da tia onde ela está com o irmão de nove anos e tentou agredi-los. Os dois boletins de ocorrência foram registrados na Delegacia de Defesa da Mulher e de acordo com a delegada que investiga o caso Priscila Alferes, a prisão preventiva do casal poderá ser decretada a qualquer momento.
O suspeito iria prestar depoimento na manhã desta quinta-feira, mas foi adiado para a sexta-feira (30). O menino de nove anos foi ouvido na tarde de quarta-feira (28) e teria confirmado que também sofreu abusos por parte do pai.
A delegada disse que a denúncia foi feita pela jovem e por sua tia de também 18 anos e que vítima alega que chegou a relatar os abusos para a mãe. O suspeito é um advogado conhecido na região e que já integrou a Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Além da jovem, foram identificadas outras duas vítimas: uma sobrinha residente no Paraná, e um menino de 9 anos, também da família, que estaria sofrendo abusos desde os 6 anos.
A delegada ainda aguarda o depoimento dos avós da jovem e de seus pais. De acordo com o advogado do suspeito, ele irá se apresentar ainda esta semana na Delegacia da Mulher para prestar esclarecimentos.
A prisão temporária foi negada pelo juiz, mas a medida protetiva foi aceita. Assim, por pelo menos 30 dias, o advogado não poderá chegar a menos de 100 m de distância das denunciantes e nem retornar para casa.
R7
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